Manifestantes contra o impeachment bloqueiam Marginais e rodovias em SP


Movimentos sociais a favor da presidente afastada Dilma Rousseff fecharam vias em São Paulo, Fortaleza e Porto Alegre; quatro pessoas foram presas; MTST afirma de novas ações devem ocorrer ao longo do dia em diversas cidades

Por Priscila Mengue, Luciana Amaral e Lucas Azevedo
Integrantes do MTST protestam na Marginal do Tietê Foto: MTST/Divulgação

Manifestantes contra o impeachment e o governo interino de Michel Temer atearam fogo em pneus e bloquearam o trânsito nas Marginais do Tietê e do Pinheiros por volta das 6h45 desta terça-feira, 30. A ação coordenada também ocorreu nas rodovias Raposo Tavares e Régis Bittencourt, na Ponte Eusébio Matoso, na Radial Leste e nas proximidades das avenidas Jacú Pêssego, Nove de Julho e Francisco Morato, além das cidades de Fortaleza (CE) e Porto Alegre (RS). O tráfego de veículos foi normalizado ao longo da manhã e, até as 11h, permanecia bloqueada apenas a Rua Padre José de Anchieta, em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista. Todos os focos de incêndio já foram extintos e não há registro de feridos.

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Os manifestantes escreverem "Fora Temer" e "Não vai ter golpe" no asfalto e criaram barricadas. As ações tiveram liderança de grupos sociais, dentre os quais o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que publicou imagens dos atos em perfis nas redes sociais. Em nota, a entidade afirmou que novos protestos ocorrerão ao longo do dia em outras cidades e que as ações são "expressão da resistência contra o golpe em curso no Brasil", que fere a "soberania do voto popular e os direitos sociais".

Porto Alegre.Na capital gaúcha, um grupo de aproximadamente 50 pessoas liderado pelo MTST ocupou por cerca de uma hora a BR- 290 na entrada da cidade.

O protesto teve início por volta das 8h, quando manifestantes colocaram pneus na estrada e atearam fogo. O batalhão de choque da Brigada Militar foi acionado para liberar a rodovia, o que ocorreu pelas 9h30.

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 A interrupção do tráfego gerou grande congestionamento no local, no km 90 da BR-290. Por volta das 10h30, o fluxo já retornava ao normal. Ninguém foi preso.

Ato contra o impeachment de Dilma na rodovia Régis Bittencourt promovido pelo MTST Foto: MTST/Divulgação

Impeachment no Senado. Nessa segunda-feira, 29, a presidente afastada Dilma Rousseff foi pessoalmente ao Senado se defender e responder a questionamentos de senadores. Ela tinha 30 minutos para fazer o discurso, mas acabou falando por quase 50. A fala foi marcada por colocações políticas, críticas a opositores , a reafirmação de não ter cometido crimes e o "risco de uma ruptura democrática" se sofrer o impeachment.

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Ao citar conquistas sociais de suas gestões e de Lula, criticou duramente o governo interino de Michel Temer por defender privatizações e reformulações de programas. "O que está em jogo são as conquistas dos últimos 13 anos. (...) O que está em jogo é a auto-estima dos brasileiros", disse antes de pausar o discurso emocionada por alguns instantes.

Na etapa de questionamentos de senadores a Dilma, não houve tumultos nem discussões. O clima da sessão foi inclusive elogiada por Lewandowski.

Nesta terça, 30, cada senador terá 10 minutos para se manifestar na tribuna. Em seguida, o presidente do STF fará um relatório resumido dos argumentos da acusação e da defesa. Começará, então, o encaminhamento para a votação. Nesta fase, dois senadores favoráveis ao impeachment e dois contrários terão 5 minutos cada um para se manifestar.

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Na votação não haverá orientação dos líderes das bancadas. Ela será aberta, nominal e realizada por meio de painel eletrônico. Para o afastamento definitivo da presidente, é necessário o voto de 54 senadores.

Manifestantes criaram barricadas ao incendiar pneus na Marginal do Tietê, no sentido Ayrton Senna Foto: Eliezer dos Santos /Rádio Estadão
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Integrantes do MTST protestam na Marginal do Tietê Foto: MTST/Divulgação

Manifestantes contra o impeachment e o governo interino de Michel Temer atearam fogo em pneus e bloquearam o trânsito nas Marginais do Tietê e do Pinheiros por volta das 6h45 desta terça-feira, 30. A ação coordenada também ocorreu nas rodovias Raposo Tavares e Régis Bittencourt, na Ponte Eusébio Matoso, na Radial Leste e nas proximidades das avenidas Jacú Pêssego, Nove de Julho e Francisco Morato, além das cidades de Fortaleza (CE) e Porto Alegre (RS). O tráfego de veículos foi normalizado ao longo da manhã e, até as 11h, permanecia bloqueada apenas a Rua Padre José de Anchieta, em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista. Todos os focos de incêndio já foram extintos e não há registro de feridos.

Os manifestantes escreverem "Fora Temer" e "Não vai ter golpe" no asfalto e criaram barricadas. As ações tiveram liderança de grupos sociais, dentre os quais o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que publicou imagens dos atos em perfis nas redes sociais. Em nota, a entidade afirmou que novos protestos ocorrerão ao longo do dia em outras cidades e que as ações são "expressão da resistência contra o golpe em curso no Brasil", que fere a "soberania do voto popular e os direitos sociais".

Porto Alegre.Na capital gaúcha, um grupo de aproximadamente 50 pessoas liderado pelo MTST ocupou por cerca de uma hora a BR- 290 na entrada da cidade.

O protesto teve início por volta das 8h, quando manifestantes colocaram pneus na estrada e atearam fogo. O batalhão de choque da Brigada Militar foi acionado para liberar a rodovia, o que ocorreu pelas 9h30.

 A interrupção do tráfego gerou grande congestionamento no local, no km 90 da BR-290. Por volta das 10h30, o fluxo já retornava ao normal. Ninguém foi preso.

Ato contra o impeachment de Dilma na rodovia Régis Bittencourt promovido pelo MTST Foto: MTST/Divulgação

Impeachment no Senado. Nessa segunda-feira, 29, a presidente afastada Dilma Rousseff foi pessoalmente ao Senado se defender e responder a questionamentos de senadores. Ela tinha 30 minutos para fazer o discurso, mas acabou falando por quase 50. A fala foi marcada por colocações políticas, críticas a opositores , a reafirmação de não ter cometido crimes e o "risco de uma ruptura democrática" se sofrer o impeachment.

Ao citar conquistas sociais de suas gestões e de Lula, criticou duramente o governo interino de Michel Temer por defender privatizações e reformulações de programas. "O que está em jogo são as conquistas dos últimos 13 anos. (...) O que está em jogo é a auto-estima dos brasileiros", disse antes de pausar o discurso emocionada por alguns instantes.

Na etapa de questionamentos de senadores a Dilma, não houve tumultos nem discussões. O clima da sessão foi inclusive elogiada por Lewandowski.

Nesta terça, 30, cada senador terá 10 minutos para se manifestar na tribuna. Em seguida, o presidente do STF fará um relatório resumido dos argumentos da acusação e da defesa. Começará, então, o encaminhamento para a votação. Nesta fase, dois senadores favoráveis ao impeachment e dois contrários terão 5 minutos cada um para se manifestar.

Na votação não haverá orientação dos líderes das bancadas. Ela será aberta, nominal e realizada por meio de painel eletrônico. Para o afastamento definitivo da presidente, é necessário o voto de 54 senadores.

Manifestantes criaram barricadas ao incendiar pneus na Marginal do Tietê, no sentido Ayrton Senna Foto: Eliezer dos Santos /Rádio Estadão

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Integrantes do MTST protestam na Marginal do Tietê Foto: MTST/Divulgação

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Os manifestantes escreverem "Fora Temer" e "Não vai ter golpe" no asfalto e criaram barricadas. As ações tiveram liderança de grupos sociais, dentre os quais o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que publicou imagens dos atos em perfis nas redes sociais. Em nota, a entidade afirmou que novos protestos ocorrerão ao longo do dia em outras cidades e que as ações são "expressão da resistência contra o golpe em curso no Brasil", que fere a "soberania do voto popular e os direitos sociais".

Porto Alegre.Na capital gaúcha, um grupo de aproximadamente 50 pessoas liderado pelo MTST ocupou por cerca de uma hora a BR- 290 na entrada da cidade.

O protesto teve início por volta das 8h, quando manifestantes colocaram pneus na estrada e atearam fogo. O batalhão de choque da Brigada Militar foi acionado para liberar a rodovia, o que ocorreu pelas 9h30.

 A interrupção do tráfego gerou grande congestionamento no local, no km 90 da BR-290. Por volta das 10h30, o fluxo já retornava ao normal. Ninguém foi preso.

Ato contra o impeachment de Dilma na rodovia Régis Bittencourt promovido pelo MTST Foto: MTST/Divulgação

Impeachment no Senado. Nessa segunda-feira, 29, a presidente afastada Dilma Rousseff foi pessoalmente ao Senado se defender e responder a questionamentos de senadores. Ela tinha 30 minutos para fazer o discurso, mas acabou falando por quase 50. A fala foi marcada por colocações políticas, críticas a opositores , a reafirmação de não ter cometido crimes e o "risco de uma ruptura democrática" se sofrer o impeachment.

Ao citar conquistas sociais de suas gestões e de Lula, criticou duramente o governo interino de Michel Temer por defender privatizações e reformulações de programas. "O que está em jogo são as conquistas dos últimos 13 anos. (...) O que está em jogo é a auto-estima dos brasileiros", disse antes de pausar o discurso emocionada por alguns instantes.

Na etapa de questionamentos de senadores a Dilma, não houve tumultos nem discussões. O clima da sessão foi inclusive elogiada por Lewandowski.

Nesta terça, 30, cada senador terá 10 minutos para se manifestar na tribuna. Em seguida, o presidente do STF fará um relatório resumido dos argumentos da acusação e da defesa. Começará, então, o encaminhamento para a votação. Nesta fase, dois senadores favoráveis ao impeachment e dois contrários terão 5 minutos cada um para se manifestar.

Na votação não haverá orientação dos líderes das bancadas. Ela será aberta, nominal e realizada por meio de painel eletrônico. Para o afastamento definitivo da presidente, é necessário o voto de 54 senadores.

Manifestantes criaram barricadas ao incendiar pneus na Marginal do Tietê, no sentido Ayrton Senna Foto: Eliezer dos Santos /Rádio Estadão

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Os manifestantes escreverem "Fora Temer" e "Não vai ter golpe" no asfalto e criaram barricadas. As ações tiveram liderança de grupos sociais, dentre os quais o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que publicou imagens dos atos em perfis nas redes sociais. Em nota, a entidade afirmou que novos protestos ocorrerão ao longo do dia em outras cidades e que as ações são "expressão da resistência contra o golpe em curso no Brasil", que fere a "soberania do voto popular e os direitos sociais".

Porto Alegre.Na capital gaúcha, um grupo de aproximadamente 50 pessoas liderado pelo MTST ocupou por cerca de uma hora a BR- 290 na entrada da cidade.

O protesto teve início por volta das 8h, quando manifestantes colocaram pneus na estrada e atearam fogo. O batalhão de choque da Brigada Militar foi acionado para liberar a rodovia, o que ocorreu pelas 9h30.

 A interrupção do tráfego gerou grande congestionamento no local, no km 90 da BR-290. Por volta das 10h30, o fluxo já retornava ao normal. Ninguém foi preso.

Ato contra o impeachment de Dilma na rodovia Régis Bittencourt promovido pelo MTST Foto: MTST/Divulgação

Impeachment no Senado. Nessa segunda-feira, 29, a presidente afastada Dilma Rousseff foi pessoalmente ao Senado se defender e responder a questionamentos de senadores. Ela tinha 30 minutos para fazer o discurso, mas acabou falando por quase 50. A fala foi marcada por colocações políticas, críticas a opositores , a reafirmação de não ter cometido crimes e o "risco de uma ruptura democrática" se sofrer o impeachment.

Ao citar conquistas sociais de suas gestões e de Lula, criticou duramente o governo interino de Michel Temer por defender privatizações e reformulações de programas. "O que está em jogo são as conquistas dos últimos 13 anos. (...) O que está em jogo é a auto-estima dos brasileiros", disse antes de pausar o discurso emocionada por alguns instantes.

Na etapa de questionamentos de senadores a Dilma, não houve tumultos nem discussões. O clima da sessão foi inclusive elogiada por Lewandowski.

Nesta terça, 30, cada senador terá 10 minutos para se manifestar na tribuna. Em seguida, o presidente do STF fará um relatório resumido dos argumentos da acusação e da defesa. Começará, então, o encaminhamento para a votação. Nesta fase, dois senadores favoráveis ao impeachment e dois contrários terão 5 minutos cada um para se manifestar.

Na votação não haverá orientação dos líderes das bancadas. Ela será aberta, nominal e realizada por meio de painel eletrônico. Para o afastamento definitivo da presidente, é necessário o voto de 54 senadores.

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