Liberação de emenda cresce 677% em 2008


Dinheiro autorizado foi sete vezes maior que em 2007

Por José Maria Tomazela

Em ano eleitoral, os recursos liberados pela Prefeitura de São Paulo para atender emendas dos vereadores ao orçamento aumentaram 677%, totalizando R$ 30,3 milhões. O valor empenhado é 7 vezes maior do que no ano passado, quando as emendas de vereadores somaram R$ 3,9 milhões. Em 2006, os vereadores dispuseram de R$ 5,5 mi, de acordo com o Sistema de Execução Orçamentária do Município. Se comparado ao daquele ano, o valor de 2008 subiu 451%. Neste ano o número de emendas atendidas foi recorde em comparação com os anteriores. A evolução foi de 33 emendas em 2006 para 35 no ano seguinte e 58 até o final de agosto de 2008. O momento da liberação dos recursos também mudou. Nos anos anteriores, a destinação dos valores foi maior na parte final do ano. Em 2008, a liberação da emendas se concentra no primeiro semestre e nos meses de julho e agosto, durante a pré-campanha e a campanha eleitoral. O que difere este ano dos anteriores é o fato de ser ano de eleições municipais. Com as emendas, os vereadores podem dirigir a aplicação dos recursos do orçamento municipal para suas bases eleitorais. A lei não impede a municipalidade de atender as emendas dos vereadores com recursos previstos em orçamento. Tradicionalmente, porém, a prefeitura concentra a aplicação das verbas nos últimos meses do ano. Tanto que, de janeiro até o final de junho de 2006 havia apenas um empenho, sendo que, no mesmo período do ano seguinte, eram seis. Neste ano, o número do primeiro semestre subiu para 33. A participação dos vereadores, em sua maioria candidatos à reeleição, também cresceu para 21 neste ano, contra 12 do ano passado e 14 em 2006. A bancada do PT normalmente se articula para absorver um grande número de emendas. Em 2006, dos 14 vereadores contemplados, 5 eram do PT, 3 do PSDB e 2 do DEM. No ano passado, dos 12 atendidos, 7 eram petistas, mais que a metade, enquanto o PSDB teve 3. Neste ano, apenas seis dos 21 contemplados são petistas, enquanto o número de beneficiados do PSDB subiu para 4. No primeiro semestre, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) ainda articulava o apoio dos tucanos à sua candidatura. Cinco vereadores da coligação de Kassab entraram na lista das emendas. O orçamento de São Paulo para este ano é de R$ 25,2 bilhões. A Câmara informou, através da assessoria de imprensa, que as emendas são votadas e aprovadas em plenário e enviadas ao Executivo, que pode manter ou vetar as propostas. As propostas são feitas durante a discussão do orçamento, que deve ser aprovado até 31 de dezembro. A Prefeitura pode vetar as emendas consideradas improcedentes. O vereador Netinho (PSDB), que teve emendas aprovadas, disse que a forma de apresentação foi alterada no ano passado. Um acordo entre o prefeito e as bancadas estabeleceu um teto de R$ 2 milhões por vereador para as emendas pessoais. Antes, segundo ele, não havia limite no valor, mas muitas emendas não saíam do papel. Ele acredita que o valor deste ano está dentro do teto. "Se houve aumento é porque tem mais transparência no processo e melhorou o controle."

Em ano eleitoral, os recursos liberados pela Prefeitura de São Paulo para atender emendas dos vereadores ao orçamento aumentaram 677%, totalizando R$ 30,3 milhões. O valor empenhado é 7 vezes maior do que no ano passado, quando as emendas de vereadores somaram R$ 3,9 milhões. Em 2006, os vereadores dispuseram de R$ 5,5 mi, de acordo com o Sistema de Execução Orçamentária do Município. Se comparado ao daquele ano, o valor de 2008 subiu 451%. Neste ano o número de emendas atendidas foi recorde em comparação com os anteriores. A evolução foi de 33 emendas em 2006 para 35 no ano seguinte e 58 até o final de agosto de 2008. O momento da liberação dos recursos também mudou. Nos anos anteriores, a destinação dos valores foi maior na parte final do ano. Em 2008, a liberação da emendas se concentra no primeiro semestre e nos meses de julho e agosto, durante a pré-campanha e a campanha eleitoral. O que difere este ano dos anteriores é o fato de ser ano de eleições municipais. Com as emendas, os vereadores podem dirigir a aplicação dos recursos do orçamento municipal para suas bases eleitorais. A lei não impede a municipalidade de atender as emendas dos vereadores com recursos previstos em orçamento. Tradicionalmente, porém, a prefeitura concentra a aplicação das verbas nos últimos meses do ano. Tanto que, de janeiro até o final de junho de 2006 havia apenas um empenho, sendo que, no mesmo período do ano seguinte, eram seis. Neste ano, o número do primeiro semestre subiu para 33. A participação dos vereadores, em sua maioria candidatos à reeleição, também cresceu para 21 neste ano, contra 12 do ano passado e 14 em 2006. A bancada do PT normalmente se articula para absorver um grande número de emendas. Em 2006, dos 14 vereadores contemplados, 5 eram do PT, 3 do PSDB e 2 do DEM. No ano passado, dos 12 atendidos, 7 eram petistas, mais que a metade, enquanto o PSDB teve 3. Neste ano, apenas seis dos 21 contemplados são petistas, enquanto o número de beneficiados do PSDB subiu para 4. No primeiro semestre, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) ainda articulava o apoio dos tucanos à sua candidatura. Cinco vereadores da coligação de Kassab entraram na lista das emendas. O orçamento de São Paulo para este ano é de R$ 25,2 bilhões. A Câmara informou, através da assessoria de imprensa, que as emendas são votadas e aprovadas em plenário e enviadas ao Executivo, que pode manter ou vetar as propostas. As propostas são feitas durante a discussão do orçamento, que deve ser aprovado até 31 de dezembro. A Prefeitura pode vetar as emendas consideradas improcedentes. O vereador Netinho (PSDB), que teve emendas aprovadas, disse que a forma de apresentação foi alterada no ano passado. Um acordo entre o prefeito e as bancadas estabeleceu um teto de R$ 2 milhões por vereador para as emendas pessoais. Antes, segundo ele, não havia limite no valor, mas muitas emendas não saíam do papel. Ele acredita que o valor deste ano está dentro do teto. "Se houve aumento é porque tem mais transparência no processo e melhorou o controle."

Em ano eleitoral, os recursos liberados pela Prefeitura de São Paulo para atender emendas dos vereadores ao orçamento aumentaram 677%, totalizando R$ 30,3 milhões. O valor empenhado é 7 vezes maior do que no ano passado, quando as emendas de vereadores somaram R$ 3,9 milhões. Em 2006, os vereadores dispuseram de R$ 5,5 mi, de acordo com o Sistema de Execução Orçamentária do Município. Se comparado ao daquele ano, o valor de 2008 subiu 451%. Neste ano o número de emendas atendidas foi recorde em comparação com os anteriores. A evolução foi de 33 emendas em 2006 para 35 no ano seguinte e 58 até o final de agosto de 2008. O momento da liberação dos recursos também mudou. Nos anos anteriores, a destinação dos valores foi maior na parte final do ano. Em 2008, a liberação da emendas se concentra no primeiro semestre e nos meses de julho e agosto, durante a pré-campanha e a campanha eleitoral. O que difere este ano dos anteriores é o fato de ser ano de eleições municipais. Com as emendas, os vereadores podem dirigir a aplicação dos recursos do orçamento municipal para suas bases eleitorais. A lei não impede a municipalidade de atender as emendas dos vereadores com recursos previstos em orçamento. Tradicionalmente, porém, a prefeitura concentra a aplicação das verbas nos últimos meses do ano. Tanto que, de janeiro até o final de junho de 2006 havia apenas um empenho, sendo que, no mesmo período do ano seguinte, eram seis. Neste ano, o número do primeiro semestre subiu para 33. A participação dos vereadores, em sua maioria candidatos à reeleição, também cresceu para 21 neste ano, contra 12 do ano passado e 14 em 2006. A bancada do PT normalmente se articula para absorver um grande número de emendas. Em 2006, dos 14 vereadores contemplados, 5 eram do PT, 3 do PSDB e 2 do DEM. No ano passado, dos 12 atendidos, 7 eram petistas, mais que a metade, enquanto o PSDB teve 3. Neste ano, apenas seis dos 21 contemplados são petistas, enquanto o número de beneficiados do PSDB subiu para 4. No primeiro semestre, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) ainda articulava o apoio dos tucanos à sua candidatura. Cinco vereadores da coligação de Kassab entraram na lista das emendas. O orçamento de São Paulo para este ano é de R$ 25,2 bilhões. A Câmara informou, através da assessoria de imprensa, que as emendas são votadas e aprovadas em plenário e enviadas ao Executivo, que pode manter ou vetar as propostas. As propostas são feitas durante a discussão do orçamento, que deve ser aprovado até 31 de dezembro. A Prefeitura pode vetar as emendas consideradas improcedentes. O vereador Netinho (PSDB), que teve emendas aprovadas, disse que a forma de apresentação foi alterada no ano passado. Um acordo entre o prefeito e as bancadas estabeleceu um teto de R$ 2 milhões por vereador para as emendas pessoais. Antes, segundo ele, não havia limite no valor, mas muitas emendas não saíam do papel. Ele acredita que o valor deste ano está dentro do teto. "Se houve aumento é porque tem mais transparência no processo e melhorou o controle."

Em ano eleitoral, os recursos liberados pela Prefeitura de São Paulo para atender emendas dos vereadores ao orçamento aumentaram 677%, totalizando R$ 30,3 milhões. O valor empenhado é 7 vezes maior do que no ano passado, quando as emendas de vereadores somaram R$ 3,9 milhões. Em 2006, os vereadores dispuseram de R$ 5,5 mi, de acordo com o Sistema de Execução Orçamentária do Município. Se comparado ao daquele ano, o valor de 2008 subiu 451%. Neste ano o número de emendas atendidas foi recorde em comparação com os anteriores. A evolução foi de 33 emendas em 2006 para 35 no ano seguinte e 58 até o final de agosto de 2008. O momento da liberação dos recursos também mudou. Nos anos anteriores, a destinação dos valores foi maior na parte final do ano. Em 2008, a liberação da emendas se concentra no primeiro semestre e nos meses de julho e agosto, durante a pré-campanha e a campanha eleitoral. O que difere este ano dos anteriores é o fato de ser ano de eleições municipais. Com as emendas, os vereadores podem dirigir a aplicação dos recursos do orçamento municipal para suas bases eleitorais. A lei não impede a municipalidade de atender as emendas dos vereadores com recursos previstos em orçamento. Tradicionalmente, porém, a prefeitura concentra a aplicação das verbas nos últimos meses do ano. Tanto que, de janeiro até o final de junho de 2006 havia apenas um empenho, sendo que, no mesmo período do ano seguinte, eram seis. Neste ano, o número do primeiro semestre subiu para 33. A participação dos vereadores, em sua maioria candidatos à reeleição, também cresceu para 21 neste ano, contra 12 do ano passado e 14 em 2006. A bancada do PT normalmente se articula para absorver um grande número de emendas. Em 2006, dos 14 vereadores contemplados, 5 eram do PT, 3 do PSDB e 2 do DEM. No ano passado, dos 12 atendidos, 7 eram petistas, mais que a metade, enquanto o PSDB teve 3. Neste ano, apenas seis dos 21 contemplados são petistas, enquanto o número de beneficiados do PSDB subiu para 4. No primeiro semestre, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) ainda articulava o apoio dos tucanos à sua candidatura. Cinco vereadores da coligação de Kassab entraram na lista das emendas. O orçamento de São Paulo para este ano é de R$ 25,2 bilhões. A Câmara informou, através da assessoria de imprensa, que as emendas são votadas e aprovadas em plenário e enviadas ao Executivo, que pode manter ou vetar as propostas. As propostas são feitas durante a discussão do orçamento, que deve ser aprovado até 31 de dezembro. A Prefeitura pode vetar as emendas consideradas improcedentes. O vereador Netinho (PSDB), que teve emendas aprovadas, disse que a forma de apresentação foi alterada no ano passado. Um acordo entre o prefeito e as bancadas estabeleceu um teto de R$ 2 milhões por vereador para as emendas pessoais. Antes, segundo ele, não havia limite no valor, mas muitas emendas não saíam do papel. Ele acredita que o valor deste ano está dentro do teto. "Se houve aumento é porque tem mais transparência no processo e melhorou o controle."

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