'Ordem de prisão de Lula é ato de despotismo judicial', diz Gilmar Mendes


O ministro voltou a dizer que a situação no Brasil e no próprio STF está muito confusa

Por Célia Froufe

LISBOA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes avaliou há pouco, ao Broadcast, que a ordem de prisão do juiz Sérgio Moro ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "absurda", porque ainda não foram finalizados todos os procedimentos do Tribunal. Ele classificou a situação atual no País como "despotismo judicial". "Estamos vivendo uma Prokuratura", disse há pouco em entrevista ao Broadcast, realizada em Lisboa. O termo russo refere-se ao período que a então União Soviética (URSS) vivia sob a subordinação do "Soviete Supremo", o poder legislativo soviético.

Gilmar Mendes Foto: TSE

+++ Prisão de Lula leva pânico a políticos investigados

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O ministro voltou a dizer que a situação no Brasil e no próprio STF está muito confusa. "Esta foi uma crise embrenhada, mal gerida pelo Supremo", avaliou na capital portuguesa, onde participou de uma série de eventos da área jurídica. "A única coisa que me conforta nisso tudo é que toda essa crise que estamos vivendo é fruto de uma desinstitucionalização criada pelo PT", declarou.

O ex-presidente Lula, conforme o ministro, está sendo vítima de sua própria obra, ao ter feito, entre outros coisas, más indicações para o Supremo. "Foram péssimas indicações para o Supremo. Pessoas que não eram conhecidas foram indicadas, não tinham formação, não tinham pedigree. Eram para preencher vagas como de simpatizantes do MST, de causas, de grupo afro, sem respeitar a institucionalização do País, por ser amigo de algum político", enumerou.

+++ Lula vai preso já? Lula pode se candidatar? Veja os cenários do ex-presidente condenado

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Para o ministro, personagens como Sérgio Moro e Deltan Dallagnol são "filhos de um cruzamento do PT com Luiz Francisco" Fernandes de Souza, procurador da República. "Eles armaram isso tudo. Criaram uma desinstitucionalização. O aparelho que hoje existe, o mecanismo ou coisa do tipo, é este: delegado procurador, juiz... São essas ações articuladas e o Estado de Direito ameaçado", pontuou.

Perguntado sobre se mudar de voto no caso do habeas corpus do presidente Lula também não poderia ser avaliado como uma forma de fazer parte do "mecanismo", ele disse que a sua alteração não teve importância. "Minha posição todos conhecem há muitos anos e tudo é fundamentado. Trouxe para o plenário a rediscussão sobre a necessidade de ter limites. Continuo a achar isso, não é possível simplesmente esperar o trânsito em julgado, porque isso não existe mais na prática", argumentou.

Mendes, conhecido por suas declarações fortes, avaliou que o País passa hoje por um "voluntarismo sem precedentes". "Acho um absurdo essa ordem de prisão dada assim, sem sequer se exaurirem os procedimentos do tribunal. Não está publicada a decisão. A única coisa que me conforta a alma é que o PT, o que é muito raro, está pagando."

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Acompanhe a trajetória políticado ex-presidente que virou réu em um dos maiores casos de corrupção governamental do mundo.

O ministro citou a frase do Victor Nunes Leal: "Tal é o poder da lei que a sua elaboração reclama precauções severíssimas. Quem faz a lei é como se estivesse acondicionando materiais explosivos. As consequências da imprevisão e da imperícia não serão tão espetaculares, e quase sempre só de modo indireto atingirão o manipulador, mas podem". Para ele, neste caso, porém, o PT, apontado como o articulador dos "materiais explosivos", acabou também sendo uma vítima. "Isso é raro. Em geral, o legislador que faz as trapalhadas não é atingido pela explosão. Mas agora foi."

Ao falar sobre sua avaliação de que a ordem de prisão de Moro trata-se de um ato de despotismo judicial, ele disse que o País passa por uma onda de autoritarismo penal que varre o País. "Isso tem que ser denunciado e cobrado", disse. Questionado se Moro poderia sofrer algum tipo de punição, no entanto, disse que não discutiria o assunto. "Só digo que é fruto de uma má ..... essa mixórdia que se fez", disse, usando um termo bastante lusitano que significa o mesmo que bagunça.

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Mendes reforçou que o Partido dos Trabalhadores deixou como "notório legado" uma Corte institucional mal formada, mal indicada, com ministros, de acordo com ele, sem perfil, sem compromisso histórico, sem conhecimento da máquina. "Daí gera essa bagunça que está aí. Fizemos um experimentalismo maluco e o resultado está aí", afirmou, criticando mais uma vez a condução da pauta da ministra Cármen Lúcia no caso do julgamento do HC de Lula. Para Mendes, os ADCs deveriam ser analisados na mesma ocasião.

Prisão de Lula: veja a repercussão

1 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Leo Correa/AP
2 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
3 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
4 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
5 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
6 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
7 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
8 | 52

Lula

Foto: Sebastiao Moreira/ EFE
9 | 52

Lula

Foto: Nelson Antoine/ AP
10 | 52

Lula

Foto: Sebastião Moreira/EFE
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Lula

Foto: Leonardo Benassatto/REUTERS
12 | 52

Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
13 | 52

Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
14 | 52

Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
15 | 52

Prisão de Lula

Foto: Nelson Almeida/AFP
16 | 52

São Bernardo do Campo

Foto: Gabriela Biló/Estadão
17 | 52

São Bernardo do Campo

Foto: Gabriela Biló/Estadão
18 | 52

Curitiba

Foto: Douglas Gravas/Estadão
19 | 52

Aldo Rebelo e Vanderlei Luxemburgo

Foto: Ricardo Galhardo / Estadão
20 | 52

Osmar Prado

Foto: Igor Moraes/Estadão
21 | 52

Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

22 | 52

Manifestação na sede da Polícia Federal

23 | 52

Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

24 | 52

Manifestação na sede da Polícia Federal

25 | 52

Polícia Militar fortalece presença na PF

26 | 52

Manifestante exibe faixa em apoio a Lula

27 | 52

Manifestantes favoráveis à prisão do ex-presidente mostram 'pixuleco'

28 | 52

Manifestantes aguardam acontecimentos em Curitiba

29 | 52

Rodovia é bloqueada na Bahia

30 | 52

Manifestantes se concentram em São Bernardo do Campo

31 | 52

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32 | 52

Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

33 | 52

Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

34 | 52

Apoiadores de Lula abrem faixa em frente à sede do PT em Curitiba

35 | 52

Militantes do MST bloqueiam rodovia que liga São Paulo a Belo Horizonte

36 | 52

Publicação de Lula no Instagram

37 | 52

MST iniciou o bloqueio de rodovias

38 | 52

Manifestantes do MST fecham rodovias

39 | 52

Manifestantes amanhecem na porta do sindicato

Foto: ESTADÃO/GABRIELA BILO
40 | 52

São Bernardo do Campo

Foto: AFP/MIGUEL SCHINCARIOL
41 | 52

Lula aparece na janela do Sindicato

Foto: AP Photo/Nelson Antoine
42 | 52

Vigília dos movimentos populares

Foto: FOTO AMANDA PEROBELLI/ESTADAO
43 | 52

Ex-presidente Dilma Rousseff também participou da vigília

Foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL
44 | 52

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, discursa durante ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTADÃO
45 | 52

Guilherme Boulos, pré-candidato à Presidência pelo PSOL, também compareceu ao ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTAD?O
46 | 52

Metalúrgicos e militantes simpatizantes a Lula se reuniram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
47 | 52

Apoiador de Lula joga ovo em fotógrafo

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADAO
48 | 52

Manifestantes contra a prisão de Lula

Foto: Paulo Whitaker/Reuters
49 | 52

Homem é agredido por apoiadores do ex-presidente Lula

Foto: EFE/Sebastiao Moreira
50 | 52

Caminhada de apoio a Lula no centro de São Bernardo do Campo

Foto: AFP PHOTO / Nelson Almeida
51 | 52

'Lula Livre' e 'Não à prisão de Lula' são alguns dos cartazes dos manifestantes

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
52 | 52

Apoiadores de Lula protestam no Sindicato de Metalúrgicos

Foto: AFP PHOTO / Marcelo CHELLO

"Fico com vergonha de estar vivendo um momento de totalitarismo policial, judicial. Esse decreto da prisão do Lula representa isso. Meu consolo é que isso é fruto das maquinações do PT, da intenção de venezuelar o Brasil", criticou.

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Na avaliação do ministro, o risco de o Exército tomar conta do governo é bem menor hoje do que o de outras áreas da sociedade. "Na verdade, não é o exército. Quem tem ameaçado o governo são os promotores, os juízes, são nomeações como a da Cristiane Brasil, não é o exército. Trata-se de um governo fraco que vem enfrentando abusos. A Corte não está à altura do Brasil." 

 

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LISBOA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes avaliou há pouco, ao Broadcast, que a ordem de prisão do juiz Sérgio Moro ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "absurda", porque ainda não foram finalizados todos os procedimentos do Tribunal. Ele classificou a situação atual no País como "despotismo judicial". "Estamos vivendo uma Prokuratura", disse há pouco em entrevista ao Broadcast, realizada em Lisboa. O termo russo refere-se ao período que a então União Soviética (URSS) vivia sob a subordinação do "Soviete Supremo", o poder legislativo soviético.

Gilmar Mendes Foto: TSE

+++ Prisão de Lula leva pânico a políticos investigados

O ministro voltou a dizer que a situação no Brasil e no próprio STF está muito confusa. "Esta foi uma crise embrenhada, mal gerida pelo Supremo", avaliou na capital portuguesa, onde participou de uma série de eventos da área jurídica. "A única coisa que me conforta nisso tudo é que toda essa crise que estamos vivendo é fruto de uma desinstitucionalização criada pelo PT", declarou.

O ex-presidente Lula, conforme o ministro, está sendo vítima de sua própria obra, ao ter feito, entre outros coisas, más indicações para o Supremo. "Foram péssimas indicações para o Supremo. Pessoas que não eram conhecidas foram indicadas, não tinham formação, não tinham pedigree. Eram para preencher vagas como de simpatizantes do MST, de causas, de grupo afro, sem respeitar a institucionalização do País, por ser amigo de algum político", enumerou.

+++ Lula vai preso já? Lula pode se candidatar? Veja os cenários do ex-presidente condenado

Para o ministro, personagens como Sérgio Moro e Deltan Dallagnol são "filhos de um cruzamento do PT com Luiz Francisco" Fernandes de Souza, procurador da República. "Eles armaram isso tudo. Criaram uma desinstitucionalização. O aparelho que hoje existe, o mecanismo ou coisa do tipo, é este: delegado procurador, juiz... São essas ações articuladas e o Estado de Direito ameaçado", pontuou.

Perguntado sobre se mudar de voto no caso do habeas corpus do presidente Lula também não poderia ser avaliado como uma forma de fazer parte do "mecanismo", ele disse que a sua alteração não teve importância. "Minha posição todos conhecem há muitos anos e tudo é fundamentado. Trouxe para o plenário a rediscussão sobre a necessidade de ter limites. Continuo a achar isso, não é possível simplesmente esperar o trânsito em julgado, porque isso não existe mais na prática", argumentou.

Mendes, conhecido por suas declarações fortes, avaliou que o País passa hoje por um "voluntarismo sem precedentes". "Acho um absurdo essa ordem de prisão dada assim, sem sequer se exaurirem os procedimentos do tribunal. Não está publicada a decisão. A única coisa que me conforta a alma é que o PT, o que é muito raro, está pagando."

Seu navegador não suporta esse video.

Acompanhe a trajetória políticado ex-presidente que virou réu em um dos maiores casos de corrupção governamental do mundo.

O ministro citou a frase do Victor Nunes Leal: "Tal é o poder da lei que a sua elaboração reclama precauções severíssimas. Quem faz a lei é como se estivesse acondicionando materiais explosivos. As consequências da imprevisão e da imperícia não serão tão espetaculares, e quase sempre só de modo indireto atingirão o manipulador, mas podem". Para ele, neste caso, porém, o PT, apontado como o articulador dos "materiais explosivos", acabou também sendo uma vítima. "Isso é raro. Em geral, o legislador que faz as trapalhadas não é atingido pela explosão. Mas agora foi."

Ao falar sobre sua avaliação de que a ordem de prisão de Moro trata-se de um ato de despotismo judicial, ele disse que o País passa por uma onda de autoritarismo penal que varre o País. "Isso tem que ser denunciado e cobrado", disse. Questionado se Moro poderia sofrer algum tipo de punição, no entanto, disse que não discutiria o assunto. "Só digo que é fruto de uma má ..... essa mixórdia que se fez", disse, usando um termo bastante lusitano que significa o mesmo que bagunça.

Mendes reforçou que o Partido dos Trabalhadores deixou como "notório legado" uma Corte institucional mal formada, mal indicada, com ministros, de acordo com ele, sem perfil, sem compromisso histórico, sem conhecimento da máquina. "Daí gera essa bagunça que está aí. Fizemos um experimentalismo maluco e o resultado está aí", afirmou, criticando mais uma vez a condução da pauta da ministra Cármen Lúcia no caso do julgamento do HC de Lula. Para Mendes, os ADCs deveriam ser analisados na mesma ocasião.

Prisão de Lula: veja a repercussão

1 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Leo Correa/AP
2 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
3 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
4 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
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Lula

Foto: Sebastiao Moreira/ EFE
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Lula

Foto: Nelson Antoine/ AP
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Lula

Foto: Sebastião Moreira/EFE
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Lula

Foto: Leonardo Benassatto/REUTERS
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Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
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Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
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Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
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Prisão de Lula

Foto: Nelson Almeida/AFP
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São Bernardo do Campo

Foto: Gabriela Biló/Estadão
17 | 52

São Bernardo do Campo

Foto: Gabriela Biló/Estadão
18 | 52

Curitiba

Foto: Douglas Gravas/Estadão
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Aldo Rebelo e Vanderlei Luxemburgo

Foto: Ricardo Galhardo / Estadão
20 | 52

Osmar Prado

Foto: Igor Moraes/Estadão
21 | 52

Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

22 | 52

Manifestação na sede da Polícia Federal

23 | 52

Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

24 | 52

Manifestação na sede da Polícia Federal

25 | 52

Polícia Militar fortalece presença na PF

26 | 52

Manifestante exibe faixa em apoio a Lula

27 | 52

Manifestantes favoráveis à prisão do ex-presidente mostram 'pixuleco'

28 | 52

Manifestantes aguardam acontecimentos em Curitiba

29 | 52

Rodovia é bloqueada na Bahia

30 | 52

Manifestantes se concentram em São Bernardo do Campo

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Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

33 | 52

Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

34 | 52

Apoiadores de Lula abrem faixa em frente à sede do PT em Curitiba

35 | 52

Militantes do MST bloqueiam rodovia que liga São Paulo a Belo Horizonte

36 | 52

Publicação de Lula no Instagram

37 | 52

MST iniciou o bloqueio de rodovias

38 | 52

Manifestantes do MST fecham rodovias

39 | 52

Manifestantes amanhecem na porta do sindicato

Foto: ESTADÃO/GABRIELA BILO
40 | 52

São Bernardo do Campo

Foto: AFP/MIGUEL SCHINCARIOL
41 | 52

Lula aparece na janela do Sindicato

Foto: AP Photo/Nelson Antoine
42 | 52

Vigília dos movimentos populares

Foto: FOTO AMANDA PEROBELLI/ESTADAO
43 | 52

Ex-presidente Dilma Rousseff também participou da vigília

Foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL
44 | 52

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, discursa durante ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTADÃO
45 | 52

Guilherme Boulos, pré-candidato à Presidência pelo PSOL, também compareceu ao ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTAD?O
46 | 52

Metalúrgicos e militantes simpatizantes a Lula se reuniram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
47 | 52

Apoiador de Lula joga ovo em fotógrafo

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADAO
48 | 52

Manifestantes contra a prisão de Lula

Foto: Paulo Whitaker/Reuters
49 | 52

Homem é agredido por apoiadores do ex-presidente Lula

Foto: EFE/Sebastiao Moreira
50 | 52

Caminhada de apoio a Lula no centro de São Bernardo do Campo

Foto: AFP PHOTO / Nelson Almeida
51 | 52

'Lula Livre' e 'Não à prisão de Lula' são alguns dos cartazes dos manifestantes

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
52 | 52

Apoiadores de Lula protestam no Sindicato de Metalúrgicos

Foto: AFP PHOTO / Marcelo CHELLO

"Fico com vergonha de estar vivendo um momento de totalitarismo policial, judicial. Esse decreto da prisão do Lula representa isso. Meu consolo é que isso é fruto das maquinações do PT, da intenção de venezuelar o Brasil", criticou.

Na avaliação do ministro, o risco de o Exército tomar conta do governo é bem menor hoje do que o de outras áreas da sociedade. "Na verdade, não é o exército. Quem tem ameaçado o governo são os promotores, os juízes, são nomeações como a da Cristiane Brasil, não é o exército. Trata-se de um governo fraco que vem enfrentando abusos. A Corte não está à altura do Brasil." 

 

​Prisão de Lula AO VIVO

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Confira a cobertura do 'Estadão' em tempo real sobre a prisão do ex-presidente

LISBOA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes avaliou há pouco, ao Broadcast, que a ordem de prisão do juiz Sérgio Moro ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "absurda", porque ainda não foram finalizados todos os procedimentos do Tribunal. Ele classificou a situação atual no País como "despotismo judicial". "Estamos vivendo uma Prokuratura", disse há pouco em entrevista ao Broadcast, realizada em Lisboa. O termo russo refere-se ao período que a então União Soviética (URSS) vivia sob a subordinação do "Soviete Supremo", o poder legislativo soviético.

Gilmar Mendes Foto: TSE

+++ Prisão de Lula leva pânico a políticos investigados

O ministro voltou a dizer que a situação no Brasil e no próprio STF está muito confusa. "Esta foi uma crise embrenhada, mal gerida pelo Supremo", avaliou na capital portuguesa, onde participou de uma série de eventos da área jurídica. "A única coisa que me conforta nisso tudo é que toda essa crise que estamos vivendo é fruto de uma desinstitucionalização criada pelo PT", declarou.

O ex-presidente Lula, conforme o ministro, está sendo vítima de sua própria obra, ao ter feito, entre outros coisas, más indicações para o Supremo. "Foram péssimas indicações para o Supremo. Pessoas que não eram conhecidas foram indicadas, não tinham formação, não tinham pedigree. Eram para preencher vagas como de simpatizantes do MST, de causas, de grupo afro, sem respeitar a institucionalização do País, por ser amigo de algum político", enumerou.

+++ Lula vai preso já? Lula pode se candidatar? Veja os cenários do ex-presidente condenado

Para o ministro, personagens como Sérgio Moro e Deltan Dallagnol são "filhos de um cruzamento do PT com Luiz Francisco" Fernandes de Souza, procurador da República. "Eles armaram isso tudo. Criaram uma desinstitucionalização. O aparelho que hoje existe, o mecanismo ou coisa do tipo, é este: delegado procurador, juiz... São essas ações articuladas e o Estado de Direito ameaçado", pontuou.

Perguntado sobre se mudar de voto no caso do habeas corpus do presidente Lula também não poderia ser avaliado como uma forma de fazer parte do "mecanismo", ele disse que a sua alteração não teve importância. "Minha posição todos conhecem há muitos anos e tudo é fundamentado. Trouxe para o plenário a rediscussão sobre a necessidade de ter limites. Continuo a achar isso, não é possível simplesmente esperar o trânsito em julgado, porque isso não existe mais na prática", argumentou.

Mendes, conhecido por suas declarações fortes, avaliou que o País passa hoje por um "voluntarismo sem precedentes". "Acho um absurdo essa ordem de prisão dada assim, sem sequer se exaurirem os procedimentos do tribunal. Não está publicada a decisão. A única coisa que me conforta a alma é que o PT, o que é muito raro, está pagando."

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Acompanhe a trajetória políticado ex-presidente que virou réu em um dos maiores casos de corrupção governamental do mundo.

O ministro citou a frase do Victor Nunes Leal: "Tal é o poder da lei que a sua elaboração reclama precauções severíssimas. Quem faz a lei é como se estivesse acondicionando materiais explosivos. As consequências da imprevisão e da imperícia não serão tão espetaculares, e quase sempre só de modo indireto atingirão o manipulador, mas podem". Para ele, neste caso, porém, o PT, apontado como o articulador dos "materiais explosivos", acabou também sendo uma vítima. "Isso é raro. Em geral, o legislador que faz as trapalhadas não é atingido pela explosão. Mas agora foi."

Ao falar sobre sua avaliação de que a ordem de prisão de Moro trata-se de um ato de despotismo judicial, ele disse que o País passa por uma onda de autoritarismo penal que varre o País. "Isso tem que ser denunciado e cobrado", disse. Questionado se Moro poderia sofrer algum tipo de punição, no entanto, disse que não discutiria o assunto. "Só digo que é fruto de uma má ..... essa mixórdia que se fez", disse, usando um termo bastante lusitano que significa o mesmo que bagunça.

Mendes reforçou que o Partido dos Trabalhadores deixou como "notório legado" uma Corte institucional mal formada, mal indicada, com ministros, de acordo com ele, sem perfil, sem compromisso histórico, sem conhecimento da máquina. "Daí gera essa bagunça que está aí. Fizemos um experimentalismo maluco e o resultado está aí", afirmou, criticando mais uma vez a condução da pauta da ministra Cármen Lúcia no caso do julgamento do HC de Lula. Para Mendes, os ADCs deveriam ser analisados na mesma ocasião.

Prisão de Lula: veja a repercussão

1 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Leo Correa/AP
2 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
3 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
4 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
5 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
6 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
7 | 52

Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
8 | 52

Lula

Foto: Sebastiao Moreira/ EFE
9 | 52

Lula

Foto: Nelson Antoine/ AP
10 | 52

Lula

Foto: Sebastião Moreira/EFE
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Lula

Foto: Leonardo Benassatto/REUTERS
12 | 52

Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
13 | 52

Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
14 | 52

Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
15 | 52

Prisão de Lula

Foto: Nelson Almeida/AFP
16 | 52

São Bernardo do Campo

Foto: Gabriela Biló/Estadão
17 | 52

São Bernardo do Campo

Foto: Gabriela Biló/Estadão
18 | 52

Curitiba

Foto: Douglas Gravas/Estadão
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Aldo Rebelo e Vanderlei Luxemburgo

Foto: Ricardo Galhardo / Estadão
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Osmar Prado

Foto: Igor Moraes/Estadão
21 | 52

Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

22 | 52

Manifestação na sede da Polícia Federal

23 | 52

Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

24 | 52

Manifestação na sede da Polícia Federal

25 | 52

Polícia Militar fortalece presença na PF

26 | 52

Manifestante exibe faixa em apoio a Lula

27 | 52

Manifestantes favoráveis à prisão do ex-presidente mostram 'pixuleco'

28 | 52

Manifestantes aguardam acontecimentos em Curitiba

29 | 52

Rodovia é bloqueada na Bahia

30 | 52

Manifestantes se concentram em São Bernardo do Campo

31 | 52

ctv-i7i-lula-pf-curitiba-afp-photo--mauro-pimentel

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Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

33 | 52

Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

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Apoiadores de Lula abrem faixa em frente à sede do PT em Curitiba

35 | 52

Militantes do MST bloqueiam rodovia que liga São Paulo a Belo Horizonte

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Publicação de Lula no Instagram

37 | 52

MST iniciou o bloqueio de rodovias

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Manifestantes do MST fecham rodovias

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Manifestantes amanhecem na porta do sindicato

Foto: ESTADÃO/GABRIELA BILO
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São Bernardo do Campo

Foto: AFP/MIGUEL SCHINCARIOL
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Lula aparece na janela do Sindicato

Foto: AP Photo/Nelson Antoine
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Vigília dos movimentos populares

Foto: FOTO AMANDA PEROBELLI/ESTADAO
43 | 52

Ex-presidente Dilma Rousseff também participou da vigília

Foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL
44 | 52

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, discursa durante ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTADÃO
45 | 52

Guilherme Boulos, pré-candidato à Presidência pelo PSOL, também compareceu ao ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTAD?O
46 | 52

Metalúrgicos e militantes simpatizantes a Lula se reuniram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
47 | 52

Apoiador de Lula joga ovo em fotógrafo

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADAO
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Manifestantes contra a prisão de Lula

Foto: Paulo Whitaker/Reuters
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Homem é agredido por apoiadores do ex-presidente Lula

Foto: EFE/Sebastiao Moreira
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Caminhada de apoio a Lula no centro de São Bernardo do Campo

Foto: AFP PHOTO / Nelson Almeida
51 | 52

'Lula Livre' e 'Não à prisão de Lula' são alguns dos cartazes dos manifestantes

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
52 | 52

Apoiadores de Lula protestam no Sindicato de Metalúrgicos

Foto: AFP PHOTO / Marcelo CHELLO

"Fico com vergonha de estar vivendo um momento de totalitarismo policial, judicial. Esse decreto da prisão do Lula representa isso. Meu consolo é que isso é fruto das maquinações do PT, da intenção de venezuelar o Brasil", criticou.

Na avaliação do ministro, o risco de o Exército tomar conta do governo é bem menor hoje do que o de outras áreas da sociedade. "Na verdade, não é o exército. Quem tem ameaçado o governo são os promotores, os juízes, são nomeações como a da Cristiane Brasil, não é o exército. Trata-se de um governo fraco que vem enfrentando abusos. A Corte não está à altura do Brasil." 

 

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LISBOA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes avaliou há pouco, ao Broadcast, que a ordem de prisão do juiz Sérgio Moro ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "absurda", porque ainda não foram finalizados todos os procedimentos do Tribunal. Ele classificou a situação atual no País como "despotismo judicial". "Estamos vivendo uma Prokuratura", disse há pouco em entrevista ao Broadcast, realizada em Lisboa. O termo russo refere-se ao período que a então União Soviética (URSS) vivia sob a subordinação do "Soviete Supremo", o poder legislativo soviético.

Gilmar Mendes Foto: TSE

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O ministro voltou a dizer que a situação no Brasil e no próprio STF está muito confusa. "Esta foi uma crise embrenhada, mal gerida pelo Supremo", avaliou na capital portuguesa, onde participou de uma série de eventos da área jurídica. "A única coisa que me conforta nisso tudo é que toda essa crise que estamos vivendo é fruto de uma desinstitucionalização criada pelo PT", declarou.

O ex-presidente Lula, conforme o ministro, está sendo vítima de sua própria obra, ao ter feito, entre outros coisas, más indicações para o Supremo. "Foram péssimas indicações para o Supremo. Pessoas que não eram conhecidas foram indicadas, não tinham formação, não tinham pedigree. Eram para preencher vagas como de simpatizantes do MST, de causas, de grupo afro, sem respeitar a institucionalização do País, por ser amigo de algum político", enumerou.

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Para o ministro, personagens como Sérgio Moro e Deltan Dallagnol são "filhos de um cruzamento do PT com Luiz Francisco" Fernandes de Souza, procurador da República. "Eles armaram isso tudo. Criaram uma desinstitucionalização. O aparelho que hoje existe, o mecanismo ou coisa do tipo, é este: delegado procurador, juiz... São essas ações articuladas e o Estado de Direito ameaçado", pontuou.

Perguntado sobre se mudar de voto no caso do habeas corpus do presidente Lula também não poderia ser avaliado como uma forma de fazer parte do "mecanismo", ele disse que a sua alteração não teve importância. "Minha posição todos conhecem há muitos anos e tudo é fundamentado. Trouxe para o plenário a rediscussão sobre a necessidade de ter limites. Continuo a achar isso, não é possível simplesmente esperar o trânsito em julgado, porque isso não existe mais na prática", argumentou.

Mendes, conhecido por suas declarações fortes, avaliou que o País passa hoje por um "voluntarismo sem precedentes". "Acho um absurdo essa ordem de prisão dada assim, sem sequer se exaurirem os procedimentos do tribunal. Não está publicada a decisão. A única coisa que me conforta a alma é que o PT, o que é muito raro, está pagando."

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O ministro citou a frase do Victor Nunes Leal: "Tal é o poder da lei que a sua elaboração reclama precauções severíssimas. Quem faz a lei é como se estivesse acondicionando materiais explosivos. As consequências da imprevisão e da imperícia não serão tão espetaculares, e quase sempre só de modo indireto atingirão o manipulador, mas podem". Para ele, neste caso, porém, o PT, apontado como o articulador dos "materiais explosivos", acabou também sendo uma vítima. "Isso é raro. Em geral, o legislador que faz as trapalhadas não é atingido pela explosão. Mas agora foi."

Ao falar sobre sua avaliação de que a ordem de prisão de Moro trata-se de um ato de despotismo judicial, ele disse que o País passa por uma onda de autoritarismo penal que varre o País. "Isso tem que ser denunciado e cobrado", disse. Questionado se Moro poderia sofrer algum tipo de punição, no entanto, disse que não discutiria o assunto. "Só digo que é fruto de uma má ..... essa mixórdia que se fez", disse, usando um termo bastante lusitano que significa o mesmo que bagunça.

Mendes reforçou que o Partido dos Trabalhadores deixou como "notório legado" uma Corte institucional mal formada, mal indicada, com ministros, de acordo com ele, sem perfil, sem compromisso histórico, sem conhecimento da máquina. "Daí gera essa bagunça que está aí. Fizemos um experimentalismo maluco e o resultado está aí", afirmou, criticando mais uma vez a condução da pauta da ministra Cármen Lúcia no caso do julgamento do HC de Lula. Para Mendes, os ADCs deveriam ser analisados na mesma ocasião.

Prisão de Lula: veja a repercussão

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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Leo Correa/AP
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Denis Ferreira/AP
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Prisão de Lula: veja a repercussão

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
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Lula

Foto: Sebastiao Moreira/ EFE
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Lula

Foto: Nelson Antoine/ AP
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Lula

Foto: Sebastião Moreira/EFE
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Lula

Foto: Leonardo Benassatto/REUTERS
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Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
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Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
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Lula

Foto: Nelson Antoine/AP
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Prisão de Lula

Foto: Nelson Almeida/AFP
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São Bernardo do Campo

Foto: Gabriela Biló/Estadão
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São Bernardo do Campo

Foto: Gabriela Biló/Estadão
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Curitiba

Foto: Douglas Gravas/Estadão
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Aldo Rebelo e Vanderlei Luxemburgo

Foto: Ricardo Galhardo / Estadão
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Osmar Prado

Foto: Igor Moraes/Estadão
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Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

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Manifestação na sede da Polícia Federal

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Ato de apoio a Lula em São Bernardo do Campo

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Manifestação na sede da Polícia Federal

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Polícia Militar fortalece presença na PF

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Manifestante exibe faixa em apoio a Lula

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Manifestantes favoráveis à prisão do ex-presidente mostram 'pixuleco'

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Manifestantes aguardam acontecimentos em Curitiba

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Rodovia é bloqueada na Bahia

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Manifestantes se concentram em São Bernardo do Campo

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Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

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Agentes da PF aguardam a chegada de Lula em Curitiba

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Apoiadores de Lula abrem faixa em frente à sede do PT em Curitiba

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Militantes do MST bloqueiam rodovia que liga São Paulo a Belo Horizonte

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Publicação de Lula no Instagram

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MST iniciou o bloqueio de rodovias

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Manifestantes do MST fecham rodovias

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Manifestantes amanhecem na porta do sindicato

Foto: ESTADÃO/GABRIELA BILO
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São Bernardo do Campo

Foto: AFP/MIGUEL SCHINCARIOL
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Lula aparece na janela do Sindicato

Foto: AP Photo/Nelson Antoine
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Vigília dos movimentos populares

Foto: FOTO AMANDA PEROBELLI/ESTADAO
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Ex-presidente Dilma Rousseff também participou da vigília

Foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL
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Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, discursa durante ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTADÃO
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Guilherme Boulos, pré-candidato à Presidência pelo PSOL, também compareceu ao ato

Foto: NILTON FUKUDA / ESTAD?O
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Metalúrgicos e militantes simpatizantes a Lula se reuniram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
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Apoiador de Lula joga ovo em fotógrafo

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADAO
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Manifestantes contra a prisão de Lula

Foto: Paulo Whitaker/Reuters
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Homem é agredido por apoiadores do ex-presidente Lula

Foto: EFE/Sebastiao Moreira
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Caminhada de apoio a Lula no centro de São Bernardo do Campo

Foto: AFP PHOTO / Nelson Almeida
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'Lula Livre' e 'Não à prisão de Lula' são alguns dos cartazes dos manifestantes

Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.
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Apoiadores de Lula protestam no Sindicato de Metalúrgicos

Foto: AFP PHOTO / Marcelo CHELLO

"Fico com vergonha de estar vivendo um momento de totalitarismo policial, judicial. Esse decreto da prisão do Lula representa isso. Meu consolo é que isso é fruto das maquinações do PT, da intenção de venezuelar o Brasil", criticou.

Na avaliação do ministro, o risco de o Exército tomar conta do governo é bem menor hoje do que o de outras áreas da sociedade. "Na verdade, não é o exército. Quem tem ameaçado o governo são os promotores, os juízes, são nomeações como a da Cristiane Brasil, não é o exército. Trata-se de um governo fraco que vem enfrentando abusos. A Corte não está à altura do Brasil." 

 

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