Estratégias eleitorais, marketing político e voto

'Nova política' no discurso, velha política na prática


Por Julia Duailibi

O pré-candidato a presidente pelo PSB, Eduardo Campos, quer construir a imagem de um candidato com uma proposta alternativa para o País, num momento em que o eleitor já estaria cansado da polarização PSDB-PT. Quer se mostrar como alguém da "nova política", expressão usada por ele para criticar o fisiologismo e a política de alianças que os demais partidos fazem Brasil afora.

"Eu e Marina estamos desconfiados de que a resposta que o Brasil vai dar a essa proposta da nossa aliança é que ele quer mudar e construir uma nova política. O lugar que cabe à velha política, ao fisiologismo, ao patrimonialismo, é na oposição porque lá eles não sobrevivem", declarou o ex-governador de Pernambuco, na segunda-feira, quando foi lançado pré-candidato do seu partido ao lado da ex-senadora Marina Silva (Rede), que será vice na sua chapa.

Dois dias depois dessa declaração, Campos deixou de lado a conveniente retórica eleitoral e adotou o discurso da política real ao falar da eventual aliança entre PSB e PSDB na eleição para o governo de São Paulo. "Não vamos atropelar direção de Estado nenhum, muito menos a de São Paulo", afirmou ontem em Campinas, segundo a Folha, ao lado do prefeito Jonas Donizette, que é do PSB e que defende, assim como todos os demais dirigentes locais do partido, a aliança para reeleger o governador tucano Geraldo Alckmin.

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A declaração de Campos poderia ser lida da seguinte maneira: Não vamos fazer uma política diferente, vamos fazer a política de sempre: a que for conveniente para o partido nos Estados, independentemente de questões programáticas.

Com a desculpa de que não vai "atropelar" a direção do PSB nos Estados, Campos dá o sinal verde para o seu partido apoiar Alckmin, à revelia de Marina. Pouco importa se o PSDB de Alckmin é adversário de Campos na disputa nacional ou se faça uma política de alianças (que inclui PP, de Paulo Maluf, e PSC, de Marcos Feliciano) criticada por ele e sua vice. O que importa é manter a participação do PSB no governo paulista e, se Alckmin for reeleito, assegurar um naco da futura administração. Além disso, o PSB na vice do tucano, com o deputado Márcio França, significa um palanque forte para Campos no maior colégio eleitoral do País.

Campos pode até falar de uma nova política. Mas, por enquanto, faz a velha.

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O pré-candidato a presidente pelo PSB, Eduardo Campos, quer construir a imagem de um candidato com uma proposta alternativa para o País, num momento em que o eleitor já estaria cansado da polarização PSDB-PT. Quer se mostrar como alguém da "nova política", expressão usada por ele para criticar o fisiologismo e a política de alianças que os demais partidos fazem Brasil afora.

"Eu e Marina estamos desconfiados de que a resposta que o Brasil vai dar a essa proposta da nossa aliança é que ele quer mudar e construir uma nova política. O lugar que cabe à velha política, ao fisiologismo, ao patrimonialismo, é na oposição porque lá eles não sobrevivem", declarou o ex-governador de Pernambuco, na segunda-feira, quando foi lançado pré-candidato do seu partido ao lado da ex-senadora Marina Silva (Rede), que será vice na sua chapa.

Dois dias depois dessa declaração, Campos deixou de lado a conveniente retórica eleitoral e adotou o discurso da política real ao falar da eventual aliança entre PSB e PSDB na eleição para o governo de São Paulo. "Não vamos atropelar direção de Estado nenhum, muito menos a de São Paulo", afirmou ontem em Campinas, segundo a Folha, ao lado do prefeito Jonas Donizette, que é do PSB e que defende, assim como todos os demais dirigentes locais do partido, a aliança para reeleger o governador tucano Geraldo Alckmin.

A declaração de Campos poderia ser lida da seguinte maneira: Não vamos fazer uma política diferente, vamos fazer a política de sempre: a que for conveniente para o partido nos Estados, independentemente de questões programáticas.

Com a desculpa de que não vai "atropelar" a direção do PSB nos Estados, Campos dá o sinal verde para o seu partido apoiar Alckmin, à revelia de Marina. Pouco importa se o PSDB de Alckmin é adversário de Campos na disputa nacional ou se faça uma política de alianças (que inclui PP, de Paulo Maluf, e PSC, de Marcos Feliciano) criticada por ele e sua vice. O que importa é manter a participação do PSB no governo paulista e, se Alckmin for reeleito, assegurar um naco da futura administração. Além disso, o PSB na vice do tucano, com o deputado Márcio França, significa um palanque forte para Campos no maior colégio eleitoral do País.

Campos pode até falar de uma nova política. Mas, por enquanto, faz a velha.

 

O pré-candidato a presidente pelo PSB, Eduardo Campos, quer construir a imagem de um candidato com uma proposta alternativa para o País, num momento em que o eleitor já estaria cansado da polarização PSDB-PT. Quer se mostrar como alguém da "nova política", expressão usada por ele para criticar o fisiologismo e a política de alianças que os demais partidos fazem Brasil afora.

"Eu e Marina estamos desconfiados de que a resposta que o Brasil vai dar a essa proposta da nossa aliança é que ele quer mudar e construir uma nova política. O lugar que cabe à velha política, ao fisiologismo, ao patrimonialismo, é na oposição porque lá eles não sobrevivem", declarou o ex-governador de Pernambuco, na segunda-feira, quando foi lançado pré-candidato do seu partido ao lado da ex-senadora Marina Silva (Rede), que será vice na sua chapa.

Dois dias depois dessa declaração, Campos deixou de lado a conveniente retórica eleitoral e adotou o discurso da política real ao falar da eventual aliança entre PSB e PSDB na eleição para o governo de São Paulo. "Não vamos atropelar direção de Estado nenhum, muito menos a de São Paulo", afirmou ontem em Campinas, segundo a Folha, ao lado do prefeito Jonas Donizette, que é do PSB e que defende, assim como todos os demais dirigentes locais do partido, a aliança para reeleger o governador tucano Geraldo Alckmin.

A declaração de Campos poderia ser lida da seguinte maneira: Não vamos fazer uma política diferente, vamos fazer a política de sempre: a que for conveniente para o partido nos Estados, independentemente de questões programáticas.

Com a desculpa de que não vai "atropelar" a direção do PSB nos Estados, Campos dá o sinal verde para o seu partido apoiar Alckmin, à revelia de Marina. Pouco importa se o PSDB de Alckmin é adversário de Campos na disputa nacional ou se faça uma política de alianças (que inclui PP, de Paulo Maluf, e PSC, de Marcos Feliciano) criticada por ele e sua vice. O que importa é manter a participação do PSB no governo paulista e, se Alckmin for reeleito, assegurar um naco da futura administração. Além disso, o PSB na vice do tucano, com o deputado Márcio França, significa um palanque forte para Campos no maior colégio eleitoral do País.

Campos pode até falar de uma nova política. Mas, por enquanto, faz a velha.

 

O pré-candidato a presidente pelo PSB, Eduardo Campos, quer construir a imagem de um candidato com uma proposta alternativa para o País, num momento em que o eleitor já estaria cansado da polarização PSDB-PT. Quer se mostrar como alguém da "nova política", expressão usada por ele para criticar o fisiologismo e a política de alianças que os demais partidos fazem Brasil afora.

"Eu e Marina estamos desconfiados de que a resposta que o Brasil vai dar a essa proposta da nossa aliança é que ele quer mudar e construir uma nova política. O lugar que cabe à velha política, ao fisiologismo, ao patrimonialismo, é na oposição porque lá eles não sobrevivem", declarou o ex-governador de Pernambuco, na segunda-feira, quando foi lançado pré-candidato do seu partido ao lado da ex-senadora Marina Silva (Rede), que será vice na sua chapa.

Dois dias depois dessa declaração, Campos deixou de lado a conveniente retórica eleitoral e adotou o discurso da política real ao falar da eventual aliança entre PSB e PSDB na eleição para o governo de São Paulo. "Não vamos atropelar direção de Estado nenhum, muito menos a de São Paulo", afirmou ontem em Campinas, segundo a Folha, ao lado do prefeito Jonas Donizette, que é do PSB e que defende, assim como todos os demais dirigentes locais do partido, a aliança para reeleger o governador tucano Geraldo Alckmin.

A declaração de Campos poderia ser lida da seguinte maneira: Não vamos fazer uma política diferente, vamos fazer a política de sempre: a que for conveniente para o partido nos Estados, independentemente de questões programáticas.

Com a desculpa de que não vai "atropelar" a direção do PSB nos Estados, Campos dá o sinal verde para o seu partido apoiar Alckmin, à revelia de Marina. Pouco importa se o PSDB de Alckmin é adversário de Campos na disputa nacional ou se faça uma política de alianças (que inclui PP, de Paulo Maluf, e PSC, de Marcos Feliciano) criticada por ele e sua vice. O que importa é manter a participação do PSB no governo paulista e, se Alckmin for reeleito, assegurar um naco da futura administração. Além disso, o PSB na vice do tucano, com o deputado Márcio França, significa um palanque forte para Campos no maior colégio eleitoral do País.

Campos pode até falar de uma nova política. Mas, por enquanto, faz a velha.

 

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