Maioria quer perda de mandato, diz pesquisa


Eleitor não aceita que pena seja só sair da presidência

Por Carlos Marchi

A população brasileira definiu uma clara e devastadora sentença sobre o affair Renan Calheiros: 91% dos eleitores acham que ele deve ser condenado pelo Senado e 85% entendem que não basta que deixe a presidência da Casa - deve ter o mandato cassado. Pesquisa Estado/Ipsos apurou que só 5% dos brasileiros aceitam que Renan deixe apenas a presidência do Senado, preservando o mandato de senador. E 86% acham que a absolvição de Renan é ruim para o governo Lula. Poucas vezes um tema teve tanto impacto na opinião pública, mostrou a pesquisa. O caso Renan é conhecido por quase 80% do eleitorado brasileiro; o assunto provoca grande mobilização popular - em algumas questões todos os entrevistados responderam, com 0% de "não respondeu" ou "não sabe"; por fim, a condenação de Renan é maciça e não muda muito nos variados segmentos de renda, escolaridade, idade e classe social. A absolvição de Renan será ruim para a imagem do Senado e do Congresso Nacional para 87% dos brasileiros. Segundo Alberto Carlos Almeida, diretor de planejamento da Ipsos, a pesquisa mostra como o Congresso se distancia de questões sensíveis para o povo: "O parlamento não se incomoda em ficar na contramão da opinião pública", disse. E arrematou: "Assim, não é de surpreender a péssima imagem popular do Congresso." O caso Renan contaminou por igual todos os segmentos da população, afirma Almeida. Mesmo os grupos de renda e escolaridade mais baixas, que sempre se mostram mais infensos à corrupção e não se sensibilizaram muito nem nos momentos mais agudos dos escândalos do mensalão e dos sanguessugas, agora se posicionam claramente pela condenação de Renan. ABAIXO A CPMF Para 78% dos brasileiros a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) deve acabar; apenas 14% das pessoas concordam com a sua continuidade. Essa posição se explica: 68% dos brasileiros acham que o governo aplica mal os recursos recolhidos pela CPMF; só 14% acham que o dinheiro dela é bem aplicado. E 76% afirmam que a saúde - área a que majoritariamente se destina à arrecadação da CPMF - não melhorou desde que foi implantada a contribuição; apenas 17% das pessoas acham que a saúde, de lá para cá, melhorou. Os brasileiros entendem que os problemas sociais do País não são bem atendidos porque os governos aplicam mal o dinheiro dos impostos - 93% das pessoas acreditam nisso. E apenas 7% pensam que é preciso programar novos impostos para que o País possa tratar convenientemente os problemas sociais. Curiosamente, apenas 65% dos brasileiros declararam conhecer a CPMF; 35% nunca ouviram falar.

A população brasileira definiu uma clara e devastadora sentença sobre o affair Renan Calheiros: 91% dos eleitores acham que ele deve ser condenado pelo Senado e 85% entendem que não basta que deixe a presidência da Casa - deve ter o mandato cassado. Pesquisa Estado/Ipsos apurou que só 5% dos brasileiros aceitam que Renan deixe apenas a presidência do Senado, preservando o mandato de senador. E 86% acham que a absolvição de Renan é ruim para o governo Lula. Poucas vezes um tema teve tanto impacto na opinião pública, mostrou a pesquisa. O caso Renan é conhecido por quase 80% do eleitorado brasileiro; o assunto provoca grande mobilização popular - em algumas questões todos os entrevistados responderam, com 0% de "não respondeu" ou "não sabe"; por fim, a condenação de Renan é maciça e não muda muito nos variados segmentos de renda, escolaridade, idade e classe social. A absolvição de Renan será ruim para a imagem do Senado e do Congresso Nacional para 87% dos brasileiros. Segundo Alberto Carlos Almeida, diretor de planejamento da Ipsos, a pesquisa mostra como o Congresso se distancia de questões sensíveis para o povo: "O parlamento não se incomoda em ficar na contramão da opinião pública", disse. E arrematou: "Assim, não é de surpreender a péssima imagem popular do Congresso." O caso Renan contaminou por igual todos os segmentos da população, afirma Almeida. Mesmo os grupos de renda e escolaridade mais baixas, que sempre se mostram mais infensos à corrupção e não se sensibilizaram muito nem nos momentos mais agudos dos escândalos do mensalão e dos sanguessugas, agora se posicionam claramente pela condenação de Renan. ABAIXO A CPMF Para 78% dos brasileiros a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) deve acabar; apenas 14% das pessoas concordam com a sua continuidade. Essa posição se explica: 68% dos brasileiros acham que o governo aplica mal os recursos recolhidos pela CPMF; só 14% acham que o dinheiro dela é bem aplicado. E 76% afirmam que a saúde - área a que majoritariamente se destina à arrecadação da CPMF - não melhorou desde que foi implantada a contribuição; apenas 17% das pessoas acham que a saúde, de lá para cá, melhorou. Os brasileiros entendem que os problemas sociais do País não são bem atendidos porque os governos aplicam mal o dinheiro dos impostos - 93% das pessoas acreditam nisso. E apenas 7% pensam que é preciso programar novos impostos para que o País possa tratar convenientemente os problemas sociais. Curiosamente, apenas 65% dos brasileiros declararam conhecer a CPMF; 35% nunca ouviram falar.

A população brasileira definiu uma clara e devastadora sentença sobre o affair Renan Calheiros: 91% dos eleitores acham que ele deve ser condenado pelo Senado e 85% entendem que não basta que deixe a presidência da Casa - deve ter o mandato cassado. Pesquisa Estado/Ipsos apurou que só 5% dos brasileiros aceitam que Renan deixe apenas a presidência do Senado, preservando o mandato de senador. E 86% acham que a absolvição de Renan é ruim para o governo Lula. Poucas vezes um tema teve tanto impacto na opinião pública, mostrou a pesquisa. O caso Renan é conhecido por quase 80% do eleitorado brasileiro; o assunto provoca grande mobilização popular - em algumas questões todos os entrevistados responderam, com 0% de "não respondeu" ou "não sabe"; por fim, a condenação de Renan é maciça e não muda muito nos variados segmentos de renda, escolaridade, idade e classe social. A absolvição de Renan será ruim para a imagem do Senado e do Congresso Nacional para 87% dos brasileiros. Segundo Alberto Carlos Almeida, diretor de planejamento da Ipsos, a pesquisa mostra como o Congresso se distancia de questões sensíveis para o povo: "O parlamento não se incomoda em ficar na contramão da opinião pública", disse. E arrematou: "Assim, não é de surpreender a péssima imagem popular do Congresso." O caso Renan contaminou por igual todos os segmentos da população, afirma Almeida. Mesmo os grupos de renda e escolaridade mais baixas, que sempre se mostram mais infensos à corrupção e não se sensibilizaram muito nem nos momentos mais agudos dos escândalos do mensalão e dos sanguessugas, agora se posicionam claramente pela condenação de Renan. ABAIXO A CPMF Para 78% dos brasileiros a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) deve acabar; apenas 14% das pessoas concordam com a sua continuidade. Essa posição se explica: 68% dos brasileiros acham que o governo aplica mal os recursos recolhidos pela CPMF; só 14% acham que o dinheiro dela é bem aplicado. E 76% afirmam que a saúde - área a que majoritariamente se destina à arrecadação da CPMF - não melhorou desde que foi implantada a contribuição; apenas 17% das pessoas acham que a saúde, de lá para cá, melhorou. Os brasileiros entendem que os problemas sociais do País não são bem atendidos porque os governos aplicam mal o dinheiro dos impostos - 93% das pessoas acreditam nisso. E apenas 7% pensam que é preciso programar novos impostos para que o País possa tratar convenientemente os problemas sociais. Curiosamente, apenas 65% dos brasileiros declararam conhecer a CPMF; 35% nunca ouviram falar.

A população brasileira definiu uma clara e devastadora sentença sobre o affair Renan Calheiros: 91% dos eleitores acham que ele deve ser condenado pelo Senado e 85% entendem que não basta que deixe a presidência da Casa - deve ter o mandato cassado. Pesquisa Estado/Ipsos apurou que só 5% dos brasileiros aceitam que Renan deixe apenas a presidência do Senado, preservando o mandato de senador. E 86% acham que a absolvição de Renan é ruim para o governo Lula. Poucas vezes um tema teve tanto impacto na opinião pública, mostrou a pesquisa. O caso Renan é conhecido por quase 80% do eleitorado brasileiro; o assunto provoca grande mobilização popular - em algumas questões todos os entrevistados responderam, com 0% de "não respondeu" ou "não sabe"; por fim, a condenação de Renan é maciça e não muda muito nos variados segmentos de renda, escolaridade, idade e classe social. A absolvição de Renan será ruim para a imagem do Senado e do Congresso Nacional para 87% dos brasileiros. Segundo Alberto Carlos Almeida, diretor de planejamento da Ipsos, a pesquisa mostra como o Congresso se distancia de questões sensíveis para o povo: "O parlamento não se incomoda em ficar na contramão da opinião pública", disse. E arrematou: "Assim, não é de surpreender a péssima imagem popular do Congresso." O caso Renan contaminou por igual todos os segmentos da população, afirma Almeida. Mesmo os grupos de renda e escolaridade mais baixas, que sempre se mostram mais infensos à corrupção e não se sensibilizaram muito nem nos momentos mais agudos dos escândalos do mensalão e dos sanguessugas, agora se posicionam claramente pela condenação de Renan. ABAIXO A CPMF Para 78% dos brasileiros a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) deve acabar; apenas 14% das pessoas concordam com a sua continuidade. Essa posição se explica: 68% dos brasileiros acham que o governo aplica mal os recursos recolhidos pela CPMF; só 14% acham que o dinheiro dela é bem aplicado. E 76% afirmam que a saúde - área a que majoritariamente se destina à arrecadação da CPMF - não melhorou desde que foi implantada a contribuição; apenas 17% das pessoas acham que a saúde, de lá para cá, melhorou. Os brasileiros entendem que os problemas sociais do País não são bem atendidos porque os governos aplicam mal o dinheiro dos impostos - 93% das pessoas acreditam nisso. E apenas 7% pensam que é preciso programar novos impostos para que o País possa tratar convenientemente os problemas sociais. Curiosamente, apenas 65% dos brasileiros declararam conhecer a CPMF; 35% nunca ouviram falar.

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