Lula defende assessor acusado de favorecer ex-deputado


'Se você ligar para mim, quem vai atender é o Gilberto Carvalho', diz o presidente sobre argumentos do assessor

Por Leonencio Nossa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu um de seus assessores mais próximos: o chefe do gabinete pessoal, Gilberto Carvalho, que teve contatos com o advogado Luiz Greenhalgh, que assessora o banqueiro Daniel Dantas. "Se você ligar para mim, quem vai atender é o Gilberto Carvalho", disse o presidente a uma repórter que perguntou se os esclarecimentos do assessor tinham sido convincentes. Veja também: Lula determina volta do delegado Protógenes ao caso Dantas Procurador pede volta de delegado da PF ao caso Dantas Daniel Dantas chega à PF em São Paulo para prestar depoimento Presidente do STF justifica libertação de Dantas  Opine sobre nova decisão que dá liberdade a Dantas  Entenda como funcionava o esquema criminoso  Veja as principais operações da PF desde 2003  As prisões de Daniel Dantas "Peço a Deus que seu telefonema não esteja sendo gravado, pois pode aparecer a sua conversa com Gilberto Carvalho", afirmou Lula. Carvalho é uma das pessoas próximas do presidente mais acessíveis à imprensa, mesmo em momentos de crise, em que o governo, de uma forma geral, se recolhe e fecha canais com jornalistas. O chefe de gabinete de Lula confirmou conversa por telefone com o advogado e ex-deputado, mas disse que não atendeu a pedido dele de obter informações na Polícia Federal (PF) e no Ministério da Justiça de interesse de Humberto Braz, acusado de ser intermediário do banqueiro Daniel Dantas e chefe de seu esquema de espionagem. "Não fiz contato algum", afirmou Carvalho - que, segundo apurou o Estado, recebeu Greenhalgh três vezes, este ano, no Planalto. Oficialmente, as três audiências foram para falar de um hospital público, de interesses do setor leiteiro e do caso do padre Júlio Lancellotti. Em uma das audiências ele tratou, também, da Operação Satiagraha. Em nota divulgada na segunda à tarde pelo Planalto, Carvalho disse que, à época da conversa - grampeada no dia 28 de maio, com autorização da Justiça -, não tinha conhecimento da identidade de Humberto Braz, apontado pela polícia como um dos intermediários do oferecimento de US$ 1 milhão ao delegado federal Vitor Hugo Rodrigues Alves Ferreira. O dinheiro seria para pagar informações sigilosas da investigação sobre o Opportunity. Transcrição feita pela PF da conversa entre Carvalho e Greenhalgh mostra que o advogado quis obter mais dados a respeito de um tenente que seguiu Braz pelas ruas do Rio. Carvalho declarou que procurou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), um órgão da Presidência, pois poderia se tratar de uma tentativa de seqüestro comum, com uso de documentação falsa. O GSI teria informado que o tenente estava credenciado no órgão, mas o trabalho que realizava "não tinha nada a ver com o cidadão citado (Braz)". "Repassei pelo telefone esta informação ao dr. Greenhalgh, que, na ocasião, pediu que eu obtivesse mais informações junto à Polícia Federal", afirmou o chefe de gabinete, no texto. "Como já havia dado a informação essencial ao advogado, não fiz contato algum nem com o Ministério da Justiça e nem com a direção ou qualquer integrante da Polícia Federal". A nota foi divulgada pelo Planalto após longa conversa, pela manhã, entre Carvalho e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O assessor ainda participou à tarde da reunião da coordenação política do governo. O delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, havia pedido à 6ª Vara Criminal a prisão temporária de Greenhalgh. A Procuradoria da República concordou, mas o juiz Fausto Martin De Sanctis negou. A Procuradoria e a PF queriam ainda buscar no escritório de Greenhalgh supostas provas de que tivesse recebido as informações sigilosas a que Carvalho teria acesso e que prometera passar ao ex-deputado. Na conversa com Greenhalgh, Carvalho afirma que vai conversar com o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, sobre a investigação contra Dantas. (Com Marcelo Godoy, de O Estado de S.Paulo) var keywords = "";

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu um de seus assessores mais próximos: o chefe do gabinete pessoal, Gilberto Carvalho, que teve contatos com o advogado Luiz Greenhalgh, que assessora o banqueiro Daniel Dantas. "Se você ligar para mim, quem vai atender é o Gilberto Carvalho", disse o presidente a uma repórter que perguntou se os esclarecimentos do assessor tinham sido convincentes. Veja também: Lula determina volta do delegado Protógenes ao caso Dantas Procurador pede volta de delegado da PF ao caso Dantas Daniel Dantas chega à PF em São Paulo para prestar depoimento Presidente do STF justifica libertação de Dantas  Opine sobre nova decisão que dá liberdade a Dantas  Entenda como funcionava o esquema criminoso  Veja as principais operações da PF desde 2003  As prisões de Daniel Dantas "Peço a Deus que seu telefonema não esteja sendo gravado, pois pode aparecer a sua conversa com Gilberto Carvalho", afirmou Lula. Carvalho é uma das pessoas próximas do presidente mais acessíveis à imprensa, mesmo em momentos de crise, em que o governo, de uma forma geral, se recolhe e fecha canais com jornalistas. O chefe de gabinete de Lula confirmou conversa por telefone com o advogado e ex-deputado, mas disse que não atendeu a pedido dele de obter informações na Polícia Federal (PF) e no Ministério da Justiça de interesse de Humberto Braz, acusado de ser intermediário do banqueiro Daniel Dantas e chefe de seu esquema de espionagem. "Não fiz contato algum", afirmou Carvalho - que, segundo apurou o Estado, recebeu Greenhalgh três vezes, este ano, no Planalto. Oficialmente, as três audiências foram para falar de um hospital público, de interesses do setor leiteiro e do caso do padre Júlio Lancellotti. Em uma das audiências ele tratou, também, da Operação Satiagraha. Em nota divulgada na segunda à tarde pelo Planalto, Carvalho disse que, à época da conversa - grampeada no dia 28 de maio, com autorização da Justiça -, não tinha conhecimento da identidade de Humberto Braz, apontado pela polícia como um dos intermediários do oferecimento de US$ 1 milhão ao delegado federal Vitor Hugo Rodrigues Alves Ferreira. O dinheiro seria para pagar informações sigilosas da investigação sobre o Opportunity. Transcrição feita pela PF da conversa entre Carvalho e Greenhalgh mostra que o advogado quis obter mais dados a respeito de um tenente que seguiu Braz pelas ruas do Rio. Carvalho declarou que procurou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), um órgão da Presidência, pois poderia se tratar de uma tentativa de seqüestro comum, com uso de documentação falsa. O GSI teria informado que o tenente estava credenciado no órgão, mas o trabalho que realizava "não tinha nada a ver com o cidadão citado (Braz)". "Repassei pelo telefone esta informação ao dr. Greenhalgh, que, na ocasião, pediu que eu obtivesse mais informações junto à Polícia Federal", afirmou o chefe de gabinete, no texto. "Como já havia dado a informação essencial ao advogado, não fiz contato algum nem com o Ministério da Justiça e nem com a direção ou qualquer integrante da Polícia Federal". A nota foi divulgada pelo Planalto após longa conversa, pela manhã, entre Carvalho e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O assessor ainda participou à tarde da reunião da coordenação política do governo. O delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, havia pedido à 6ª Vara Criminal a prisão temporária de Greenhalgh. A Procuradoria da República concordou, mas o juiz Fausto Martin De Sanctis negou. A Procuradoria e a PF queriam ainda buscar no escritório de Greenhalgh supostas provas de que tivesse recebido as informações sigilosas a que Carvalho teria acesso e que prometera passar ao ex-deputado. Na conversa com Greenhalgh, Carvalho afirma que vai conversar com o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, sobre a investigação contra Dantas. (Com Marcelo Godoy, de O Estado de S.Paulo) var keywords = "";

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu um de seus assessores mais próximos: o chefe do gabinete pessoal, Gilberto Carvalho, que teve contatos com o advogado Luiz Greenhalgh, que assessora o banqueiro Daniel Dantas. "Se você ligar para mim, quem vai atender é o Gilberto Carvalho", disse o presidente a uma repórter que perguntou se os esclarecimentos do assessor tinham sido convincentes. Veja também: Lula determina volta do delegado Protógenes ao caso Dantas Procurador pede volta de delegado da PF ao caso Dantas Daniel Dantas chega à PF em São Paulo para prestar depoimento Presidente do STF justifica libertação de Dantas  Opine sobre nova decisão que dá liberdade a Dantas  Entenda como funcionava o esquema criminoso  Veja as principais operações da PF desde 2003  As prisões de Daniel Dantas "Peço a Deus que seu telefonema não esteja sendo gravado, pois pode aparecer a sua conversa com Gilberto Carvalho", afirmou Lula. Carvalho é uma das pessoas próximas do presidente mais acessíveis à imprensa, mesmo em momentos de crise, em que o governo, de uma forma geral, se recolhe e fecha canais com jornalistas. O chefe de gabinete de Lula confirmou conversa por telefone com o advogado e ex-deputado, mas disse que não atendeu a pedido dele de obter informações na Polícia Federal (PF) e no Ministério da Justiça de interesse de Humberto Braz, acusado de ser intermediário do banqueiro Daniel Dantas e chefe de seu esquema de espionagem. "Não fiz contato algum", afirmou Carvalho - que, segundo apurou o Estado, recebeu Greenhalgh três vezes, este ano, no Planalto. Oficialmente, as três audiências foram para falar de um hospital público, de interesses do setor leiteiro e do caso do padre Júlio Lancellotti. Em uma das audiências ele tratou, também, da Operação Satiagraha. Em nota divulgada na segunda à tarde pelo Planalto, Carvalho disse que, à época da conversa - grampeada no dia 28 de maio, com autorização da Justiça -, não tinha conhecimento da identidade de Humberto Braz, apontado pela polícia como um dos intermediários do oferecimento de US$ 1 milhão ao delegado federal Vitor Hugo Rodrigues Alves Ferreira. O dinheiro seria para pagar informações sigilosas da investigação sobre o Opportunity. Transcrição feita pela PF da conversa entre Carvalho e Greenhalgh mostra que o advogado quis obter mais dados a respeito de um tenente que seguiu Braz pelas ruas do Rio. Carvalho declarou que procurou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), um órgão da Presidência, pois poderia se tratar de uma tentativa de seqüestro comum, com uso de documentação falsa. O GSI teria informado que o tenente estava credenciado no órgão, mas o trabalho que realizava "não tinha nada a ver com o cidadão citado (Braz)". "Repassei pelo telefone esta informação ao dr. Greenhalgh, que, na ocasião, pediu que eu obtivesse mais informações junto à Polícia Federal", afirmou o chefe de gabinete, no texto. "Como já havia dado a informação essencial ao advogado, não fiz contato algum nem com o Ministério da Justiça e nem com a direção ou qualquer integrante da Polícia Federal". A nota foi divulgada pelo Planalto após longa conversa, pela manhã, entre Carvalho e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O assessor ainda participou à tarde da reunião da coordenação política do governo. O delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, havia pedido à 6ª Vara Criminal a prisão temporária de Greenhalgh. A Procuradoria da República concordou, mas o juiz Fausto Martin De Sanctis negou. A Procuradoria e a PF queriam ainda buscar no escritório de Greenhalgh supostas provas de que tivesse recebido as informações sigilosas a que Carvalho teria acesso e que prometera passar ao ex-deputado. Na conversa com Greenhalgh, Carvalho afirma que vai conversar com o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, sobre a investigação contra Dantas. (Com Marcelo Godoy, de O Estado de S.Paulo) var keywords = "";

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu um de seus assessores mais próximos: o chefe do gabinete pessoal, Gilberto Carvalho, que teve contatos com o advogado Luiz Greenhalgh, que assessora o banqueiro Daniel Dantas. "Se você ligar para mim, quem vai atender é o Gilberto Carvalho", disse o presidente a uma repórter que perguntou se os esclarecimentos do assessor tinham sido convincentes. Veja também: Lula determina volta do delegado Protógenes ao caso Dantas Procurador pede volta de delegado da PF ao caso Dantas Daniel Dantas chega à PF em São Paulo para prestar depoimento Presidente do STF justifica libertação de Dantas  Opine sobre nova decisão que dá liberdade a Dantas  Entenda como funcionava o esquema criminoso  Veja as principais operações da PF desde 2003  As prisões de Daniel Dantas "Peço a Deus que seu telefonema não esteja sendo gravado, pois pode aparecer a sua conversa com Gilberto Carvalho", afirmou Lula. Carvalho é uma das pessoas próximas do presidente mais acessíveis à imprensa, mesmo em momentos de crise, em que o governo, de uma forma geral, se recolhe e fecha canais com jornalistas. O chefe de gabinete de Lula confirmou conversa por telefone com o advogado e ex-deputado, mas disse que não atendeu a pedido dele de obter informações na Polícia Federal (PF) e no Ministério da Justiça de interesse de Humberto Braz, acusado de ser intermediário do banqueiro Daniel Dantas e chefe de seu esquema de espionagem. "Não fiz contato algum", afirmou Carvalho - que, segundo apurou o Estado, recebeu Greenhalgh três vezes, este ano, no Planalto. Oficialmente, as três audiências foram para falar de um hospital público, de interesses do setor leiteiro e do caso do padre Júlio Lancellotti. Em uma das audiências ele tratou, também, da Operação Satiagraha. Em nota divulgada na segunda à tarde pelo Planalto, Carvalho disse que, à época da conversa - grampeada no dia 28 de maio, com autorização da Justiça -, não tinha conhecimento da identidade de Humberto Braz, apontado pela polícia como um dos intermediários do oferecimento de US$ 1 milhão ao delegado federal Vitor Hugo Rodrigues Alves Ferreira. O dinheiro seria para pagar informações sigilosas da investigação sobre o Opportunity. Transcrição feita pela PF da conversa entre Carvalho e Greenhalgh mostra que o advogado quis obter mais dados a respeito de um tenente que seguiu Braz pelas ruas do Rio. Carvalho declarou que procurou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), um órgão da Presidência, pois poderia se tratar de uma tentativa de seqüestro comum, com uso de documentação falsa. O GSI teria informado que o tenente estava credenciado no órgão, mas o trabalho que realizava "não tinha nada a ver com o cidadão citado (Braz)". "Repassei pelo telefone esta informação ao dr. Greenhalgh, que, na ocasião, pediu que eu obtivesse mais informações junto à Polícia Federal", afirmou o chefe de gabinete, no texto. "Como já havia dado a informação essencial ao advogado, não fiz contato algum nem com o Ministério da Justiça e nem com a direção ou qualquer integrante da Polícia Federal". A nota foi divulgada pelo Planalto após longa conversa, pela manhã, entre Carvalho e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O assessor ainda participou à tarde da reunião da coordenação política do governo. O delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, havia pedido à 6ª Vara Criminal a prisão temporária de Greenhalgh. A Procuradoria da República concordou, mas o juiz Fausto Martin De Sanctis negou. A Procuradoria e a PF queriam ainda buscar no escritório de Greenhalgh supostas provas de que tivesse recebido as informações sigilosas a que Carvalho teria acesso e que prometera passar ao ex-deputado. Na conversa com Greenhalgh, Carvalho afirma que vai conversar com o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, sobre a investigação contra Dantas. (Com Marcelo Godoy, de O Estado de S.Paulo) var keywords = "";

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