Novas manifestações tumultuam sessão de votação de meta fiscal


Impedidos de entrar no Senado, manifestantes protestam do lado de fora contra o projeto que altera cálculo do superávit primário

Por Daniel de Carvalho e Fabio Brandt

Brasília - O esforço do Palácio do Planalto em aprovar o projeto que flexibiliza a meta fiscal esbarrou na oposição e em novas manifestações que ocorreram, nesta quarta-feira, 3, pelo segundo dia seguido. Ao longo do dia, parlamentares contrários ao projeto obstruíram a sessão do Congresso - que é realizada em conjunto pela Câmara e pelo Senado - e contaram com o reforço de um grupo de simpatizantes do PSDB.

O grupo de manifestantes chegou a ter cerca de 50 pessoas. Eles chegaram cedo na chapelaria da Casa, local por onde os congressistas desembarcam de seus carros. No início da noite, eles contabilizavam ter dado entrada em mais de dez habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para terem acesso às galerias, que ontem permaneceram fechadas ao público. Prometiam ainda entrar com um mandado de segurança para anular a sessão de ontem.

Anteontem a sessão já havia sido suspensa após tumulto entre manifestantes e seguranças. Até a conclusão desta edição, a votação de ontem do projeto da meta fiscal não tinha ocorrido.

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Protesto no Congresso

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Protesto no Congresso

Foto: André Dusek/Estadão
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Foto: Ailton de Freitas/Agência O Globo
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Foto: André Dusek/Estadão

A presidente Dilma Rousseff reproduziu em sua página oficial no Facebook um vídeo em que o senador Lindbergh Farias (PT-RS) considera a manifestação contra o projeto defendido pelo governo como um “ataque à democracia”. Governistas usaram esse tom na sessão do Congresso para criticar o protesto.

Diante de um cordão de isolamento formado por policiais militares, o grupo gritava palavras de ordem contra o PT. “Dilma, vai para a Venezuela”, “Fora PT” e “O PT roubou”, gritavam. Quando o senador tucano Aécio Neves chegou, houve um pequeno empurra-empurra e uma manifestante acabou acionando o spray de pimenta de um policial, o que provocou uma rápida dispersão.

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Sarney. O senador José Sarney (PMDB-AP), ao chegar ao Congresso, teve o carro balançado por manifestantes e desistiu de sair do veículo. O vice-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), teve o carro cercado e discutiu com manifestantes.

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi ovacionado pelos manifestantes, que o chamavam de “presidente”. Ele criticou o PT e a proibição do acesso dos manifestantes à galeria do plenário. “Isso aqui é a ditadura do PT. Negar a galeria para vocês é um crime. Se fossem os marginais do MST, o PT tinha botado para dentro”, disse.

Já o músico Lobão, que tem participado de atos contra o PT, entrou no Congresso sem dificuldades. “Seu eu entrei, as pessoa vão ter que entrar. Viemos aqui para fazer uma pressão genuína contra um golpe contra o povo brasileiro”, disse Lobão. Um dos seguranças informou que o cantor foi autorizado a entrar por ser “deputado eleito”. O músico, no entanto, não foi sequer candidato neste ano. 

Brasília - O esforço do Palácio do Planalto em aprovar o projeto que flexibiliza a meta fiscal esbarrou na oposição e em novas manifestações que ocorreram, nesta quarta-feira, 3, pelo segundo dia seguido. Ao longo do dia, parlamentares contrários ao projeto obstruíram a sessão do Congresso - que é realizada em conjunto pela Câmara e pelo Senado - e contaram com o reforço de um grupo de simpatizantes do PSDB.

O grupo de manifestantes chegou a ter cerca de 50 pessoas. Eles chegaram cedo na chapelaria da Casa, local por onde os congressistas desembarcam de seus carros. No início da noite, eles contabilizavam ter dado entrada em mais de dez habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para terem acesso às galerias, que ontem permaneceram fechadas ao público. Prometiam ainda entrar com um mandado de segurança para anular a sessão de ontem.

Anteontem a sessão já havia sido suspensa após tumulto entre manifestantes e seguranças. Até a conclusão desta edição, a votação de ontem do projeto da meta fiscal não tinha ocorrido.

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A presidente Dilma Rousseff reproduziu em sua página oficial no Facebook um vídeo em que o senador Lindbergh Farias (PT-RS) considera a manifestação contra o projeto defendido pelo governo como um “ataque à democracia”. Governistas usaram esse tom na sessão do Congresso para criticar o protesto.

Diante de um cordão de isolamento formado por policiais militares, o grupo gritava palavras de ordem contra o PT. “Dilma, vai para a Venezuela”, “Fora PT” e “O PT roubou”, gritavam. Quando o senador tucano Aécio Neves chegou, houve um pequeno empurra-empurra e uma manifestante acabou acionando o spray de pimenta de um policial, o que provocou uma rápida dispersão.

Sarney. O senador José Sarney (PMDB-AP), ao chegar ao Congresso, teve o carro balançado por manifestantes e desistiu de sair do veículo. O vice-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), teve o carro cercado e discutiu com manifestantes.

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi ovacionado pelos manifestantes, que o chamavam de “presidente”. Ele criticou o PT e a proibição do acesso dos manifestantes à galeria do plenário. “Isso aqui é a ditadura do PT. Negar a galeria para vocês é um crime. Se fossem os marginais do MST, o PT tinha botado para dentro”, disse.

Já o músico Lobão, que tem participado de atos contra o PT, entrou no Congresso sem dificuldades. “Seu eu entrei, as pessoa vão ter que entrar. Viemos aqui para fazer uma pressão genuína contra um golpe contra o povo brasileiro”, disse Lobão. Um dos seguranças informou que o cantor foi autorizado a entrar por ser “deputado eleito”. O músico, no entanto, não foi sequer candidato neste ano. 

Brasília - O esforço do Palácio do Planalto em aprovar o projeto que flexibiliza a meta fiscal esbarrou na oposição e em novas manifestações que ocorreram, nesta quarta-feira, 3, pelo segundo dia seguido. Ao longo do dia, parlamentares contrários ao projeto obstruíram a sessão do Congresso - que é realizada em conjunto pela Câmara e pelo Senado - e contaram com o reforço de um grupo de simpatizantes do PSDB.

O grupo de manifestantes chegou a ter cerca de 50 pessoas. Eles chegaram cedo na chapelaria da Casa, local por onde os congressistas desembarcam de seus carros. No início da noite, eles contabilizavam ter dado entrada em mais de dez habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para terem acesso às galerias, que ontem permaneceram fechadas ao público. Prometiam ainda entrar com um mandado de segurança para anular a sessão de ontem.

Anteontem a sessão já havia sido suspensa após tumulto entre manifestantes e seguranças. Até a conclusão desta edição, a votação de ontem do projeto da meta fiscal não tinha ocorrido.

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A presidente Dilma Rousseff reproduziu em sua página oficial no Facebook um vídeo em que o senador Lindbergh Farias (PT-RS) considera a manifestação contra o projeto defendido pelo governo como um “ataque à democracia”. Governistas usaram esse tom na sessão do Congresso para criticar o protesto.

Diante de um cordão de isolamento formado por policiais militares, o grupo gritava palavras de ordem contra o PT. “Dilma, vai para a Venezuela”, “Fora PT” e “O PT roubou”, gritavam. Quando o senador tucano Aécio Neves chegou, houve um pequeno empurra-empurra e uma manifestante acabou acionando o spray de pimenta de um policial, o que provocou uma rápida dispersão.

Sarney. O senador José Sarney (PMDB-AP), ao chegar ao Congresso, teve o carro balançado por manifestantes e desistiu de sair do veículo. O vice-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), teve o carro cercado e discutiu com manifestantes.

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi ovacionado pelos manifestantes, que o chamavam de “presidente”. Ele criticou o PT e a proibição do acesso dos manifestantes à galeria do plenário. “Isso aqui é a ditadura do PT. Negar a galeria para vocês é um crime. Se fossem os marginais do MST, o PT tinha botado para dentro”, disse.

Já o músico Lobão, que tem participado de atos contra o PT, entrou no Congresso sem dificuldades. “Seu eu entrei, as pessoa vão ter que entrar. Viemos aqui para fazer uma pressão genuína contra um golpe contra o povo brasileiro”, disse Lobão. Um dos seguranças informou que o cantor foi autorizado a entrar por ser “deputado eleito”. O músico, no entanto, não foi sequer candidato neste ano. 

Brasília - O esforço do Palácio do Planalto em aprovar o projeto que flexibiliza a meta fiscal esbarrou na oposição e em novas manifestações que ocorreram, nesta quarta-feira, 3, pelo segundo dia seguido. Ao longo do dia, parlamentares contrários ao projeto obstruíram a sessão do Congresso - que é realizada em conjunto pela Câmara e pelo Senado - e contaram com o reforço de um grupo de simpatizantes do PSDB.

O grupo de manifestantes chegou a ter cerca de 50 pessoas. Eles chegaram cedo na chapelaria da Casa, local por onde os congressistas desembarcam de seus carros. No início da noite, eles contabilizavam ter dado entrada em mais de dez habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para terem acesso às galerias, que ontem permaneceram fechadas ao público. Prometiam ainda entrar com um mandado de segurança para anular a sessão de ontem.

Anteontem a sessão já havia sido suspensa após tumulto entre manifestantes e seguranças. Até a conclusão desta edição, a votação de ontem do projeto da meta fiscal não tinha ocorrido.

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A presidente Dilma Rousseff reproduziu em sua página oficial no Facebook um vídeo em que o senador Lindbergh Farias (PT-RS) considera a manifestação contra o projeto defendido pelo governo como um “ataque à democracia”. Governistas usaram esse tom na sessão do Congresso para criticar o protesto.

Diante de um cordão de isolamento formado por policiais militares, o grupo gritava palavras de ordem contra o PT. “Dilma, vai para a Venezuela”, “Fora PT” e “O PT roubou”, gritavam. Quando o senador tucano Aécio Neves chegou, houve um pequeno empurra-empurra e uma manifestante acabou acionando o spray de pimenta de um policial, o que provocou uma rápida dispersão.

Sarney. O senador José Sarney (PMDB-AP), ao chegar ao Congresso, teve o carro balançado por manifestantes e desistiu de sair do veículo. O vice-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), teve o carro cercado e discutiu com manifestantes.

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi ovacionado pelos manifestantes, que o chamavam de “presidente”. Ele criticou o PT e a proibição do acesso dos manifestantes à galeria do plenário. “Isso aqui é a ditadura do PT. Negar a galeria para vocês é um crime. Se fossem os marginais do MST, o PT tinha botado para dentro”, disse.

Já o músico Lobão, que tem participado de atos contra o PT, entrou no Congresso sem dificuldades. “Seu eu entrei, as pessoa vão ter que entrar. Viemos aqui para fazer uma pressão genuína contra um golpe contra o povo brasileiro”, disse Lobão. Um dos seguranças informou que o cantor foi autorizado a entrar por ser “deputado eleito”. O músico, no entanto, não foi sequer candidato neste ano. 

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