Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Temer decide trocar Osmar Serraglio da Justiça por Torquato Jardim


Serraglio foi convidado para assumir a pasta da Transparência

Por Andreza Matais

 

Torquato Jardim. Foto: André Dusek/Estadão
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O presidente Michel Temer decidiu substituir o ministro da Justiça, Osmar Serraglio. As conversas sobre a escolha do sucessor ocorreram neste domingo. O novo ministro será o chefe do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim. Serraglio será transferido para a vaga de Torquato.

Segundo fontes do Planalto, Serraglio aceitou ir para o Ministério da Transparência. Foram dadas a ele essas duas opções - o lugar de Torquato ou voltar para a Câmara.

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Após a Coluna revelar a troca, o Palácio do Planalto divulgou nota confirmando a informação. Leia a nota: "O Presidente da República decidiu, na tarde de hoje, nomear para o Ministério da Justiça e Segurança Pública o Professor Torquato Jardim. Ao anunciar o nome do novo Ministro, o Presidente Michel Temer agradece o empenho e o trabalho realizado pelo Deputado Osmar Serraglio à frente do Ministério, com cuja colaboração tenciona contar a partir de agora em outras atividades em favor do Brasil".

A saída de Serraglio do Ministério da Justiça teria como efeito imediato retirar o mandato do deputado afastado Rocha Loures (PMDB-PR). Isso porque ele é suplente de Serraglio, que retomaria a vaga. Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil de um emissário de Joesley Batista. O governo, contudo, evita esse esse cenário ao nomear Serraglio para outro ministério.

O STF avalia pedido da PGR de prisão de Loures, que não descarta fazer delação premiada. Segundo a delação de Joesley Batista, foi o presidente Temer quem pediu para que Joesley procurasse Loures para resolver problemas do grupo J&F. Foi após essa ordem que Loures recebeu a mala de dinheiro.

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Serraglio é alvo de críticas no governo desde que assumiu o Ministério da Justiça. Ele é considerado um ministro muito congressual, com nenhuma interlocução no poder Judiciário. Tudo o que o presidenteTemer precisa neste momento em que passou a ser investigado pelo STF pelos crimes de corrupção, obstrução de Justiça e formação de quadrilha. O inquérito foi aberto em decorrência da delação premiada de Joesley Batista. Torquato Jardim teria mais interlocução no STF e teria mais pulso para interferir no comando da PF.

A Polícia Federal é subordinada ao Ministério da Justiça. O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) em conversas gravadas por Joesley Batista defendeu a troca de Serraglio por considerar que ele não tinha pulso para interferir nos trabalhos da PF para direcionar delegados que irão investigar determinados políticos.

 

 

Torquato Jardim. Foto: André Dusek/Estadão

 

O presidente Michel Temer decidiu substituir o ministro da Justiça, Osmar Serraglio. As conversas sobre a escolha do sucessor ocorreram neste domingo. O novo ministro será o chefe do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim. Serraglio será transferido para a vaga de Torquato.

Segundo fontes do Planalto, Serraglio aceitou ir para o Ministério da Transparência. Foram dadas a ele essas duas opções - o lugar de Torquato ou voltar para a Câmara.

Após a Coluna revelar a troca, o Palácio do Planalto divulgou nota confirmando a informação. Leia a nota: "O Presidente da República decidiu, na tarde de hoje, nomear para o Ministério da Justiça e Segurança Pública o Professor Torquato Jardim. Ao anunciar o nome do novo Ministro, o Presidente Michel Temer agradece o empenho e o trabalho realizado pelo Deputado Osmar Serraglio à frente do Ministério, com cuja colaboração tenciona contar a partir de agora em outras atividades em favor do Brasil".

A saída de Serraglio do Ministério da Justiça teria como efeito imediato retirar o mandato do deputado afastado Rocha Loures (PMDB-PR). Isso porque ele é suplente de Serraglio, que retomaria a vaga. Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil de um emissário de Joesley Batista. O governo, contudo, evita esse esse cenário ao nomear Serraglio para outro ministério.

O STF avalia pedido da PGR de prisão de Loures, que não descarta fazer delação premiada. Segundo a delação de Joesley Batista, foi o presidente Temer quem pediu para que Joesley procurasse Loures para resolver problemas do grupo J&F. Foi após essa ordem que Loures recebeu a mala de dinheiro.

Serraglio é alvo de críticas no governo desde que assumiu o Ministério da Justiça. Ele é considerado um ministro muito congressual, com nenhuma interlocução no poder Judiciário. Tudo o que o presidenteTemer precisa neste momento em que passou a ser investigado pelo STF pelos crimes de corrupção, obstrução de Justiça e formação de quadrilha. O inquérito foi aberto em decorrência da delação premiada de Joesley Batista. Torquato Jardim teria mais interlocução no STF e teria mais pulso para interferir no comando da PF.

A Polícia Federal é subordinada ao Ministério da Justiça. O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) em conversas gravadas por Joesley Batista defendeu a troca de Serraglio por considerar que ele não tinha pulso para interferir nos trabalhos da PF para direcionar delegados que irão investigar determinados políticos.

 

 

Torquato Jardim. Foto: André Dusek/Estadão

 

O presidente Michel Temer decidiu substituir o ministro da Justiça, Osmar Serraglio. As conversas sobre a escolha do sucessor ocorreram neste domingo. O novo ministro será o chefe do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim. Serraglio será transferido para a vaga de Torquato.

Segundo fontes do Planalto, Serraglio aceitou ir para o Ministério da Transparência. Foram dadas a ele essas duas opções - o lugar de Torquato ou voltar para a Câmara.

Após a Coluna revelar a troca, o Palácio do Planalto divulgou nota confirmando a informação. Leia a nota: "O Presidente da República decidiu, na tarde de hoje, nomear para o Ministério da Justiça e Segurança Pública o Professor Torquato Jardim. Ao anunciar o nome do novo Ministro, o Presidente Michel Temer agradece o empenho e o trabalho realizado pelo Deputado Osmar Serraglio à frente do Ministério, com cuja colaboração tenciona contar a partir de agora em outras atividades em favor do Brasil".

A saída de Serraglio do Ministério da Justiça teria como efeito imediato retirar o mandato do deputado afastado Rocha Loures (PMDB-PR). Isso porque ele é suplente de Serraglio, que retomaria a vaga. Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil de um emissário de Joesley Batista. O governo, contudo, evita esse esse cenário ao nomear Serraglio para outro ministério.

O STF avalia pedido da PGR de prisão de Loures, que não descarta fazer delação premiada. Segundo a delação de Joesley Batista, foi o presidente Temer quem pediu para que Joesley procurasse Loures para resolver problemas do grupo J&F. Foi após essa ordem que Loures recebeu a mala de dinheiro.

Serraglio é alvo de críticas no governo desde que assumiu o Ministério da Justiça. Ele é considerado um ministro muito congressual, com nenhuma interlocução no poder Judiciário. Tudo o que o presidenteTemer precisa neste momento em que passou a ser investigado pelo STF pelos crimes de corrupção, obstrução de Justiça e formação de quadrilha. O inquérito foi aberto em decorrência da delação premiada de Joesley Batista. Torquato Jardim teria mais interlocução no STF e teria mais pulso para interferir no comando da PF.

A Polícia Federal é subordinada ao Ministério da Justiça. O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) em conversas gravadas por Joesley Batista defendeu a troca de Serraglio por considerar que ele não tinha pulso para interferir nos trabalhos da PF para direcionar delegados que irão investigar determinados políticos.

 

 

Torquato Jardim. Foto: André Dusek/Estadão

 

O presidente Michel Temer decidiu substituir o ministro da Justiça, Osmar Serraglio. As conversas sobre a escolha do sucessor ocorreram neste domingo. O novo ministro será o chefe do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim. Serraglio será transferido para a vaga de Torquato.

Segundo fontes do Planalto, Serraglio aceitou ir para o Ministério da Transparência. Foram dadas a ele essas duas opções - o lugar de Torquato ou voltar para a Câmara.

Após a Coluna revelar a troca, o Palácio do Planalto divulgou nota confirmando a informação. Leia a nota: "O Presidente da República decidiu, na tarde de hoje, nomear para o Ministério da Justiça e Segurança Pública o Professor Torquato Jardim. Ao anunciar o nome do novo Ministro, o Presidente Michel Temer agradece o empenho e o trabalho realizado pelo Deputado Osmar Serraglio à frente do Ministério, com cuja colaboração tenciona contar a partir de agora em outras atividades em favor do Brasil".

A saída de Serraglio do Ministério da Justiça teria como efeito imediato retirar o mandato do deputado afastado Rocha Loures (PMDB-PR). Isso porque ele é suplente de Serraglio, que retomaria a vaga. Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil de um emissário de Joesley Batista. O governo, contudo, evita esse esse cenário ao nomear Serraglio para outro ministério.

O STF avalia pedido da PGR de prisão de Loures, que não descarta fazer delação premiada. Segundo a delação de Joesley Batista, foi o presidente Temer quem pediu para que Joesley procurasse Loures para resolver problemas do grupo J&F. Foi após essa ordem que Loures recebeu a mala de dinheiro.

Serraglio é alvo de críticas no governo desde que assumiu o Ministério da Justiça. Ele é considerado um ministro muito congressual, com nenhuma interlocução no poder Judiciário. Tudo o que o presidenteTemer precisa neste momento em que passou a ser investigado pelo STF pelos crimes de corrupção, obstrução de Justiça e formação de quadrilha. O inquérito foi aberto em decorrência da delação premiada de Joesley Batista. Torquato Jardim teria mais interlocução no STF e teria mais pulso para interferir no comando da PF.

A Polícia Federal é subordinada ao Ministério da Justiça. O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) em conversas gravadas por Joesley Batista defendeu a troca de Serraglio por considerar que ele não tinha pulso para interferir nos trabalhos da PF para direcionar delegados que irão investigar determinados políticos.

 

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