No STF, defesa de Dilma vai alegar desvio de finalidade de Cunha em processo de impeachment


Após afastamento do peemedebista, Cardozo, da Advocacia-Geral da União, fará novo pedido de anulação da ação contra Dilma

Por Isabela Bonfim
Atualização:

BRASÍLIA - O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, confirmou que a defesa da presidente Dilma Rousseff vai ao Supremo Tribunal Federal pedir a anulação do processo de impeachment com base no desvio de finalidade das ações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nesta quinta-feira, o ministro do STF Teori Zavascki concedeu liminar afastando Cunha de seu mandato de deputado federal e, consequentemente, da presidência da Casa.

José Eduardo Cardozo é advogado-geral da União Foto: Fábio Motta/Estadão

"Já estamos pedindo a anulação do processo, vamos pedir novamente. A decisão do STF é uma prova muito importante no sentido de que ele usava o cargo para finalidades estranhas ao interesse público, como aconteceu no caso do impeachment", argumentou Cardozo.

continua após a publicidade

Segundo o ministro, Cunha usou o impeachment como "desvio de poder" em benefício próprio. "Cunha ameaçou a presidente da República de que ele abriria o processo do impeachment se o PT não desse os votos para salvá-lo no Conselho de Ética. O que o Supremo decide hoje é exatamente a demonstração do seu modus operandi", afirmou.

O desvio de finalidade de Cunha e a consequente anulação do processo já havia sido pedido por Cardozo na peça de defesa da presidente apresentada à comissão do impeachment. Em seu parecer, apresentado na quarta-feira, 4, o relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) refutou a tese de que Cunha tenha cometido qualquer desvio de finalidade. Ao chegar à comissão nesta manhã, Anastasia se recusou a falar sobre a questão.

Demora. A decisão do ministro Teori vem à pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) que, há mais de cinco meses, pediu o afastamento de Cunha alegando que ele usou o cargo para interferir nas investigações da Operação Lava Jato, da qual ele é alvo. 

continua após a publicidade

O pedido da Procuradoria foi feito em dezembro, mesmo mês em que Cunha aceitou o pedido de impeachment de Dilma. Governistas questionaram a demora do STF em dar encaminhamento à decisão. Os cinco meses gastos pelo ministro Teori foram os mesmos em que Cunha deu prosseguimento ao processo de impeachment de Dilma, que hoje tramita no Senado. A presidente pode ser afastada já na próxima quarta-feira, 11.

Apesar do intervalo de quase seis meses, Cardozo preferiu não criticar a atuação do STF. "O Judiciário decide no tempo em que acha que deve decidir, o importante é decidir. E, hoje, ficou evidenciado por uma decisão judicial aquilo que já falávamos há muito tempo", disse. 

Anastasia. Ao chegar à comissão do impeachment, o relator do processo Antonio Anastasia (PSDB-MG) se recusou a dar entrevistas e comentar o possível desvio de finalidade de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O desvio de finalidade de Cunha é um dos aspectos rechaçados pelo relator do impeachment.

continua após a publicidade

"Eu não vou responder isso. Não vou falar", disse Anastasia. O desvio de finalidade de Cunha é um dos questionamentos da defesa da presidente Dilma Rousseff, que argumenta que o processo de impeachment possui vícios desde o início, por ter sido aceito por Cunha quando o presidente agiu por finalidades outras, que não o interesse público.

No relatório apresentado ontem à comissão do impeachment, Anastasia rebateu a defesa e desconsiderou as ações de Cunha. Ele argumentou ainda que a decisão de autorizar o processo do impeachment não coube apenas ao presidente da Câmara, mas foi referendada pelos deputados na votação de 17 de abril. 

BRASÍLIA - O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, confirmou que a defesa da presidente Dilma Rousseff vai ao Supremo Tribunal Federal pedir a anulação do processo de impeachment com base no desvio de finalidade das ações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nesta quinta-feira, o ministro do STF Teori Zavascki concedeu liminar afastando Cunha de seu mandato de deputado federal e, consequentemente, da presidência da Casa.

José Eduardo Cardozo é advogado-geral da União Foto: Fábio Motta/Estadão

"Já estamos pedindo a anulação do processo, vamos pedir novamente. A decisão do STF é uma prova muito importante no sentido de que ele usava o cargo para finalidades estranhas ao interesse público, como aconteceu no caso do impeachment", argumentou Cardozo.

Segundo o ministro, Cunha usou o impeachment como "desvio de poder" em benefício próprio. "Cunha ameaçou a presidente da República de que ele abriria o processo do impeachment se o PT não desse os votos para salvá-lo no Conselho de Ética. O que o Supremo decide hoje é exatamente a demonstração do seu modus operandi", afirmou.

O desvio de finalidade de Cunha e a consequente anulação do processo já havia sido pedido por Cardozo na peça de defesa da presidente apresentada à comissão do impeachment. Em seu parecer, apresentado na quarta-feira, 4, o relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) refutou a tese de que Cunha tenha cometido qualquer desvio de finalidade. Ao chegar à comissão nesta manhã, Anastasia se recusou a falar sobre a questão.

Demora. A decisão do ministro Teori vem à pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) que, há mais de cinco meses, pediu o afastamento de Cunha alegando que ele usou o cargo para interferir nas investigações da Operação Lava Jato, da qual ele é alvo. 

O pedido da Procuradoria foi feito em dezembro, mesmo mês em que Cunha aceitou o pedido de impeachment de Dilma. Governistas questionaram a demora do STF em dar encaminhamento à decisão. Os cinco meses gastos pelo ministro Teori foram os mesmos em que Cunha deu prosseguimento ao processo de impeachment de Dilma, que hoje tramita no Senado. A presidente pode ser afastada já na próxima quarta-feira, 11.

Apesar do intervalo de quase seis meses, Cardozo preferiu não criticar a atuação do STF. "O Judiciário decide no tempo em que acha que deve decidir, o importante é decidir. E, hoje, ficou evidenciado por uma decisão judicial aquilo que já falávamos há muito tempo", disse. 

Anastasia. Ao chegar à comissão do impeachment, o relator do processo Antonio Anastasia (PSDB-MG) se recusou a dar entrevistas e comentar o possível desvio de finalidade de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O desvio de finalidade de Cunha é um dos aspectos rechaçados pelo relator do impeachment.

"Eu não vou responder isso. Não vou falar", disse Anastasia. O desvio de finalidade de Cunha é um dos questionamentos da defesa da presidente Dilma Rousseff, que argumenta que o processo de impeachment possui vícios desde o início, por ter sido aceito por Cunha quando o presidente agiu por finalidades outras, que não o interesse público.

No relatório apresentado ontem à comissão do impeachment, Anastasia rebateu a defesa e desconsiderou as ações de Cunha. Ele argumentou ainda que a decisão de autorizar o processo do impeachment não coube apenas ao presidente da Câmara, mas foi referendada pelos deputados na votação de 17 de abril. 

BRASÍLIA - O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, confirmou que a defesa da presidente Dilma Rousseff vai ao Supremo Tribunal Federal pedir a anulação do processo de impeachment com base no desvio de finalidade das ações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nesta quinta-feira, o ministro do STF Teori Zavascki concedeu liminar afastando Cunha de seu mandato de deputado federal e, consequentemente, da presidência da Casa.

José Eduardo Cardozo é advogado-geral da União Foto: Fábio Motta/Estadão

"Já estamos pedindo a anulação do processo, vamos pedir novamente. A decisão do STF é uma prova muito importante no sentido de que ele usava o cargo para finalidades estranhas ao interesse público, como aconteceu no caso do impeachment", argumentou Cardozo.

Segundo o ministro, Cunha usou o impeachment como "desvio de poder" em benefício próprio. "Cunha ameaçou a presidente da República de que ele abriria o processo do impeachment se o PT não desse os votos para salvá-lo no Conselho de Ética. O que o Supremo decide hoje é exatamente a demonstração do seu modus operandi", afirmou.

O desvio de finalidade de Cunha e a consequente anulação do processo já havia sido pedido por Cardozo na peça de defesa da presidente apresentada à comissão do impeachment. Em seu parecer, apresentado na quarta-feira, 4, o relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) refutou a tese de que Cunha tenha cometido qualquer desvio de finalidade. Ao chegar à comissão nesta manhã, Anastasia se recusou a falar sobre a questão.

Demora. A decisão do ministro Teori vem à pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) que, há mais de cinco meses, pediu o afastamento de Cunha alegando que ele usou o cargo para interferir nas investigações da Operação Lava Jato, da qual ele é alvo. 

O pedido da Procuradoria foi feito em dezembro, mesmo mês em que Cunha aceitou o pedido de impeachment de Dilma. Governistas questionaram a demora do STF em dar encaminhamento à decisão. Os cinco meses gastos pelo ministro Teori foram os mesmos em que Cunha deu prosseguimento ao processo de impeachment de Dilma, que hoje tramita no Senado. A presidente pode ser afastada já na próxima quarta-feira, 11.

Apesar do intervalo de quase seis meses, Cardozo preferiu não criticar a atuação do STF. "O Judiciário decide no tempo em que acha que deve decidir, o importante é decidir. E, hoje, ficou evidenciado por uma decisão judicial aquilo que já falávamos há muito tempo", disse. 

Anastasia. Ao chegar à comissão do impeachment, o relator do processo Antonio Anastasia (PSDB-MG) se recusou a dar entrevistas e comentar o possível desvio de finalidade de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O desvio de finalidade de Cunha é um dos aspectos rechaçados pelo relator do impeachment.

"Eu não vou responder isso. Não vou falar", disse Anastasia. O desvio de finalidade de Cunha é um dos questionamentos da defesa da presidente Dilma Rousseff, que argumenta que o processo de impeachment possui vícios desde o início, por ter sido aceito por Cunha quando o presidente agiu por finalidades outras, que não o interesse público.

No relatório apresentado ontem à comissão do impeachment, Anastasia rebateu a defesa e desconsiderou as ações de Cunha. Ele argumentou ainda que a decisão de autorizar o processo do impeachment não coube apenas ao presidente da Câmara, mas foi referendada pelos deputados na votação de 17 de abril. 

BRASÍLIA - O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, confirmou que a defesa da presidente Dilma Rousseff vai ao Supremo Tribunal Federal pedir a anulação do processo de impeachment com base no desvio de finalidade das ações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nesta quinta-feira, o ministro do STF Teori Zavascki concedeu liminar afastando Cunha de seu mandato de deputado federal e, consequentemente, da presidência da Casa.

José Eduardo Cardozo é advogado-geral da União Foto: Fábio Motta/Estadão

"Já estamos pedindo a anulação do processo, vamos pedir novamente. A decisão do STF é uma prova muito importante no sentido de que ele usava o cargo para finalidades estranhas ao interesse público, como aconteceu no caso do impeachment", argumentou Cardozo.

Segundo o ministro, Cunha usou o impeachment como "desvio de poder" em benefício próprio. "Cunha ameaçou a presidente da República de que ele abriria o processo do impeachment se o PT não desse os votos para salvá-lo no Conselho de Ética. O que o Supremo decide hoje é exatamente a demonstração do seu modus operandi", afirmou.

O desvio de finalidade de Cunha e a consequente anulação do processo já havia sido pedido por Cardozo na peça de defesa da presidente apresentada à comissão do impeachment. Em seu parecer, apresentado na quarta-feira, 4, o relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) refutou a tese de que Cunha tenha cometido qualquer desvio de finalidade. Ao chegar à comissão nesta manhã, Anastasia se recusou a falar sobre a questão.

Demora. A decisão do ministro Teori vem à pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) que, há mais de cinco meses, pediu o afastamento de Cunha alegando que ele usou o cargo para interferir nas investigações da Operação Lava Jato, da qual ele é alvo. 

O pedido da Procuradoria foi feito em dezembro, mesmo mês em que Cunha aceitou o pedido de impeachment de Dilma. Governistas questionaram a demora do STF em dar encaminhamento à decisão. Os cinco meses gastos pelo ministro Teori foram os mesmos em que Cunha deu prosseguimento ao processo de impeachment de Dilma, que hoje tramita no Senado. A presidente pode ser afastada já na próxima quarta-feira, 11.

Apesar do intervalo de quase seis meses, Cardozo preferiu não criticar a atuação do STF. "O Judiciário decide no tempo em que acha que deve decidir, o importante é decidir. E, hoje, ficou evidenciado por uma decisão judicial aquilo que já falávamos há muito tempo", disse. 

Anastasia. Ao chegar à comissão do impeachment, o relator do processo Antonio Anastasia (PSDB-MG) se recusou a dar entrevistas e comentar o possível desvio de finalidade de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O desvio de finalidade de Cunha é um dos aspectos rechaçados pelo relator do impeachment.

"Eu não vou responder isso. Não vou falar", disse Anastasia. O desvio de finalidade de Cunha é um dos questionamentos da defesa da presidente Dilma Rousseff, que argumenta que o processo de impeachment possui vícios desde o início, por ter sido aceito por Cunha quando o presidente agiu por finalidades outras, que não o interesse público.

No relatório apresentado ontem à comissão do impeachment, Anastasia rebateu a defesa e desconsiderou as ações de Cunha. Ele argumentou ainda que a decisão de autorizar o processo do impeachment não coube apenas ao presidente da Câmara, mas foi referendada pelos deputados na votação de 17 de abril. 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.