ONU espera que caso Lula siga 'devido processo legal'


Organização confirma oficialmente que está acompanhando a situação do Brasil

Por Jamil Chade

GENEBRA - O Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos espera que o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva siga o “devido processo legal” e confirma oficialmente que está acompanhando a situação no Brasil. 

+++AO VIVO: Moro ordena prisão de Lula

+++ Lula vai preso já? Lula pode se candidatar? Veja os cenários do ex-presidente condenado

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+++ Prisão de Lula leva pânico a políticos investigados

“O processo contra Lula está tramitando no sistema legal. Claro, estamos acompanhando os acontecimento“, disse Elizabeth Throssell, porta-voz do Escritório de Direitos Humanos da ONU, durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira em Genebra. 

"Isso não implica uma decisão nem sobre sua admissibilidade e nem sobre mérito.Significa apenas que o Comitê de Direitos Humanos olhará o caso", disse a ONU em nota. Foto: Gabriela Biló|Estadão
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Throssell ainda indicou que, se for alertada sobre alguma violação grave de direitos humanos, seu escritório irá “examinar” a situação. “Houve uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal de que Lula deve ir para a prisão. O caso dele tramita pelo sistema”, disse. “Esperamos que o caso siga o devido processo legal”, insistiu.

+++Lula tenta novo habeas corpus para não ser preso na Lava Jato

+++ A noite 'silenciosa' de Lula

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Na ONU, a situação brasileira e a tensão política têm sido alvo de “preocupação”. Mas não é apenas o caso de Lula que atrai a atenção da ONU. O Estado apurou que chamou a atenção da entidade os ônibus atingidos por tiros enquanto integravam a caravana do ex-presidente pelo Sul do País, na semana passada. O incidente, ainda que esteja sendo investigado, foi tratado internamente na ONU como um “sinal negativo” do clima de tensão no País. 

O cenário ganhou ainda um novo elemento diante das palavras do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que soaram os alertas dentro do órgão internacional. 

Na ONU, o caso de Lula foi levado ao Comitê de Direitos Humanos Nações Unidas em julho de 2016, pelo advogado Geoffrey Robertson. A denúncia central era de que o juiz federal Sérgio Moro estaria sendo parcial no julgamento do ex-presidente. Em outubro daquele ano, as equipes legais da ONU aceitaram dar início ao exame.

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Prisão de Lula: veja a repercussão

1 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Leo Correa/AP
2 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
3 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
4 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
5 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
6 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
8 | 52

Lula

Foto: Sebastiao Moreira/ EFE
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Lula

Foto: Nelson Antoine/ AP
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Lula

Foto: Sebastião Moreira/EFE
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Lula

Foto: Leonardo Benassatto/REUTERS
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Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
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Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
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Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
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Prisão de Lula

Foto: Nelson Almeida/AFP
16 | 52

São Bernardo do Campo

Foto: Gabriela Biló/Estadão
17 | 52

São Bernardo do Campo

Foto: Gabriela Biló/Estadão
18 | 52

Curitiba

Foto: Douglas Gravas/Estadão
19 | 52

Aldo Rebelo e Vanderlei Luxemburgo

Foto: Ricardo Galhardo / Estadão
20 | 52

Osmar Prado

Foto: Igor Moraes/Estadão
21 | 52

Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

22 | 52

Manifestação na sede da Polícia Federal

23 | 52

Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

24 | 52

Manifestação na sede da Polícia Federal

25 | 52

Polícia Militar fortalece presença na PF

26 | 52

Manifestante exibe faixa em apoio a Lula

27 | 52

Manifestantes favoráveis à prisão do ex-presidente mostram 'pixuleco'

28 | 52

Manifestantes aguardam acontecimentos em Curitiba

29 | 52

Rodovia é bloqueada na Bahia

30 | 52

Manifestantes se concentram em São Bernardo do Campo

31 | 52

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32 | 52

Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

33 | 52

Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

34 | 52

Apoiadores de Lula abrem faixa em frente à sede do PT em Curitiba

35 | 52

Militantes do MST bloqueiam rodovia que liga São Paulo a Belo Horizonte

36 | 52

Publicação de Lula no Instagram

37 | 52

MST iniciou o bloqueio de rodovias

38 | 52

Manifestantes do MST fecham rodovias

39 | 52

Manifestantes amanhecem na porta do sindicato

Foto: ESTADÃO/GABRIELA BILO
40 | 52

São Bernardo do Campo

Foto: AFP/MIGUEL SCHINCARIOL
41 | 52

Lula aparece na janela do Sindicato

Foto: AP Photo/Nelson Antoine
42 | 52

Vigília dos movimentos populares

Foto: FOTO AMANDA PEROBELLI/ESTADAO
43 | 52

Ex-presidente Dilma Rousseff também participou da vigília

Foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL
44 | 52

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, discursa durante ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTADÃO
45 | 52

Guilherme Boulos, pré-candidato à Presidência pelo PSOL, também compareceu ao ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTAD?O
46 | 52

Metalúrgicos e militantes simpatizantes a Lula se reuniram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
47 | 52

Apoiador de Lula joga ovo em fotógrafo

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADAO
48 | 52

Manifestantes contra a prisão de Lula

Foto: Paulo Whitaker/Reuters
49 | 52

Homem é agredido por apoiadores do ex-presidente Lula

Foto: EFE/Sebastiao Moreira
50 | 52

Caminhada de apoio a Lula no centro de São Bernardo do Campo

Foto: AFP PHOTO / Nelson Almeida
51 | 52

'Lula Livre' e 'Não à prisão de Lula' são alguns dos cartazes dos manifestantes

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
52 | 52

Apoiadores de Lula protestam no Sindicato de Metalúrgicos

Foto: AFP PHOTO / Marcelo CHELLO

Nesta semana, pela primeira vez, peritos do Comitê revelam o motivo pelo qual, um ano e meio depois, o caso ainda não conseguiu ser avaliado em seu mérito: em um processo sigiloso, o estado brasileiro e Lula se enfrentam sobre a questão da capacidade do sistema judiciário brasileiro lidar de forma isenta do caso e os esgotamento dos recursos domésticos. 

“O caso foi de fato registrado. Mas agora está na fase de exame de sua admissibilidade”, explicou Yuval Shany, um dos 18 peritos do Comitê, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira na ONU. “Há idas e vindas entre a parte queixosa e o estado”, disse. Para que o caso seja tratado em seu mérito, porém, ele aponta que primeiro há que se decidir se os remédios locais foram esgotados ou não.

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+++Lula passa a noite no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC com filhos e correligionários

“Só podemos lidar com o caso se isso foi totalmente resolvido pela Justiça doméstica. O sr. Lula sugeriu que as injustiças são tais, que não há remédios locais efetivos para ele no Brasil”, explicou Shany. “O Estado (brasileiro) contesta isso. Portanto, precisamos primeiro decidir sobre essa questão”, disse. 

Na fase inicial de a avaliação de uma queixa, não se avaliava o conteúdo do caso. Mas somente se a ONU tem o direito ou não de examinar e fazer suas recomendações. Em 2017, o governo brasileiro deu respostas às Nações Unidas sobre o caso, alegando que todas as instituições do estado estão “funcionando” e que os direitos do ex-presidente foram preservados. 

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Shany indicou que, em janeiro, um complemento de queixa foi apresentado por Lula. “O caso portanto está para ser decidido. Mas apenas no que se refere à sua admissibilidade”, disse.O governo brasileiro foi uma vez mais notificado pela ONU sobre novas denúncias que Lula apresentou ao Comitê, depois de ter sido condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. 

 

Prisão de Lula AO VIVO

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GENEBRA - O Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos espera que o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva siga o “devido processo legal” e confirma oficialmente que está acompanhando a situação no Brasil. 

+++AO VIVO: Moro ordena prisão de Lula

+++ Lula vai preso já? Lula pode se candidatar? Veja os cenários do ex-presidente condenado

+++ Prisão de Lula leva pânico a políticos investigados

“O processo contra Lula está tramitando no sistema legal. Claro, estamos acompanhando os acontecimento“, disse Elizabeth Throssell, porta-voz do Escritório de Direitos Humanos da ONU, durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira em Genebra. 

"Isso não implica uma decisão nem sobre sua admissibilidade e nem sobre mérito.Significa apenas que o Comitê de Direitos Humanos olhará o caso", disse a ONU em nota. Foto: Gabriela Biló|Estadão

Throssell ainda indicou que, se for alertada sobre alguma violação grave de direitos humanos, seu escritório irá “examinar” a situação. “Houve uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal de que Lula deve ir para a prisão. O caso dele tramita pelo sistema”, disse. “Esperamos que o caso siga o devido processo legal”, insistiu.

+++Lula tenta novo habeas corpus para não ser preso na Lava Jato

+++ A noite 'silenciosa' de Lula

Na ONU, a situação brasileira e a tensão política têm sido alvo de “preocupação”. Mas não é apenas o caso de Lula que atrai a atenção da ONU. O Estado apurou que chamou a atenção da entidade os ônibus atingidos por tiros enquanto integravam a caravana do ex-presidente pelo Sul do País, na semana passada. O incidente, ainda que esteja sendo investigado, foi tratado internamente na ONU como um “sinal negativo” do clima de tensão no País. 

O cenário ganhou ainda um novo elemento diante das palavras do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que soaram os alertas dentro do órgão internacional. 

Na ONU, o caso de Lula foi levado ao Comitê de Direitos Humanos Nações Unidas em julho de 2016, pelo advogado Geoffrey Robertson. A denúncia central era de que o juiz federal Sérgio Moro estaria sendo parcial no julgamento do ex-presidente. Em outubro daquele ano, as equipes legais da ONU aceitaram dar início ao exame.

Prisão de Lula: veja a repercussão

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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Leo Correa/AP
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
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Prisão de Lula: veja a repercussão

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Prisão de Lula: veja a repercussão

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Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
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Lula

Foto: Sebastiao Moreira/ EFE
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Lula

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Lula

Foto: Sebastião Moreira/EFE
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Foto: Leonardo Benassatto/REUTERS
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Lula

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Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
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Prisão de Lula

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São Bernardo do Campo

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São Bernardo do Campo

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Curitiba

Foto: Douglas Gravas/Estadão
19 | 52

Aldo Rebelo e Vanderlei Luxemburgo

Foto: Ricardo Galhardo / Estadão
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Osmar Prado

Foto: Igor Moraes/Estadão
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Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

22 | 52

Manifestação na sede da Polícia Federal

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Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

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Manifestação na sede da Polícia Federal

25 | 52

Polícia Militar fortalece presença na PF

26 | 52

Manifestante exibe faixa em apoio a Lula

27 | 52

Manifestantes favoráveis à prisão do ex-presidente mostram 'pixuleco'

28 | 52

Manifestantes aguardam acontecimentos em Curitiba

29 | 52

Rodovia é bloqueada na Bahia

30 | 52

Manifestantes se concentram em São Bernardo do Campo

31 | 52

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Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

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34 | 52

Apoiadores de Lula abrem faixa em frente à sede do PT em Curitiba

35 | 52

Militantes do MST bloqueiam rodovia que liga São Paulo a Belo Horizonte

36 | 52

Publicação de Lula no Instagram

37 | 52

MST iniciou o bloqueio de rodovias

38 | 52

Manifestantes do MST fecham rodovias

39 | 52

Manifestantes amanhecem na porta do sindicato

Foto: ESTADÃO/GABRIELA BILO
40 | 52

São Bernardo do Campo

Foto: AFP/MIGUEL SCHINCARIOL
41 | 52

Lula aparece na janela do Sindicato

Foto: AP Photo/Nelson Antoine
42 | 52

Vigília dos movimentos populares

Foto: FOTO AMANDA PEROBELLI/ESTADAO
43 | 52

Ex-presidente Dilma Rousseff também participou da vigília

Foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL
44 | 52

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, discursa durante ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTADÃO
45 | 52

Guilherme Boulos, pré-candidato à Presidência pelo PSOL, também compareceu ao ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTAD?O
46 | 52

Metalúrgicos e militantes simpatizantes a Lula se reuniram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
47 | 52

Apoiador de Lula joga ovo em fotógrafo

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADAO
48 | 52

Manifestantes contra a prisão de Lula

Foto: Paulo Whitaker/Reuters
49 | 52

Homem é agredido por apoiadores do ex-presidente Lula

Foto: EFE/Sebastiao Moreira
50 | 52

Caminhada de apoio a Lula no centro de São Bernardo do Campo

Foto: AFP PHOTO / Nelson Almeida
51 | 52

'Lula Livre' e 'Não à prisão de Lula' são alguns dos cartazes dos manifestantes

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
52 | 52

Apoiadores de Lula protestam no Sindicato de Metalúrgicos

Foto: AFP PHOTO / Marcelo CHELLO

Nesta semana, pela primeira vez, peritos do Comitê revelam o motivo pelo qual, um ano e meio depois, o caso ainda não conseguiu ser avaliado em seu mérito: em um processo sigiloso, o estado brasileiro e Lula se enfrentam sobre a questão da capacidade do sistema judiciário brasileiro lidar de forma isenta do caso e os esgotamento dos recursos domésticos. 

“O caso foi de fato registrado. Mas agora está na fase de exame de sua admissibilidade”, explicou Yuval Shany, um dos 18 peritos do Comitê, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira na ONU. “Há idas e vindas entre a parte queixosa e o estado”, disse. Para que o caso seja tratado em seu mérito, porém, ele aponta que primeiro há que se decidir se os remédios locais foram esgotados ou não.

+++Lula passa a noite no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC com filhos e correligionários

“Só podemos lidar com o caso se isso foi totalmente resolvido pela Justiça doméstica. O sr. Lula sugeriu que as injustiças são tais, que não há remédios locais efetivos para ele no Brasil”, explicou Shany. “O Estado (brasileiro) contesta isso. Portanto, precisamos primeiro decidir sobre essa questão”, disse. 

Na fase inicial de a avaliação de uma queixa, não se avaliava o conteúdo do caso. Mas somente se a ONU tem o direito ou não de examinar e fazer suas recomendações. Em 2017, o governo brasileiro deu respostas às Nações Unidas sobre o caso, alegando que todas as instituições do estado estão “funcionando” e que os direitos do ex-presidente foram preservados. 

Seu navegador não suporta esse video.

Acompanhe a trajetória políticado ex-presidente que virou réu em um dos maiores casos de corrupção governamental do mundo.

Shany indicou que, em janeiro, um complemento de queixa foi apresentado por Lula. “O caso portanto está para ser decidido. Mas apenas no que se refere à sua admissibilidade”, disse.O governo brasileiro foi uma vez mais notificado pela ONU sobre novas denúncias que Lula apresentou ao Comitê, depois de ter sido condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. 

 

Prisão de Lula AO VIVO

Acompanhe aqui outras notícias sobre a prisão do ex-presidente minuto a minuto.

Confira a cobertura do 'Estadão' em tempo real sobre a prisão do ex-presidente.

GENEBRA - O Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos espera que o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva siga o “devido processo legal” e confirma oficialmente que está acompanhando a situação no Brasil. 

+++AO VIVO: Moro ordena prisão de Lula

+++ Lula vai preso já? Lula pode se candidatar? Veja os cenários do ex-presidente condenado

+++ Prisão de Lula leva pânico a políticos investigados

“O processo contra Lula está tramitando no sistema legal. Claro, estamos acompanhando os acontecimento“, disse Elizabeth Throssell, porta-voz do Escritório de Direitos Humanos da ONU, durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira em Genebra. 

"Isso não implica uma decisão nem sobre sua admissibilidade e nem sobre mérito.Significa apenas que o Comitê de Direitos Humanos olhará o caso", disse a ONU em nota. Foto: Gabriela Biló|Estadão

Throssell ainda indicou que, se for alertada sobre alguma violação grave de direitos humanos, seu escritório irá “examinar” a situação. “Houve uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal de que Lula deve ir para a prisão. O caso dele tramita pelo sistema”, disse. “Esperamos que o caso siga o devido processo legal”, insistiu.

+++Lula tenta novo habeas corpus para não ser preso na Lava Jato

+++ A noite 'silenciosa' de Lula

Na ONU, a situação brasileira e a tensão política têm sido alvo de “preocupação”. Mas não é apenas o caso de Lula que atrai a atenção da ONU. O Estado apurou que chamou a atenção da entidade os ônibus atingidos por tiros enquanto integravam a caravana do ex-presidente pelo Sul do País, na semana passada. O incidente, ainda que esteja sendo investigado, foi tratado internamente na ONU como um “sinal negativo” do clima de tensão no País. 

O cenário ganhou ainda um novo elemento diante das palavras do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que soaram os alertas dentro do órgão internacional. 

Na ONU, o caso de Lula foi levado ao Comitê de Direitos Humanos Nações Unidas em julho de 2016, pelo advogado Geoffrey Robertson. A denúncia central era de que o juiz federal Sérgio Moro estaria sendo parcial no julgamento do ex-presidente. Em outubro daquele ano, as equipes legais da ONU aceitaram dar início ao exame.

Prisão de Lula: veja a repercussão

1 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Leo Correa/AP
2 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
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Prisão de Lula: veja a repercussão

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Prisão de Lula: veja a repercussão

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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
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Lula

Foto: Sebastiao Moreira/ EFE
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Lula

Foto: Nelson Antoine/ AP
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Lula

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Lula

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Lula

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Lula

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Prisão de Lula

Foto: Nelson Almeida/AFP
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São Bernardo do Campo

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São Bernardo do Campo

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18 | 52

Curitiba

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Aldo Rebelo e Vanderlei Luxemburgo

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20 | 52

Osmar Prado

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Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

22 | 52

Manifestação na sede da Polícia Federal

23 | 52

Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

24 | 52

Manifestação na sede da Polícia Federal

25 | 52

Polícia Militar fortalece presença na PF

26 | 52

Manifestante exibe faixa em apoio a Lula

27 | 52

Manifestantes favoráveis à prisão do ex-presidente mostram 'pixuleco'

28 | 52

Manifestantes aguardam acontecimentos em Curitiba

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Rodovia é bloqueada na Bahia

30 | 52

Manifestantes se concentram em São Bernardo do Campo

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Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

33 | 52

Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

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35 | 52

Militantes do MST bloqueiam rodovia que liga São Paulo a Belo Horizonte

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Publicação de Lula no Instagram

37 | 52

MST iniciou o bloqueio de rodovias

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39 | 52

Manifestantes amanhecem na porta do sindicato

Foto: ESTADÃO/GABRIELA BILO
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São Bernardo do Campo

Foto: AFP/MIGUEL SCHINCARIOL
41 | 52

Lula aparece na janela do Sindicato

Foto: AP Photo/Nelson Antoine
42 | 52

Vigília dos movimentos populares

Foto: FOTO AMANDA PEROBELLI/ESTADAO
43 | 52

Ex-presidente Dilma Rousseff também participou da vigília

Foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL
44 | 52

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, discursa durante ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTADÃO
45 | 52

Guilherme Boulos, pré-candidato à Presidência pelo PSOL, também compareceu ao ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTAD?O
46 | 52

Metalúrgicos e militantes simpatizantes a Lula se reuniram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
47 | 52

Apoiador de Lula joga ovo em fotógrafo

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADAO
48 | 52

Manifestantes contra a prisão de Lula

Foto: Paulo Whitaker/Reuters
49 | 52

Homem é agredido por apoiadores do ex-presidente Lula

Foto: EFE/Sebastiao Moreira
50 | 52

Caminhada de apoio a Lula no centro de São Bernardo do Campo

Foto: AFP PHOTO / Nelson Almeida
51 | 52

'Lula Livre' e 'Não à prisão de Lula' são alguns dos cartazes dos manifestantes

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
52 | 52

Apoiadores de Lula protestam no Sindicato de Metalúrgicos

Foto: AFP PHOTO / Marcelo CHELLO

Nesta semana, pela primeira vez, peritos do Comitê revelam o motivo pelo qual, um ano e meio depois, o caso ainda não conseguiu ser avaliado em seu mérito: em um processo sigiloso, o estado brasileiro e Lula se enfrentam sobre a questão da capacidade do sistema judiciário brasileiro lidar de forma isenta do caso e os esgotamento dos recursos domésticos. 

“O caso foi de fato registrado. Mas agora está na fase de exame de sua admissibilidade”, explicou Yuval Shany, um dos 18 peritos do Comitê, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira na ONU. “Há idas e vindas entre a parte queixosa e o estado”, disse. Para que o caso seja tratado em seu mérito, porém, ele aponta que primeiro há que se decidir se os remédios locais foram esgotados ou não.

+++Lula passa a noite no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC com filhos e correligionários

“Só podemos lidar com o caso se isso foi totalmente resolvido pela Justiça doméstica. O sr. Lula sugeriu que as injustiças são tais, que não há remédios locais efetivos para ele no Brasil”, explicou Shany. “O Estado (brasileiro) contesta isso. Portanto, precisamos primeiro decidir sobre essa questão”, disse. 

Na fase inicial de a avaliação de uma queixa, não se avaliava o conteúdo do caso. Mas somente se a ONU tem o direito ou não de examinar e fazer suas recomendações. Em 2017, o governo brasileiro deu respostas às Nações Unidas sobre o caso, alegando que todas as instituições do estado estão “funcionando” e que os direitos do ex-presidente foram preservados. 

Seu navegador não suporta esse video.

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Shany indicou que, em janeiro, um complemento de queixa foi apresentado por Lula. “O caso portanto está para ser decidido. Mas apenas no que se refere à sua admissibilidade”, disse.O governo brasileiro foi uma vez mais notificado pela ONU sobre novas denúncias que Lula apresentou ao Comitê, depois de ter sido condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. 

 

Prisão de Lula AO VIVO

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GENEBRA - O Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos espera que o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva siga o “devido processo legal” e confirma oficialmente que está acompanhando a situação no Brasil. 

+++AO VIVO: Moro ordena prisão de Lula

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“O processo contra Lula está tramitando no sistema legal. Claro, estamos acompanhando os acontecimento“, disse Elizabeth Throssell, porta-voz do Escritório de Direitos Humanos da ONU, durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira em Genebra. 

"Isso não implica uma decisão nem sobre sua admissibilidade e nem sobre mérito.Significa apenas que o Comitê de Direitos Humanos olhará o caso", disse a ONU em nota. Foto: Gabriela Biló|Estadão

Throssell ainda indicou que, se for alertada sobre alguma violação grave de direitos humanos, seu escritório irá “examinar” a situação. “Houve uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal de que Lula deve ir para a prisão. O caso dele tramita pelo sistema”, disse. “Esperamos que o caso siga o devido processo legal”, insistiu.

+++Lula tenta novo habeas corpus para não ser preso na Lava Jato

+++ A noite 'silenciosa' de Lula

Na ONU, a situação brasileira e a tensão política têm sido alvo de “preocupação”. Mas não é apenas o caso de Lula que atrai a atenção da ONU. O Estado apurou que chamou a atenção da entidade os ônibus atingidos por tiros enquanto integravam a caravana do ex-presidente pelo Sul do País, na semana passada. O incidente, ainda que esteja sendo investigado, foi tratado internamente na ONU como um “sinal negativo” do clima de tensão no País. 

O cenário ganhou ainda um novo elemento diante das palavras do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que soaram os alertas dentro do órgão internacional. 

Na ONU, o caso de Lula foi levado ao Comitê de Direitos Humanos Nações Unidas em julho de 2016, pelo advogado Geoffrey Robertson. A denúncia central era de que o juiz federal Sérgio Moro estaria sendo parcial no julgamento do ex-presidente. Em outubro daquele ano, as equipes legais da ONU aceitaram dar início ao exame.

Prisão de Lula: veja a repercussão

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Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
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Prisão de Lula: veja a repercussão

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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
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Lula

Foto: Sebastiao Moreira/ EFE
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Lula

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Lula

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Lula

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Lula

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Lula

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Lula

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Prisão de Lula

Foto: Nelson Almeida/AFP
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São Bernardo do Campo

Foto: Gabriela Biló/Estadão
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São Bernardo do Campo

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Curitiba

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Aldo Rebelo e Vanderlei Luxemburgo

Foto: Ricardo Galhardo / Estadão
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Osmar Prado

Foto: Igor Moraes/Estadão
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Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

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Manifestação na sede da Polícia Federal

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Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

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Manifestação na sede da Polícia Federal

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Polícia Militar fortalece presença na PF

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Manifestante exibe faixa em apoio a Lula

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Manifestantes favoráveis à prisão do ex-presidente mostram 'pixuleco'

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Manifestantes aguardam acontecimentos em Curitiba

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Rodovia é bloqueada na Bahia

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Manifestantes se concentram em São Bernardo do Campo

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Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

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Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

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Apoiadores de Lula abrem faixa em frente à sede do PT em Curitiba

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Militantes do MST bloqueiam rodovia que liga São Paulo a Belo Horizonte

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Publicação de Lula no Instagram

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MST iniciou o bloqueio de rodovias

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Manifestantes do MST fecham rodovias

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Manifestantes amanhecem na porta do sindicato

Foto: ESTADÃO/GABRIELA BILO
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São Bernardo do Campo

Foto: AFP/MIGUEL SCHINCARIOL
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Lula aparece na janela do Sindicato

Foto: AP Photo/Nelson Antoine
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Vigília dos movimentos populares

Foto: FOTO AMANDA PEROBELLI/ESTADAO
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Ex-presidente Dilma Rousseff também participou da vigília

Foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL
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Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, discursa durante ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTADÃO
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Guilherme Boulos, pré-candidato à Presidência pelo PSOL, também compareceu ao ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTAD?O
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Metalúrgicos e militantes simpatizantes a Lula se reuniram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
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Apoiador de Lula joga ovo em fotógrafo

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADAO
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Manifestantes contra a prisão de Lula

Foto: Paulo Whitaker/Reuters
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Homem é agredido por apoiadores do ex-presidente Lula

Foto: EFE/Sebastiao Moreira
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Caminhada de apoio a Lula no centro de São Bernardo do Campo

Foto: AFP PHOTO / Nelson Almeida
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'Lula Livre' e 'Não à prisão de Lula' são alguns dos cartazes dos manifestantes

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
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Apoiadores de Lula protestam no Sindicato de Metalúrgicos

Foto: AFP PHOTO / Marcelo CHELLO

Nesta semana, pela primeira vez, peritos do Comitê revelam o motivo pelo qual, um ano e meio depois, o caso ainda não conseguiu ser avaliado em seu mérito: em um processo sigiloso, o estado brasileiro e Lula se enfrentam sobre a questão da capacidade do sistema judiciário brasileiro lidar de forma isenta do caso e os esgotamento dos recursos domésticos. 

“O caso foi de fato registrado. Mas agora está na fase de exame de sua admissibilidade”, explicou Yuval Shany, um dos 18 peritos do Comitê, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira na ONU. “Há idas e vindas entre a parte queixosa e o estado”, disse. Para que o caso seja tratado em seu mérito, porém, ele aponta que primeiro há que se decidir se os remédios locais foram esgotados ou não.

+++Lula passa a noite no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC com filhos e correligionários

“Só podemos lidar com o caso se isso foi totalmente resolvido pela Justiça doméstica. O sr. Lula sugeriu que as injustiças são tais, que não há remédios locais efetivos para ele no Brasil”, explicou Shany. “O Estado (brasileiro) contesta isso. Portanto, precisamos primeiro decidir sobre essa questão”, disse. 

Na fase inicial de a avaliação de uma queixa, não se avaliava o conteúdo do caso. Mas somente se a ONU tem o direito ou não de examinar e fazer suas recomendações. Em 2017, o governo brasileiro deu respostas às Nações Unidas sobre o caso, alegando que todas as instituições do estado estão “funcionando” e que os direitos do ex-presidente foram preservados. 

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Acompanhe a trajetória políticado ex-presidente que virou réu em um dos maiores casos de corrupção governamental do mundo.

Shany indicou que, em janeiro, um complemento de queixa foi apresentado por Lula. “O caso portanto está para ser decidido. Mas apenas no que se refere à sua admissibilidade”, disse.O governo brasileiro foi uma vez mais notificado pela ONU sobre novas denúncias que Lula apresentou ao Comitê, depois de ter sido condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. 

 

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