Para Serra, menção de Temer ao impeachment na ONU é 'dever de cortesia' com Assembleia Geral


O Ministro das Relações Exteriores elogiou a fala do presidente, que afirmou que o impedimento seguiu os trâmites da Constituição e foi processo 'longo e complexo'

Por Altamiro Silva Junior, correspondente e e Claudia Trevisan
Ministro das Relações Exteriores, José Serra, o presidente Michel Temer e o presidente do Peru, PabloKuczynski se reúnem na Assembleia Geral da ONU, em Nova York Foto: Beto Barata/PR

NOVA YORK - O ministro das Relações Exteriores, José Serra, elogiou o discurso que o presidente Michel Temer fez hoje de manhã na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Serra avaliou que a rápida menção do dirigente ao processo de impeachment "foi um dever de cortesia" para os países que participam do evento em Nova York.

"Foi um referência breve, para situar", disse Serra a jornalistas, ressaltando que não entende que a menção foi uma resposta do presidente brasileiro para a comunidade internacional. "Não diria que é uma resposta. É um dever de cortesia para com os países e com a Assembleia da ONU. É estabelecer que se trata de um novo presidente nas condições em que ele explicou", disse o ministro a jornalistas. Em seu discurso, Temer afirmou que o impedimento seguiu os trâmites da Constituição e foi processo "longo e complexo", conduzido pelo Congresso Nacional e pela Suprema Corte.

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Para Serra, um dos pontos de destaque do discurso de Temer hoje foi a afirmação de que a ONU não pode ser só um fórum de debates. "Tem de tomar iniciativas no sentido de resolver as questões mundiais, sobretudo pelo diálogo, pelas discussões, pelas pressões", afirmou o ministro.

Ainda nesta terça-feira, Serra tem reuniões com Emirados Árabes, Guiana, Líbano e Reino Unido. No encontro com o chanceler inglês, o ministro brasileiro disse que vai falar do interesse do Mercosul em fazer um acordo de comércio com a região.

O ministro tem ainda uma reunião com os parceiros do G4, grupo formado pela Alemanha, Japão, Índia, além do Brasil, para discutir mudanças no Conselho de Segurança da ONU. Os países vão pedir alteração da metodologia do Conselho que, segundo o ministro, ainda está ligada à Segunda Guerra Mundial.

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Ao ser perguntado sobre o motivo da falta de uma reunião bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos durante a Assembleia Geral, Serra disse que foi uma questão de agenda carregada dos dois países. Todos os encontros que o Brasil vem tendo durante os eventos em Nova York foram solicitados pelos países interessados. "Não chegamos a solicitar nenhum encontro porque a agenda estava congestionada."

O ministro também afirmou que não viu a saída dos presidentes que protestaram contra Temer do plenário da ONU. "Estava na primeira fila, mas não me dei conta", afirmou. O protesto foi feito pelos presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, do Equador, Rafael Correa, da Nicarágua, Daniel Ortega, e da Costa Rica, Luis Guillermo Solís. Eles levantaram-se de seus lugares no plenário e saíram de forma ostensiva, segundo relato de pessoas presentes. Raúl Castro, de Cuba, e Evo Morales, da Bolívia, também negaram-se a assistir ao discurso do brasileiro. Mas Castro e Morales sequer entraram no local.

Serra avaliou o gesto como pouco importante e disse que seu impacto internacional é "próximo de zero". Serra ressaltou que a ONU tem quase 200 países membros e que os que protestaram não somam um número significativo.

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A reação dos bolivarianos era previsível, disse o ministro, que manifestou surpresa em relação à posição da Costa Rica. "Não sabia que a Costa Rica tinha essa posição. Vou olhar a nota (divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores daquele país) e depois posso até comentar", afirmou em entrevista coletiva.

Ministro das Relações Exteriores, José Serra, o presidente Michel Temer e o presidente do Peru, PabloKuczynski se reúnem na Assembleia Geral da ONU, em Nova York Foto: Beto Barata/PR

NOVA YORK - O ministro das Relações Exteriores, José Serra, elogiou o discurso que o presidente Michel Temer fez hoje de manhã na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Serra avaliou que a rápida menção do dirigente ao processo de impeachment "foi um dever de cortesia" para os países que participam do evento em Nova York.

"Foi um referência breve, para situar", disse Serra a jornalistas, ressaltando que não entende que a menção foi uma resposta do presidente brasileiro para a comunidade internacional. "Não diria que é uma resposta. É um dever de cortesia para com os países e com a Assembleia da ONU. É estabelecer que se trata de um novo presidente nas condições em que ele explicou", disse o ministro a jornalistas. Em seu discurso, Temer afirmou que o impedimento seguiu os trâmites da Constituição e foi processo "longo e complexo", conduzido pelo Congresso Nacional e pela Suprema Corte.

Para Serra, um dos pontos de destaque do discurso de Temer hoje foi a afirmação de que a ONU não pode ser só um fórum de debates. "Tem de tomar iniciativas no sentido de resolver as questões mundiais, sobretudo pelo diálogo, pelas discussões, pelas pressões", afirmou o ministro.

Ainda nesta terça-feira, Serra tem reuniões com Emirados Árabes, Guiana, Líbano e Reino Unido. No encontro com o chanceler inglês, o ministro brasileiro disse que vai falar do interesse do Mercosul em fazer um acordo de comércio com a região.

O ministro tem ainda uma reunião com os parceiros do G4, grupo formado pela Alemanha, Japão, Índia, além do Brasil, para discutir mudanças no Conselho de Segurança da ONU. Os países vão pedir alteração da metodologia do Conselho que, segundo o ministro, ainda está ligada à Segunda Guerra Mundial.

Ao ser perguntado sobre o motivo da falta de uma reunião bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos durante a Assembleia Geral, Serra disse que foi uma questão de agenda carregada dos dois países. Todos os encontros que o Brasil vem tendo durante os eventos em Nova York foram solicitados pelos países interessados. "Não chegamos a solicitar nenhum encontro porque a agenda estava congestionada."

O ministro também afirmou que não viu a saída dos presidentes que protestaram contra Temer do plenário da ONU. "Estava na primeira fila, mas não me dei conta", afirmou. O protesto foi feito pelos presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, do Equador, Rafael Correa, da Nicarágua, Daniel Ortega, e da Costa Rica, Luis Guillermo Solís. Eles levantaram-se de seus lugares no plenário e saíram de forma ostensiva, segundo relato de pessoas presentes. Raúl Castro, de Cuba, e Evo Morales, da Bolívia, também negaram-se a assistir ao discurso do brasileiro. Mas Castro e Morales sequer entraram no local.

Serra avaliou o gesto como pouco importante e disse que seu impacto internacional é "próximo de zero". Serra ressaltou que a ONU tem quase 200 países membros e que os que protestaram não somam um número significativo.

A reação dos bolivarianos era previsível, disse o ministro, que manifestou surpresa em relação à posição da Costa Rica. "Não sabia que a Costa Rica tinha essa posição. Vou olhar a nota (divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores daquele país) e depois posso até comentar", afirmou em entrevista coletiva.

Ministro das Relações Exteriores, José Serra, o presidente Michel Temer e o presidente do Peru, PabloKuczynski se reúnem na Assembleia Geral da ONU, em Nova York Foto: Beto Barata/PR

NOVA YORK - O ministro das Relações Exteriores, José Serra, elogiou o discurso que o presidente Michel Temer fez hoje de manhã na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Serra avaliou que a rápida menção do dirigente ao processo de impeachment "foi um dever de cortesia" para os países que participam do evento em Nova York.

"Foi um referência breve, para situar", disse Serra a jornalistas, ressaltando que não entende que a menção foi uma resposta do presidente brasileiro para a comunidade internacional. "Não diria que é uma resposta. É um dever de cortesia para com os países e com a Assembleia da ONU. É estabelecer que se trata de um novo presidente nas condições em que ele explicou", disse o ministro a jornalistas. Em seu discurso, Temer afirmou que o impedimento seguiu os trâmites da Constituição e foi processo "longo e complexo", conduzido pelo Congresso Nacional e pela Suprema Corte.

Para Serra, um dos pontos de destaque do discurso de Temer hoje foi a afirmação de que a ONU não pode ser só um fórum de debates. "Tem de tomar iniciativas no sentido de resolver as questões mundiais, sobretudo pelo diálogo, pelas discussões, pelas pressões", afirmou o ministro.

Ainda nesta terça-feira, Serra tem reuniões com Emirados Árabes, Guiana, Líbano e Reino Unido. No encontro com o chanceler inglês, o ministro brasileiro disse que vai falar do interesse do Mercosul em fazer um acordo de comércio com a região.

O ministro tem ainda uma reunião com os parceiros do G4, grupo formado pela Alemanha, Japão, Índia, além do Brasil, para discutir mudanças no Conselho de Segurança da ONU. Os países vão pedir alteração da metodologia do Conselho que, segundo o ministro, ainda está ligada à Segunda Guerra Mundial.

Ao ser perguntado sobre o motivo da falta de uma reunião bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos durante a Assembleia Geral, Serra disse que foi uma questão de agenda carregada dos dois países. Todos os encontros que o Brasil vem tendo durante os eventos em Nova York foram solicitados pelos países interessados. "Não chegamos a solicitar nenhum encontro porque a agenda estava congestionada."

O ministro também afirmou que não viu a saída dos presidentes que protestaram contra Temer do plenário da ONU. "Estava na primeira fila, mas não me dei conta", afirmou. O protesto foi feito pelos presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, do Equador, Rafael Correa, da Nicarágua, Daniel Ortega, e da Costa Rica, Luis Guillermo Solís. Eles levantaram-se de seus lugares no plenário e saíram de forma ostensiva, segundo relato de pessoas presentes. Raúl Castro, de Cuba, e Evo Morales, da Bolívia, também negaram-se a assistir ao discurso do brasileiro. Mas Castro e Morales sequer entraram no local.

Serra avaliou o gesto como pouco importante e disse que seu impacto internacional é "próximo de zero". Serra ressaltou que a ONU tem quase 200 países membros e que os que protestaram não somam um número significativo.

A reação dos bolivarianos era previsível, disse o ministro, que manifestou surpresa em relação à posição da Costa Rica. "Não sabia que a Costa Rica tinha essa posição. Vou olhar a nota (divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores daquele país) e depois posso até comentar", afirmou em entrevista coletiva.

Ministro das Relações Exteriores, José Serra, o presidente Michel Temer e o presidente do Peru, PabloKuczynski se reúnem na Assembleia Geral da ONU, em Nova York Foto: Beto Barata/PR

NOVA YORK - O ministro das Relações Exteriores, José Serra, elogiou o discurso que o presidente Michel Temer fez hoje de manhã na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Serra avaliou que a rápida menção do dirigente ao processo de impeachment "foi um dever de cortesia" para os países que participam do evento em Nova York.

"Foi um referência breve, para situar", disse Serra a jornalistas, ressaltando que não entende que a menção foi uma resposta do presidente brasileiro para a comunidade internacional. "Não diria que é uma resposta. É um dever de cortesia para com os países e com a Assembleia da ONU. É estabelecer que se trata de um novo presidente nas condições em que ele explicou", disse o ministro a jornalistas. Em seu discurso, Temer afirmou que o impedimento seguiu os trâmites da Constituição e foi processo "longo e complexo", conduzido pelo Congresso Nacional e pela Suprema Corte.

Para Serra, um dos pontos de destaque do discurso de Temer hoje foi a afirmação de que a ONU não pode ser só um fórum de debates. "Tem de tomar iniciativas no sentido de resolver as questões mundiais, sobretudo pelo diálogo, pelas discussões, pelas pressões", afirmou o ministro.

Ainda nesta terça-feira, Serra tem reuniões com Emirados Árabes, Guiana, Líbano e Reino Unido. No encontro com o chanceler inglês, o ministro brasileiro disse que vai falar do interesse do Mercosul em fazer um acordo de comércio com a região.

O ministro tem ainda uma reunião com os parceiros do G4, grupo formado pela Alemanha, Japão, Índia, além do Brasil, para discutir mudanças no Conselho de Segurança da ONU. Os países vão pedir alteração da metodologia do Conselho que, segundo o ministro, ainda está ligada à Segunda Guerra Mundial.

Ao ser perguntado sobre o motivo da falta de uma reunião bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos durante a Assembleia Geral, Serra disse que foi uma questão de agenda carregada dos dois países. Todos os encontros que o Brasil vem tendo durante os eventos em Nova York foram solicitados pelos países interessados. "Não chegamos a solicitar nenhum encontro porque a agenda estava congestionada."

O ministro também afirmou que não viu a saída dos presidentes que protestaram contra Temer do plenário da ONU. "Estava na primeira fila, mas não me dei conta", afirmou. O protesto foi feito pelos presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, do Equador, Rafael Correa, da Nicarágua, Daniel Ortega, e da Costa Rica, Luis Guillermo Solís. Eles levantaram-se de seus lugares no plenário e saíram de forma ostensiva, segundo relato de pessoas presentes. Raúl Castro, de Cuba, e Evo Morales, da Bolívia, também negaram-se a assistir ao discurso do brasileiro. Mas Castro e Morales sequer entraram no local.

Serra avaliou o gesto como pouco importante e disse que seu impacto internacional é "próximo de zero". Serra ressaltou que a ONU tem quase 200 países membros e que os que protestaram não somam um número significativo.

A reação dos bolivarianos era previsível, disse o ministro, que manifestou surpresa em relação à posição da Costa Rica. "Não sabia que a Costa Rica tinha essa posição. Vou olhar a nota (divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores daquele país) e depois posso até comentar", afirmou em entrevista coletiva.

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