No dia em que foram notificadas oficialmente pelo Ministério da Saúde mais de 5 mil mortes por covid-19 no Brasil, mais do que na China, de onde veio o microrganismo terrível, alguém pediu que o presidente Jair Bolsonaro se pronunciasse sobre uma tragédia que enluta o Brasil e o mundo, ele não lamentou, não tentou consolar as famílias atingidas nem cumprimentou os profissionais da saúde que a enfrentam com uma bravura que contrasta com sua covarde indiferença. Só manifestou mais uma vez sua desumana indiferença dizendo exatamente o seguinte: " "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", disse o capitão, em referência a seu nome do meio." O governador de São Paulo, João Doria, que, segundo ele, não jogará esses cadáveres em seu colo, o desafiou a visitar as frentes de uma guerra de que faz questão de desertar. Ninguém espera dele milagre nenhum, mas serviria melhor à Pátria se evitasse a crise política e renunciasse. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade salvará.
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