Marco Maia diz que Câmara não é delegacia de polícia


Por Daiene Cardoso

O presidente da Câmara, deputado federal Marco Maia (PT-RS), foi cobrado hoje por empresários paulistas sobre ética na política e o desfecho do caso da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), que em agosto escapou de um processo de cassação por quebra de decoro parlamentar. Em um almoço promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, Maia disse que o Parlamento não pode se transformar numa delegacia de polícia, focada somente na investigação da vida pregressa dos deputados. "A Câmara não é uma delegacia de polícia, embora muitos desejam que se transforme em uma delegacia de polícia", disse Maia.Ao ser confrontado pelos empresários sobre a repercussão da absolvição da deputada, flagrada em vídeo recebendo dinheiro de um esquema de propina no governo do Distrito Federal, Maia afirmou que a lei da Ficha Limpa já é um instrumento para barrar candidatos com problemas na Justiça e com histórico de corrupção. Para o presidente da Câmara, é difícil para o Parlamento cassar um deputado eleito democraticamente. "Como se cassa o mandato de alguém que a população reconduziu ao parlamento? Você está indo contra a vontade popular", justificou.Maia explicou aos empresários que os meandros da política são distintos de uma investigação policial. "Quando se transfere esse debate para a Câmara dos Deputados, se transfere o debate para o campo político. Por não ser uma delegacia de polícia, na discussão política o debate tem outros contornos", disse. "É triste ver que nós todos aprendemos dentro de nossas casas, com nossos pais, aquela tradição de pai para filho e olhar para a deputada Jaqueline Roriz e ver que ela aprendeu a corrupção de pai para filha", argumentou o empresário João Dória Júnior, aplaudido pela plateia.Os empresários também pediram o fim das votações secretas na Câmara dos Deputados. "Votar para cargo eletivo tem de ser secreto, fora disso deveríamos ter mais transparência", cobrou Dória Júnior. O presidente da Câmara afirmou que há casos em que o voto aberto é positivo, como nas votações de cassação de mandato, e que em outros tem um efeito negativo, como no caso de análise de vetos presidenciais. "Nem tudo o que é aberto é bom para a democracia", observou.Em sua palestra, Marco Maia também foi questionado sobre os efeitos do novo Código Florestal, entre eles a polêmica anistia aos desmatadores. "Não enxergo no Código Florestal nenhuma medida que proteja o desmatador ou que dê anistia a quem desmatou", rebateu o deputado. Maia defendeu o projeto que, segundo ele, "produziu um certo equilíbrio" entre proteção ambiental e agricultura. O deputado lembrou que, ao ser aprovado no Senado, caberá à Câmara analisar os pontos do Código que sofreram mudanças no Senado. "Mas não acredito que teremos tempo para votá-lo ainda neste ano", previu.Sobre Reforma Tributária, tema de destaque entre os empresários, Maia disse que a demanda não desapareceu da agenda, mas por ser uma questão complexa e de difícil resolução, não prospera na Câmara. "É um tema extremamente complexo que precisamos aprofundar e buscar um consenso. Sinto em dizer que neste momento não temos este consenso. Se fosse simples, já teria sido votada".

O presidente da Câmara, deputado federal Marco Maia (PT-RS), foi cobrado hoje por empresários paulistas sobre ética na política e o desfecho do caso da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), que em agosto escapou de um processo de cassação por quebra de decoro parlamentar. Em um almoço promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, Maia disse que o Parlamento não pode se transformar numa delegacia de polícia, focada somente na investigação da vida pregressa dos deputados. "A Câmara não é uma delegacia de polícia, embora muitos desejam que se transforme em uma delegacia de polícia", disse Maia.Ao ser confrontado pelos empresários sobre a repercussão da absolvição da deputada, flagrada em vídeo recebendo dinheiro de um esquema de propina no governo do Distrito Federal, Maia afirmou que a lei da Ficha Limpa já é um instrumento para barrar candidatos com problemas na Justiça e com histórico de corrupção. Para o presidente da Câmara, é difícil para o Parlamento cassar um deputado eleito democraticamente. "Como se cassa o mandato de alguém que a população reconduziu ao parlamento? Você está indo contra a vontade popular", justificou.Maia explicou aos empresários que os meandros da política são distintos de uma investigação policial. "Quando se transfere esse debate para a Câmara dos Deputados, se transfere o debate para o campo político. Por não ser uma delegacia de polícia, na discussão política o debate tem outros contornos", disse. "É triste ver que nós todos aprendemos dentro de nossas casas, com nossos pais, aquela tradição de pai para filho e olhar para a deputada Jaqueline Roriz e ver que ela aprendeu a corrupção de pai para filha", argumentou o empresário João Dória Júnior, aplaudido pela plateia.Os empresários também pediram o fim das votações secretas na Câmara dos Deputados. "Votar para cargo eletivo tem de ser secreto, fora disso deveríamos ter mais transparência", cobrou Dória Júnior. O presidente da Câmara afirmou que há casos em que o voto aberto é positivo, como nas votações de cassação de mandato, e que em outros tem um efeito negativo, como no caso de análise de vetos presidenciais. "Nem tudo o que é aberto é bom para a democracia", observou.Em sua palestra, Marco Maia também foi questionado sobre os efeitos do novo Código Florestal, entre eles a polêmica anistia aos desmatadores. "Não enxergo no Código Florestal nenhuma medida que proteja o desmatador ou que dê anistia a quem desmatou", rebateu o deputado. Maia defendeu o projeto que, segundo ele, "produziu um certo equilíbrio" entre proteção ambiental e agricultura. O deputado lembrou que, ao ser aprovado no Senado, caberá à Câmara analisar os pontos do Código que sofreram mudanças no Senado. "Mas não acredito que teremos tempo para votá-lo ainda neste ano", previu.Sobre Reforma Tributária, tema de destaque entre os empresários, Maia disse que a demanda não desapareceu da agenda, mas por ser uma questão complexa e de difícil resolução, não prospera na Câmara. "É um tema extremamente complexo que precisamos aprofundar e buscar um consenso. Sinto em dizer que neste momento não temos este consenso. Se fosse simples, já teria sido votada".

O presidente da Câmara, deputado federal Marco Maia (PT-RS), foi cobrado hoje por empresários paulistas sobre ética na política e o desfecho do caso da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), que em agosto escapou de um processo de cassação por quebra de decoro parlamentar. Em um almoço promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, Maia disse que o Parlamento não pode se transformar numa delegacia de polícia, focada somente na investigação da vida pregressa dos deputados. "A Câmara não é uma delegacia de polícia, embora muitos desejam que se transforme em uma delegacia de polícia", disse Maia.Ao ser confrontado pelos empresários sobre a repercussão da absolvição da deputada, flagrada em vídeo recebendo dinheiro de um esquema de propina no governo do Distrito Federal, Maia afirmou que a lei da Ficha Limpa já é um instrumento para barrar candidatos com problemas na Justiça e com histórico de corrupção. Para o presidente da Câmara, é difícil para o Parlamento cassar um deputado eleito democraticamente. "Como se cassa o mandato de alguém que a população reconduziu ao parlamento? Você está indo contra a vontade popular", justificou.Maia explicou aos empresários que os meandros da política são distintos de uma investigação policial. "Quando se transfere esse debate para a Câmara dos Deputados, se transfere o debate para o campo político. Por não ser uma delegacia de polícia, na discussão política o debate tem outros contornos", disse. "É triste ver que nós todos aprendemos dentro de nossas casas, com nossos pais, aquela tradição de pai para filho e olhar para a deputada Jaqueline Roriz e ver que ela aprendeu a corrupção de pai para filha", argumentou o empresário João Dória Júnior, aplaudido pela plateia.Os empresários também pediram o fim das votações secretas na Câmara dos Deputados. "Votar para cargo eletivo tem de ser secreto, fora disso deveríamos ter mais transparência", cobrou Dória Júnior. O presidente da Câmara afirmou que há casos em que o voto aberto é positivo, como nas votações de cassação de mandato, e que em outros tem um efeito negativo, como no caso de análise de vetos presidenciais. "Nem tudo o que é aberto é bom para a democracia", observou.Em sua palestra, Marco Maia também foi questionado sobre os efeitos do novo Código Florestal, entre eles a polêmica anistia aos desmatadores. "Não enxergo no Código Florestal nenhuma medida que proteja o desmatador ou que dê anistia a quem desmatou", rebateu o deputado. Maia defendeu o projeto que, segundo ele, "produziu um certo equilíbrio" entre proteção ambiental e agricultura. O deputado lembrou que, ao ser aprovado no Senado, caberá à Câmara analisar os pontos do Código que sofreram mudanças no Senado. "Mas não acredito que teremos tempo para votá-lo ainda neste ano", previu.Sobre Reforma Tributária, tema de destaque entre os empresários, Maia disse que a demanda não desapareceu da agenda, mas por ser uma questão complexa e de difícil resolução, não prospera na Câmara. "É um tema extremamente complexo que precisamos aprofundar e buscar um consenso. Sinto em dizer que neste momento não temos este consenso. Se fosse simples, já teria sido votada".

O presidente da Câmara, deputado federal Marco Maia (PT-RS), foi cobrado hoje por empresários paulistas sobre ética na política e o desfecho do caso da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), que em agosto escapou de um processo de cassação por quebra de decoro parlamentar. Em um almoço promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, Maia disse que o Parlamento não pode se transformar numa delegacia de polícia, focada somente na investigação da vida pregressa dos deputados. "A Câmara não é uma delegacia de polícia, embora muitos desejam que se transforme em uma delegacia de polícia", disse Maia.Ao ser confrontado pelos empresários sobre a repercussão da absolvição da deputada, flagrada em vídeo recebendo dinheiro de um esquema de propina no governo do Distrito Federal, Maia afirmou que a lei da Ficha Limpa já é um instrumento para barrar candidatos com problemas na Justiça e com histórico de corrupção. Para o presidente da Câmara, é difícil para o Parlamento cassar um deputado eleito democraticamente. "Como se cassa o mandato de alguém que a população reconduziu ao parlamento? Você está indo contra a vontade popular", justificou.Maia explicou aos empresários que os meandros da política são distintos de uma investigação policial. "Quando se transfere esse debate para a Câmara dos Deputados, se transfere o debate para o campo político. Por não ser uma delegacia de polícia, na discussão política o debate tem outros contornos", disse. "É triste ver que nós todos aprendemos dentro de nossas casas, com nossos pais, aquela tradição de pai para filho e olhar para a deputada Jaqueline Roriz e ver que ela aprendeu a corrupção de pai para filha", argumentou o empresário João Dória Júnior, aplaudido pela plateia.Os empresários também pediram o fim das votações secretas na Câmara dos Deputados. "Votar para cargo eletivo tem de ser secreto, fora disso deveríamos ter mais transparência", cobrou Dória Júnior. O presidente da Câmara afirmou que há casos em que o voto aberto é positivo, como nas votações de cassação de mandato, e que em outros tem um efeito negativo, como no caso de análise de vetos presidenciais. "Nem tudo o que é aberto é bom para a democracia", observou.Em sua palestra, Marco Maia também foi questionado sobre os efeitos do novo Código Florestal, entre eles a polêmica anistia aos desmatadores. "Não enxergo no Código Florestal nenhuma medida que proteja o desmatador ou que dê anistia a quem desmatou", rebateu o deputado. Maia defendeu o projeto que, segundo ele, "produziu um certo equilíbrio" entre proteção ambiental e agricultura. O deputado lembrou que, ao ser aprovado no Senado, caberá à Câmara analisar os pontos do Código que sofreram mudanças no Senado. "Mas não acredito que teremos tempo para votá-lo ainda neste ano", previu.Sobre Reforma Tributária, tema de destaque entre os empresários, Maia disse que a demanda não desapareceu da agenda, mas por ser uma questão complexa e de difícil resolução, não prospera na Câmara. "É um tema extremamente complexo que precisamos aprofundar e buscar um consenso. Sinto em dizer que neste momento não temos este consenso. Se fosse simples, já teria sido votada".

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