No último período, foi ministro de Xangô


Por Rodrigo Savazoni

Outubro de 2007. Gilberto Gil está na Califórnia, nos Estados Unidos, para se encontrar com figurões do Vale do Silício. No Brasil, especula-se sobre sua saída do Ministério da Cultura. Gil pretende aproveitar a viagem para depositar na balança dos prós e contras razões para permanecer, ou não, no comando da pasta. Na bandeja do "fico", pesam a lealdade da equipe, a crescente projeção nacional e internacional de sua figura política e a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não queria perdê-lo. No prato do "saio", acumulam-se um calo nas cordas vocais - acostumadas a cantar, não a discursar - e a pressão da música, materializada em sua mulher e produtora Flora Gil, que desde o início do segundo mandato de Lula não escondia de ninguém querer a saída do marido. Certa noite, no hotel, Gil conversa com um assessor. O telefone toca. Ao desligar, o ministro gargalha, divertido. Vira-se e diz que era Flora, uma disciplinada filha de santo. Ela acabara de voltar do terreiro e tinha recebido de Xangô, orixá associado à Justiça e aos raios e trovões, um recado: não era hora de Gil deixar o ministério porque ainda tinha uma missão a cumprir. Gil continua a rir. O assessor, então, pergunta. "Mas e aí, ministro?" Gil responde: "Agora, é Xangô, ué?"

Outubro de 2007. Gilberto Gil está na Califórnia, nos Estados Unidos, para se encontrar com figurões do Vale do Silício. No Brasil, especula-se sobre sua saída do Ministério da Cultura. Gil pretende aproveitar a viagem para depositar na balança dos prós e contras razões para permanecer, ou não, no comando da pasta. Na bandeja do "fico", pesam a lealdade da equipe, a crescente projeção nacional e internacional de sua figura política e a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não queria perdê-lo. No prato do "saio", acumulam-se um calo nas cordas vocais - acostumadas a cantar, não a discursar - e a pressão da música, materializada em sua mulher e produtora Flora Gil, que desde o início do segundo mandato de Lula não escondia de ninguém querer a saída do marido. Certa noite, no hotel, Gil conversa com um assessor. O telefone toca. Ao desligar, o ministro gargalha, divertido. Vira-se e diz que era Flora, uma disciplinada filha de santo. Ela acabara de voltar do terreiro e tinha recebido de Xangô, orixá associado à Justiça e aos raios e trovões, um recado: não era hora de Gil deixar o ministério porque ainda tinha uma missão a cumprir. Gil continua a rir. O assessor, então, pergunta. "Mas e aí, ministro?" Gil responde: "Agora, é Xangô, ué?"

Outubro de 2007. Gilberto Gil está na Califórnia, nos Estados Unidos, para se encontrar com figurões do Vale do Silício. No Brasil, especula-se sobre sua saída do Ministério da Cultura. Gil pretende aproveitar a viagem para depositar na balança dos prós e contras razões para permanecer, ou não, no comando da pasta. Na bandeja do "fico", pesam a lealdade da equipe, a crescente projeção nacional e internacional de sua figura política e a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não queria perdê-lo. No prato do "saio", acumulam-se um calo nas cordas vocais - acostumadas a cantar, não a discursar - e a pressão da música, materializada em sua mulher e produtora Flora Gil, que desde o início do segundo mandato de Lula não escondia de ninguém querer a saída do marido. Certa noite, no hotel, Gil conversa com um assessor. O telefone toca. Ao desligar, o ministro gargalha, divertido. Vira-se e diz que era Flora, uma disciplinada filha de santo. Ela acabara de voltar do terreiro e tinha recebido de Xangô, orixá associado à Justiça e aos raios e trovões, um recado: não era hora de Gil deixar o ministério porque ainda tinha uma missão a cumprir. Gil continua a rir. O assessor, então, pergunta. "Mas e aí, ministro?" Gil responde: "Agora, é Xangô, ué?"

Outubro de 2007. Gilberto Gil está na Califórnia, nos Estados Unidos, para se encontrar com figurões do Vale do Silício. No Brasil, especula-se sobre sua saída do Ministério da Cultura. Gil pretende aproveitar a viagem para depositar na balança dos prós e contras razões para permanecer, ou não, no comando da pasta. Na bandeja do "fico", pesam a lealdade da equipe, a crescente projeção nacional e internacional de sua figura política e a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não queria perdê-lo. No prato do "saio", acumulam-se um calo nas cordas vocais - acostumadas a cantar, não a discursar - e a pressão da música, materializada em sua mulher e produtora Flora Gil, que desde o início do segundo mandato de Lula não escondia de ninguém querer a saída do marido. Certa noite, no hotel, Gil conversa com um assessor. O telefone toca. Ao desligar, o ministro gargalha, divertido. Vira-se e diz que era Flora, uma disciplinada filha de santo. Ela acabara de voltar do terreiro e tinha recebido de Xangô, orixá associado à Justiça e aos raios e trovões, um recado: não era hora de Gil deixar o ministério porque ainda tinha uma missão a cumprir. Gil continua a rir. O assessor, então, pergunta. "Mas e aí, ministro?" Gil responde: "Agora, é Xangô, ué?"

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