Lula vai elaborar PAC para investimentos entre 2011 e 2015


Presidente diz que "excesso de fiscalização" atrasa obras e quer deixar a seu sucessor projetos prontos

Por Andrei Netto

Embora tenha dificuldades para implementar os investimentos previstos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), em fase de implantação há dois anos, o governo federal já trabalha na definição de um novo PAC, desta vez prevendo obras para o período 2011-2015. O elaboração do programa, que será executado - ou não - pelo próximo chefe de Estado, foi confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem, em Riade, no segundo dia de sua visita à Arábia Saudita.

 

Lula havia mencionado a intenção de criar um PAC 2011-2015 há uma semana, durante viagem a Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Neste domingo, voltou à tona, afirmando que o programa poderá poupar dois anos de trabalho de seu sucessor. "Quando chegamos ao governo, detectamos que não tínhamos projetos na prateleira", justificou. Segundo o presidente, em razão da "fiscalização muito rígida" e de trâmites burocráticos, como a elaboração de projetos básico e executivo, pedidos de licença prévia, licitação e demandas judiciais, um mandato de quatro anos não é suficiente para, por exemplo, construir uma usina hidrelétrica. "É tanta fiscalização que para alguém superar todo o processo demora muito. Não quero que as pessoas que vierem depois de mim passem pelo que passei no primeiro mandato."

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Segundo Lula, a responsabilidade do excesso de entraves "não é culpa de ninguém, é culpa do Congresso Nacional", disse, incluindo-se entre os responsáveis. "Fui deputado constituinte; contribuí para isso."

 

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O futuro PAC 2011-2015 - cujo montante de recursos ainda não foi revelado - terá os mesmos moldes do atual e preverá obras em infraestrutura, como a construção de gasodutos, hidrelétricas, estradas e ferrovias. "Eu quero deixar uma prateleira cheia de projetos prontos para que quem vier depois de mim decida qual é a prioridade e ganhe pelo menos dois anos na execução deste projeto."

 

Questionado sobre se havia dialogado com a oposição sobre sua intenção, Lula voltou a demonstrar convicção de que elegerá seu sucessor - desta vez sem mencionar o nome da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff -, e reconheceu que não falou com outros presidenciáveis. "Não preciso de ninguém para fazer o PAC. Até o dia 31 de dezembro de 2010, eu sou o presidente da República. Eu deixarei os projetos. Se quem ganhar as eleições não quiser fazê-los, que faça outros. Mas haverá no Brasil uma prateleira de projetos para as coisas que nós entendemos serem prioritárias para o Brasil."

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Em elogio à própria administração, o presidente louvou os resultados do PAC em andamento, definindo-o como "uma demonstração extraordinária que mostra que quando fazemos projetos as coisas fluem com muito mais tranquilidade".

 

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Essa análise positiva do andamento das obras, contudo, não é unânime. Há um mês, um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicou que a União investiu apenas 28% dos recursos previstos no plano em seus dois primeiros anos de existência. Para cumprir as metas, ainda segundo o levantamento da CNI, os ministérios precisariam investir RS$ 37 bilhões em apenas um ano - o dobro do valor executado nos anos de 2007 e 2008. Até 31 de março, o governo gastou apenas 4% dos recursos previstos no orçamento de 2009 para as obras do PAC.

Embora tenha dificuldades para implementar os investimentos previstos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), em fase de implantação há dois anos, o governo federal já trabalha na definição de um novo PAC, desta vez prevendo obras para o período 2011-2015. O elaboração do programa, que será executado - ou não - pelo próximo chefe de Estado, foi confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem, em Riade, no segundo dia de sua visita à Arábia Saudita.

 

Lula havia mencionado a intenção de criar um PAC 2011-2015 há uma semana, durante viagem a Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Neste domingo, voltou à tona, afirmando que o programa poderá poupar dois anos de trabalho de seu sucessor. "Quando chegamos ao governo, detectamos que não tínhamos projetos na prateleira", justificou. Segundo o presidente, em razão da "fiscalização muito rígida" e de trâmites burocráticos, como a elaboração de projetos básico e executivo, pedidos de licença prévia, licitação e demandas judiciais, um mandato de quatro anos não é suficiente para, por exemplo, construir uma usina hidrelétrica. "É tanta fiscalização que para alguém superar todo o processo demora muito. Não quero que as pessoas que vierem depois de mim passem pelo que passei no primeiro mandato."

 

Segundo Lula, a responsabilidade do excesso de entraves "não é culpa de ninguém, é culpa do Congresso Nacional", disse, incluindo-se entre os responsáveis. "Fui deputado constituinte; contribuí para isso."

 

O futuro PAC 2011-2015 - cujo montante de recursos ainda não foi revelado - terá os mesmos moldes do atual e preverá obras em infraestrutura, como a construção de gasodutos, hidrelétricas, estradas e ferrovias. "Eu quero deixar uma prateleira cheia de projetos prontos para que quem vier depois de mim decida qual é a prioridade e ganhe pelo menos dois anos na execução deste projeto."

 

Questionado sobre se havia dialogado com a oposição sobre sua intenção, Lula voltou a demonstrar convicção de que elegerá seu sucessor - desta vez sem mencionar o nome da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff -, e reconheceu que não falou com outros presidenciáveis. "Não preciso de ninguém para fazer o PAC. Até o dia 31 de dezembro de 2010, eu sou o presidente da República. Eu deixarei os projetos. Se quem ganhar as eleições não quiser fazê-los, que faça outros. Mas haverá no Brasil uma prateleira de projetos para as coisas que nós entendemos serem prioritárias para o Brasil."

 

Em elogio à própria administração, o presidente louvou os resultados do PAC em andamento, definindo-o como "uma demonstração extraordinária que mostra que quando fazemos projetos as coisas fluem com muito mais tranquilidade".

 

Essa análise positiva do andamento das obras, contudo, não é unânime. Há um mês, um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicou que a União investiu apenas 28% dos recursos previstos no plano em seus dois primeiros anos de existência. Para cumprir as metas, ainda segundo o levantamento da CNI, os ministérios precisariam investir RS$ 37 bilhões em apenas um ano - o dobro do valor executado nos anos de 2007 e 2008. Até 31 de março, o governo gastou apenas 4% dos recursos previstos no orçamento de 2009 para as obras do PAC.

Embora tenha dificuldades para implementar os investimentos previstos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), em fase de implantação há dois anos, o governo federal já trabalha na definição de um novo PAC, desta vez prevendo obras para o período 2011-2015. O elaboração do programa, que será executado - ou não - pelo próximo chefe de Estado, foi confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem, em Riade, no segundo dia de sua visita à Arábia Saudita.

 

Lula havia mencionado a intenção de criar um PAC 2011-2015 há uma semana, durante viagem a Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Neste domingo, voltou à tona, afirmando que o programa poderá poupar dois anos de trabalho de seu sucessor. "Quando chegamos ao governo, detectamos que não tínhamos projetos na prateleira", justificou. Segundo o presidente, em razão da "fiscalização muito rígida" e de trâmites burocráticos, como a elaboração de projetos básico e executivo, pedidos de licença prévia, licitação e demandas judiciais, um mandato de quatro anos não é suficiente para, por exemplo, construir uma usina hidrelétrica. "É tanta fiscalização que para alguém superar todo o processo demora muito. Não quero que as pessoas que vierem depois de mim passem pelo que passei no primeiro mandato."

 

Segundo Lula, a responsabilidade do excesso de entraves "não é culpa de ninguém, é culpa do Congresso Nacional", disse, incluindo-se entre os responsáveis. "Fui deputado constituinte; contribuí para isso."

 

O futuro PAC 2011-2015 - cujo montante de recursos ainda não foi revelado - terá os mesmos moldes do atual e preverá obras em infraestrutura, como a construção de gasodutos, hidrelétricas, estradas e ferrovias. "Eu quero deixar uma prateleira cheia de projetos prontos para que quem vier depois de mim decida qual é a prioridade e ganhe pelo menos dois anos na execução deste projeto."

 

Questionado sobre se havia dialogado com a oposição sobre sua intenção, Lula voltou a demonstrar convicção de que elegerá seu sucessor - desta vez sem mencionar o nome da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff -, e reconheceu que não falou com outros presidenciáveis. "Não preciso de ninguém para fazer o PAC. Até o dia 31 de dezembro de 2010, eu sou o presidente da República. Eu deixarei os projetos. Se quem ganhar as eleições não quiser fazê-los, que faça outros. Mas haverá no Brasil uma prateleira de projetos para as coisas que nós entendemos serem prioritárias para o Brasil."

 

Em elogio à própria administração, o presidente louvou os resultados do PAC em andamento, definindo-o como "uma demonstração extraordinária que mostra que quando fazemos projetos as coisas fluem com muito mais tranquilidade".

 

Essa análise positiva do andamento das obras, contudo, não é unânime. Há um mês, um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicou que a União investiu apenas 28% dos recursos previstos no plano em seus dois primeiros anos de existência. Para cumprir as metas, ainda segundo o levantamento da CNI, os ministérios precisariam investir RS$ 37 bilhões em apenas um ano - o dobro do valor executado nos anos de 2007 e 2008. Até 31 de março, o governo gastou apenas 4% dos recursos previstos no orçamento de 2009 para as obras do PAC.

Embora tenha dificuldades para implementar os investimentos previstos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), em fase de implantação há dois anos, o governo federal já trabalha na definição de um novo PAC, desta vez prevendo obras para o período 2011-2015. O elaboração do programa, que será executado - ou não - pelo próximo chefe de Estado, foi confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem, em Riade, no segundo dia de sua visita à Arábia Saudita.

 

Lula havia mencionado a intenção de criar um PAC 2011-2015 há uma semana, durante viagem a Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Neste domingo, voltou à tona, afirmando que o programa poderá poupar dois anos de trabalho de seu sucessor. "Quando chegamos ao governo, detectamos que não tínhamos projetos na prateleira", justificou. Segundo o presidente, em razão da "fiscalização muito rígida" e de trâmites burocráticos, como a elaboração de projetos básico e executivo, pedidos de licença prévia, licitação e demandas judiciais, um mandato de quatro anos não é suficiente para, por exemplo, construir uma usina hidrelétrica. "É tanta fiscalização que para alguém superar todo o processo demora muito. Não quero que as pessoas que vierem depois de mim passem pelo que passei no primeiro mandato."

 

Segundo Lula, a responsabilidade do excesso de entraves "não é culpa de ninguém, é culpa do Congresso Nacional", disse, incluindo-se entre os responsáveis. "Fui deputado constituinte; contribuí para isso."

 

O futuro PAC 2011-2015 - cujo montante de recursos ainda não foi revelado - terá os mesmos moldes do atual e preverá obras em infraestrutura, como a construção de gasodutos, hidrelétricas, estradas e ferrovias. "Eu quero deixar uma prateleira cheia de projetos prontos para que quem vier depois de mim decida qual é a prioridade e ganhe pelo menos dois anos na execução deste projeto."

 

Questionado sobre se havia dialogado com a oposição sobre sua intenção, Lula voltou a demonstrar convicção de que elegerá seu sucessor - desta vez sem mencionar o nome da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff -, e reconheceu que não falou com outros presidenciáveis. "Não preciso de ninguém para fazer o PAC. Até o dia 31 de dezembro de 2010, eu sou o presidente da República. Eu deixarei os projetos. Se quem ganhar as eleições não quiser fazê-los, que faça outros. Mas haverá no Brasil uma prateleira de projetos para as coisas que nós entendemos serem prioritárias para o Brasil."

 

Em elogio à própria administração, o presidente louvou os resultados do PAC em andamento, definindo-o como "uma demonstração extraordinária que mostra que quando fazemos projetos as coisas fluem com muito mais tranquilidade".

 

Essa análise positiva do andamento das obras, contudo, não é unânime. Há um mês, um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicou que a União investiu apenas 28% dos recursos previstos no plano em seus dois primeiros anos de existência. Para cumprir as metas, ainda segundo o levantamento da CNI, os ministérios precisariam investir RS$ 37 bilhões em apenas um ano - o dobro do valor executado nos anos de 2007 e 2008. Até 31 de março, o governo gastou apenas 4% dos recursos previstos no orçamento de 2009 para as obras do PAC.

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