Para PT baiano, ACM Neto agora é 'Golpinho'


Prefeito de Salvador diz que ataque mostra ‘nível de desespero’ dos petistas, que, neste ano, vão apoiar Alice Portugal (PCdoB)

Por Luiz Maklouf Carvalho

Apartamento novo, noiva nova, desafio novo. Vai feliz o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), de 37 anos, recentemente apelidado de “Golpinho” por seus adversários do PT baiano. O desafio, formalizado no dia 5 deste mês, é a candidatura à reeleição neste ano. A noiva é a publicitária e ex-funcionária do Senado Tayane Lacerda Canhedo, ou Tatá. O apartamento, no 26.º andar de um edifício no chiquérrimo bairro Corredor da Vitória, é uma joia de R$ 5 milhões, com quatro suítes, vista cinematográfica para a Baía de Todos os Santos, acesso ao mar por teleférico e, cereja do bolo, uma reluzente mesa oficial de sinuca, laqueada de preto, em uma das salas de estar.  O tom da disputa da campanha eleitoral que virá foi dado pelo governador Rui Costa (PT) na convenção que escolheu as candidatas Alice Portugal (PCdoB) e Maria Del Carmen (PT), no fim do mês passado. “É filhinho de papai, não gosta nem que falem do cabelo dele, quanto mais de ouvir críticas”, disse o governador. Golpinho – referência jocosa a seu apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff – veio, na mesma convenção, pela língua afiada de Alice. Já tinham vindo, antes, “Menino perfumado” e “Menino brilhantina”, pelo ex-governador e ex-ministro dilmista Jaques Wagner, outro feliz morador do Corredor da Vitória, a dois prédios de Neto. “Grampinho”, “Riquinho”, “Mauricinho” – o neto do poderoso Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), ou Toninho Malvadeza, 50 anos de poder, já está cansado de ouvir. “Golpinho foi o último que eles arrumaram”, comentou, bem-humorado, na mesa redonda com tampo de vidro em uma outra sala do apartamentão. “Só mostra o nível de desespero deles”, disse. “Se tivessem argumentos fortes para me enfrentar não recorreriam a adjetivos de baixíssima elegância.” O sufixo “inho”, para a maioria das alcunhas, deve-se ao entendimento (e ao preconceito) quase generalizado de que o ex-deputado federal de dois mandatos e meio é baixinho. Visto de perto, parece mesmo que é. Mas ele diz, altaneiro, que mede 1,68. “A última pessoa que esteve aqui e que me chamou de baixinho foi Dilma, na campanha de 2012. Uma semana depois eu ganhei a eleição”, lembrou o noivo de Tatá Canhedo – de avô também conhecido, o polêmico empresário Wagner Canhedo.Casamento. Tatá já teve seus 15 minutos de fama – quando a imprensa informou, em 2011, que ela fora contratada como motorista para o gabinete do senador Edson Lobão Filho (PMDB-MA). Fora um equívoco administrativo, explicou, então. Ficou como auxiliar parlamentar, desde outubro de 2011, primeiro ano do Lobão Filho e mais recentemente do Lobão pai, igualmente senador. 

Cinco anos depois, em 3 de junho passado, a pedido do futuro marido, foi exonerada do cargo. “Ela já se mudou para Salvador”,disse ACM Neto. Compartilham o apartamento, também frequentado pelas duas filhas do primeiro casamento de Neto, Marcela e Lívia. Rico de nascença, o prefeito tem patrimônio para comprar imóveis caros e carros idem – como um utilitário na faixa de R$ 250 mil. Sua última declaração de bens, que veio a público na campanha de 2012, registra valores nominais de R$ 13 milhões – 800% a mais do registrado em 2008, R$ 1,6 milhão.  “O responsável por isso está aí do seu lado”, disse ACM Neto, referindo-se ao pai, o empresário Antônio Carlos Magalhães Junior, de 63 anos, que casualmente assistiu ao final da entrevista. É que o pai lhe transferiu cotas da Rede Bahia – grupo de comunicações que retransmite a TV Globo no Estado –, no valor de R$ 9,3 milhões. /L.M.C.

Apartamento novo, noiva nova, desafio novo. Vai feliz o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), de 37 anos, recentemente apelidado de “Golpinho” por seus adversários do PT baiano. O desafio, formalizado no dia 5 deste mês, é a candidatura à reeleição neste ano. A noiva é a publicitária e ex-funcionária do Senado Tayane Lacerda Canhedo, ou Tatá. O apartamento, no 26.º andar de um edifício no chiquérrimo bairro Corredor da Vitória, é uma joia de R$ 5 milhões, com quatro suítes, vista cinematográfica para a Baía de Todos os Santos, acesso ao mar por teleférico e, cereja do bolo, uma reluzente mesa oficial de sinuca, laqueada de preto, em uma das salas de estar.  O tom da disputa da campanha eleitoral que virá foi dado pelo governador Rui Costa (PT) na convenção que escolheu as candidatas Alice Portugal (PCdoB) e Maria Del Carmen (PT), no fim do mês passado. “É filhinho de papai, não gosta nem que falem do cabelo dele, quanto mais de ouvir críticas”, disse o governador. Golpinho – referência jocosa a seu apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff – veio, na mesma convenção, pela língua afiada de Alice. Já tinham vindo, antes, “Menino perfumado” e “Menino brilhantina”, pelo ex-governador e ex-ministro dilmista Jaques Wagner, outro feliz morador do Corredor da Vitória, a dois prédios de Neto. “Grampinho”, “Riquinho”, “Mauricinho” – o neto do poderoso Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), ou Toninho Malvadeza, 50 anos de poder, já está cansado de ouvir. “Golpinho foi o último que eles arrumaram”, comentou, bem-humorado, na mesa redonda com tampo de vidro em uma outra sala do apartamentão. “Só mostra o nível de desespero deles”, disse. “Se tivessem argumentos fortes para me enfrentar não recorreriam a adjetivos de baixíssima elegância.” O sufixo “inho”, para a maioria das alcunhas, deve-se ao entendimento (e ao preconceito) quase generalizado de que o ex-deputado federal de dois mandatos e meio é baixinho. Visto de perto, parece mesmo que é. Mas ele diz, altaneiro, que mede 1,68. “A última pessoa que esteve aqui e que me chamou de baixinho foi Dilma, na campanha de 2012. Uma semana depois eu ganhei a eleição”, lembrou o noivo de Tatá Canhedo – de avô também conhecido, o polêmico empresário Wagner Canhedo.Casamento. Tatá já teve seus 15 minutos de fama – quando a imprensa informou, em 2011, que ela fora contratada como motorista para o gabinete do senador Edson Lobão Filho (PMDB-MA). Fora um equívoco administrativo, explicou, então. Ficou como auxiliar parlamentar, desde outubro de 2011, primeiro ano do Lobão Filho e mais recentemente do Lobão pai, igualmente senador. 

Cinco anos depois, em 3 de junho passado, a pedido do futuro marido, foi exonerada do cargo. “Ela já se mudou para Salvador”,disse ACM Neto. Compartilham o apartamento, também frequentado pelas duas filhas do primeiro casamento de Neto, Marcela e Lívia. Rico de nascença, o prefeito tem patrimônio para comprar imóveis caros e carros idem – como um utilitário na faixa de R$ 250 mil. Sua última declaração de bens, que veio a público na campanha de 2012, registra valores nominais de R$ 13 milhões – 800% a mais do registrado em 2008, R$ 1,6 milhão.  “O responsável por isso está aí do seu lado”, disse ACM Neto, referindo-se ao pai, o empresário Antônio Carlos Magalhães Junior, de 63 anos, que casualmente assistiu ao final da entrevista. É que o pai lhe transferiu cotas da Rede Bahia – grupo de comunicações que retransmite a TV Globo no Estado –, no valor de R$ 9,3 milhões. /L.M.C.

Apartamento novo, noiva nova, desafio novo. Vai feliz o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), de 37 anos, recentemente apelidado de “Golpinho” por seus adversários do PT baiano. O desafio, formalizado no dia 5 deste mês, é a candidatura à reeleição neste ano. A noiva é a publicitária e ex-funcionária do Senado Tayane Lacerda Canhedo, ou Tatá. O apartamento, no 26.º andar de um edifício no chiquérrimo bairro Corredor da Vitória, é uma joia de R$ 5 milhões, com quatro suítes, vista cinematográfica para a Baía de Todos os Santos, acesso ao mar por teleférico e, cereja do bolo, uma reluzente mesa oficial de sinuca, laqueada de preto, em uma das salas de estar.  O tom da disputa da campanha eleitoral que virá foi dado pelo governador Rui Costa (PT) na convenção que escolheu as candidatas Alice Portugal (PCdoB) e Maria Del Carmen (PT), no fim do mês passado. “É filhinho de papai, não gosta nem que falem do cabelo dele, quanto mais de ouvir críticas”, disse o governador. Golpinho – referência jocosa a seu apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff – veio, na mesma convenção, pela língua afiada de Alice. Já tinham vindo, antes, “Menino perfumado” e “Menino brilhantina”, pelo ex-governador e ex-ministro dilmista Jaques Wagner, outro feliz morador do Corredor da Vitória, a dois prédios de Neto. “Grampinho”, “Riquinho”, “Mauricinho” – o neto do poderoso Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), ou Toninho Malvadeza, 50 anos de poder, já está cansado de ouvir. “Golpinho foi o último que eles arrumaram”, comentou, bem-humorado, na mesa redonda com tampo de vidro em uma outra sala do apartamentão. “Só mostra o nível de desespero deles”, disse. “Se tivessem argumentos fortes para me enfrentar não recorreriam a adjetivos de baixíssima elegância.” O sufixo “inho”, para a maioria das alcunhas, deve-se ao entendimento (e ao preconceito) quase generalizado de que o ex-deputado federal de dois mandatos e meio é baixinho. Visto de perto, parece mesmo que é. Mas ele diz, altaneiro, que mede 1,68. “A última pessoa que esteve aqui e que me chamou de baixinho foi Dilma, na campanha de 2012. Uma semana depois eu ganhei a eleição”, lembrou o noivo de Tatá Canhedo – de avô também conhecido, o polêmico empresário Wagner Canhedo.Casamento. Tatá já teve seus 15 minutos de fama – quando a imprensa informou, em 2011, que ela fora contratada como motorista para o gabinete do senador Edson Lobão Filho (PMDB-MA). Fora um equívoco administrativo, explicou, então. Ficou como auxiliar parlamentar, desde outubro de 2011, primeiro ano do Lobão Filho e mais recentemente do Lobão pai, igualmente senador. 

Cinco anos depois, em 3 de junho passado, a pedido do futuro marido, foi exonerada do cargo. “Ela já se mudou para Salvador”,disse ACM Neto. Compartilham o apartamento, também frequentado pelas duas filhas do primeiro casamento de Neto, Marcela e Lívia. Rico de nascença, o prefeito tem patrimônio para comprar imóveis caros e carros idem – como um utilitário na faixa de R$ 250 mil. Sua última declaração de bens, que veio a público na campanha de 2012, registra valores nominais de R$ 13 milhões – 800% a mais do registrado em 2008, R$ 1,6 milhão.  “O responsável por isso está aí do seu lado”, disse ACM Neto, referindo-se ao pai, o empresário Antônio Carlos Magalhães Junior, de 63 anos, que casualmente assistiu ao final da entrevista. É que o pai lhe transferiu cotas da Rede Bahia – grupo de comunicações que retransmite a TV Globo no Estado –, no valor de R$ 9,3 milhões. /L.M.C.

Apartamento novo, noiva nova, desafio novo. Vai feliz o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), de 37 anos, recentemente apelidado de “Golpinho” por seus adversários do PT baiano. O desafio, formalizado no dia 5 deste mês, é a candidatura à reeleição neste ano. A noiva é a publicitária e ex-funcionária do Senado Tayane Lacerda Canhedo, ou Tatá. O apartamento, no 26.º andar de um edifício no chiquérrimo bairro Corredor da Vitória, é uma joia de R$ 5 milhões, com quatro suítes, vista cinematográfica para a Baía de Todos os Santos, acesso ao mar por teleférico e, cereja do bolo, uma reluzente mesa oficial de sinuca, laqueada de preto, em uma das salas de estar.  O tom da disputa da campanha eleitoral que virá foi dado pelo governador Rui Costa (PT) na convenção que escolheu as candidatas Alice Portugal (PCdoB) e Maria Del Carmen (PT), no fim do mês passado. “É filhinho de papai, não gosta nem que falem do cabelo dele, quanto mais de ouvir críticas”, disse o governador. Golpinho – referência jocosa a seu apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff – veio, na mesma convenção, pela língua afiada de Alice. Já tinham vindo, antes, “Menino perfumado” e “Menino brilhantina”, pelo ex-governador e ex-ministro dilmista Jaques Wagner, outro feliz morador do Corredor da Vitória, a dois prédios de Neto. “Grampinho”, “Riquinho”, “Mauricinho” – o neto do poderoso Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), ou Toninho Malvadeza, 50 anos de poder, já está cansado de ouvir. “Golpinho foi o último que eles arrumaram”, comentou, bem-humorado, na mesa redonda com tampo de vidro em uma outra sala do apartamentão. “Só mostra o nível de desespero deles”, disse. “Se tivessem argumentos fortes para me enfrentar não recorreriam a adjetivos de baixíssima elegância.” O sufixo “inho”, para a maioria das alcunhas, deve-se ao entendimento (e ao preconceito) quase generalizado de que o ex-deputado federal de dois mandatos e meio é baixinho. Visto de perto, parece mesmo que é. Mas ele diz, altaneiro, que mede 1,68. “A última pessoa que esteve aqui e que me chamou de baixinho foi Dilma, na campanha de 2012. Uma semana depois eu ganhei a eleição”, lembrou o noivo de Tatá Canhedo – de avô também conhecido, o polêmico empresário Wagner Canhedo.Casamento. Tatá já teve seus 15 minutos de fama – quando a imprensa informou, em 2011, que ela fora contratada como motorista para o gabinete do senador Edson Lobão Filho (PMDB-MA). Fora um equívoco administrativo, explicou, então. Ficou como auxiliar parlamentar, desde outubro de 2011, primeiro ano do Lobão Filho e mais recentemente do Lobão pai, igualmente senador. 

Cinco anos depois, em 3 de junho passado, a pedido do futuro marido, foi exonerada do cargo. “Ela já se mudou para Salvador”,disse ACM Neto. Compartilham o apartamento, também frequentado pelas duas filhas do primeiro casamento de Neto, Marcela e Lívia. Rico de nascença, o prefeito tem patrimônio para comprar imóveis caros e carros idem – como um utilitário na faixa de R$ 250 mil. Sua última declaração de bens, que veio a público na campanha de 2012, registra valores nominais de R$ 13 milhões – 800% a mais do registrado em 2008, R$ 1,6 milhão.  “O responsável por isso está aí do seu lado”, disse ACM Neto, referindo-se ao pai, o empresário Antônio Carlos Magalhães Junior, de 63 anos, que casualmente assistiu ao final da entrevista. É que o pai lhe transferiu cotas da Rede Bahia – grupo de comunicações que retransmite a TV Globo no Estado –, no valor de R$ 9,3 milhões. /L.M.C.

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