Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

'Buscar toda vez o impeachment destrói a confiança no voto', diz Hartung


Por Marianna Holanda
Paulo Hartung. Foto: GABRIEL LORDELLO/ESTADÃO

Para o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, discutir impeachment de Jair Bolsonaro neste momento é uma "bobagem". "Tem que tirar no voto", disse à Coluna. O tema voltou à baila nas últimas semanas, com o recrudescimento da pandemia. Há hoje quase 60 pedidos de afastamento de Bolsonaro na Câmara.  

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"Não precisamos ficar numa nota só. Buscar toda vez a mesma ferramenta, o impeachment, ao fim e ao cabo, destrói a confiança nas instituições democráticas e no exercício do voto", afirmou, lembrando que ele também foi contra o impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Hartung defende que a democracia tem instituições para cuidar e responsabilizar seja presidente, seja ministro, pela prática de eventuais crimes, como o Ministério Público Federal, por exemplo. São essas as ferramentas que o País deve buscar ao invés de insistir no "fora, quem-quer-que-seja".

O ex-governador, que já foi do PSDB e do MDB, lembra que, desde a redemocratização, o País sempre retoma esse discurso. Foi assim com os ex-presidentes Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer. "Isso mostra uma debilidade. Enfraquece a democracia e o voto".

Paulo Hartung. Foto: GABRIEL LORDELLO/ESTADÃO

Para o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, discutir impeachment de Jair Bolsonaro neste momento é uma "bobagem". "Tem que tirar no voto", disse à Coluna. O tema voltou à baila nas últimas semanas, com o recrudescimento da pandemia. Há hoje quase 60 pedidos de afastamento de Bolsonaro na Câmara.  

"Não precisamos ficar numa nota só. Buscar toda vez a mesma ferramenta, o impeachment, ao fim e ao cabo, destrói a confiança nas instituições democráticas e no exercício do voto", afirmou, lembrando que ele também foi contra o impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Hartung defende que a democracia tem instituições para cuidar e responsabilizar seja presidente, seja ministro, pela prática de eventuais crimes, como o Ministério Público Federal, por exemplo. São essas as ferramentas que o País deve buscar ao invés de insistir no "fora, quem-quer-que-seja".

O ex-governador, que já foi do PSDB e do MDB, lembra que, desde a redemocratização, o País sempre retoma esse discurso. Foi assim com os ex-presidentes Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer. "Isso mostra uma debilidade. Enfraquece a democracia e o voto".

Paulo Hartung. Foto: GABRIEL LORDELLO/ESTADÃO

Para o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, discutir impeachment de Jair Bolsonaro neste momento é uma "bobagem". "Tem que tirar no voto", disse à Coluna. O tema voltou à baila nas últimas semanas, com o recrudescimento da pandemia. Há hoje quase 60 pedidos de afastamento de Bolsonaro na Câmara.  

"Não precisamos ficar numa nota só. Buscar toda vez a mesma ferramenta, o impeachment, ao fim e ao cabo, destrói a confiança nas instituições democráticas e no exercício do voto", afirmou, lembrando que ele também foi contra o impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Hartung defende que a democracia tem instituições para cuidar e responsabilizar seja presidente, seja ministro, pela prática de eventuais crimes, como o Ministério Público Federal, por exemplo. São essas as ferramentas que o País deve buscar ao invés de insistir no "fora, quem-quer-que-seja".

O ex-governador, que já foi do PSDB e do MDB, lembra que, desde a redemocratização, o País sempre retoma esse discurso. Foi assim com os ex-presidentes Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer. "Isso mostra uma debilidade. Enfraquece a democracia e o voto".

Paulo Hartung. Foto: GABRIEL LORDELLO/ESTADÃO

Para o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, discutir impeachment de Jair Bolsonaro neste momento é uma "bobagem". "Tem que tirar no voto", disse à Coluna. O tema voltou à baila nas últimas semanas, com o recrudescimento da pandemia. Há hoje quase 60 pedidos de afastamento de Bolsonaro na Câmara.  

"Não precisamos ficar numa nota só. Buscar toda vez a mesma ferramenta, o impeachment, ao fim e ao cabo, destrói a confiança nas instituições democráticas e no exercício do voto", afirmou, lembrando que ele também foi contra o impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Hartung defende que a democracia tem instituições para cuidar e responsabilizar seja presidente, seja ministro, pela prática de eventuais crimes, como o Ministério Público Federal, por exemplo. São essas as ferramentas que o País deve buscar ao invés de insistir no "fora, quem-quer-que-seja".

O ex-governador, que já foi do PSDB e do MDB, lembra que, desde a redemocratização, o País sempre retoma esse discurso. Foi assim com os ex-presidentes Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer. "Isso mostra uma debilidade. Enfraquece a democracia e o voto".

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