Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

'Silêncio' de Bolsonaro sobre prisão de aliados instiga até teoria conspiratória


Por Matheus Lara e Alberto Bombig

Conforme avança, sob duras penas, o mandato de Jair Bolsonaro, ele vai deixando aliados e ex-aliados abandonados à beira da estrada. De Santos Cruz a Zé Trovão, por causa de desavenças, de supostas necessidades políticas ou por mera conveniência, o presidente parece cultivar o hábito de virar as costas aos correligionários e seguir em frente. Assim, Bolsonaro fortalece a fama de ser "pouco confiável". Porém, ainda dispõe de crédito com seus liderados. Amigo e colega de ofício do caminhoneiro Zé Trovão, Marinaldo Machado afirma que "o presidente poderia, sim, tentar fazer algo" em favor do líder preso. "Mas qualquer coisa que ele faça será vista como arbitrariedade", ele afirma.

Via... Apesar de a maioria dos "abandonados" manter apoio ao governo, a suposta falta de ação de Bolsonaro alimenta teorias de que o grupo do presidente estaria disposto a diminuir a concorrência eleitoral.

Limpa. O que mais incomoda os aliados é ver o sempre eloquente Bolsonaro calado sobre as prisões decretadas pelo STF. "Zé Trovão se tornou uma figura política e pode até concorrer em 2022. O que pensamos é que quem já está lá enxerga ela como um possível concorrente. Só isso explica o silêncio", afirma Machado.

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Ainda. "O silêncio é assustador", disse Graciela Nienov, que assumiu o PTB no lugar de Roberto Jefferson, também preso. "Mesmo que Bolsonaro não recolha seus feridos, continuaremos no apoio ao presidente porque ele representa nossas crenças", afirma ela.

 Foto: Guglilemo Mangiapane/Reuters
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Fica... Circula nos grupos das prévias do PSDB um vídeo protagonizado por Tasso Jereissati (CE) que, segundo tucanos, pode ser capaz de mexer com o coração de Geraldo Alckmin, hoje disposto a deixar o partido que ajudou a fundar em 1988, para ser novamente candidato ao governo de São Paulo.

...vai. Durante discurso recente a filiados do partido, ao lado do governador Eduardo Leite (RS), o senador diz que Alckmin está "praticamente sendo expulso do PSDB de São Paulo". Depois, Tasso fala em resgatar a "lealdade" no partido.

2022. A defesa de Tasso pode até não ser suficiente para manter Alckmin no PSDB, mas, segundo quem entende, sinaliza longe: se Leite vencer as prévias e atrair o apoio do União Brasil, o ex-governador poderia migrar para o novo partido, numa aliança eleitoral.

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CLICK. Na COP-26 para sua primeira participação, tucano foi abordado na entrada do evento por brasileiros que o cumprimentaram pelo esforço pela vacina.  

Guerra. Rodrigo Garcia tem contado uma historinha quando questionado sobre as incertezas na terceira via: "Os soldados todos os dias queriam saber do motorista do general se ele tinha ouvido algo sobre quando seria o fim da guerra".

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Guerra 2. As respostas do motoristas eram sempre negativas. Até que, finalmente, ele disse que o oficial havia lhe dirigido a palavra sobre o tema: "O general falou 'você que conhece os soldados, tem ouvido algo sobre o fim da guerra?"

SINAIS PARTICULARES. Rodrigo Garcia (PSDB), vice-governador de São Paulo. Ilustração: Kleber Sales/Estadão  
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COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG E MATHEUS LARA

PRONTO, FALEI!

Marcelo Freixo, deputado federal (PSB-RJ)

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"Jair Bolsonaro estimula todos os dias a violência contra jornalistas. O presidente é responsável pelas agressão sofridas por repórteres em Roma (na cúpula do G-20)."

 Foto: Divulgação/Câmara

Conforme avança, sob duras penas, o mandato de Jair Bolsonaro, ele vai deixando aliados e ex-aliados abandonados à beira da estrada. De Santos Cruz a Zé Trovão, por causa de desavenças, de supostas necessidades políticas ou por mera conveniência, o presidente parece cultivar o hábito de virar as costas aos correligionários e seguir em frente. Assim, Bolsonaro fortalece a fama de ser "pouco confiável". Porém, ainda dispõe de crédito com seus liderados. Amigo e colega de ofício do caminhoneiro Zé Trovão, Marinaldo Machado afirma que "o presidente poderia, sim, tentar fazer algo" em favor do líder preso. "Mas qualquer coisa que ele faça será vista como arbitrariedade", ele afirma.

Via... Apesar de a maioria dos "abandonados" manter apoio ao governo, a suposta falta de ação de Bolsonaro alimenta teorias de que o grupo do presidente estaria disposto a diminuir a concorrência eleitoral.

Limpa. O que mais incomoda os aliados é ver o sempre eloquente Bolsonaro calado sobre as prisões decretadas pelo STF. "Zé Trovão se tornou uma figura política e pode até concorrer em 2022. O que pensamos é que quem já está lá enxerga ela como um possível concorrente. Só isso explica o silêncio", afirma Machado.

Ainda. "O silêncio é assustador", disse Graciela Nienov, que assumiu o PTB no lugar de Roberto Jefferson, também preso. "Mesmo que Bolsonaro não recolha seus feridos, continuaremos no apoio ao presidente porque ele representa nossas crenças", afirma ela.

 Foto: Guglilemo Mangiapane/Reuters

Fica... Circula nos grupos das prévias do PSDB um vídeo protagonizado por Tasso Jereissati (CE) que, segundo tucanos, pode ser capaz de mexer com o coração de Geraldo Alckmin, hoje disposto a deixar o partido que ajudou a fundar em 1988, para ser novamente candidato ao governo de São Paulo.

...vai. Durante discurso recente a filiados do partido, ao lado do governador Eduardo Leite (RS), o senador diz que Alckmin está "praticamente sendo expulso do PSDB de São Paulo". Depois, Tasso fala em resgatar a "lealdade" no partido.

2022. A defesa de Tasso pode até não ser suficiente para manter Alckmin no PSDB, mas, segundo quem entende, sinaliza longe: se Leite vencer as prévias e atrair o apoio do União Brasil, o ex-governador poderia migrar para o novo partido, numa aliança eleitoral.

CLICK. Na COP-26 para sua primeira participação, tucano foi abordado na entrada do evento por brasileiros que o cumprimentaram pelo esforço pela vacina.  

Guerra. Rodrigo Garcia tem contado uma historinha quando questionado sobre as incertezas na terceira via: "Os soldados todos os dias queriam saber do motorista do general se ele tinha ouvido algo sobre quando seria o fim da guerra".

Guerra 2. As respostas do motoristas eram sempre negativas. Até que, finalmente, ele disse que o oficial havia lhe dirigido a palavra sobre o tema: "O general falou 'você que conhece os soldados, tem ouvido algo sobre o fim da guerra?"

SINAIS PARTICULARES. Rodrigo Garcia (PSDB), vice-governador de São Paulo. Ilustração: Kleber Sales/Estadão  

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Marcelo Freixo, deputado federal (PSB-RJ)

"Jair Bolsonaro estimula todos os dias a violência contra jornalistas. O presidente é responsável pelas agressão sofridas por repórteres em Roma (na cúpula do G-20)."

 Foto: Divulgação/Câmara

Conforme avança, sob duras penas, o mandato de Jair Bolsonaro, ele vai deixando aliados e ex-aliados abandonados à beira da estrada. De Santos Cruz a Zé Trovão, por causa de desavenças, de supostas necessidades políticas ou por mera conveniência, o presidente parece cultivar o hábito de virar as costas aos correligionários e seguir em frente. Assim, Bolsonaro fortalece a fama de ser "pouco confiável". Porém, ainda dispõe de crédito com seus liderados. Amigo e colega de ofício do caminhoneiro Zé Trovão, Marinaldo Machado afirma que "o presidente poderia, sim, tentar fazer algo" em favor do líder preso. "Mas qualquer coisa que ele faça será vista como arbitrariedade", ele afirma.

Via... Apesar de a maioria dos "abandonados" manter apoio ao governo, a suposta falta de ação de Bolsonaro alimenta teorias de que o grupo do presidente estaria disposto a diminuir a concorrência eleitoral.

Limpa. O que mais incomoda os aliados é ver o sempre eloquente Bolsonaro calado sobre as prisões decretadas pelo STF. "Zé Trovão se tornou uma figura política e pode até concorrer em 2022. O que pensamos é que quem já está lá enxerga ela como um possível concorrente. Só isso explica o silêncio", afirma Machado.

Ainda. "O silêncio é assustador", disse Graciela Nienov, que assumiu o PTB no lugar de Roberto Jefferson, também preso. "Mesmo que Bolsonaro não recolha seus feridos, continuaremos no apoio ao presidente porque ele representa nossas crenças", afirma ela.

 Foto: Guglilemo Mangiapane/Reuters

Fica... Circula nos grupos das prévias do PSDB um vídeo protagonizado por Tasso Jereissati (CE) que, segundo tucanos, pode ser capaz de mexer com o coração de Geraldo Alckmin, hoje disposto a deixar o partido que ajudou a fundar em 1988, para ser novamente candidato ao governo de São Paulo.

...vai. Durante discurso recente a filiados do partido, ao lado do governador Eduardo Leite (RS), o senador diz que Alckmin está "praticamente sendo expulso do PSDB de São Paulo". Depois, Tasso fala em resgatar a "lealdade" no partido.

2022. A defesa de Tasso pode até não ser suficiente para manter Alckmin no PSDB, mas, segundo quem entende, sinaliza longe: se Leite vencer as prévias e atrair o apoio do União Brasil, o ex-governador poderia migrar para o novo partido, numa aliança eleitoral.

CLICK. Na COP-26 para sua primeira participação, tucano foi abordado na entrada do evento por brasileiros que o cumprimentaram pelo esforço pela vacina.  

Guerra. Rodrigo Garcia tem contado uma historinha quando questionado sobre as incertezas na terceira via: "Os soldados todos os dias queriam saber do motorista do general se ele tinha ouvido algo sobre quando seria o fim da guerra".

Guerra 2. As respostas do motoristas eram sempre negativas. Até que, finalmente, ele disse que o oficial havia lhe dirigido a palavra sobre o tema: "O general falou 'você que conhece os soldados, tem ouvido algo sobre o fim da guerra?"

SINAIS PARTICULARES. Rodrigo Garcia (PSDB), vice-governador de São Paulo. Ilustração: Kleber Sales/Estadão  

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Marcelo Freixo, deputado federal (PSB-RJ)

"Jair Bolsonaro estimula todos os dias a violência contra jornalistas. O presidente é responsável pelas agressão sofridas por repórteres em Roma (na cúpula do G-20)."

 Foto: Divulgação/Câmara

Conforme avança, sob duras penas, o mandato de Jair Bolsonaro, ele vai deixando aliados e ex-aliados abandonados à beira da estrada. De Santos Cruz a Zé Trovão, por causa de desavenças, de supostas necessidades políticas ou por mera conveniência, o presidente parece cultivar o hábito de virar as costas aos correligionários e seguir em frente. Assim, Bolsonaro fortalece a fama de ser "pouco confiável". Porém, ainda dispõe de crédito com seus liderados. Amigo e colega de ofício do caminhoneiro Zé Trovão, Marinaldo Machado afirma que "o presidente poderia, sim, tentar fazer algo" em favor do líder preso. "Mas qualquer coisa que ele faça será vista como arbitrariedade", ele afirma.

Via... Apesar de a maioria dos "abandonados" manter apoio ao governo, a suposta falta de ação de Bolsonaro alimenta teorias de que o grupo do presidente estaria disposto a diminuir a concorrência eleitoral.

Limpa. O que mais incomoda os aliados é ver o sempre eloquente Bolsonaro calado sobre as prisões decretadas pelo STF. "Zé Trovão se tornou uma figura política e pode até concorrer em 2022. O que pensamos é que quem já está lá enxerga ela como um possível concorrente. Só isso explica o silêncio", afirma Machado.

Ainda. "O silêncio é assustador", disse Graciela Nienov, que assumiu o PTB no lugar de Roberto Jefferson, também preso. "Mesmo que Bolsonaro não recolha seus feridos, continuaremos no apoio ao presidente porque ele representa nossas crenças", afirma ela.

 Foto: Guglilemo Mangiapane/Reuters

Fica... Circula nos grupos das prévias do PSDB um vídeo protagonizado por Tasso Jereissati (CE) que, segundo tucanos, pode ser capaz de mexer com o coração de Geraldo Alckmin, hoje disposto a deixar o partido que ajudou a fundar em 1988, para ser novamente candidato ao governo de São Paulo.

...vai. Durante discurso recente a filiados do partido, ao lado do governador Eduardo Leite (RS), o senador diz que Alckmin está "praticamente sendo expulso do PSDB de São Paulo". Depois, Tasso fala em resgatar a "lealdade" no partido.

2022. A defesa de Tasso pode até não ser suficiente para manter Alckmin no PSDB, mas, segundo quem entende, sinaliza longe: se Leite vencer as prévias e atrair o apoio do União Brasil, o ex-governador poderia migrar para o novo partido, numa aliança eleitoral.

CLICK. Na COP-26 para sua primeira participação, tucano foi abordado na entrada do evento por brasileiros que o cumprimentaram pelo esforço pela vacina.  

Guerra. Rodrigo Garcia tem contado uma historinha quando questionado sobre as incertezas na terceira via: "Os soldados todos os dias queriam saber do motorista do general se ele tinha ouvido algo sobre quando seria o fim da guerra".

Guerra 2. As respostas do motoristas eram sempre negativas. Até que, finalmente, ele disse que o oficial havia lhe dirigido a palavra sobre o tema: "O general falou 'você que conhece os soldados, tem ouvido algo sobre o fim da guerra?"

SINAIS PARTICULARES. Rodrigo Garcia (PSDB), vice-governador de São Paulo. Ilustração: Kleber Sales/Estadão  

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"Jair Bolsonaro estimula todos os dias a violência contra jornalistas. O presidente é responsável pelas agressão sofridas por repórteres em Roma (na cúpula do G-20)."

 Foto: Divulgação/Câmara

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