Tarefeiro do PT


O PMDB julgou-se o mais esperto. No fundo, foi um instrumento útil

Por João Domingos

Quando entregar à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara o relatório sobre o processo que pede autorização para que o STF processe o presidente Michel Temer por corrupção passiva, e se o parecer for favorável a que a ação prossiga, como é esperado, o deputado Sérgio Zveiter cumprirá, mesmo que involuntariamente, mais uma tarefa do PT.

E se o PMDB, rachado, ajudar o plenário da Câmara a aprovar a abertura do processo, o partido cumprirá outra missão que lhe foi dada pelo PT, a de pôr em prática o que só existia em forma do chavão “fora Temer”. Porque, se a Câmara autorizar a abertura do processo, Temer será afastado da Presidência da República por 180 dias e as investigações começarão.

Depois de disputar as eleições presidenciais de 1989, com Ulysses Guimarães, e de 1994, com Orestes Quércia, em ambas ficando lá na rabeira, o PMDB decidiu apresentar-se como o partido da governabilidade. Com isso, fugiu do desgaste de ser cabeça de chapa de uma eleição e passou a ser cortejado pelos eleitos. Gigante num quadro partidário tão esfarelado quanto o do Brasil, tornou-se a garantia de que as coisas andariam relativamente bem para o presidente que estivesse no poder, não importa o partido.

continua após a publicidade

Essa condição durou do governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) até 29 de março de 2016, quando o PMDB anunciou o rompimento com o governo de Dilma Rousseff. Menos de dois meses depois, o Senado deu início ao processo de impeachment e Michel Temer assumiu a Presidência, interinamente, até o afastamento definitivo da titular, em 31 de agosto, quando ele passou à condição de presidente efetivo.

No período em que esteve nos governos de Fernando Henrique, Lula e Dilma, o PMDB gozou das benesses do poder, achou-se o mais esperto do Brasil. No fundo, no fundo, foi um cumpridor de tarefas, um instrumento útil. Principalmente no governo petista. Em primeiro lugar, foi chamado a participar do governo de Lula para evitar um processo de impeachment que poderia se originar a partir do escândalo do mensalão. 

Reeleito em 2006, com o apoio do PMDB, que trouxe o votos dos grotões, Lula ampliou o espaço do partido assim que teve início o seu segundo governo. Ao então deputado Geddel Vieira Lima (BA), que não se cansava de criticar o governo petista, Lula entregou o Ministério da Integração Nacional, dando-lhe um cala-boca. A Agricultura foi para Reinhold Stephanes, as Minas e Energia para Edison Lobão, entre outros.

continua após a publicidade

Sem que o PMDB percebesse, o PT passou a usá-lo para se proteger de qualquer ataque que viesse dos lados do Congresso. Por isso mesmo, o segundo governo de Lula foi de relativa calmaria. Em 2010, diante da fragilidade eleitoral da candidata Dilma Rousseff, o PT propôs ao PMDB indicar o vice. Lula queria na companhia de sua pupila o então presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Michel Temer não abriu mão da vaga. Presidente do PMDB e majoritário no diretório nacional da legenda, foi o escolhido. Em 2014 a dobradinha se repetiu.

Embora chame Temer e o PMDB de “golpistas”, o PT continua fazendo com que o ex-vice de Dilma e seu partido cumpram as tarefas que o partido não consegue levar adiante. Por exemplo: o PT nunca teve coragem de enfrentar o Ministério Público. Temer, ao contrário, teve essa coragem e está em guerra declarada com Rodrigo Janot.

As tarefas, no entanto, ainda não acabaram. O PT espera do PMDB uma última missão: que Michel Temer deixe o governo sangrando mais do que hoje, por causa do processo que poderá ser aberto. Só assim terá alguma chance de se reabilitar diante do eleitorado.

Quando entregar à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara o relatório sobre o processo que pede autorização para que o STF processe o presidente Michel Temer por corrupção passiva, e se o parecer for favorável a que a ação prossiga, como é esperado, o deputado Sérgio Zveiter cumprirá, mesmo que involuntariamente, mais uma tarefa do PT.

E se o PMDB, rachado, ajudar o plenário da Câmara a aprovar a abertura do processo, o partido cumprirá outra missão que lhe foi dada pelo PT, a de pôr em prática o que só existia em forma do chavão “fora Temer”. Porque, se a Câmara autorizar a abertura do processo, Temer será afastado da Presidência da República por 180 dias e as investigações começarão.

Depois de disputar as eleições presidenciais de 1989, com Ulysses Guimarães, e de 1994, com Orestes Quércia, em ambas ficando lá na rabeira, o PMDB decidiu apresentar-se como o partido da governabilidade. Com isso, fugiu do desgaste de ser cabeça de chapa de uma eleição e passou a ser cortejado pelos eleitos. Gigante num quadro partidário tão esfarelado quanto o do Brasil, tornou-se a garantia de que as coisas andariam relativamente bem para o presidente que estivesse no poder, não importa o partido.

Essa condição durou do governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) até 29 de março de 2016, quando o PMDB anunciou o rompimento com o governo de Dilma Rousseff. Menos de dois meses depois, o Senado deu início ao processo de impeachment e Michel Temer assumiu a Presidência, interinamente, até o afastamento definitivo da titular, em 31 de agosto, quando ele passou à condição de presidente efetivo.

No período em que esteve nos governos de Fernando Henrique, Lula e Dilma, o PMDB gozou das benesses do poder, achou-se o mais esperto do Brasil. No fundo, no fundo, foi um cumpridor de tarefas, um instrumento útil. Principalmente no governo petista. Em primeiro lugar, foi chamado a participar do governo de Lula para evitar um processo de impeachment que poderia se originar a partir do escândalo do mensalão. 

Reeleito em 2006, com o apoio do PMDB, que trouxe o votos dos grotões, Lula ampliou o espaço do partido assim que teve início o seu segundo governo. Ao então deputado Geddel Vieira Lima (BA), que não se cansava de criticar o governo petista, Lula entregou o Ministério da Integração Nacional, dando-lhe um cala-boca. A Agricultura foi para Reinhold Stephanes, as Minas e Energia para Edison Lobão, entre outros.

Sem que o PMDB percebesse, o PT passou a usá-lo para se proteger de qualquer ataque que viesse dos lados do Congresso. Por isso mesmo, o segundo governo de Lula foi de relativa calmaria. Em 2010, diante da fragilidade eleitoral da candidata Dilma Rousseff, o PT propôs ao PMDB indicar o vice. Lula queria na companhia de sua pupila o então presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Michel Temer não abriu mão da vaga. Presidente do PMDB e majoritário no diretório nacional da legenda, foi o escolhido. Em 2014 a dobradinha se repetiu.

Embora chame Temer e o PMDB de “golpistas”, o PT continua fazendo com que o ex-vice de Dilma e seu partido cumpram as tarefas que o partido não consegue levar adiante. Por exemplo: o PT nunca teve coragem de enfrentar o Ministério Público. Temer, ao contrário, teve essa coragem e está em guerra declarada com Rodrigo Janot.

As tarefas, no entanto, ainda não acabaram. O PT espera do PMDB uma última missão: que Michel Temer deixe o governo sangrando mais do que hoje, por causa do processo que poderá ser aberto. Só assim terá alguma chance de se reabilitar diante do eleitorado.

Quando entregar à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara o relatório sobre o processo que pede autorização para que o STF processe o presidente Michel Temer por corrupção passiva, e se o parecer for favorável a que a ação prossiga, como é esperado, o deputado Sérgio Zveiter cumprirá, mesmo que involuntariamente, mais uma tarefa do PT.

E se o PMDB, rachado, ajudar o plenário da Câmara a aprovar a abertura do processo, o partido cumprirá outra missão que lhe foi dada pelo PT, a de pôr em prática o que só existia em forma do chavão “fora Temer”. Porque, se a Câmara autorizar a abertura do processo, Temer será afastado da Presidência da República por 180 dias e as investigações começarão.

Depois de disputar as eleições presidenciais de 1989, com Ulysses Guimarães, e de 1994, com Orestes Quércia, em ambas ficando lá na rabeira, o PMDB decidiu apresentar-se como o partido da governabilidade. Com isso, fugiu do desgaste de ser cabeça de chapa de uma eleição e passou a ser cortejado pelos eleitos. Gigante num quadro partidário tão esfarelado quanto o do Brasil, tornou-se a garantia de que as coisas andariam relativamente bem para o presidente que estivesse no poder, não importa o partido.

Essa condição durou do governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) até 29 de março de 2016, quando o PMDB anunciou o rompimento com o governo de Dilma Rousseff. Menos de dois meses depois, o Senado deu início ao processo de impeachment e Michel Temer assumiu a Presidência, interinamente, até o afastamento definitivo da titular, em 31 de agosto, quando ele passou à condição de presidente efetivo.

No período em que esteve nos governos de Fernando Henrique, Lula e Dilma, o PMDB gozou das benesses do poder, achou-se o mais esperto do Brasil. No fundo, no fundo, foi um cumpridor de tarefas, um instrumento útil. Principalmente no governo petista. Em primeiro lugar, foi chamado a participar do governo de Lula para evitar um processo de impeachment que poderia se originar a partir do escândalo do mensalão. 

Reeleito em 2006, com o apoio do PMDB, que trouxe o votos dos grotões, Lula ampliou o espaço do partido assim que teve início o seu segundo governo. Ao então deputado Geddel Vieira Lima (BA), que não se cansava de criticar o governo petista, Lula entregou o Ministério da Integração Nacional, dando-lhe um cala-boca. A Agricultura foi para Reinhold Stephanes, as Minas e Energia para Edison Lobão, entre outros.

Sem que o PMDB percebesse, o PT passou a usá-lo para se proteger de qualquer ataque que viesse dos lados do Congresso. Por isso mesmo, o segundo governo de Lula foi de relativa calmaria. Em 2010, diante da fragilidade eleitoral da candidata Dilma Rousseff, o PT propôs ao PMDB indicar o vice. Lula queria na companhia de sua pupila o então presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Michel Temer não abriu mão da vaga. Presidente do PMDB e majoritário no diretório nacional da legenda, foi o escolhido. Em 2014 a dobradinha se repetiu.

Embora chame Temer e o PMDB de “golpistas”, o PT continua fazendo com que o ex-vice de Dilma e seu partido cumpram as tarefas que o partido não consegue levar adiante. Por exemplo: o PT nunca teve coragem de enfrentar o Ministério Público. Temer, ao contrário, teve essa coragem e está em guerra declarada com Rodrigo Janot.

As tarefas, no entanto, ainda não acabaram. O PT espera do PMDB uma última missão: que Michel Temer deixe o governo sangrando mais do que hoje, por causa do processo que poderá ser aberto. Só assim terá alguma chance de se reabilitar diante do eleitorado.

Quando entregar à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara o relatório sobre o processo que pede autorização para que o STF processe o presidente Michel Temer por corrupção passiva, e se o parecer for favorável a que a ação prossiga, como é esperado, o deputado Sérgio Zveiter cumprirá, mesmo que involuntariamente, mais uma tarefa do PT.

E se o PMDB, rachado, ajudar o plenário da Câmara a aprovar a abertura do processo, o partido cumprirá outra missão que lhe foi dada pelo PT, a de pôr em prática o que só existia em forma do chavão “fora Temer”. Porque, se a Câmara autorizar a abertura do processo, Temer será afastado da Presidência da República por 180 dias e as investigações começarão.

Depois de disputar as eleições presidenciais de 1989, com Ulysses Guimarães, e de 1994, com Orestes Quércia, em ambas ficando lá na rabeira, o PMDB decidiu apresentar-se como o partido da governabilidade. Com isso, fugiu do desgaste de ser cabeça de chapa de uma eleição e passou a ser cortejado pelos eleitos. Gigante num quadro partidário tão esfarelado quanto o do Brasil, tornou-se a garantia de que as coisas andariam relativamente bem para o presidente que estivesse no poder, não importa o partido.

Essa condição durou do governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) até 29 de março de 2016, quando o PMDB anunciou o rompimento com o governo de Dilma Rousseff. Menos de dois meses depois, o Senado deu início ao processo de impeachment e Michel Temer assumiu a Presidência, interinamente, até o afastamento definitivo da titular, em 31 de agosto, quando ele passou à condição de presidente efetivo.

No período em que esteve nos governos de Fernando Henrique, Lula e Dilma, o PMDB gozou das benesses do poder, achou-se o mais esperto do Brasil. No fundo, no fundo, foi um cumpridor de tarefas, um instrumento útil. Principalmente no governo petista. Em primeiro lugar, foi chamado a participar do governo de Lula para evitar um processo de impeachment que poderia se originar a partir do escândalo do mensalão. 

Reeleito em 2006, com o apoio do PMDB, que trouxe o votos dos grotões, Lula ampliou o espaço do partido assim que teve início o seu segundo governo. Ao então deputado Geddel Vieira Lima (BA), que não se cansava de criticar o governo petista, Lula entregou o Ministério da Integração Nacional, dando-lhe um cala-boca. A Agricultura foi para Reinhold Stephanes, as Minas e Energia para Edison Lobão, entre outros.

Sem que o PMDB percebesse, o PT passou a usá-lo para se proteger de qualquer ataque que viesse dos lados do Congresso. Por isso mesmo, o segundo governo de Lula foi de relativa calmaria. Em 2010, diante da fragilidade eleitoral da candidata Dilma Rousseff, o PT propôs ao PMDB indicar o vice. Lula queria na companhia de sua pupila o então presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Michel Temer não abriu mão da vaga. Presidente do PMDB e majoritário no diretório nacional da legenda, foi o escolhido. Em 2014 a dobradinha se repetiu.

Embora chame Temer e o PMDB de “golpistas”, o PT continua fazendo com que o ex-vice de Dilma e seu partido cumpram as tarefas que o partido não consegue levar adiante. Por exemplo: o PT nunca teve coragem de enfrentar o Ministério Público. Temer, ao contrário, teve essa coragem e está em guerra declarada com Rodrigo Janot.

As tarefas, no entanto, ainda não acabaram. O PT espera do PMDB uma última missão: que Michel Temer deixe o governo sangrando mais do que hoje, por causa do processo que poderá ser aberto. Só assim terá alguma chance de se reabilitar diante do eleitorado.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.