Juiz responsável pela Lava Jato no Rio diz defender a 'ditadura da honestidade'


Bretas reconheceu que judiciário comete erros: 'o importante é que queiramos acertar'; magistrado recebe medalha Pedro Ernesto, principal homenagem que a Câmara Municipal

Por Mariana Sallowicz

RIO -  html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } O juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos desdobramentos da Operação Lava Jato no Rio, afirmou na tarde desta segunda-feira, 12,  defender a "ditadura da honestidade" e negou que exista a chamada ditadura do Judiciário. "(Isso) não existe, não é nossa percepção. A ditadura que perseguimos e defendemos é a da honestidade", disse antes de cerimônia em sua homenagem na Câmara Municipal do Rio. O magistrado reconhece que há casos de excessos e erros são cometidos. "Juízes erram, ministros erram, desembargadores erram. Quando o juiz erra, o tribunal corrige. Quando um desembargador erra, um ministro corrige. Somos homens. O importante é que queiramos acertar". O magistrado acrescentou que o trabalho da Justiça, do Ministério Público e da polícia tem que continuar. Sobre eventuais erros seus durante a condução dos desdobramentos da Lava Jato, afirmou estar sempre preocupado em não errar. "Talvez (tenha cometido) algum erro, mas tenho muita preocupação de não cometê-los".

Juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

Bretas recebe na noite de hoje a medalha Pedro Ernesto, principal homenagem que a Câmara presta a quem mais se destaca na sociedade brasileira ou internacional. "A única preocupação que temos é de entregar ao povo o sentimento de Justiça, temos todos um inimigo comum e esse inimigo chama-se corrupção", afirmou o magistrado em entrevista coletiva. Sobre a entrega da premiação, se disse agradecido, mas afirmou que esse não é o seu objetivo. "O juiz que trabalha para ser reconhecido é como um juiz corrupto, que trabalha por outro motivo que não o de aplicar a Justiça". Também disse não ver riscos à Lava Jato. "Acho que a maturidade do povo brasileiro é muito maior do que há alguns anos atrás. Isso começou com a demonstração de eficiência do julgamento que o Supremo fez durante o mensalão, contagiando no bom sentido muitos juízes, me incluo entre eles". Bretas comentou o recente reforço na estrutura da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, da qual é titular. "Não tínhamos a estrutura necessária para as demandas que estão chegando e as que virão. O reforço foi muito importante para evitar erros". O magistrado também reforçou a previsão de sair até julho a sentença da Operação Calicute, que levou à prisão o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, sua mulher Adriana Ancelmo, entre outros réus. "Até julho é uma previsão, em princípio seria isso, mas pode ser um pouco mais ou menos", afirmou.

RIO -  html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } O juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos desdobramentos da Operação Lava Jato no Rio, afirmou na tarde desta segunda-feira, 12,  defender a "ditadura da honestidade" e negou que exista a chamada ditadura do Judiciário. "(Isso) não existe, não é nossa percepção. A ditadura que perseguimos e defendemos é a da honestidade", disse antes de cerimônia em sua homenagem na Câmara Municipal do Rio. O magistrado reconhece que há casos de excessos e erros são cometidos. "Juízes erram, ministros erram, desembargadores erram. Quando o juiz erra, o tribunal corrige. Quando um desembargador erra, um ministro corrige. Somos homens. O importante é que queiramos acertar". O magistrado acrescentou que o trabalho da Justiça, do Ministério Público e da polícia tem que continuar. Sobre eventuais erros seus durante a condução dos desdobramentos da Lava Jato, afirmou estar sempre preocupado em não errar. "Talvez (tenha cometido) algum erro, mas tenho muita preocupação de não cometê-los".

Juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

Bretas recebe na noite de hoje a medalha Pedro Ernesto, principal homenagem que a Câmara presta a quem mais se destaca na sociedade brasileira ou internacional. "A única preocupação que temos é de entregar ao povo o sentimento de Justiça, temos todos um inimigo comum e esse inimigo chama-se corrupção", afirmou o magistrado em entrevista coletiva. Sobre a entrega da premiação, se disse agradecido, mas afirmou que esse não é o seu objetivo. "O juiz que trabalha para ser reconhecido é como um juiz corrupto, que trabalha por outro motivo que não o de aplicar a Justiça". Também disse não ver riscos à Lava Jato. "Acho que a maturidade do povo brasileiro é muito maior do que há alguns anos atrás. Isso começou com a demonstração de eficiência do julgamento que o Supremo fez durante o mensalão, contagiando no bom sentido muitos juízes, me incluo entre eles". Bretas comentou o recente reforço na estrutura da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, da qual é titular. "Não tínhamos a estrutura necessária para as demandas que estão chegando e as que virão. O reforço foi muito importante para evitar erros". O magistrado também reforçou a previsão de sair até julho a sentença da Operação Calicute, que levou à prisão o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, sua mulher Adriana Ancelmo, entre outros réus. "Até julho é uma previsão, em princípio seria isso, mas pode ser um pouco mais ou menos", afirmou.

RIO -  html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } O juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos desdobramentos da Operação Lava Jato no Rio, afirmou na tarde desta segunda-feira, 12,  defender a "ditadura da honestidade" e negou que exista a chamada ditadura do Judiciário. "(Isso) não existe, não é nossa percepção. A ditadura que perseguimos e defendemos é a da honestidade", disse antes de cerimônia em sua homenagem na Câmara Municipal do Rio. O magistrado reconhece que há casos de excessos e erros são cometidos. "Juízes erram, ministros erram, desembargadores erram. Quando o juiz erra, o tribunal corrige. Quando um desembargador erra, um ministro corrige. Somos homens. O importante é que queiramos acertar". O magistrado acrescentou que o trabalho da Justiça, do Ministério Público e da polícia tem que continuar. Sobre eventuais erros seus durante a condução dos desdobramentos da Lava Jato, afirmou estar sempre preocupado em não errar. "Talvez (tenha cometido) algum erro, mas tenho muita preocupação de não cometê-los".

Juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

Bretas recebe na noite de hoje a medalha Pedro Ernesto, principal homenagem que a Câmara presta a quem mais se destaca na sociedade brasileira ou internacional. "A única preocupação que temos é de entregar ao povo o sentimento de Justiça, temos todos um inimigo comum e esse inimigo chama-se corrupção", afirmou o magistrado em entrevista coletiva. Sobre a entrega da premiação, se disse agradecido, mas afirmou que esse não é o seu objetivo. "O juiz que trabalha para ser reconhecido é como um juiz corrupto, que trabalha por outro motivo que não o de aplicar a Justiça". Também disse não ver riscos à Lava Jato. "Acho que a maturidade do povo brasileiro é muito maior do que há alguns anos atrás. Isso começou com a demonstração de eficiência do julgamento que o Supremo fez durante o mensalão, contagiando no bom sentido muitos juízes, me incluo entre eles". Bretas comentou o recente reforço na estrutura da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, da qual é titular. "Não tínhamos a estrutura necessária para as demandas que estão chegando e as que virão. O reforço foi muito importante para evitar erros". O magistrado também reforçou a previsão de sair até julho a sentença da Operação Calicute, que levou à prisão o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, sua mulher Adriana Ancelmo, entre outros réus. "Até julho é uma previsão, em princípio seria isso, mas pode ser um pouco mais ou menos", afirmou.

RIO -  html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } O juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos desdobramentos da Operação Lava Jato no Rio, afirmou na tarde desta segunda-feira, 12,  defender a "ditadura da honestidade" e negou que exista a chamada ditadura do Judiciário. "(Isso) não existe, não é nossa percepção. A ditadura que perseguimos e defendemos é a da honestidade", disse antes de cerimônia em sua homenagem na Câmara Municipal do Rio. O magistrado reconhece que há casos de excessos e erros são cometidos. "Juízes erram, ministros erram, desembargadores erram. Quando o juiz erra, o tribunal corrige. Quando um desembargador erra, um ministro corrige. Somos homens. O importante é que queiramos acertar". O magistrado acrescentou que o trabalho da Justiça, do Ministério Público e da polícia tem que continuar. Sobre eventuais erros seus durante a condução dos desdobramentos da Lava Jato, afirmou estar sempre preocupado em não errar. "Talvez (tenha cometido) algum erro, mas tenho muita preocupação de não cometê-los".

Juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

Bretas recebe na noite de hoje a medalha Pedro Ernesto, principal homenagem que a Câmara presta a quem mais se destaca na sociedade brasileira ou internacional. "A única preocupação que temos é de entregar ao povo o sentimento de Justiça, temos todos um inimigo comum e esse inimigo chama-se corrupção", afirmou o magistrado em entrevista coletiva. Sobre a entrega da premiação, se disse agradecido, mas afirmou que esse não é o seu objetivo. "O juiz que trabalha para ser reconhecido é como um juiz corrupto, que trabalha por outro motivo que não o de aplicar a Justiça". Também disse não ver riscos à Lava Jato. "Acho que a maturidade do povo brasileiro é muito maior do que há alguns anos atrás. Isso começou com a demonstração de eficiência do julgamento que o Supremo fez durante o mensalão, contagiando no bom sentido muitos juízes, me incluo entre eles". Bretas comentou o recente reforço na estrutura da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, da qual é titular. "Não tínhamos a estrutura necessária para as demandas que estão chegando e as que virão. O reforço foi muito importante para evitar erros". O magistrado também reforçou a previsão de sair até julho a sentença da Operação Calicute, que levou à prisão o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, sua mulher Adriana Ancelmo, entre outros réus. "Até julho é uma previsão, em princípio seria isso, mas pode ser um pouco mais ou menos", afirmou.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.