Pagot nega ligação entre doações de campanha e contratos com Transportes


Em audiência no Senado, diretor afastado por suspeitas de participação em esquema de fraudes em ministério afirma que acusações de favorecimento são mentirosas

Por Redação

Brasília - Em depoimento no Senado nesta terça-feira, 12, o diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, negou que haja qualquer relação entre "doadores de campanha e aditivos de contratos" nas obras conduzidas pelo órgão. Pagot negou, sobretudo, que tenha declarado que recursos doados ao PR tenham sido redirecionados à campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff. "É mentira", protestou o diretor-geral do órgão.

 

A ida de Pagot, afastado do cargo pela presidente Dilma Rousseff, ao Senado era esperada desde a semana passada, quando líderes da oposição o convidaram a explicar as suspeitas de um suposto esquema de fraudes em licitações no ministério dos Transportes. Em sua fala, Pagot ressaltou que o DNIT administra neste momento 1.156 contratos de obras em execução, dos quais o Tribunal de Contas da União (TCU) fiscaliza, pelo menos, 400. Nesse cenário, ele afirmou que, "se algum malfeito ocorre", imediatamente os órgãos de controle acionam o órgão para que sejam feitas as correções devidas. Segundo Pagot, ocorre sistematicamente uma confusão entre sobrepreço, superfaturamento e aditivos contratuais. Ele ressaltou que, no caso dos aditivos, por exemplo, são obrigatórios porque a lei determina que os preços das obras sejam atualizados anualmente.

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O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), ressaltou, contudo, que os preços das obras no Brasil são muitos superiores àqueles praticados em outros países. "É ingenuidade esperar que a gente acredite que tudo que se fez foi correto, os preços estão inflados demais e provocam irritação em todo mundo", criticou o tucano, ressaltando que "uma obra de 17 quilômetros não pode custar R$ 300 milhões".

 

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Paulo Bernardo. Pagot fez defesa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante a audiência e negou que Bernardo, quando ministro do Planejamento, tenha feito pedidos a ele para fazer aditamentos em obras do Dnit.

 

Declarações atribuídas a Pagot por aliados seus do PR davam conta de que o ministro teria feito pedidos ao diretor sobre obras no Paraná. Pagot tratou isso de "invencionice" e "factoide" e defendeu o ministro. "Ele (Paulo Bernardo) nunca me exigiu, nem pediu nada", declarou. O diretor citou exemplo de uma obra em Maringá, no Paraná. Pagot afirmou que quem fazia pedidos sobre a obra era o prefeito, Sílvio Barros (PP), e o ex-deputado Ricardo Barros (PP), e não o ministro.

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O diretor destacou que participava de reuniões com Bernardo da mesma forma como ocorreria com outros ministros dentro do âmbito do comitê gestor do Plano de Aceleração do Crescimento. Pagot descreveu o ministro como "extremamente exigente", assim como sua esposa, Gleisi Hoffmann, atual ministra-chefe da Casa Civil.

 

Brasília - Em depoimento no Senado nesta terça-feira, 12, o diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, negou que haja qualquer relação entre "doadores de campanha e aditivos de contratos" nas obras conduzidas pelo órgão. Pagot negou, sobretudo, que tenha declarado que recursos doados ao PR tenham sido redirecionados à campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff. "É mentira", protestou o diretor-geral do órgão.

 

A ida de Pagot, afastado do cargo pela presidente Dilma Rousseff, ao Senado era esperada desde a semana passada, quando líderes da oposição o convidaram a explicar as suspeitas de um suposto esquema de fraudes em licitações no ministério dos Transportes. Em sua fala, Pagot ressaltou que o DNIT administra neste momento 1.156 contratos de obras em execução, dos quais o Tribunal de Contas da União (TCU) fiscaliza, pelo menos, 400. Nesse cenário, ele afirmou que, "se algum malfeito ocorre", imediatamente os órgãos de controle acionam o órgão para que sejam feitas as correções devidas. Segundo Pagot, ocorre sistematicamente uma confusão entre sobrepreço, superfaturamento e aditivos contratuais. Ele ressaltou que, no caso dos aditivos, por exemplo, são obrigatórios porque a lei determina que os preços das obras sejam atualizados anualmente.

 

O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), ressaltou, contudo, que os preços das obras no Brasil são muitos superiores àqueles praticados em outros países. "É ingenuidade esperar que a gente acredite que tudo que se fez foi correto, os preços estão inflados demais e provocam irritação em todo mundo", criticou o tucano, ressaltando que "uma obra de 17 quilômetros não pode custar R$ 300 milhões".

 

Paulo Bernardo. Pagot fez defesa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante a audiência e negou que Bernardo, quando ministro do Planejamento, tenha feito pedidos a ele para fazer aditamentos em obras do Dnit.

 

Declarações atribuídas a Pagot por aliados seus do PR davam conta de que o ministro teria feito pedidos ao diretor sobre obras no Paraná. Pagot tratou isso de "invencionice" e "factoide" e defendeu o ministro. "Ele (Paulo Bernardo) nunca me exigiu, nem pediu nada", declarou. O diretor citou exemplo de uma obra em Maringá, no Paraná. Pagot afirmou que quem fazia pedidos sobre a obra era o prefeito, Sílvio Barros (PP), e o ex-deputado Ricardo Barros (PP), e não o ministro.

 

O diretor destacou que participava de reuniões com Bernardo da mesma forma como ocorreria com outros ministros dentro do âmbito do comitê gestor do Plano de Aceleração do Crescimento. Pagot descreveu o ministro como "extremamente exigente", assim como sua esposa, Gleisi Hoffmann, atual ministra-chefe da Casa Civil.

 

Brasília - Em depoimento no Senado nesta terça-feira, 12, o diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, negou que haja qualquer relação entre "doadores de campanha e aditivos de contratos" nas obras conduzidas pelo órgão. Pagot negou, sobretudo, que tenha declarado que recursos doados ao PR tenham sido redirecionados à campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff. "É mentira", protestou o diretor-geral do órgão.

 

A ida de Pagot, afastado do cargo pela presidente Dilma Rousseff, ao Senado era esperada desde a semana passada, quando líderes da oposição o convidaram a explicar as suspeitas de um suposto esquema de fraudes em licitações no ministério dos Transportes. Em sua fala, Pagot ressaltou que o DNIT administra neste momento 1.156 contratos de obras em execução, dos quais o Tribunal de Contas da União (TCU) fiscaliza, pelo menos, 400. Nesse cenário, ele afirmou que, "se algum malfeito ocorre", imediatamente os órgãos de controle acionam o órgão para que sejam feitas as correções devidas. Segundo Pagot, ocorre sistematicamente uma confusão entre sobrepreço, superfaturamento e aditivos contratuais. Ele ressaltou que, no caso dos aditivos, por exemplo, são obrigatórios porque a lei determina que os preços das obras sejam atualizados anualmente.

 

O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), ressaltou, contudo, que os preços das obras no Brasil são muitos superiores àqueles praticados em outros países. "É ingenuidade esperar que a gente acredite que tudo que se fez foi correto, os preços estão inflados demais e provocam irritação em todo mundo", criticou o tucano, ressaltando que "uma obra de 17 quilômetros não pode custar R$ 300 milhões".

 

Paulo Bernardo. Pagot fez defesa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante a audiência e negou que Bernardo, quando ministro do Planejamento, tenha feito pedidos a ele para fazer aditamentos em obras do Dnit.

 

Declarações atribuídas a Pagot por aliados seus do PR davam conta de que o ministro teria feito pedidos ao diretor sobre obras no Paraná. Pagot tratou isso de "invencionice" e "factoide" e defendeu o ministro. "Ele (Paulo Bernardo) nunca me exigiu, nem pediu nada", declarou. O diretor citou exemplo de uma obra em Maringá, no Paraná. Pagot afirmou que quem fazia pedidos sobre a obra era o prefeito, Sílvio Barros (PP), e o ex-deputado Ricardo Barros (PP), e não o ministro.

 

O diretor destacou que participava de reuniões com Bernardo da mesma forma como ocorreria com outros ministros dentro do âmbito do comitê gestor do Plano de Aceleração do Crescimento. Pagot descreveu o ministro como "extremamente exigente", assim como sua esposa, Gleisi Hoffmann, atual ministra-chefe da Casa Civil.

 

Brasília - Em depoimento no Senado nesta terça-feira, 12, o diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, negou que haja qualquer relação entre "doadores de campanha e aditivos de contratos" nas obras conduzidas pelo órgão. Pagot negou, sobretudo, que tenha declarado que recursos doados ao PR tenham sido redirecionados à campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff. "É mentira", protestou o diretor-geral do órgão.

 

A ida de Pagot, afastado do cargo pela presidente Dilma Rousseff, ao Senado era esperada desde a semana passada, quando líderes da oposição o convidaram a explicar as suspeitas de um suposto esquema de fraudes em licitações no ministério dos Transportes. Em sua fala, Pagot ressaltou que o DNIT administra neste momento 1.156 contratos de obras em execução, dos quais o Tribunal de Contas da União (TCU) fiscaliza, pelo menos, 400. Nesse cenário, ele afirmou que, "se algum malfeito ocorre", imediatamente os órgãos de controle acionam o órgão para que sejam feitas as correções devidas. Segundo Pagot, ocorre sistematicamente uma confusão entre sobrepreço, superfaturamento e aditivos contratuais. Ele ressaltou que, no caso dos aditivos, por exemplo, são obrigatórios porque a lei determina que os preços das obras sejam atualizados anualmente.

 

O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), ressaltou, contudo, que os preços das obras no Brasil são muitos superiores àqueles praticados em outros países. "É ingenuidade esperar que a gente acredite que tudo que se fez foi correto, os preços estão inflados demais e provocam irritação em todo mundo", criticou o tucano, ressaltando que "uma obra de 17 quilômetros não pode custar R$ 300 milhões".

 

Paulo Bernardo. Pagot fez defesa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante a audiência e negou que Bernardo, quando ministro do Planejamento, tenha feito pedidos a ele para fazer aditamentos em obras do Dnit.

 

Declarações atribuídas a Pagot por aliados seus do PR davam conta de que o ministro teria feito pedidos ao diretor sobre obras no Paraná. Pagot tratou isso de "invencionice" e "factoide" e defendeu o ministro. "Ele (Paulo Bernardo) nunca me exigiu, nem pediu nada", declarou. O diretor citou exemplo de uma obra em Maringá, no Paraná. Pagot afirmou que quem fazia pedidos sobre a obra era o prefeito, Sílvio Barros (PP), e o ex-deputado Ricardo Barros (PP), e não o ministro.

 

O diretor destacou que participava de reuniões com Bernardo da mesma forma como ocorreria com outros ministros dentro do âmbito do comitê gestor do Plano de Aceleração do Crescimento. Pagot descreveu o ministro como "extremamente exigente", assim como sua esposa, Gleisi Hoffmann, atual ministra-chefe da Casa Civil.

 

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