'Nunca vi esse tipo de diálogo', diz ministro sobre mensagens de colegas


Eros Grau afirma nunca ter visto colegas discutindo votos por mensagens no tribunal

Por Leonencio Nossa e Eugênia Lopes

O ministro do Supremo Tribunal Federal Eros Grau evitou comentar, nesta quinta-feira, 23, a suspeita de que não iria aceitar a denúncia contra os envolvidos no escândalo do mensalão, como comentaram colegas do STF em troca de mensagens em sistema interno do STF, denunciada pelo jornal O Globo. "O ministro Lewandowski e a ministra Carmem Lúcia é que sabem das coisas", disse Eros Grau, ao chegar ao Supremo, referindo-se aos colegas, autores da troca de mensagem.   "Nunca vi esse tipo de procedimento no tribunal, nem nunca vi a imprensa entrar e interceptar mensagens, nem esse tipo de diálogo", afirmou o ministro, visivelmente nervoso.   Veja também:   Advogado de Jefferson cita troca de mensagem entre ministros Defesa não está tomada de 'delírio coletivo', diz advogado de Costa Neto Fotógrafo flagra conversa entre ministros e STF proíbe fotos STF tem segundo dia de julgamento do mensalão CONJUR: Indícios bastam para que denúncia seja aceita Veja imagens do julgamento   Quem são os 40 do mensalão   Saiba como o STF vai examinar a denúncia do 'mensalão' Deputados na mira: os cassados, os absolvidos e os que renunciaram  Entenda: de uma câmera oculta aos 40 do mensalão    O STF está no segundo dia do julgamento para decidir sobre a instauração de ação penal contra os 40 investigados no escândalo do mensalão.  A sessão começou com um pequeno atraso.   O diálogo entre os ministros começou durante a sustentação oral do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. No bate-papo, que durou horas, os ministros dão indícios de que pretendem rejeitar parte da denúncia, desqualificando crimes apresentados pela Procuradoria a alguns de seus acusados.   "Minha dúvida é quanto ao peculato em co-autoria ou participação, mesmo para aqueles que não são funcionários públicos ou não tinham a posse direta do dinheiro", diz Lewandowski, se referindo às acusações contra José Genoino (então presidente do PT) e Silvio Pereira (ex-secretário do PT).   Segundo o site Terra, o ministro do STF Marco Aurélio Mello afirmou nesta manhã que ficou "atônito" com os comentários dos colegas via e-mail. Na troca de mensagens, os dois também comentaram a possibilidade de Marco Aurélio assumir a presidência da 1ª Turma da Corte.   "Isso me deixou atônito. Não sei por que houve o receio da nova presidência. Qual receio que eles têm? Que eu respeite a liturgia? Que eu cumpra o meu dever?", afirmou Marco Aurélio, antes do início do segundo dia de julgamento, ainda de acordo com o Terra.     

O ministro do Supremo Tribunal Federal Eros Grau evitou comentar, nesta quinta-feira, 23, a suspeita de que não iria aceitar a denúncia contra os envolvidos no escândalo do mensalão, como comentaram colegas do STF em troca de mensagens em sistema interno do STF, denunciada pelo jornal O Globo. "O ministro Lewandowski e a ministra Carmem Lúcia é que sabem das coisas", disse Eros Grau, ao chegar ao Supremo, referindo-se aos colegas, autores da troca de mensagem.   "Nunca vi esse tipo de procedimento no tribunal, nem nunca vi a imprensa entrar e interceptar mensagens, nem esse tipo de diálogo", afirmou o ministro, visivelmente nervoso.   Veja também:   Advogado de Jefferson cita troca de mensagem entre ministros Defesa não está tomada de 'delírio coletivo', diz advogado de Costa Neto Fotógrafo flagra conversa entre ministros e STF proíbe fotos STF tem segundo dia de julgamento do mensalão CONJUR: Indícios bastam para que denúncia seja aceita Veja imagens do julgamento   Quem são os 40 do mensalão   Saiba como o STF vai examinar a denúncia do 'mensalão' Deputados na mira: os cassados, os absolvidos e os que renunciaram  Entenda: de uma câmera oculta aos 40 do mensalão    O STF está no segundo dia do julgamento para decidir sobre a instauração de ação penal contra os 40 investigados no escândalo do mensalão.  A sessão começou com um pequeno atraso.   O diálogo entre os ministros começou durante a sustentação oral do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. No bate-papo, que durou horas, os ministros dão indícios de que pretendem rejeitar parte da denúncia, desqualificando crimes apresentados pela Procuradoria a alguns de seus acusados.   "Minha dúvida é quanto ao peculato em co-autoria ou participação, mesmo para aqueles que não são funcionários públicos ou não tinham a posse direta do dinheiro", diz Lewandowski, se referindo às acusações contra José Genoino (então presidente do PT) e Silvio Pereira (ex-secretário do PT).   Segundo o site Terra, o ministro do STF Marco Aurélio Mello afirmou nesta manhã que ficou "atônito" com os comentários dos colegas via e-mail. Na troca de mensagens, os dois também comentaram a possibilidade de Marco Aurélio assumir a presidência da 1ª Turma da Corte.   "Isso me deixou atônito. Não sei por que houve o receio da nova presidência. Qual receio que eles têm? Que eu respeite a liturgia? Que eu cumpra o meu dever?", afirmou Marco Aurélio, antes do início do segundo dia de julgamento, ainda de acordo com o Terra.     

O ministro do Supremo Tribunal Federal Eros Grau evitou comentar, nesta quinta-feira, 23, a suspeita de que não iria aceitar a denúncia contra os envolvidos no escândalo do mensalão, como comentaram colegas do STF em troca de mensagens em sistema interno do STF, denunciada pelo jornal O Globo. "O ministro Lewandowski e a ministra Carmem Lúcia é que sabem das coisas", disse Eros Grau, ao chegar ao Supremo, referindo-se aos colegas, autores da troca de mensagem.   "Nunca vi esse tipo de procedimento no tribunal, nem nunca vi a imprensa entrar e interceptar mensagens, nem esse tipo de diálogo", afirmou o ministro, visivelmente nervoso.   Veja também:   Advogado de Jefferson cita troca de mensagem entre ministros Defesa não está tomada de 'delírio coletivo', diz advogado de Costa Neto Fotógrafo flagra conversa entre ministros e STF proíbe fotos STF tem segundo dia de julgamento do mensalão CONJUR: Indícios bastam para que denúncia seja aceita Veja imagens do julgamento   Quem são os 40 do mensalão   Saiba como o STF vai examinar a denúncia do 'mensalão' Deputados na mira: os cassados, os absolvidos e os que renunciaram  Entenda: de uma câmera oculta aos 40 do mensalão    O STF está no segundo dia do julgamento para decidir sobre a instauração de ação penal contra os 40 investigados no escândalo do mensalão.  A sessão começou com um pequeno atraso.   O diálogo entre os ministros começou durante a sustentação oral do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. No bate-papo, que durou horas, os ministros dão indícios de que pretendem rejeitar parte da denúncia, desqualificando crimes apresentados pela Procuradoria a alguns de seus acusados.   "Minha dúvida é quanto ao peculato em co-autoria ou participação, mesmo para aqueles que não são funcionários públicos ou não tinham a posse direta do dinheiro", diz Lewandowski, se referindo às acusações contra José Genoino (então presidente do PT) e Silvio Pereira (ex-secretário do PT).   Segundo o site Terra, o ministro do STF Marco Aurélio Mello afirmou nesta manhã que ficou "atônito" com os comentários dos colegas via e-mail. Na troca de mensagens, os dois também comentaram a possibilidade de Marco Aurélio assumir a presidência da 1ª Turma da Corte.   "Isso me deixou atônito. Não sei por que houve o receio da nova presidência. Qual receio que eles têm? Que eu respeite a liturgia? Que eu cumpra o meu dever?", afirmou Marco Aurélio, antes do início do segundo dia de julgamento, ainda de acordo com o Terra.     

O ministro do Supremo Tribunal Federal Eros Grau evitou comentar, nesta quinta-feira, 23, a suspeita de que não iria aceitar a denúncia contra os envolvidos no escândalo do mensalão, como comentaram colegas do STF em troca de mensagens em sistema interno do STF, denunciada pelo jornal O Globo. "O ministro Lewandowski e a ministra Carmem Lúcia é que sabem das coisas", disse Eros Grau, ao chegar ao Supremo, referindo-se aos colegas, autores da troca de mensagem.   "Nunca vi esse tipo de procedimento no tribunal, nem nunca vi a imprensa entrar e interceptar mensagens, nem esse tipo de diálogo", afirmou o ministro, visivelmente nervoso.   Veja também:   Advogado de Jefferson cita troca de mensagem entre ministros Defesa não está tomada de 'delírio coletivo', diz advogado de Costa Neto Fotógrafo flagra conversa entre ministros e STF proíbe fotos STF tem segundo dia de julgamento do mensalão CONJUR: Indícios bastam para que denúncia seja aceita Veja imagens do julgamento   Quem são os 40 do mensalão   Saiba como o STF vai examinar a denúncia do 'mensalão' Deputados na mira: os cassados, os absolvidos e os que renunciaram  Entenda: de uma câmera oculta aos 40 do mensalão    O STF está no segundo dia do julgamento para decidir sobre a instauração de ação penal contra os 40 investigados no escândalo do mensalão.  A sessão começou com um pequeno atraso.   O diálogo entre os ministros começou durante a sustentação oral do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. No bate-papo, que durou horas, os ministros dão indícios de que pretendem rejeitar parte da denúncia, desqualificando crimes apresentados pela Procuradoria a alguns de seus acusados.   "Minha dúvida é quanto ao peculato em co-autoria ou participação, mesmo para aqueles que não são funcionários públicos ou não tinham a posse direta do dinheiro", diz Lewandowski, se referindo às acusações contra José Genoino (então presidente do PT) e Silvio Pereira (ex-secretário do PT).   Segundo o site Terra, o ministro do STF Marco Aurélio Mello afirmou nesta manhã que ficou "atônito" com os comentários dos colegas via e-mail. Na troca de mensagens, os dois também comentaram a possibilidade de Marco Aurélio assumir a presidência da 1ª Turma da Corte.   "Isso me deixou atônito. Não sei por que houve o receio da nova presidência. Qual receio que eles têm? Que eu respeite a liturgia? Que eu cumpra o meu dever?", afirmou Marco Aurélio, antes do início do segundo dia de julgamento, ainda de acordo com o Terra.     

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