O estado de saúde do presidente da República é algo de interesse público e, justamente por ser um tema delicado, exige o máximo de transparência. Assim, a Nação tem o direito, e até a obrigação, de acompanhar tudo o que ocorreu com Michel Temer desde sua internação no Hospital do Exército na quarta-feira 25 de outubro. Não bastam notinhas mal ajambradas de sua amadora assessoria de imprensa nem notícias vazadas por interlocutores. O porta-voz da Presidência, diplomata Alexandre Parola, se possível com a ajuda do médico que o operou, o competente Miguel Srougi, deveria dar informes regulares e detalhados a respeito do procedimento e de suas consequências imediatas e posteriores. Este foi um dos assuntos comentados por mim no Estadão às 5, ancorado por Emanuel Bomfim, apresentado no estúdio da TV Estadão no centro da redação e retransmitido por Youtube, Twitter, Periscope Estadão e Facebook na segunda-feira 30 de outubro de 2017, às 17 horas.