Ministros de partidos aliados admitem inexperiência nas áreas que vão gerir


Em dia de cerimônias de posses, pelo menos três novos integrantes do primeiro escalão afirmam que vão tentar compensar a falta de experiência técnica com ‘capacidade de gestão’ administrativa

Por Beatriz Bulla, Isadora Peron, Célia Froufe, Rafael Moraes Moura e Nivaldo Souza

BRASÍLIA - O segundo governo da presidente Dilma Rousseff começou a se estruturar ontem, quando 14 novos ministros assumiram suas cadeiras na Esplanada dos Ministérios. A admissão da falta de experiência para os cargos - uma das críticas que os setores fazem a boa parte da nova equipe - marcou alguns discursos de posse. Foi o caso de titulares de pastas como Esporte e Pesca. No caso dos Portos, a admissão foi feita em conversa com o Estado. Por sua vez, o agora ex-ministro da Previdência, Garibaldi Alves, reconheceu que ocupou a pasta nos últimos anos sem conhecimento. 

Ao assumir a chefia do Ministério do Esporte, o deputado federal George Hilton, um dos nomes mais contestados do novo Ministério de Dilma, admitiu não entender “profundamente” do tema. A transmissão do cargo para o deputado federal do PRB, ligado à Igreja Universal, foi esvaziada de atletas e representantes do primeiro escalão do governo. 

Aldo Rebelo, ex-ministro do Esporte, abraça George Hilton, novo titular da pasta, em evento de transmissão do cargo Foto: André Dusek/Estadão
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Hilton foi apresentado na cerimônia como radialista e apresentador de televisão. Seu perfil no site da Câmara traz outras duas profissões, nenhuma delas ligadas ao esporte: teólogo e animador. 

“Gostaria de tranquilizá-los para dizer: posso não entender profundamente de esportes, mas entendo de gente. Eu sei ouvir as pessoas, sei dialogar”, disse o novo ministro, prometendo usar a habilidade política para gerir a pasta. 

No Ministério da Pesca, o novo titular Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), se esquivou dos questionamentos sobre a sua experiência no setor. Disse apenas que o Pará é um grande produtor de peixes e que o importante é “ter capacidade de gestão”. “Mais importante do que qualquer atividade em si é ter capacidade de gerir a pasta.” 

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Derrotado na disputa pelo governo do Pará pelo tucano Simão Jatene, a indicação de Barbalho para comandar a pasta foi vista como um gesto da presidente Dilma para agradar ao PMDB. 

O senador Jader Barbalho relativizou o fato de o filho não ter experiência na área e negou que as indicações de nomes do PMDB tenham tido como objetivo garantir a fidelidade da sigla ao governo. Aos 35 anos, o mais alto cargo que Helder havia exercido até agora era o de prefeito de Ananindeua, município do interior do Pará. 

Corpo técnico. Também assumiu ontem o novo ministro de Portos, deputado federal Edinho Araújo, do PMDB de São Paulo, que chega ao comando da pasta pela mão do vice-presidente, Michel Temer. Ele disse que reconhece o “ceticismo” do setor em relação ao seu nome, mas pretende vencer a desconfiança do empresariado com a escalação de um corpo técnico competente. 

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A falta de conhecimento para lidar com um ministério foi levada com bom humor na Previdência Social, onde o senador Garibaldi Alves - que deixou o posto ontem para o petista Carlos Gabas - lembrou que há quatro anos disse que aceitou o convite para uma pasta que era um “abacaxi”. 

Garibaldi relatou que, quando foi chamado para assumir a pasta, recebeu um “pedido entre aspas” do então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. “‘Para o bem da sua permanência vai ter que levar o Gabas’. Manda quem pode e obedece quem tem juízo”, contou o ex-ministro, levando o público aos risos. De acordo com ele, Gabas - que ocupava o cargo de secretário executivo do ministério - recebeu a “nobre função” de vigiá-lo no cargo. “E terminei aprendendo alguma coisa.” 

As confissões de inexperiência reforçam o coro dos críticos ao Ministério formado por Dilma. A lista dos escolhidos pela presidente contestados desde a indicação inclui os novos titulares da Agricultura (Kátia Abreu), da Cultura (Juca Ferreira), da Educação (Cid Gomes) e dos Direitos Humanos (Ideli Salvatti). 

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Anteontem, na solenidade de posse no Planalto, a peemedebista Kátia Abreu foi vaiada ao lado de Hilton. Considerada por movimentos sociais como uma inimiga da reforma agrária, a nova ministra da Agricultura chegou a dizer que “nem Jesus Cristo” agradou a todos. Os nomes de Juca Ferreira para o Ministério da Cultura e de Ideli para Direitos Humanos também geraram tensão, dessa vez dentro do próprio PT. 

Cid Gomes não foi prestigiado pelas principais lideranças do próprio partido. O presidente nacional do PROS, Eurípedes Júnior, demonstrou descontentamento com o fato de não ter participado das negociações com o Planalto para a indicação do ex-governador do Ceará.

BRASÍLIA - O segundo governo da presidente Dilma Rousseff começou a se estruturar ontem, quando 14 novos ministros assumiram suas cadeiras na Esplanada dos Ministérios. A admissão da falta de experiência para os cargos - uma das críticas que os setores fazem a boa parte da nova equipe - marcou alguns discursos de posse. Foi o caso de titulares de pastas como Esporte e Pesca. No caso dos Portos, a admissão foi feita em conversa com o Estado. Por sua vez, o agora ex-ministro da Previdência, Garibaldi Alves, reconheceu que ocupou a pasta nos últimos anos sem conhecimento. 

Ao assumir a chefia do Ministério do Esporte, o deputado federal George Hilton, um dos nomes mais contestados do novo Ministério de Dilma, admitiu não entender “profundamente” do tema. A transmissão do cargo para o deputado federal do PRB, ligado à Igreja Universal, foi esvaziada de atletas e representantes do primeiro escalão do governo. 

Aldo Rebelo, ex-ministro do Esporte, abraça George Hilton, novo titular da pasta, em evento de transmissão do cargo Foto: André Dusek/Estadão

Hilton foi apresentado na cerimônia como radialista e apresentador de televisão. Seu perfil no site da Câmara traz outras duas profissões, nenhuma delas ligadas ao esporte: teólogo e animador. 

“Gostaria de tranquilizá-los para dizer: posso não entender profundamente de esportes, mas entendo de gente. Eu sei ouvir as pessoas, sei dialogar”, disse o novo ministro, prometendo usar a habilidade política para gerir a pasta. 

No Ministério da Pesca, o novo titular Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), se esquivou dos questionamentos sobre a sua experiência no setor. Disse apenas que o Pará é um grande produtor de peixes e que o importante é “ter capacidade de gestão”. “Mais importante do que qualquer atividade em si é ter capacidade de gerir a pasta.” 

Derrotado na disputa pelo governo do Pará pelo tucano Simão Jatene, a indicação de Barbalho para comandar a pasta foi vista como um gesto da presidente Dilma para agradar ao PMDB. 

O senador Jader Barbalho relativizou o fato de o filho não ter experiência na área e negou que as indicações de nomes do PMDB tenham tido como objetivo garantir a fidelidade da sigla ao governo. Aos 35 anos, o mais alto cargo que Helder havia exercido até agora era o de prefeito de Ananindeua, município do interior do Pará. 

Corpo técnico. Também assumiu ontem o novo ministro de Portos, deputado federal Edinho Araújo, do PMDB de São Paulo, que chega ao comando da pasta pela mão do vice-presidente, Michel Temer. Ele disse que reconhece o “ceticismo” do setor em relação ao seu nome, mas pretende vencer a desconfiança do empresariado com a escalação de um corpo técnico competente. 

A falta de conhecimento para lidar com um ministério foi levada com bom humor na Previdência Social, onde o senador Garibaldi Alves - que deixou o posto ontem para o petista Carlos Gabas - lembrou que há quatro anos disse que aceitou o convite para uma pasta que era um “abacaxi”. 

Garibaldi relatou que, quando foi chamado para assumir a pasta, recebeu um “pedido entre aspas” do então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. “‘Para o bem da sua permanência vai ter que levar o Gabas’. Manda quem pode e obedece quem tem juízo”, contou o ex-ministro, levando o público aos risos. De acordo com ele, Gabas - que ocupava o cargo de secretário executivo do ministério - recebeu a “nobre função” de vigiá-lo no cargo. “E terminei aprendendo alguma coisa.” 

As confissões de inexperiência reforçam o coro dos críticos ao Ministério formado por Dilma. A lista dos escolhidos pela presidente contestados desde a indicação inclui os novos titulares da Agricultura (Kátia Abreu), da Cultura (Juca Ferreira), da Educação (Cid Gomes) e dos Direitos Humanos (Ideli Salvatti). 

Anteontem, na solenidade de posse no Planalto, a peemedebista Kátia Abreu foi vaiada ao lado de Hilton. Considerada por movimentos sociais como uma inimiga da reforma agrária, a nova ministra da Agricultura chegou a dizer que “nem Jesus Cristo” agradou a todos. Os nomes de Juca Ferreira para o Ministério da Cultura e de Ideli para Direitos Humanos também geraram tensão, dessa vez dentro do próprio PT. 

Cid Gomes não foi prestigiado pelas principais lideranças do próprio partido. O presidente nacional do PROS, Eurípedes Júnior, demonstrou descontentamento com o fato de não ter participado das negociações com o Planalto para a indicação do ex-governador do Ceará.

BRASÍLIA - O segundo governo da presidente Dilma Rousseff começou a se estruturar ontem, quando 14 novos ministros assumiram suas cadeiras na Esplanada dos Ministérios. A admissão da falta de experiência para os cargos - uma das críticas que os setores fazem a boa parte da nova equipe - marcou alguns discursos de posse. Foi o caso de titulares de pastas como Esporte e Pesca. No caso dos Portos, a admissão foi feita em conversa com o Estado. Por sua vez, o agora ex-ministro da Previdência, Garibaldi Alves, reconheceu que ocupou a pasta nos últimos anos sem conhecimento. 

Ao assumir a chefia do Ministério do Esporte, o deputado federal George Hilton, um dos nomes mais contestados do novo Ministério de Dilma, admitiu não entender “profundamente” do tema. A transmissão do cargo para o deputado federal do PRB, ligado à Igreja Universal, foi esvaziada de atletas e representantes do primeiro escalão do governo. 

Aldo Rebelo, ex-ministro do Esporte, abraça George Hilton, novo titular da pasta, em evento de transmissão do cargo Foto: André Dusek/Estadão

Hilton foi apresentado na cerimônia como radialista e apresentador de televisão. Seu perfil no site da Câmara traz outras duas profissões, nenhuma delas ligadas ao esporte: teólogo e animador. 

“Gostaria de tranquilizá-los para dizer: posso não entender profundamente de esportes, mas entendo de gente. Eu sei ouvir as pessoas, sei dialogar”, disse o novo ministro, prometendo usar a habilidade política para gerir a pasta. 

No Ministério da Pesca, o novo titular Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), se esquivou dos questionamentos sobre a sua experiência no setor. Disse apenas que o Pará é um grande produtor de peixes e que o importante é “ter capacidade de gestão”. “Mais importante do que qualquer atividade em si é ter capacidade de gerir a pasta.” 

Derrotado na disputa pelo governo do Pará pelo tucano Simão Jatene, a indicação de Barbalho para comandar a pasta foi vista como um gesto da presidente Dilma para agradar ao PMDB. 

O senador Jader Barbalho relativizou o fato de o filho não ter experiência na área e negou que as indicações de nomes do PMDB tenham tido como objetivo garantir a fidelidade da sigla ao governo. Aos 35 anos, o mais alto cargo que Helder havia exercido até agora era o de prefeito de Ananindeua, município do interior do Pará. 

Corpo técnico. Também assumiu ontem o novo ministro de Portos, deputado federal Edinho Araújo, do PMDB de São Paulo, que chega ao comando da pasta pela mão do vice-presidente, Michel Temer. Ele disse que reconhece o “ceticismo” do setor em relação ao seu nome, mas pretende vencer a desconfiança do empresariado com a escalação de um corpo técnico competente. 

A falta de conhecimento para lidar com um ministério foi levada com bom humor na Previdência Social, onde o senador Garibaldi Alves - que deixou o posto ontem para o petista Carlos Gabas - lembrou que há quatro anos disse que aceitou o convite para uma pasta que era um “abacaxi”. 

Garibaldi relatou que, quando foi chamado para assumir a pasta, recebeu um “pedido entre aspas” do então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. “‘Para o bem da sua permanência vai ter que levar o Gabas’. Manda quem pode e obedece quem tem juízo”, contou o ex-ministro, levando o público aos risos. De acordo com ele, Gabas - que ocupava o cargo de secretário executivo do ministério - recebeu a “nobre função” de vigiá-lo no cargo. “E terminei aprendendo alguma coisa.” 

As confissões de inexperiência reforçam o coro dos críticos ao Ministério formado por Dilma. A lista dos escolhidos pela presidente contestados desde a indicação inclui os novos titulares da Agricultura (Kátia Abreu), da Cultura (Juca Ferreira), da Educação (Cid Gomes) e dos Direitos Humanos (Ideli Salvatti). 

Anteontem, na solenidade de posse no Planalto, a peemedebista Kátia Abreu foi vaiada ao lado de Hilton. Considerada por movimentos sociais como uma inimiga da reforma agrária, a nova ministra da Agricultura chegou a dizer que “nem Jesus Cristo” agradou a todos. Os nomes de Juca Ferreira para o Ministério da Cultura e de Ideli para Direitos Humanos também geraram tensão, dessa vez dentro do próprio PT. 

Cid Gomes não foi prestigiado pelas principais lideranças do próprio partido. O presidente nacional do PROS, Eurípedes Júnior, demonstrou descontentamento com o fato de não ter participado das negociações com o Planalto para a indicação do ex-governador do Ceará.

BRASÍLIA - O segundo governo da presidente Dilma Rousseff começou a se estruturar ontem, quando 14 novos ministros assumiram suas cadeiras na Esplanada dos Ministérios. A admissão da falta de experiência para os cargos - uma das críticas que os setores fazem a boa parte da nova equipe - marcou alguns discursos de posse. Foi o caso de titulares de pastas como Esporte e Pesca. No caso dos Portos, a admissão foi feita em conversa com o Estado. Por sua vez, o agora ex-ministro da Previdência, Garibaldi Alves, reconheceu que ocupou a pasta nos últimos anos sem conhecimento. 

Ao assumir a chefia do Ministério do Esporte, o deputado federal George Hilton, um dos nomes mais contestados do novo Ministério de Dilma, admitiu não entender “profundamente” do tema. A transmissão do cargo para o deputado federal do PRB, ligado à Igreja Universal, foi esvaziada de atletas e representantes do primeiro escalão do governo. 

Aldo Rebelo, ex-ministro do Esporte, abraça George Hilton, novo titular da pasta, em evento de transmissão do cargo Foto: André Dusek/Estadão

Hilton foi apresentado na cerimônia como radialista e apresentador de televisão. Seu perfil no site da Câmara traz outras duas profissões, nenhuma delas ligadas ao esporte: teólogo e animador. 

“Gostaria de tranquilizá-los para dizer: posso não entender profundamente de esportes, mas entendo de gente. Eu sei ouvir as pessoas, sei dialogar”, disse o novo ministro, prometendo usar a habilidade política para gerir a pasta. 

No Ministério da Pesca, o novo titular Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), se esquivou dos questionamentos sobre a sua experiência no setor. Disse apenas que o Pará é um grande produtor de peixes e que o importante é “ter capacidade de gestão”. “Mais importante do que qualquer atividade em si é ter capacidade de gerir a pasta.” 

Derrotado na disputa pelo governo do Pará pelo tucano Simão Jatene, a indicação de Barbalho para comandar a pasta foi vista como um gesto da presidente Dilma para agradar ao PMDB. 

O senador Jader Barbalho relativizou o fato de o filho não ter experiência na área e negou que as indicações de nomes do PMDB tenham tido como objetivo garantir a fidelidade da sigla ao governo. Aos 35 anos, o mais alto cargo que Helder havia exercido até agora era o de prefeito de Ananindeua, município do interior do Pará. 

Corpo técnico. Também assumiu ontem o novo ministro de Portos, deputado federal Edinho Araújo, do PMDB de São Paulo, que chega ao comando da pasta pela mão do vice-presidente, Michel Temer. Ele disse que reconhece o “ceticismo” do setor em relação ao seu nome, mas pretende vencer a desconfiança do empresariado com a escalação de um corpo técnico competente. 

A falta de conhecimento para lidar com um ministério foi levada com bom humor na Previdência Social, onde o senador Garibaldi Alves - que deixou o posto ontem para o petista Carlos Gabas - lembrou que há quatro anos disse que aceitou o convite para uma pasta que era um “abacaxi”. 

Garibaldi relatou que, quando foi chamado para assumir a pasta, recebeu um “pedido entre aspas” do então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. “‘Para o bem da sua permanência vai ter que levar o Gabas’. Manda quem pode e obedece quem tem juízo”, contou o ex-ministro, levando o público aos risos. De acordo com ele, Gabas - que ocupava o cargo de secretário executivo do ministério - recebeu a “nobre função” de vigiá-lo no cargo. “E terminei aprendendo alguma coisa.” 

As confissões de inexperiência reforçam o coro dos críticos ao Ministério formado por Dilma. A lista dos escolhidos pela presidente contestados desde a indicação inclui os novos titulares da Agricultura (Kátia Abreu), da Cultura (Juca Ferreira), da Educação (Cid Gomes) e dos Direitos Humanos (Ideli Salvatti). 

Anteontem, na solenidade de posse no Planalto, a peemedebista Kátia Abreu foi vaiada ao lado de Hilton. Considerada por movimentos sociais como uma inimiga da reforma agrária, a nova ministra da Agricultura chegou a dizer que “nem Jesus Cristo” agradou a todos. Os nomes de Juca Ferreira para o Ministério da Cultura e de Ideli para Direitos Humanos também geraram tensão, dessa vez dentro do próprio PT. 

Cid Gomes não foi prestigiado pelas principais lideranças do próprio partido. O presidente nacional do PROS, Eurípedes Júnior, demonstrou descontentamento com o fato de não ter participado das negociações com o Planalto para a indicação do ex-governador do Ceará.

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