Milícias estendem campo de ação a bairros ricos do Rio, diz 'El País'


'El País' destaca disseminação de fenômeno das favelas para zonas ricas da cidade.

Por Da BBC Brasil

Uma reportagem do jornal El País destaca nesta segunda-feira o crescimento de "milícias" em bairros ricos do Rio de Janeiro. Até então considerado um fenômeno das favelas, os "grupos clandestinos de vigilância patrulham os bairros nobres da cidade brasileira e extorquem seus habitantes em troca de segurança", diz o artigo, publicado na versão online do diário espanhol. Segundo o correspondente do jornal no Rio, moradores de bairros como Copacabana, Leblon, Ipanema e Botafogo têm recebido cartas de grupos - que se denominam "grupos de apoio" - pedindo dinheiro para garantir a vigilância da rua. A atividade incluiria "a localização de indivíduos suspeitos e de carros abandonados, e inclusive a aplicação, em certos casos, da justiça pelas próprias mãos". "Algumas destas milícias, até agora desconhecidas, têm um comportamento similar ao das que atuam nas favelas, o que inclui roubos e assaltos em lugares não controlados por eles e considerados rivais", diz o jornal, "o que, ao final, também como nas favelas, não faz mais que contribuir para que aumente a violência nas ruas." A reportagem diz que os cidadãos estão "preocupados e assustados". "Alguns aceitam a chantagem por medo e pagam as milícias. Outros reagem e desobedecem. Em algumas ocasiões, a união de forças em determinada comunidade conseguiu paralisar a ação destes grupos clandestinos." Entretanto, a maioria "paga e se cala". "A polícia pede que a população colabore denunciando cada caso ou carta que receba das milícias. Mas os moradores destes bairros asseguram que as denúncias não servem para nada, porque nunca prendem os culpados e porque existe o temor de que, em muitos casos, as camadas mais corruptas da polícia estejam envolvidas." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma reportagem do jornal El País destaca nesta segunda-feira o crescimento de "milícias" em bairros ricos do Rio de Janeiro. Até então considerado um fenômeno das favelas, os "grupos clandestinos de vigilância patrulham os bairros nobres da cidade brasileira e extorquem seus habitantes em troca de segurança", diz o artigo, publicado na versão online do diário espanhol. Segundo o correspondente do jornal no Rio, moradores de bairros como Copacabana, Leblon, Ipanema e Botafogo têm recebido cartas de grupos - que se denominam "grupos de apoio" - pedindo dinheiro para garantir a vigilância da rua. A atividade incluiria "a localização de indivíduos suspeitos e de carros abandonados, e inclusive a aplicação, em certos casos, da justiça pelas próprias mãos". "Algumas destas milícias, até agora desconhecidas, têm um comportamento similar ao das que atuam nas favelas, o que inclui roubos e assaltos em lugares não controlados por eles e considerados rivais", diz o jornal, "o que, ao final, também como nas favelas, não faz mais que contribuir para que aumente a violência nas ruas." A reportagem diz que os cidadãos estão "preocupados e assustados". "Alguns aceitam a chantagem por medo e pagam as milícias. Outros reagem e desobedecem. Em algumas ocasiões, a união de forças em determinada comunidade conseguiu paralisar a ação destes grupos clandestinos." Entretanto, a maioria "paga e se cala". "A polícia pede que a população colabore denunciando cada caso ou carta que receba das milícias. Mas os moradores destes bairros asseguram que as denúncias não servem para nada, porque nunca prendem os culpados e porque existe o temor de que, em muitos casos, as camadas mais corruptas da polícia estejam envolvidas." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma reportagem do jornal El País destaca nesta segunda-feira o crescimento de "milícias" em bairros ricos do Rio de Janeiro. Até então considerado um fenômeno das favelas, os "grupos clandestinos de vigilância patrulham os bairros nobres da cidade brasileira e extorquem seus habitantes em troca de segurança", diz o artigo, publicado na versão online do diário espanhol. Segundo o correspondente do jornal no Rio, moradores de bairros como Copacabana, Leblon, Ipanema e Botafogo têm recebido cartas de grupos - que se denominam "grupos de apoio" - pedindo dinheiro para garantir a vigilância da rua. A atividade incluiria "a localização de indivíduos suspeitos e de carros abandonados, e inclusive a aplicação, em certos casos, da justiça pelas próprias mãos". "Algumas destas milícias, até agora desconhecidas, têm um comportamento similar ao das que atuam nas favelas, o que inclui roubos e assaltos em lugares não controlados por eles e considerados rivais", diz o jornal, "o que, ao final, também como nas favelas, não faz mais que contribuir para que aumente a violência nas ruas." A reportagem diz que os cidadãos estão "preocupados e assustados". "Alguns aceitam a chantagem por medo e pagam as milícias. Outros reagem e desobedecem. Em algumas ocasiões, a união de forças em determinada comunidade conseguiu paralisar a ação destes grupos clandestinos." Entretanto, a maioria "paga e se cala". "A polícia pede que a população colabore denunciando cada caso ou carta que receba das milícias. Mas os moradores destes bairros asseguram que as denúncias não servem para nada, porque nunca prendem os culpados e porque existe o temor de que, em muitos casos, as camadas mais corruptas da polícia estejam envolvidas." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma reportagem do jornal El País destaca nesta segunda-feira o crescimento de "milícias" em bairros ricos do Rio de Janeiro. Até então considerado um fenômeno das favelas, os "grupos clandestinos de vigilância patrulham os bairros nobres da cidade brasileira e extorquem seus habitantes em troca de segurança", diz o artigo, publicado na versão online do diário espanhol. Segundo o correspondente do jornal no Rio, moradores de bairros como Copacabana, Leblon, Ipanema e Botafogo têm recebido cartas de grupos - que se denominam "grupos de apoio" - pedindo dinheiro para garantir a vigilância da rua. A atividade incluiria "a localização de indivíduos suspeitos e de carros abandonados, e inclusive a aplicação, em certos casos, da justiça pelas próprias mãos". "Algumas destas milícias, até agora desconhecidas, têm um comportamento similar ao das que atuam nas favelas, o que inclui roubos e assaltos em lugares não controlados por eles e considerados rivais", diz o jornal, "o que, ao final, também como nas favelas, não faz mais que contribuir para que aumente a violência nas ruas." A reportagem diz que os cidadãos estão "preocupados e assustados". "Alguns aceitam a chantagem por medo e pagam as milícias. Outros reagem e desobedecem. Em algumas ocasiões, a união de forças em determinada comunidade conseguiu paralisar a ação destes grupos clandestinos." Entretanto, a maioria "paga e se cala". "A polícia pede que a população colabore denunciando cada caso ou carta que receba das milícias. Mas os moradores destes bairros asseguram que as denúncias não servem para nada, porque nunca prendem os culpados e porque existe o temor de que, em muitos casos, as camadas mais corruptas da polícia estejam envolvidas." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.