Movimento 'Aezão' continua, afirma governador do Rio


Pezão, que apoia a candidata do PT à reeleição, afirmou que ação de peemedebistas pró-Aécio não causou problemas no 1º turno

Por WILSON TOSTA E CLARISSA THOMÉ

O Aezão, movimento de peemedebistas contrários ao apoio nacional à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e em apoio ao presidenciável tucano Aécio Neves, no Rio, vai continuar no segundo turno das eleições presidenciais. O aviso foi dado nesta terça-feira, 7, por um apoiador de Dilma, o candidato do PMDB ao governo fluminense, Luiz Fernando Pezão. "Claro", disse ele, quando lhe perguntou se a movimentação pró-tucano continuaria no partido, em tese um aliado nacional do PT. "Não tem como (parar), (o senador pelo PP Francisco) Dornelles é meu vice e é ligado (ao grupo), um dos coordenadores da campanha (pró-Aécio). Não ocasionou nenhum problema no primeiro turno." O movimento de peemedebista pró-Aécio foi lançado pelo presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, no início da campanha eleitoral. Era uma resposta à decisão do PT local de romper a aliança no Estado e lançar a candidatura de Lindbergh Farias ao governo fluminense. Teve a chancela silenciosa do ex-governador Sérgio Cabral Filho, que não conseguiu, como pretendia, ser ministro do governo Dilma e é amigo de Aécio. "Sempre falei, obedeço o que meu partido determinou em nível nacional, apoiar a presidente Dilma e o presidente Michel Temer", declarou Pezão. "Então, continuo do mesmo jeito, sabendo que tem muitos partidos da minha aliança que apoiaram o senador Aécio."

Pezão acredita que peemedebistas contrários a eleição de Dilma não atrapalharam no primeiro turno Foto: Wilton Junior/Estadão
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Pezão deu entrevista antes de visitar rapidamente um conjunto residencial construído onde antes havia uma fábrica abandonada, que virara uma favela marcada por péssimas condições de vida e salubridade, em Manguinhos, na zona norte da capital. Ali, moravam mais de mil famílias, expostas, segundo moradores, a ratos, insetos e enchentes.

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O governador foi saudado com gritos de "Agora é União, é Dilma e Pezão" e um bolo de chocolate com um agradecimento escrito com creme branco. Cortou e deu o primeiro pedaço à líder comunitária Cândida Maria Privado. Moradores gritaram "viva o nosso governador, viva a presidente Dilma".

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"É o povo que ganha a eleição, não é partido. Partido é importante, é um instrumento, estou conversando com todos. Mas quem elege é o eleitor", disse Pezão. "Então quero marcar o meu início de segundo turno vindo aqui em Manguinhos."

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Crivella. 

O adversário de Pezão, senador Marcelo Crivella (PRB), dirigiu o próprio carro até Campos dos Goytacazes (Norte Fluminense, a 270 km da capital), para receber o apoio do terceiro colocado nas eleições, o deputado federal Anthony Garotinho (PR). O senador classificou a aliança com Garotinho, que teve 42 mil votos a menos que Crivella, como decisiva para sua campanha. Comparou a atuação do PMDB no Estado do Rio a uma "metástase".

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"O apoio de Garotinho é decisivo. Não poderia ganhar eleição se estivesse sozinho. Essa eleição será vitória de uma frente que vai derrotar uma força política que está disseminada no Estado. É quase uma metástase, desculpe fazer essa figura, em todos os setores. Hoje não se faz nada no Estado sem consultar um líder, um cacique, um apadrinhado do PMDB", afirmou.

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O senador chegou à casa de Garotinho, na Lapa, pouco antes das 9h, acompanhado apenas de um assessor. Participaram do encontro a mulher de Garotinho, a ex-governadora Rosinha, prefeita de Campos, e a filha do casal, Clarissa Garotinho, eleita deputada federal com a segunda maior votação do Estado.

"Só fiz um pedido a ele: para livrar o Rio desse grupo que fez tanto mal. Só", afirmou Garotinho. Continuava a demonstrar o ar de abatimento que tinha no domingo, ao votar. Ao posar para fotos ao lado de Crivella, no entanto, fez o V de vitória, gesto que havia se recusado a fazer na urna eletrônica, ao digitar seu voto. Depois, os dois fizeram um rápido corpo-a-corpo na rua. "Agora é dez", repetia Garotinho, referindo-se ao número de Crivella.

O Aezão, movimento de peemedebistas contrários ao apoio nacional à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e em apoio ao presidenciável tucano Aécio Neves, no Rio, vai continuar no segundo turno das eleições presidenciais. O aviso foi dado nesta terça-feira, 7, por um apoiador de Dilma, o candidato do PMDB ao governo fluminense, Luiz Fernando Pezão. "Claro", disse ele, quando lhe perguntou se a movimentação pró-tucano continuaria no partido, em tese um aliado nacional do PT. "Não tem como (parar), (o senador pelo PP Francisco) Dornelles é meu vice e é ligado (ao grupo), um dos coordenadores da campanha (pró-Aécio). Não ocasionou nenhum problema no primeiro turno." O movimento de peemedebista pró-Aécio foi lançado pelo presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, no início da campanha eleitoral. Era uma resposta à decisão do PT local de romper a aliança no Estado e lançar a candidatura de Lindbergh Farias ao governo fluminense. Teve a chancela silenciosa do ex-governador Sérgio Cabral Filho, que não conseguiu, como pretendia, ser ministro do governo Dilma e é amigo de Aécio. "Sempre falei, obedeço o que meu partido determinou em nível nacional, apoiar a presidente Dilma e o presidente Michel Temer", declarou Pezão. "Então, continuo do mesmo jeito, sabendo que tem muitos partidos da minha aliança que apoiaram o senador Aécio."

Pezão acredita que peemedebistas contrários a eleição de Dilma não atrapalharam no primeiro turno Foto: Wilton Junior/Estadão

Pezão deu entrevista antes de visitar rapidamente um conjunto residencial construído onde antes havia uma fábrica abandonada, que virara uma favela marcada por péssimas condições de vida e salubridade, em Manguinhos, na zona norte da capital. Ali, moravam mais de mil famílias, expostas, segundo moradores, a ratos, insetos e enchentes.

O governador foi saudado com gritos de "Agora é União, é Dilma e Pezão" e um bolo de chocolate com um agradecimento escrito com creme branco. Cortou e deu o primeiro pedaço à líder comunitária Cândida Maria Privado. Moradores gritaram "viva o nosso governador, viva a presidente Dilma".

"É o povo que ganha a eleição, não é partido. Partido é importante, é um instrumento, estou conversando com todos. Mas quem elege é o eleitor", disse Pezão. "Então quero marcar o meu início de segundo turno vindo aqui em Manguinhos."

Crivella. 

O adversário de Pezão, senador Marcelo Crivella (PRB), dirigiu o próprio carro até Campos dos Goytacazes (Norte Fluminense, a 270 km da capital), para receber o apoio do terceiro colocado nas eleições, o deputado federal Anthony Garotinho (PR). O senador classificou a aliança com Garotinho, que teve 42 mil votos a menos que Crivella, como decisiva para sua campanha. Comparou a atuação do PMDB no Estado do Rio a uma "metástase".

"O apoio de Garotinho é decisivo. Não poderia ganhar eleição se estivesse sozinho. Essa eleição será vitória de uma frente que vai derrotar uma força política que está disseminada no Estado. É quase uma metástase, desculpe fazer essa figura, em todos os setores. Hoje não se faz nada no Estado sem consultar um líder, um cacique, um apadrinhado do PMDB", afirmou.

O senador chegou à casa de Garotinho, na Lapa, pouco antes das 9h, acompanhado apenas de um assessor. Participaram do encontro a mulher de Garotinho, a ex-governadora Rosinha, prefeita de Campos, e a filha do casal, Clarissa Garotinho, eleita deputada federal com a segunda maior votação do Estado.

"Só fiz um pedido a ele: para livrar o Rio desse grupo que fez tanto mal. Só", afirmou Garotinho. Continuava a demonstrar o ar de abatimento que tinha no domingo, ao votar. Ao posar para fotos ao lado de Crivella, no entanto, fez o V de vitória, gesto que havia se recusado a fazer na urna eletrônica, ao digitar seu voto. Depois, os dois fizeram um rápido corpo-a-corpo na rua. "Agora é dez", repetia Garotinho, referindo-se ao número de Crivella.

O Aezão, movimento de peemedebistas contrários ao apoio nacional à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e em apoio ao presidenciável tucano Aécio Neves, no Rio, vai continuar no segundo turno das eleições presidenciais. O aviso foi dado nesta terça-feira, 7, por um apoiador de Dilma, o candidato do PMDB ao governo fluminense, Luiz Fernando Pezão. "Claro", disse ele, quando lhe perguntou se a movimentação pró-tucano continuaria no partido, em tese um aliado nacional do PT. "Não tem como (parar), (o senador pelo PP Francisco) Dornelles é meu vice e é ligado (ao grupo), um dos coordenadores da campanha (pró-Aécio). Não ocasionou nenhum problema no primeiro turno." O movimento de peemedebista pró-Aécio foi lançado pelo presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, no início da campanha eleitoral. Era uma resposta à decisão do PT local de romper a aliança no Estado e lançar a candidatura de Lindbergh Farias ao governo fluminense. Teve a chancela silenciosa do ex-governador Sérgio Cabral Filho, que não conseguiu, como pretendia, ser ministro do governo Dilma e é amigo de Aécio. "Sempre falei, obedeço o que meu partido determinou em nível nacional, apoiar a presidente Dilma e o presidente Michel Temer", declarou Pezão. "Então, continuo do mesmo jeito, sabendo que tem muitos partidos da minha aliança que apoiaram o senador Aécio."

Pezão acredita que peemedebistas contrários a eleição de Dilma não atrapalharam no primeiro turno Foto: Wilton Junior/Estadão

Pezão deu entrevista antes de visitar rapidamente um conjunto residencial construído onde antes havia uma fábrica abandonada, que virara uma favela marcada por péssimas condições de vida e salubridade, em Manguinhos, na zona norte da capital. Ali, moravam mais de mil famílias, expostas, segundo moradores, a ratos, insetos e enchentes.

O governador foi saudado com gritos de "Agora é União, é Dilma e Pezão" e um bolo de chocolate com um agradecimento escrito com creme branco. Cortou e deu o primeiro pedaço à líder comunitária Cândida Maria Privado. Moradores gritaram "viva o nosso governador, viva a presidente Dilma".

"É o povo que ganha a eleição, não é partido. Partido é importante, é um instrumento, estou conversando com todos. Mas quem elege é o eleitor", disse Pezão. "Então quero marcar o meu início de segundo turno vindo aqui em Manguinhos."

Crivella. 

O adversário de Pezão, senador Marcelo Crivella (PRB), dirigiu o próprio carro até Campos dos Goytacazes (Norte Fluminense, a 270 km da capital), para receber o apoio do terceiro colocado nas eleições, o deputado federal Anthony Garotinho (PR). O senador classificou a aliança com Garotinho, que teve 42 mil votos a menos que Crivella, como decisiva para sua campanha. Comparou a atuação do PMDB no Estado do Rio a uma "metástase".

"O apoio de Garotinho é decisivo. Não poderia ganhar eleição se estivesse sozinho. Essa eleição será vitória de uma frente que vai derrotar uma força política que está disseminada no Estado. É quase uma metástase, desculpe fazer essa figura, em todos os setores. Hoje não se faz nada no Estado sem consultar um líder, um cacique, um apadrinhado do PMDB", afirmou.

O senador chegou à casa de Garotinho, na Lapa, pouco antes das 9h, acompanhado apenas de um assessor. Participaram do encontro a mulher de Garotinho, a ex-governadora Rosinha, prefeita de Campos, e a filha do casal, Clarissa Garotinho, eleita deputada federal com a segunda maior votação do Estado.

"Só fiz um pedido a ele: para livrar o Rio desse grupo que fez tanto mal. Só", afirmou Garotinho. Continuava a demonstrar o ar de abatimento que tinha no domingo, ao votar. Ao posar para fotos ao lado de Crivella, no entanto, fez o V de vitória, gesto que havia se recusado a fazer na urna eletrônica, ao digitar seu voto. Depois, os dois fizeram um rápido corpo-a-corpo na rua. "Agora é dez", repetia Garotinho, referindo-se ao número de Crivella.

O Aezão, movimento de peemedebistas contrários ao apoio nacional à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e em apoio ao presidenciável tucano Aécio Neves, no Rio, vai continuar no segundo turno das eleições presidenciais. O aviso foi dado nesta terça-feira, 7, por um apoiador de Dilma, o candidato do PMDB ao governo fluminense, Luiz Fernando Pezão. "Claro", disse ele, quando lhe perguntou se a movimentação pró-tucano continuaria no partido, em tese um aliado nacional do PT. "Não tem como (parar), (o senador pelo PP Francisco) Dornelles é meu vice e é ligado (ao grupo), um dos coordenadores da campanha (pró-Aécio). Não ocasionou nenhum problema no primeiro turno." O movimento de peemedebista pró-Aécio foi lançado pelo presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, no início da campanha eleitoral. Era uma resposta à decisão do PT local de romper a aliança no Estado e lançar a candidatura de Lindbergh Farias ao governo fluminense. Teve a chancela silenciosa do ex-governador Sérgio Cabral Filho, que não conseguiu, como pretendia, ser ministro do governo Dilma e é amigo de Aécio. "Sempre falei, obedeço o que meu partido determinou em nível nacional, apoiar a presidente Dilma e o presidente Michel Temer", declarou Pezão. "Então, continuo do mesmo jeito, sabendo que tem muitos partidos da minha aliança que apoiaram o senador Aécio."

Pezão acredita que peemedebistas contrários a eleição de Dilma não atrapalharam no primeiro turno Foto: Wilton Junior/Estadão

Pezão deu entrevista antes de visitar rapidamente um conjunto residencial construído onde antes havia uma fábrica abandonada, que virara uma favela marcada por péssimas condições de vida e salubridade, em Manguinhos, na zona norte da capital. Ali, moravam mais de mil famílias, expostas, segundo moradores, a ratos, insetos e enchentes.

O governador foi saudado com gritos de "Agora é União, é Dilma e Pezão" e um bolo de chocolate com um agradecimento escrito com creme branco. Cortou e deu o primeiro pedaço à líder comunitária Cândida Maria Privado. Moradores gritaram "viva o nosso governador, viva a presidente Dilma".

"É o povo que ganha a eleição, não é partido. Partido é importante, é um instrumento, estou conversando com todos. Mas quem elege é o eleitor", disse Pezão. "Então quero marcar o meu início de segundo turno vindo aqui em Manguinhos."

Crivella. 

O adversário de Pezão, senador Marcelo Crivella (PRB), dirigiu o próprio carro até Campos dos Goytacazes (Norte Fluminense, a 270 km da capital), para receber o apoio do terceiro colocado nas eleições, o deputado federal Anthony Garotinho (PR). O senador classificou a aliança com Garotinho, que teve 42 mil votos a menos que Crivella, como decisiva para sua campanha. Comparou a atuação do PMDB no Estado do Rio a uma "metástase".

"O apoio de Garotinho é decisivo. Não poderia ganhar eleição se estivesse sozinho. Essa eleição será vitória de uma frente que vai derrotar uma força política que está disseminada no Estado. É quase uma metástase, desculpe fazer essa figura, em todos os setores. Hoje não se faz nada no Estado sem consultar um líder, um cacique, um apadrinhado do PMDB", afirmou.

O senador chegou à casa de Garotinho, na Lapa, pouco antes das 9h, acompanhado apenas de um assessor. Participaram do encontro a mulher de Garotinho, a ex-governadora Rosinha, prefeita de Campos, e a filha do casal, Clarissa Garotinho, eleita deputada federal com a segunda maior votação do Estado.

"Só fiz um pedido a ele: para livrar o Rio desse grupo que fez tanto mal. Só", afirmou Garotinho. Continuava a demonstrar o ar de abatimento que tinha no domingo, ao votar. Ao posar para fotos ao lado de Crivella, no entanto, fez o V de vitória, gesto que havia se recusado a fazer na urna eletrônica, ao digitar seu voto. Depois, os dois fizeram um rápido corpo-a-corpo na rua. "Agora é dez", repetia Garotinho, referindo-se ao número de Crivella.

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