Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

PEC da Transição vira moeda de troca por espaço no governo do PT


União Brasil, PSD e MDB pleiteiam ministérios para trabalhar na aprovação da PEC

Por Mariana Carneiro, Julia Lindner e Gustavo Côrtes
Atualização:

Os aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até tentaram separar as conversas pela aprovação da PEC da Transição das demandas por espaço de poder – leia-se cargos e ministérios – do futuro governo, mas o esforço tem sido em vão. Membros de União Brasil, PSD e MDB fizeram chegar a petistas que, ainda que haja mérito para a proposta prosperar no Congresso, cada legenda deve ser atendida com dois ministérios, além de indicações da “cota pessoal” para Simone Tebet (MDB), Alexandre Silveira (PSD) e Davi Alcolumbre (União). Um senador do PT admitiu a pressão e, sob reserva, brincou que os partidos “querem um carinho”. A decisão, entretanto, deve partir de Lula, que adiou a viagem a Brasília esta semana por questão de saúde. Com o quadro, voltou a ganhar fôlego nas últimas 24h a alternativa de Renan Calheiros (MDB-AL) de abrir espaço no Orçamento via Tribunal de Contas da União (TCU).

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: FOTO: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO

VOLVER. A senadores reunidos na residência oficial de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) nesta quarta (23), Renan disse que a articulação do PT pela PEC estava naufragando (em meio a demandas crescentes de congressistas) e que, diante da frustração, o melhor a fazer era recuar.

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LISTA DE DESEJOS. Segundo políticos a par das conversas, Alcolumbre deseja ser ou o líder do futuro governo no Senado ou, ele mesmo, titular de uma das pastas derivadas do atual Ministério da Infraestrutura. A previsão é a de que a pasta seja repartida e uma parte volte a ser dedicada exclusivamente aos Transportes.

QUERO MAIS. Alexandre Silveira (PSD-MG) foi ventilado para a presidência do Dnit, mas seus aliados acham pouco – ele já chefiou o órgão em 2004 e, após a passagem pelo Senado, teria se credenciado para assumir o posto de ministro.

PRONTO, FALEI! Filipe Sabará. Equipe de transição de Tarcísio Freitas em SP

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“A esquerda tem uma narrativa muito mais forte na área social do que a direita, seja nas universidades ou nas ONGs, mas no fim as pessoas continuam pobres.”

Os aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até tentaram separar as conversas pela aprovação da PEC da Transição das demandas por espaço de poder – leia-se cargos e ministérios – do futuro governo, mas o esforço tem sido em vão. Membros de União Brasil, PSD e MDB fizeram chegar a petistas que, ainda que haja mérito para a proposta prosperar no Congresso, cada legenda deve ser atendida com dois ministérios, além de indicações da “cota pessoal” para Simone Tebet (MDB), Alexandre Silveira (PSD) e Davi Alcolumbre (União). Um senador do PT admitiu a pressão e, sob reserva, brincou que os partidos “querem um carinho”. A decisão, entretanto, deve partir de Lula, que adiou a viagem a Brasília esta semana por questão de saúde. Com o quadro, voltou a ganhar fôlego nas últimas 24h a alternativa de Renan Calheiros (MDB-AL) de abrir espaço no Orçamento via Tribunal de Contas da União (TCU).

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: FOTO: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO

VOLVER. A senadores reunidos na residência oficial de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) nesta quarta (23), Renan disse que a articulação do PT pela PEC estava naufragando (em meio a demandas crescentes de congressistas) e que, diante da frustração, o melhor a fazer era recuar.

LISTA DE DESEJOS. Segundo políticos a par das conversas, Alcolumbre deseja ser ou o líder do futuro governo no Senado ou, ele mesmo, titular de uma das pastas derivadas do atual Ministério da Infraestrutura. A previsão é a de que a pasta seja repartida e uma parte volte a ser dedicada exclusivamente aos Transportes.

QUERO MAIS. Alexandre Silveira (PSD-MG) foi ventilado para a presidência do Dnit, mas seus aliados acham pouco – ele já chefiou o órgão em 2004 e, após a passagem pelo Senado, teria se credenciado para assumir o posto de ministro.

PRONTO, FALEI! Filipe Sabará. Equipe de transição de Tarcísio Freitas em SP

“A esquerda tem uma narrativa muito mais forte na área social do que a direita, seja nas universidades ou nas ONGs, mas no fim as pessoas continuam pobres.”

Os aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até tentaram separar as conversas pela aprovação da PEC da Transição das demandas por espaço de poder – leia-se cargos e ministérios – do futuro governo, mas o esforço tem sido em vão. Membros de União Brasil, PSD e MDB fizeram chegar a petistas que, ainda que haja mérito para a proposta prosperar no Congresso, cada legenda deve ser atendida com dois ministérios, além de indicações da “cota pessoal” para Simone Tebet (MDB), Alexandre Silveira (PSD) e Davi Alcolumbre (União). Um senador do PT admitiu a pressão e, sob reserva, brincou que os partidos “querem um carinho”. A decisão, entretanto, deve partir de Lula, que adiou a viagem a Brasília esta semana por questão de saúde. Com o quadro, voltou a ganhar fôlego nas últimas 24h a alternativa de Renan Calheiros (MDB-AL) de abrir espaço no Orçamento via Tribunal de Contas da União (TCU).

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: FOTO: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO

VOLVER. A senadores reunidos na residência oficial de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) nesta quarta (23), Renan disse que a articulação do PT pela PEC estava naufragando (em meio a demandas crescentes de congressistas) e que, diante da frustração, o melhor a fazer era recuar.

LISTA DE DESEJOS. Segundo políticos a par das conversas, Alcolumbre deseja ser ou o líder do futuro governo no Senado ou, ele mesmo, titular de uma das pastas derivadas do atual Ministério da Infraestrutura. A previsão é a de que a pasta seja repartida e uma parte volte a ser dedicada exclusivamente aos Transportes.

QUERO MAIS. Alexandre Silveira (PSD-MG) foi ventilado para a presidência do Dnit, mas seus aliados acham pouco – ele já chefiou o órgão em 2004 e, após a passagem pelo Senado, teria se credenciado para assumir o posto de ministro.

PRONTO, FALEI! Filipe Sabará. Equipe de transição de Tarcísio Freitas em SP

“A esquerda tem uma narrativa muito mais forte na área social do que a direita, seja nas universidades ou nas ONGs, mas no fim as pessoas continuam pobres.”

Os aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até tentaram separar as conversas pela aprovação da PEC da Transição das demandas por espaço de poder – leia-se cargos e ministérios – do futuro governo, mas o esforço tem sido em vão. Membros de União Brasil, PSD e MDB fizeram chegar a petistas que, ainda que haja mérito para a proposta prosperar no Congresso, cada legenda deve ser atendida com dois ministérios, além de indicações da “cota pessoal” para Simone Tebet (MDB), Alexandre Silveira (PSD) e Davi Alcolumbre (União). Um senador do PT admitiu a pressão e, sob reserva, brincou que os partidos “querem um carinho”. A decisão, entretanto, deve partir de Lula, que adiou a viagem a Brasília esta semana por questão de saúde. Com o quadro, voltou a ganhar fôlego nas últimas 24h a alternativa de Renan Calheiros (MDB-AL) de abrir espaço no Orçamento via Tribunal de Contas da União (TCU).

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: FOTO: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO

VOLVER. A senadores reunidos na residência oficial de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) nesta quarta (23), Renan disse que a articulação do PT pela PEC estava naufragando (em meio a demandas crescentes de congressistas) e que, diante da frustração, o melhor a fazer era recuar.

LISTA DE DESEJOS. Segundo políticos a par das conversas, Alcolumbre deseja ser ou o líder do futuro governo no Senado ou, ele mesmo, titular de uma das pastas derivadas do atual Ministério da Infraestrutura. A previsão é a de que a pasta seja repartida e uma parte volte a ser dedicada exclusivamente aos Transportes.

QUERO MAIS. Alexandre Silveira (PSD-MG) foi ventilado para a presidência do Dnit, mas seus aliados acham pouco – ele já chefiou o órgão em 2004 e, após a passagem pelo Senado, teria se credenciado para assumir o posto de ministro.

PRONTO, FALEI! Filipe Sabará. Equipe de transição de Tarcísio Freitas em SP

“A esquerda tem uma narrativa muito mais forte na área social do que a direita, seja nas universidades ou nas ONGs, mas no fim as pessoas continuam pobres.”

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