"Não seremos Viagra da direita. Não vamos resolver o problema da oposição brasileira. O processo de centro-esquerda não é do PT, é um processo histórico. Nós nos sentimos responsáveis por esse processo. Jamais vamos cuspir neste prato, temos responsabilidade, temos dois ministérios (Integração Nacional e Pesca)", afirmou Amaral.
Amaral nega haver uma definição por parte de Campos e do PSB a respeito da eleição de 2014."Há muita boataria. Muita gente jovem que quer ficar bem com jornalista e fica dando informações que não são verdadeiras", disse. "Ele pode ser candidato? Pode. Pode ser que não seja? Pode também. Mas não vamos discutir isso com dois anos de antecedência", afirmou. "O PSB considera anti-republicana essa tentativa de encurtar o mandato de Dilma com essa discussão sobre eleição", completou o vice-presidente da legenda.
De qualquer maneira, Campos deve se encontrar com Lula e Dilma em evento organizado pelo PT no próximo dia 20, em São Paulo, para comemorar os dez anos do partido no poder.
Como disse Amaral, Campos até pode ser candidato a presidente em 2014. Mas pode não ser também. Aí, é aquele filme conhecido da política brasileira: a retirada de uma quase candidatura vem sempre acompanhada de alguma fatura.