Movimentos vão a Brasília pressionar parlamentares


Organizadores planejam ida ao Congresso para pedir processo de impeachment e buscar ‘elo político’ após as duas manifestações

Por Ricardo Galhardo e Valmar Hupsel Filho

Texto atualizado às 07h49 do dia 13/04/2015

SÃO PAULO - Divididos e com o poder de mobilização em queda, os principais movimentos que organizaram os protestos deste domingo, 12, decidiram deixar as mobilizações de rua em segundo plano e buscar apoio no Congresso Nacional para suas reivindicações, a principal delas o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Já fizemos duas manifestações grandiosas mas isso não gerou um elo político”, disse o microempresário Renan Santos, um dos líderes do Movimento Brasil Livre. Ele anunciou que na sexta-feira um grupo de integrantes do MBL vai iniciar uma marcha saindo de São Paulo até Brasília, onde pretende se encontrar com líderes do Congresso e encaminhar a pauta do movimento.

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O foco do MBL a partir de agora é fazer ações pontuais. Segundo Santos, os demais movimentos que foram às ruas neste domingo e até políticos de oposição ao governo que apoiaram as manifestações também mudaram de estratégia. “Os outros grupos pediram para não ter mais manifestações. Sentimos uma pressão de vários setores, principalmente de políticos e do mercado financeiro. Antes do ato do dia 15 de março, falei com mais de uma dezena de líderes do Congresso e todos apoiaram. Agora foi diferente”, afirmou.

Veja fotos de protestos pelo país contra o governo Dilma

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O empresário Rogério Chequer, porta-voz do Vem Pra Rua, grupo que ao lado do MBL foi um dos que atraíram mais gente na tarde deste domingo na Avenida Paulista, anunciou a criação da Aliança dos Movimentos Democráticos do Brasil, formada por 50 grupos que vão à Brasília na quarta-feira também para encontrar lideranças do Congresso dispostas a encaminhar formalmente os pleitos dos movimentos.

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O Vem Pra Rua aderiu há cerca de duas semanas aos grupos que pedem o impeachment de Dilma. Em seu discurso, ontem na Paulista, Chequer centrou fogo no PMDB, partido que tem a maior bancada na Câmara. “PMDB, não adianta você conquistar mais poder. O acordo agora não é com o PT, é com o povo brasileiro.”

Divisões. Chequer tentou dar um tom de unidade aos movimentos ao afirmar que o objetivo do Vem Pra Rua é “aglutinador” e não o de ter o protagonismo dos protestos. Mas o discurso esbarra na fala de outras lideranças. “Soube que o Chequer disse que eu estou nesta aliança. Estou mesmo?”, ironizou Renan Santos. Segundo ele, o MBL foi procurado mas não aceitou fazer parte da aliança.

No Rio, as divisões entre os grupos ficou escancarada com críticas e acusações abertas entre as lideranças. O principal motivo para a cisão é uma troca de acusações sobre financiamento por partidos. O Vem Pra Rua é acusado pelos demais de ser bancado pelo PSDB, mas nega. “Não recebemos dinheiro de nenhum partido, justamente para poder criticar. Isso só divide os movimentos”, afirmou a dentista Rizzia Arrieiro, porta-voz do Vem Pra Rua.

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Ela alega diferenças ideológicas em relação ao bloco composto por União Contra a Corrupção (UCC), Movimento Brasil Livre (MBL), Extermínio e O Pesadelo dos Políticos, favoráveis à intervenção militar. “O pessoal do MBL não está alinhado com que a gente pensa. A gente respeita as instituições, não passa por cima delas”, disse Rizzia.

O empresário Rodrigo Brasil, um dos líderes do Revoltados On Line no Rio, concorda com o Vem Pra Rua, mas criticou o MBL e seus parceiros. “O pessoal lá está metido com político e a gente está fora disso”, disse.

“O racha vem do pessoal do Vem pra Rua, que é ligado ao PSDB”, acusou o técnico em segurança do trabalho Maicon Freitas, um dos líderes do UCC. “A gente faz vaquinha para pagar o carro de som.” / COLABORARAM CARINA BACELAR e FÁBIO GRELLET

Texto atualizado às 07h49 do dia 13/04/2015

SÃO PAULO - Divididos e com o poder de mobilização em queda, os principais movimentos que organizaram os protestos deste domingo, 12, decidiram deixar as mobilizações de rua em segundo plano e buscar apoio no Congresso Nacional para suas reivindicações, a principal delas o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Já fizemos duas manifestações grandiosas mas isso não gerou um elo político”, disse o microempresário Renan Santos, um dos líderes do Movimento Brasil Livre. Ele anunciou que na sexta-feira um grupo de integrantes do MBL vai iniciar uma marcha saindo de São Paulo até Brasília, onde pretende se encontrar com líderes do Congresso e encaminhar a pauta do movimento.

O foco do MBL a partir de agora é fazer ações pontuais. Segundo Santos, os demais movimentos que foram às ruas neste domingo e até políticos de oposição ao governo que apoiaram as manifestações também mudaram de estratégia. “Os outros grupos pediram para não ter mais manifestações. Sentimos uma pressão de vários setores, principalmente de políticos e do mercado financeiro. Antes do ato do dia 15 de março, falei com mais de uma dezena de líderes do Congresso e todos apoiaram. Agora foi diferente”, afirmou.

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O empresário Rogério Chequer, porta-voz do Vem Pra Rua, grupo que ao lado do MBL foi um dos que atraíram mais gente na tarde deste domingo na Avenida Paulista, anunciou a criação da Aliança dos Movimentos Democráticos do Brasil, formada por 50 grupos que vão à Brasília na quarta-feira também para encontrar lideranças do Congresso dispostas a encaminhar formalmente os pleitos dos movimentos.

O Vem Pra Rua aderiu há cerca de duas semanas aos grupos que pedem o impeachment de Dilma. Em seu discurso, ontem na Paulista, Chequer centrou fogo no PMDB, partido que tem a maior bancada na Câmara. “PMDB, não adianta você conquistar mais poder. O acordo agora não é com o PT, é com o povo brasileiro.”

Divisões. Chequer tentou dar um tom de unidade aos movimentos ao afirmar que o objetivo do Vem Pra Rua é “aglutinador” e não o de ter o protagonismo dos protestos. Mas o discurso esbarra na fala de outras lideranças. “Soube que o Chequer disse que eu estou nesta aliança. Estou mesmo?”, ironizou Renan Santos. Segundo ele, o MBL foi procurado mas não aceitou fazer parte da aliança.

No Rio, as divisões entre os grupos ficou escancarada com críticas e acusações abertas entre as lideranças. O principal motivo para a cisão é uma troca de acusações sobre financiamento por partidos. O Vem Pra Rua é acusado pelos demais de ser bancado pelo PSDB, mas nega. “Não recebemos dinheiro de nenhum partido, justamente para poder criticar. Isso só divide os movimentos”, afirmou a dentista Rizzia Arrieiro, porta-voz do Vem Pra Rua.

Ela alega diferenças ideológicas em relação ao bloco composto por União Contra a Corrupção (UCC), Movimento Brasil Livre (MBL), Extermínio e O Pesadelo dos Políticos, favoráveis à intervenção militar. “O pessoal do MBL não está alinhado com que a gente pensa. A gente respeita as instituições, não passa por cima delas”, disse Rizzia.

O empresário Rodrigo Brasil, um dos líderes do Revoltados On Line no Rio, concorda com o Vem Pra Rua, mas criticou o MBL e seus parceiros. “O pessoal lá está metido com político e a gente está fora disso”, disse.

“O racha vem do pessoal do Vem pra Rua, que é ligado ao PSDB”, acusou o técnico em segurança do trabalho Maicon Freitas, um dos líderes do UCC. “A gente faz vaquinha para pagar o carro de som.” / COLABORARAM CARINA BACELAR e FÁBIO GRELLET

Texto atualizado às 07h49 do dia 13/04/2015

SÃO PAULO - Divididos e com o poder de mobilização em queda, os principais movimentos que organizaram os protestos deste domingo, 12, decidiram deixar as mobilizações de rua em segundo plano e buscar apoio no Congresso Nacional para suas reivindicações, a principal delas o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Já fizemos duas manifestações grandiosas mas isso não gerou um elo político”, disse o microempresário Renan Santos, um dos líderes do Movimento Brasil Livre. Ele anunciou que na sexta-feira um grupo de integrantes do MBL vai iniciar uma marcha saindo de São Paulo até Brasília, onde pretende se encontrar com líderes do Congresso e encaminhar a pauta do movimento.

O foco do MBL a partir de agora é fazer ações pontuais. Segundo Santos, os demais movimentos que foram às ruas neste domingo e até políticos de oposição ao governo que apoiaram as manifestações também mudaram de estratégia. “Os outros grupos pediram para não ter mais manifestações. Sentimos uma pressão de vários setores, principalmente de políticos e do mercado financeiro. Antes do ato do dia 15 de março, falei com mais de uma dezena de líderes do Congresso e todos apoiaram. Agora foi diferente”, afirmou.

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O empresário Rogério Chequer, porta-voz do Vem Pra Rua, grupo que ao lado do MBL foi um dos que atraíram mais gente na tarde deste domingo na Avenida Paulista, anunciou a criação da Aliança dos Movimentos Democráticos do Brasil, formada por 50 grupos que vão à Brasília na quarta-feira também para encontrar lideranças do Congresso dispostas a encaminhar formalmente os pleitos dos movimentos.

O Vem Pra Rua aderiu há cerca de duas semanas aos grupos que pedem o impeachment de Dilma. Em seu discurso, ontem na Paulista, Chequer centrou fogo no PMDB, partido que tem a maior bancada na Câmara. “PMDB, não adianta você conquistar mais poder. O acordo agora não é com o PT, é com o povo brasileiro.”

Divisões. Chequer tentou dar um tom de unidade aos movimentos ao afirmar que o objetivo do Vem Pra Rua é “aglutinador” e não o de ter o protagonismo dos protestos. Mas o discurso esbarra na fala de outras lideranças. “Soube que o Chequer disse que eu estou nesta aliança. Estou mesmo?”, ironizou Renan Santos. Segundo ele, o MBL foi procurado mas não aceitou fazer parte da aliança.

No Rio, as divisões entre os grupos ficou escancarada com críticas e acusações abertas entre as lideranças. O principal motivo para a cisão é uma troca de acusações sobre financiamento por partidos. O Vem Pra Rua é acusado pelos demais de ser bancado pelo PSDB, mas nega. “Não recebemos dinheiro de nenhum partido, justamente para poder criticar. Isso só divide os movimentos”, afirmou a dentista Rizzia Arrieiro, porta-voz do Vem Pra Rua.

Ela alega diferenças ideológicas em relação ao bloco composto por União Contra a Corrupção (UCC), Movimento Brasil Livre (MBL), Extermínio e O Pesadelo dos Políticos, favoráveis à intervenção militar. “O pessoal do MBL não está alinhado com que a gente pensa. A gente respeita as instituições, não passa por cima delas”, disse Rizzia.

O empresário Rodrigo Brasil, um dos líderes do Revoltados On Line no Rio, concorda com o Vem Pra Rua, mas criticou o MBL e seus parceiros. “O pessoal lá está metido com político e a gente está fora disso”, disse.

“O racha vem do pessoal do Vem pra Rua, que é ligado ao PSDB”, acusou o técnico em segurança do trabalho Maicon Freitas, um dos líderes do UCC. “A gente faz vaquinha para pagar o carro de som.” / COLABORARAM CARINA BACELAR e FÁBIO GRELLET

Texto atualizado às 07h49 do dia 13/04/2015

SÃO PAULO - Divididos e com o poder de mobilização em queda, os principais movimentos que organizaram os protestos deste domingo, 12, decidiram deixar as mobilizações de rua em segundo plano e buscar apoio no Congresso Nacional para suas reivindicações, a principal delas o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Já fizemos duas manifestações grandiosas mas isso não gerou um elo político”, disse o microempresário Renan Santos, um dos líderes do Movimento Brasil Livre. Ele anunciou que na sexta-feira um grupo de integrantes do MBL vai iniciar uma marcha saindo de São Paulo até Brasília, onde pretende se encontrar com líderes do Congresso e encaminhar a pauta do movimento.

O foco do MBL a partir de agora é fazer ações pontuais. Segundo Santos, os demais movimentos que foram às ruas neste domingo e até políticos de oposição ao governo que apoiaram as manifestações também mudaram de estratégia. “Os outros grupos pediram para não ter mais manifestações. Sentimos uma pressão de vários setores, principalmente de políticos e do mercado financeiro. Antes do ato do dia 15 de março, falei com mais de uma dezena de líderes do Congresso e todos apoiaram. Agora foi diferente”, afirmou.

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O empresário Rogério Chequer, porta-voz do Vem Pra Rua, grupo que ao lado do MBL foi um dos que atraíram mais gente na tarde deste domingo na Avenida Paulista, anunciou a criação da Aliança dos Movimentos Democráticos do Brasil, formada por 50 grupos que vão à Brasília na quarta-feira também para encontrar lideranças do Congresso dispostas a encaminhar formalmente os pleitos dos movimentos.

O Vem Pra Rua aderiu há cerca de duas semanas aos grupos que pedem o impeachment de Dilma. Em seu discurso, ontem na Paulista, Chequer centrou fogo no PMDB, partido que tem a maior bancada na Câmara. “PMDB, não adianta você conquistar mais poder. O acordo agora não é com o PT, é com o povo brasileiro.”

Divisões. Chequer tentou dar um tom de unidade aos movimentos ao afirmar que o objetivo do Vem Pra Rua é “aglutinador” e não o de ter o protagonismo dos protestos. Mas o discurso esbarra na fala de outras lideranças. “Soube que o Chequer disse que eu estou nesta aliança. Estou mesmo?”, ironizou Renan Santos. Segundo ele, o MBL foi procurado mas não aceitou fazer parte da aliança.

No Rio, as divisões entre os grupos ficou escancarada com críticas e acusações abertas entre as lideranças. O principal motivo para a cisão é uma troca de acusações sobre financiamento por partidos. O Vem Pra Rua é acusado pelos demais de ser bancado pelo PSDB, mas nega. “Não recebemos dinheiro de nenhum partido, justamente para poder criticar. Isso só divide os movimentos”, afirmou a dentista Rizzia Arrieiro, porta-voz do Vem Pra Rua.

Ela alega diferenças ideológicas em relação ao bloco composto por União Contra a Corrupção (UCC), Movimento Brasil Livre (MBL), Extermínio e O Pesadelo dos Políticos, favoráveis à intervenção militar. “O pessoal do MBL não está alinhado com que a gente pensa. A gente respeita as instituições, não passa por cima delas”, disse Rizzia.

O empresário Rodrigo Brasil, um dos líderes do Revoltados On Line no Rio, concorda com o Vem Pra Rua, mas criticou o MBL e seus parceiros. “O pessoal lá está metido com político e a gente está fora disso”, disse.

“O racha vem do pessoal do Vem pra Rua, que é ligado ao PSDB”, acusou o técnico em segurança do trabalho Maicon Freitas, um dos líderes do UCC. “A gente faz vaquinha para pagar o carro de som.” / COLABORARAM CARINA BACELAR e FÁBIO GRELLET

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