Oposição marca novos atos contra Bolsonaro e tenta pressão por impeachment


Siglas de esquerda e movimentos sociais voltam às ruas em julho; em outra frente, rivais políticos preparam ‘super pedido’ de afastamento do presidente

Por Pedro Venceslau

Partidos de esquerda e movimentos sociais marcaram para o dia 24 de julho novos atos contra o governo Jair Bolsonaro. Segundo organizadores, a estratégia agora é ampliar a pressão para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), abra um pedido de impeachment do presidente. O diagnóstico é de que a adesão aos protestos aumentou, na comparação com o que ocorreu no sábado, 19, em relação à manifestação de maio.

“Queremos forçar a Câmara a instaurar o pedido de impeachment e dar apoio à CPI (da Covid)”, disse coordenador da Central de Movimentos Populares e um dos líderes do movimento, Raimundo Bonfim. As bandeiras principais continuarão sendo o auxílio emergencial de R$ 600, a vacina e o ‘fora Bolsonaro’.

Manifestantes se concentram em frente ao Masp durante protesto na Av. Paulista neste sábado, 19; grupo ocupou mais de oito quarteirões da avenida. Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Em outra frente, parlamentares e advogados de todo o espectro político se reunirão de forma virtual nesta quinta-feira, 24, para bater o martelo sobre um documento que pretende unificar os 122 pedidos de impeachment que foram protocolados na Câmara.

A iniciativa surgiu durante reunião, em abril, na qual estiveram presentes antigos adversários políticos como os deputados Kim Kataguiri (DEM-SP), Joice Hasselmann (sem partido), Alexandre Frota (PSDB),  parlamentares do PT, PSB, PDT e PCdoB e o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.  Na ocasião, ficou definido que advogados da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) iriam elaborar o “super pedido”.

“Essa iniciativa diz mais sobre o posicionamento das pessoas do que dos partidos. Naturalmente esperam que essa união venha mais da oposição de esquerda, mas há pessoas da direita, como eu e o Kim. O projeto de impeachment é do País. Isso não pode ser transformado em uma pauta ideológica”, disse Joice Hasselmann, que confirmou presença no evento. 

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Segundo a advogada Tânia Oliveira, da executiva da ABJD, a ideia é estabelecer uma data para protocolar o pedido na Câmara antes do recesso parlamentar, que começa dia 15 de julho, e promover atos para projetar a iniciativa e pressionar Lira. Em entrevista ao jornal O Globo na terça-feira, 22,  o presidente da Câmara afirmou que a cifra de mortos pela covid-19 não é motivo suficiente para pautar o impeachment do presidente e que falta “circunstância política” para desengavetar um dos pedidos.

“O PSOL estará presente e apoiou a versão final. O centro da peça será a questão sanitária”, afirmou Juliano Medeiros, presidente da sigla. Segundo Tânia Oliveira, o documento é uma “síntese” dos 122 pedidos protocolados.

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O “super pedido” vai englobar os ataques aos povos indígenas, à imprensa, e os atos antidemocráticos, mas o centro do documento será a pandemia: a tese da imunidade rebanho, compra de cloroquina e ações para boicotar as vacinas. Em suma, serão os temas tratados na CPI da Covid do Senado tratados até aqui.

Partidos de esquerda e movimentos sociais marcaram para o dia 24 de julho novos atos contra o governo Jair Bolsonaro. Segundo organizadores, a estratégia agora é ampliar a pressão para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), abra um pedido de impeachment do presidente. O diagnóstico é de que a adesão aos protestos aumentou, na comparação com o que ocorreu no sábado, 19, em relação à manifestação de maio.

“Queremos forçar a Câmara a instaurar o pedido de impeachment e dar apoio à CPI (da Covid)”, disse coordenador da Central de Movimentos Populares e um dos líderes do movimento, Raimundo Bonfim. As bandeiras principais continuarão sendo o auxílio emergencial de R$ 600, a vacina e o ‘fora Bolsonaro’.

Manifestantes se concentram em frente ao Masp durante protesto na Av. Paulista neste sábado, 19; grupo ocupou mais de oito quarteirões da avenida. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Em outra frente, parlamentares e advogados de todo o espectro político se reunirão de forma virtual nesta quinta-feira, 24, para bater o martelo sobre um documento que pretende unificar os 122 pedidos de impeachment que foram protocolados na Câmara.

A iniciativa surgiu durante reunião, em abril, na qual estiveram presentes antigos adversários políticos como os deputados Kim Kataguiri (DEM-SP), Joice Hasselmann (sem partido), Alexandre Frota (PSDB),  parlamentares do PT, PSB, PDT e PCdoB e o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.  Na ocasião, ficou definido que advogados da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) iriam elaborar o “super pedido”.

“Essa iniciativa diz mais sobre o posicionamento das pessoas do que dos partidos. Naturalmente esperam que essa união venha mais da oposição de esquerda, mas há pessoas da direita, como eu e o Kim. O projeto de impeachment é do País. Isso não pode ser transformado em uma pauta ideológica”, disse Joice Hasselmann, que confirmou presença no evento. 

Segundo a advogada Tânia Oliveira, da executiva da ABJD, a ideia é estabelecer uma data para protocolar o pedido na Câmara antes do recesso parlamentar, que começa dia 15 de julho, e promover atos para projetar a iniciativa e pressionar Lira. Em entrevista ao jornal O Globo na terça-feira, 22,  o presidente da Câmara afirmou que a cifra de mortos pela covid-19 não é motivo suficiente para pautar o impeachment do presidente e que falta “circunstância política” para desengavetar um dos pedidos.

“O PSOL estará presente e apoiou a versão final. O centro da peça será a questão sanitária”, afirmou Juliano Medeiros, presidente da sigla. Segundo Tânia Oliveira, o documento é uma “síntese” dos 122 pedidos protocolados.

O “super pedido” vai englobar os ataques aos povos indígenas, à imprensa, e os atos antidemocráticos, mas o centro do documento será a pandemia: a tese da imunidade rebanho, compra de cloroquina e ações para boicotar as vacinas. Em suma, serão os temas tratados na CPI da Covid do Senado tratados até aqui.

Partidos de esquerda e movimentos sociais marcaram para o dia 24 de julho novos atos contra o governo Jair Bolsonaro. Segundo organizadores, a estratégia agora é ampliar a pressão para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), abra um pedido de impeachment do presidente. O diagnóstico é de que a adesão aos protestos aumentou, na comparação com o que ocorreu no sábado, 19, em relação à manifestação de maio.

“Queremos forçar a Câmara a instaurar o pedido de impeachment e dar apoio à CPI (da Covid)”, disse coordenador da Central de Movimentos Populares e um dos líderes do movimento, Raimundo Bonfim. As bandeiras principais continuarão sendo o auxílio emergencial de R$ 600, a vacina e o ‘fora Bolsonaro’.

Manifestantes se concentram em frente ao Masp durante protesto na Av. Paulista neste sábado, 19; grupo ocupou mais de oito quarteirões da avenida. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Em outra frente, parlamentares e advogados de todo o espectro político se reunirão de forma virtual nesta quinta-feira, 24, para bater o martelo sobre um documento que pretende unificar os 122 pedidos de impeachment que foram protocolados na Câmara.

A iniciativa surgiu durante reunião, em abril, na qual estiveram presentes antigos adversários políticos como os deputados Kim Kataguiri (DEM-SP), Joice Hasselmann (sem partido), Alexandre Frota (PSDB),  parlamentares do PT, PSB, PDT e PCdoB e o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.  Na ocasião, ficou definido que advogados da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) iriam elaborar o “super pedido”.

“Essa iniciativa diz mais sobre o posicionamento das pessoas do que dos partidos. Naturalmente esperam que essa união venha mais da oposição de esquerda, mas há pessoas da direita, como eu e o Kim. O projeto de impeachment é do País. Isso não pode ser transformado em uma pauta ideológica”, disse Joice Hasselmann, que confirmou presença no evento. 

Segundo a advogada Tânia Oliveira, da executiva da ABJD, a ideia é estabelecer uma data para protocolar o pedido na Câmara antes do recesso parlamentar, que começa dia 15 de julho, e promover atos para projetar a iniciativa e pressionar Lira. Em entrevista ao jornal O Globo na terça-feira, 22,  o presidente da Câmara afirmou que a cifra de mortos pela covid-19 não é motivo suficiente para pautar o impeachment do presidente e que falta “circunstância política” para desengavetar um dos pedidos.

“O PSOL estará presente e apoiou a versão final. O centro da peça será a questão sanitária”, afirmou Juliano Medeiros, presidente da sigla. Segundo Tânia Oliveira, o documento é uma “síntese” dos 122 pedidos protocolados.

O “super pedido” vai englobar os ataques aos povos indígenas, à imprensa, e os atos antidemocráticos, mas o centro do documento será a pandemia: a tese da imunidade rebanho, compra de cloroquina e ações para boicotar as vacinas. Em suma, serão os temas tratados na CPI da Covid do Senado tratados até aqui.

Partidos de esquerda e movimentos sociais marcaram para o dia 24 de julho novos atos contra o governo Jair Bolsonaro. Segundo organizadores, a estratégia agora é ampliar a pressão para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), abra um pedido de impeachment do presidente. O diagnóstico é de que a adesão aos protestos aumentou, na comparação com o que ocorreu no sábado, 19, em relação à manifestação de maio.

“Queremos forçar a Câmara a instaurar o pedido de impeachment e dar apoio à CPI (da Covid)”, disse coordenador da Central de Movimentos Populares e um dos líderes do movimento, Raimundo Bonfim. As bandeiras principais continuarão sendo o auxílio emergencial de R$ 600, a vacina e o ‘fora Bolsonaro’.

Manifestantes se concentram em frente ao Masp durante protesto na Av. Paulista neste sábado, 19; grupo ocupou mais de oito quarteirões da avenida. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Em outra frente, parlamentares e advogados de todo o espectro político se reunirão de forma virtual nesta quinta-feira, 24, para bater o martelo sobre um documento que pretende unificar os 122 pedidos de impeachment que foram protocolados na Câmara.

A iniciativa surgiu durante reunião, em abril, na qual estiveram presentes antigos adversários políticos como os deputados Kim Kataguiri (DEM-SP), Joice Hasselmann (sem partido), Alexandre Frota (PSDB),  parlamentares do PT, PSB, PDT e PCdoB e o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.  Na ocasião, ficou definido que advogados da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) iriam elaborar o “super pedido”.

“Essa iniciativa diz mais sobre o posicionamento das pessoas do que dos partidos. Naturalmente esperam que essa união venha mais da oposição de esquerda, mas há pessoas da direita, como eu e o Kim. O projeto de impeachment é do País. Isso não pode ser transformado em uma pauta ideológica”, disse Joice Hasselmann, que confirmou presença no evento. 

Segundo a advogada Tânia Oliveira, da executiva da ABJD, a ideia é estabelecer uma data para protocolar o pedido na Câmara antes do recesso parlamentar, que começa dia 15 de julho, e promover atos para projetar a iniciativa e pressionar Lira. Em entrevista ao jornal O Globo na terça-feira, 22,  o presidente da Câmara afirmou que a cifra de mortos pela covid-19 não é motivo suficiente para pautar o impeachment do presidente e que falta “circunstância política” para desengavetar um dos pedidos.

“O PSOL estará presente e apoiou a versão final. O centro da peça será a questão sanitária”, afirmou Juliano Medeiros, presidente da sigla. Segundo Tânia Oliveira, o documento é uma “síntese” dos 122 pedidos protocolados.

O “super pedido” vai englobar os ataques aos povos indígenas, à imprensa, e os atos antidemocráticos, mas o centro do documento será a pandemia: a tese da imunidade rebanho, compra de cloroquina e ações para boicotar as vacinas. Em suma, serão os temas tratados na CPI da Covid do Senado tratados até aqui.

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