'Nunca soube de nada', diz delegado sobre tortura na ditadura


Em depoimento à Comissão Nacional Verdade, Mauro Magalhães, responsável pela delegacia de Petrópolis na época, afirmou ainda desconhecer a Casa da Morte que funcionava na cidade

Por Thaise Constancio

 RIO - Apontado como próximo aos militares que atuaram na Casa da Morte, em Petrópolis, na região serrana do Rio, durante a ditadura militar, o delegado Mauro Magalhães negou à Comissão Nacional da Verdade (CNV) que tivesse intimidade com os agentes.Quando perguntado sobre os presos políticos que foram levados para a cidade quando ele chefiava a delegacia local disse que "nunca soube de nada".O militar também negou a existência da Casa da Morte. "Não confirmo até hoje porque não sei nem onde fica". Ele confirmou, no entanto, que conheceu o então capital do Exército Paulo Malhães, morto em abril, por meio do comissário de polícia Luiz Cláudio Azeredo Viana, o Luizinho, identificado por Inês Etiene como Laurindo, um de seus torturadores. O delegado disse que Malhães, torturador confesso de presos políticos, foi à delegacia "no máximo quatro vezes" para "tomar um cafezinho". No depoimento, o policial chegou a afirmar que foi considerado "subversivo" pelos militares. "Eles não me tinham como homem de confiança. Iam me revelar o quê, que estavam matando, batendo e prendendo? Nunca fariam isso". Magalhães também disse que conheceu Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, apontado por violações de direitos humanos no Doi-Codi, no Rio e na 1o Cia da Polícia do Exército da Vila Militar. O militar foi convidado para prestar depoimento nesta terça-feira, 29, mas alegou problemas de saúde. Após o depoimento, o membro da CNV, José Carlos Dias disse que Magalhães perdeu uma oportunidade para contar sua versão sobre os atos cometidos durante a ditadura militar. "Não se pode admitir que ele tendo sido delegado (de Petrópolis) quando a Casa da Morte fazia suas vítimas na cidade e não saiba de nada. Acho impossível, mas ele tem o direito de mentir em sua defesa". Ele lembrou, porém, que o delegado "está sendo desmentido por várias testemunhas e documentos".

 RIO - Apontado como próximo aos militares que atuaram na Casa da Morte, em Petrópolis, na região serrana do Rio, durante a ditadura militar, o delegado Mauro Magalhães negou à Comissão Nacional da Verdade (CNV) que tivesse intimidade com os agentes.Quando perguntado sobre os presos políticos que foram levados para a cidade quando ele chefiava a delegacia local disse que "nunca soube de nada".O militar também negou a existência da Casa da Morte. "Não confirmo até hoje porque não sei nem onde fica". Ele confirmou, no entanto, que conheceu o então capital do Exército Paulo Malhães, morto em abril, por meio do comissário de polícia Luiz Cláudio Azeredo Viana, o Luizinho, identificado por Inês Etiene como Laurindo, um de seus torturadores. O delegado disse que Malhães, torturador confesso de presos políticos, foi à delegacia "no máximo quatro vezes" para "tomar um cafezinho". No depoimento, o policial chegou a afirmar que foi considerado "subversivo" pelos militares. "Eles não me tinham como homem de confiança. Iam me revelar o quê, que estavam matando, batendo e prendendo? Nunca fariam isso". Magalhães também disse que conheceu Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, apontado por violações de direitos humanos no Doi-Codi, no Rio e na 1o Cia da Polícia do Exército da Vila Militar. O militar foi convidado para prestar depoimento nesta terça-feira, 29, mas alegou problemas de saúde. Após o depoimento, o membro da CNV, José Carlos Dias disse que Magalhães perdeu uma oportunidade para contar sua versão sobre os atos cometidos durante a ditadura militar. "Não se pode admitir que ele tendo sido delegado (de Petrópolis) quando a Casa da Morte fazia suas vítimas na cidade e não saiba de nada. Acho impossível, mas ele tem o direito de mentir em sua defesa". Ele lembrou, porém, que o delegado "está sendo desmentido por várias testemunhas e documentos".

 RIO - Apontado como próximo aos militares que atuaram na Casa da Morte, em Petrópolis, na região serrana do Rio, durante a ditadura militar, o delegado Mauro Magalhães negou à Comissão Nacional da Verdade (CNV) que tivesse intimidade com os agentes.Quando perguntado sobre os presos políticos que foram levados para a cidade quando ele chefiava a delegacia local disse que "nunca soube de nada".O militar também negou a existência da Casa da Morte. "Não confirmo até hoje porque não sei nem onde fica". Ele confirmou, no entanto, que conheceu o então capital do Exército Paulo Malhães, morto em abril, por meio do comissário de polícia Luiz Cláudio Azeredo Viana, o Luizinho, identificado por Inês Etiene como Laurindo, um de seus torturadores. O delegado disse que Malhães, torturador confesso de presos políticos, foi à delegacia "no máximo quatro vezes" para "tomar um cafezinho". No depoimento, o policial chegou a afirmar que foi considerado "subversivo" pelos militares. "Eles não me tinham como homem de confiança. Iam me revelar o quê, que estavam matando, batendo e prendendo? Nunca fariam isso". Magalhães também disse que conheceu Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, apontado por violações de direitos humanos no Doi-Codi, no Rio e na 1o Cia da Polícia do Exército da Vila Militar. O militar foi convidado para prestar depoimento nesta terça-feira, 29, mas alegou problemas de saúde. Após o depoimento, o membro da CNV, José Carlos Dias disse que Magalhães perdeu uma oportunidade para contar sua versão sobre os atos cometidos durante a ditadura militar. "Não se pode admitir que ele tendo sido delegado (de Petrópolis) quando a Casa da Morte fazia suas vítimas na cidade e não saiba de nada. Acho impossível, mas ele tem o direito de mentir em sua defesa". Ele lembrou, porém, que o delegado "está sendo desmentido por várias testemunhas e documentos".

 RIO - Apontado como próximo aos militares que atuaram na Casa da Morte, em Petrópolis, na região serrana do Rio, durante a ditadura militar, o delegado Mauro Magalhães negou à Comissão Nacional da Verdade (CNV) que tivesse intimidade com os agentes.Quando perguntado sobre os presos políticos que foram levados para a cidade quando ele chefiava a delegacia local disse que "nunca soube de nada".O militar também negou a existência da Casa da Morte. "Não confirmo até hoje porque não sei nem onde fica". Ele confirmou, no entanto, que conheceu o então capital do Exército Paulo Malhães, morto em abril, por meio do comissário de polícia Luiz Cláudio Azeredo Viana, o Luizinho, identificado por Inês Etiene como Laurindo, um de seus torturadores. O delegado disse que Malhães, torturador confesso de presos políticos, foi à delegacia "no máximo quatro vezes" para "tomar um cafezinho". No depoimento, o policial chegou a afirmar que foi considerado "subversivo" pelos militares. "Eles não me tinham como homem de confiança. Iam me revelar o quê, que estavam matando, batendo e prendendo? Nunca fariam isso". Magalhães também disse que conheceu Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, apontado por violações de direitos humanos no Doi-Codi, no Rio e na 1o Cia da Polícia do Exército da Vila Militar. O militar foi convidado para prestar depoimento nesta terça-feira, 29, mas alegou problemas de saúde. Após o depoimento, o membro da CNV, José Carlos Dias disse que Magalhães perdeu uma oportunidade para contar sua versão sobre os atos cometidos durante a ditadura militar. "Não se pode admitir que ele tendo sido delegado (de Petrópolis) quando a Casa da Morte fazia suas vítimas na cidade e não saiba de nada. Acho impossível, mas ele tem o direito de mentir em sua defesa". Ele lembrou, porém, que o delegado "está sendo desmentido por várias testemunhas e documentos".

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.