Para oposição, Sarney já virou ''pato manco''


Protestos também partiram da base aliada; Suplicy diz que novo caso requer ?pronto esclarecimento?

Por Rosa Costa e Neri Vitor Eich

Parlamentares da oposição e até da base do governo cobraram ontem explicações do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), sobre o fato de ele ter deixado de declarar à Justiça Eleitoral a casa onde mora, na Península dos Ministros, avaliada em R$ 4 milhões. Para o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), a responsabilidade do presidente da Casa chega a ser maior do que a dos demais parlamentares com relação ao cumprimento da lei que manda todos eles declarar seus bens. Ele defende que "o quanto antes" Sarney esclareça o motivo da demora para registrar a casa em seu nome e o que o levou a omitir a propriedade na declaração ao Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, como revelou ontem reportagem do Estado. "Trata-se de um caso que requer pronto esclarecimento." Municiado pela reunião que teve ontem pela manhã com seus colegas de bancada, Suplicy avalia que 8 deles, de um total de 12, continuam firmes na posição de defender o afastamento provisório de Sarney da presidência, até que sejam apuradas todas as questões que envolvam seu nome. É o caso da participação do neto de Sarney na intermediação de empréstimos consignados do Senado e a contratação de parentes em cargos comissionados. Da tribuna, o líder do PSDB,senador Arthur Virgílio (AM), foi igualmente contundente, ao pedir explicações a Sarney. Em sua opinião, ele não tem mais condições de continuar presidindo o Senado. O líder alega que as denúncias de que é alvo acabaram com a credibilidade do Senado, a quem ele comparou a "um pato manco, que não manda mais no Senado". Nos Estados Unidos, presidentes em fim de mandato são chamados de pato manco por não possuírem a mesma influência e poder do início de mandato. "Ele terá de dar explicações. Quando ele se lançou candidato, eu disse que não votaria nele porque ele não faria as mudanças necessárias para acabar com as irregularidades da Casa", lembrou. "Só que eu não sabia que, desfiando o fio do novelo, apareceria tanta podridão". O PSOL vai juntar na representação que protocolou na última terça-feira contra o presidente do Senado o dado de que ele ocultou da Justiça Eleitoral a casa onde mora, informou o deputado Chico Alencar (RJ). Segundo ele, a iniciativa é mais uma reação para demonstrar que, ao contrário do que "emoldurou o presidente Lula quando disse que o senador não é uma pessoa comum, Sarney tem, sim, de se enquadrar ao que manda a lei. "Ele não pode se considerar acima de qualquer obrigação legal, a ponto de atribuir uma omissão como essa a um erro técnico", criticou. "Se foi mesmo um erro técnico, cadê as declarações de renda e da Justiça Eleitoral com os dados verdadeiros?", questionou. Na opinião do primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), os esclarecimentos têm de ser dados. "Espero que ele responda o mais rápido possível." Para o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), é difícil acreditar que o imóvel não foi declarado. "É tão estranho, que eu prefiro aguardar a declaração do senador Sarney. Um imóvel desse valor não poderia ficar de fora", afirmou. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Demóstenes Torres (DEM-GO), lembra que omissão de bens à Justiça Eleitoral é um crime contra a fé pública. Ele apoiou a iniciativa de incluir o fato na representação que aguarda o parecer do Conselho de Ética do Senado. Demóstenes disse ter certeza da fragilidade dos argumentos utilizados até agora para justificar a permanência de José Sarney no cargo. "Trata-se de um fato que agrava ainda mais sua situação", disse, questionando o fato de Sarney ter registrado somente no ano passado a casa onde mora há mais de 10 anos.

Parlamentares da oposição e até da base do governo cobraram ontem explicações do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), sobre o fato de ele ter deixado de declarar à Justiça Eleitoral a casa onde mora, na Península dos Ministros, avaliada em R$ 4 milhões. Para o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), a responsabilidade do presidente da Casa chega a ser maior do que a dos demais parlamentares com relação ao cumprimento da lei que manda todos eles declarar seus bens. Ele defende que "o quanto antes" Sarney esclareça o motivo da demora para registrar a casa em seu nome e o que o levou a omitir a propriedade na declaração ao Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, como revelou ontem reportagem do Estado. "Trata-se de um caso que requer pronto esclarecimento." Municiado pela reunião que teve ontem pela manhã com seus colegas de bancada, Suplicy avalia que 8 deles, de um total de 12, continuam firmes na posição de defender o afastamento provisório de Sarney da presidência, até que sejam apuradas todas as questões que envolvam seu nome. É o caso da participação do neto de Sarney na intermediação de empréstimos consignados do Senado e a contratação de parentes em cargos comissionados. Da tribuna, o líder do PSDB,senador Arthur Virgílio (AM), foi igualmente contundente, ao pedir explicações a Sarney. Em sua opinião, ele não tem mais condições de continuar presidindo o Senado. O líder alega que as denúncias de que é alvo acabaram com a credibilidade do Senado, a quem ele comparou a "um pato manco, que não manda mais no Senado". Nos Estados Unidos, presidentes em fim de mandato são chamados de pato manco por não possuírem a mesma influência e poder do início de mandato. "Ele terá de dar explicações. Quando ele se lançou candidato, eu disse que não votaria nele porque ele não faria as mudanças necessárias para acabar com as irregularidades da Casa", lembrou. "Só que eu não sabia que, desfiando o fio do novelo, apareceria tanta podridão". O PSOL vai juntar na representação que protocolou na última terça-feira contra o presidente do Senado o dado de que ele ocultou da Justiça Eleitoral a casa onde mora, informou o deputado Chico Alencar (RJ). Segundo ele, a iniciativa é mais uma reação para demonstrar que, ao contrário do que "emoldurou o presidente Lula quando disse que o senador não é uma pessoa comum, Sarney tem, sim, de se enquadrar ao que manda a lei. "Ele não pode se considerar acima de qualquer obrigação legal, a ponto de atribuir uma omissão como essa a um erro técnico", criticou. "Se foi mesmo um erro técnico, cadê as declarações de renda e da Justiça Eleitoral com os dados verdadeiros?", questionou. Na opinião do primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), os esclarecimentos têm de ser dados. "Espero que ele responda o mais rápido possível." Para o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), é difícil acreditar que o imóvel não foi declarado. "É tão estranho, que eu prefiro aguardar a declaração do senador Sarney. Um imóvel desse valor não poderia ficar de fora", afirmou. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Demóstenes Torres (DEM-GO), lembra que omissão de bens à Justiça Eleitoral é um crime contra a fé pública. Ele apoiou a iniciativa de incluir o fato na representação que aguarda o parecer do Conselho de Ética do Senado. Demóstenes disse ter certeza da fragilidade dos argumentos utilizados até agora para justificar a permanência de José Sarney no cargo. "Trata-se de um fato que agrava ainda mais sua situação", disse, questionando o fato de Sarney ter registrado somente no ano passado a casa onde mora há mais de 10 anos.

Parlamentares da oposição e até da base do governo cobraram ontem explicações do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), sobre o fato de ele ter deixado de declarar à Justiça Eleitoral a casa onde mora, na Península dos Ministros, avaliada em R$ 4 milhões. Para o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), a responsabilidade do presidente da Casa chega a ser maior do que a dos demais parlamentares com relação ao cumprimento da lei que manda todos eles declarar seus bens. Ele defende que "o quanto antes" Sarney esclareça o motivo da demora para registrar a casa em seu nome e o que o levou a omitir a propriedade na declaração ao Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, como revelou ontem reportagem do Estado. "Trata-se de um caso que requer pronto esclarecimento." Municiado pela reunião que teve ontem pela manhã com seus colegas de bancada, Suplicy avalia que 8 deles, de um total de 12, continuam firmes na posição de defender o afastamento provisório de Sarney da presidência, até que sejam apuradas todas as questões que envolvam seu nome. É o caso da participação do neto de Sarney na intermediação de empréstimos consignados do Senado e a contratação de parentes em cargos comissionados. Da tribuna, o líder do PSDB,senador Arthur Virgílio (AM), foi igualmente contundente, ao pedir explicações a Sarney. Em sua opinião, ele não tem mais condições de continuar presidindo o Senado. O líder alega que as denúncias de que é alvo acabaram com a credibilidade do Senado, a quem ele comparou a "um pato manco, que não manda mais no Senado". Nos Estados Unidos, presidentes em fim de mandato são chamados de pato manco por não possuírem a mesma influência e poder do início de mandato. "Ele terá de dar explicações. Quando ele se lançou candidato, eu disse que não votaria nele porque ele não faria as mudanças necessárias para acabar com as irregularidades da Casa", lembrou. "Só que eu não sabia que, desfiando o fio do novelo, apareceria tanta podridão". O PSOL vai juntar na representação que protocolou na última terça-feira contra o presidente do Senado o dado de que ele ocultou da Justiça Eleitoral a casa onde mora, informou o deputado Chico Alencar (RJ). Segundo ele, a iniciativa é mais uma reação para demonstrar que, ao contrário do que "emoldurou o presidente Lula quando disse que o senador não é uma pessoa comum, Sarney tem, sim, de se enquadrar ao que manda a lei. "Ele não pode se considerar acima de qualquer obrigação legal, a ponto de atribuir uma omissão como essa a um erro técnico", criticou. "Se foi mesmo um erro técnico, cadê as declarações de renda e da Justiça Eleitoral com os dados verdadeiros?", questionou. Na opinião do primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), os esclarecimentos têm de ser dados. "Espero que ele responda o mais rápido possível." Para o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), é difícil acreditar que o imóvel não foi declarado. "É tão estranho, que eu prefiro aguardar a declaração do senador Sarney. Um imóvel desse valor não poderia ficar de fora", afirmou. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Demóstenes Torres (DEM-GO), lembra que omissão de bens à Justiça Eleitoral é um crime contra a fé pública. Ele apoiou a iniciativa de incluir o fato na representação que aguarda o parecer do Conselho de Ética do Senado. Demóstenes disse ter certeza da fragilidade dos argumentos utilizados até agora para justificar a permanência de José Sarney no cargo. "Trata-se de um fato que agrava ainda mais sua situação", disse, questionando o fato de Sarney ter registrado somente no ano passado a casa onde mora há mais de 10 anos.

Parlamentares da oposição e até da base do governo cobraram ontem explicações do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), sobre o fato de ele ter deixado de declarar à Justiça Eleitoral a casa onde mora, na Península dos Ministros, avaliada em R$ 4 milhões. Para o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), a responsabilidade do presidente da Casa chega a ser maior do que a dos demais parlamentares com relação ao cumprimento da lei que manda todos eles declarar seus bens. Ele defende que "o quanto antes" Sarney esclareça o motivo da demora para registrar a casa em seu nome e o que o levou a omitir a propriedade na declaração ao Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, como revelou ontem reportagem do Estado. "Trata-se de um caso que requer pronto esclarecimento." Municiado pela reunião que teve ontem pela manhã com seus colegas de bancada, Suplicy avalia que 8 deles, de um total de 12, continuam firmes na posição de defender o afastamento provisório de Sarney da presidência, até que sejam apuradas todas as questões que envolvam seu nome. É o caso da participação do neto de Sarney na intermediação de empréstimos consignados do Senado e a contratação de parentes em cargos comissionados. Da tribuna, o líder do PSDB,senador Arthur Virgílio (AM), foi igualmente contundente, ao pedir explicações a Sarney. Em sua opinião, ele não tem mais condições de continuar presidindo o Senado. O líder alega que as denúncias de que é alvo acabaram com a credibilidade do Senado, a quem ele comparou a "um pato manco, que não manda mais no Senado". Nos Estados Unidos, presidentes em fim de mandato são chamados de pato manco por não possuírem a mesma influência e poder do início de mandato. "Ele terá de dar explicações. Quando ele se lançou candidato, eu disse que não votaria nele porque ele não faria as mudanças necessárias para acabar com as irregularidades da Casa", lembrou. "Só que eu não sabia que, desfiando o fio do novelo, apareceria tanta podridão". O PSOL vai juntar na representação que protocolou na última terça-feira contra o presidente do Senado o dado de que ele ocultou da Justiça Eleitoral a casa onde mora, informou o deputado Chico Alencar (RJ). Segundo ele, a iniciativa é mais uma reação para demonstrar que, ao contrário do que "emoldurou o presidente Lula quando disse que o senador não é uma pessoa comum, Sarney tem, sim, de se enquadrar ao que manda a lei. "Ele não pode se considerar acima de qualquer obrigação legal, a ponto de atribuir uma omissão como essa a um erro técnico", criticou. "Se foi mesmo um erro técnico, cadê as declarações de renda e da Justiça Eleitoral com os dados verdadeiros?", questionou. Na opinião do primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), os esclarecimentos têm de ser dados. "Espero que ele responda o mais rápido possível." Para o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), é difícil acreditar que o imóvel não foi declarado. "É tão estranho, que eu prefiro aguardar a declaração do senador Sarney. Um imóvel desse valor não poderia ficar de fora", afirmou. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Demóstenes Torres (DEM-GO), lembra que omissão de bens à Justiça Eleitoral é um crime contra a fé pública. Ele apoiou a iniciativa de incluir o fato na representação que aguarda o parecer do Conselho de Ética do Senado. Demóstenes disse ter certeza da fragilidade dos argumentos utilizados até agora para justificar a permanência de José Sarney no cargo. "Trata-se de um fato que agrava ainda mais sua situação", disse, questionando o fato de Sarney ter registrado somente no ano passado a casa onde mora há mais de 10 anos.

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