O PSL, partido que teve bancada federal inflada pelo fenômeno Bolsonaro, tem protagonizado os episódios mais burlescos da política brasileira contemporânea. O mais recente deles é uma viagem de um grupo de 12 parlamentares à China, a convite da Huawey, empresa cuja presidente foi presa no Canadá provocando um atrito diplomático com os EUA, para conhecer um sistema de reconhecimento facial, em teoria para ser usado em aeroportos brasileiros. Mas que, diante da má fama do fornecedor e da notória volúpia do serviço de espionagem chinês, pode ser empregado para fins inconfessáveis de localizar inimigos e competidores da ditadura comunista que administra a maior economia mundial. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas da sexta-feira 18 de janeiro de 2019.
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