Para servidor, não é possível checar gasto de deputado


Responsável pelo controle dos comprovantes diz que terá de confiar na declaração do parlamentar

Por Luciana Nunes Leal

Responsável pelo controle dos comprovantes de gastos públicos com atividades parlamentares, o funcionário da Câmara Roberlan Tavares Costa disse ontem que a Casa não tem como fiscalizar a nova regra que impede o deputado de usar verba indenizatória, equivalente a R$ 15 mil, para contratar empresa própria ou de parentes até terceiro grau. Segundo Costa, a fiscalização vai confiar na declaração do deputado de que a norma está sendo cumprida. "É impossível verificar, a cada pagamento, se a empresa é de propriedade do deputado ou de parentes. A assessoria do deputado vai ter que levantar as empresas e não contratar", disse Costa aos integrantes do Conselho de Ética que investigam o deputado mineiro Edmar Moreira (sem partido-MG), suspeito de apropriação indevida da verba indenizatória, usada em 2007 e 2008 principalmente para pagar serviços de segurança. O deputado contratou duas empresas de sua propriedade, a Itatiaia e a Ronda. Chefe do Núcleo de Fiscalização e Controle de Verba Parlamentar (Nuvep), Costa disse que os deputados precisam apresentar os contratos nos casos de aluguel de imóveis ou de carros, mas não em gastos como segurança e consultoria. Para obter o ressarcimento, bastam notas fiscais de empresas em atividade. Costa alegou que não havia motivo para pedir os contratos do gabinete de Moreira com as duas empresas e que as notas fiscais apresentadas estavam "rigorosamente regulares". O funcionário disse que também não houve um controle mais rigoroso depois que Moreira foi autorizado pela Mesa Diretora, em meados de 2006, a receber a verba indenizatória em dinheiro vivo, contrariando a norma que determina pagamento em conta exclusiva do parlamentar. Conhecido por ser dono de um castelo de R$ 25 milhões, registrado em nome dos dois filhos, Moreira, ex-corregedor da Câmara, gastou R$ 230,6 mil da verba indenizatória em serviços de segurança entre 2007 e 2008. Investigação preliminar da corregedoria informou que não houve comprovação da prestação dos serviços. Os conselheiros estranharam que as notas fiscais da Itatiaia e da Ronda falem genericamente em segurança pessoal, sem especificar se eram usados carros blindados, seguranças e outros equipamentos de vigilância. COMPARAÇÃO O relator do processo contra Moreira no conselho, Nazareno Fonteles (PT-PI), disse que teve de apresentar o contrato com a empresa que fornece equipamentos de monitoramento de segurança de seu escritório no Piauí. "Gasto R$ 180 por mês com os sensores e tive que mostrar o contrato. Edmar Moreira gastou até R$ 15 mil em segurança e não mostrou o contrato", comparou o petista. "Há uma falha tanto do deputado, que não apresentou o contrato de segurança, quanto da Casa, que não exige o contrato."

Responsável pelo controle dos comprovantes de gastos públicos com atividades parlamentares, o funcionário da Câmara Roberlan Tavares Costa disse ontem que a Casa não tem como fiscalizar a nova regra que impede o deputado de usar verba indenizatória, equivalente a R$ 15 mil, para contratar empresa própria ou de parentes até terceiro grau. Segundo Costa, a fiscalização vai confiar na declaração do deputado de que a norma está sendo cumprida. "É impossível verificar, a cada pagamento, se a empresa é de propriedade do deputado ou de parentes. A assessoria do deputado vai ter que levantar as empresas e não contratar", disse Costa aos integrantes do Conselho de Ética que investigam o deputado mineiro Edmar Moreira (sem partido-MG), suspeito de apropriação indevida da verba indenizatória, usada em 2007 e 2008 principalmente para pagar serviços de segurança. O deputado contratou duas empresas de sua propriedade, a Itatiaia e a Ronda. Chefe do Núcleo de Fiscalização e Controle de Verba Parlamentar (Nuvep), Costa disse que os deputados precisam apresentar os contratos nos casos de aluguel de imóveis ou de carros, mas não em gastos como segurança e consultoria. Para obter o ressarcimento, bastam notas fiscais de empresas em atividade. Costa alegou que não havia motivo para pedir os contratos do gabinete de Moreira com as duas empresas e que as notas fiscais apresentadas estavam "rigorosamente regulares". O funcionário disse que também não houve um controle mais rigoroso depois que Moreira foi autorizado pela Mesa Diretora, em meados de 2006, a receber a verba indenizatória em dinheiro vivo, contrariando a norma que determina pagamento em conta exclusiva do parlamentar. Conhecido por ser dono de um castelo de R$ 25 milhões, registrado em nome dos dois filhos, Moreira, ex-corregedor da Câmara, gastou R$ 230,6 mil da verba indenizatória em serviços de segurança entre 2007 e 2008. Investigação preliminar da corregedoria informou que não houve comprovação da prestação dos serviços. Os conselheiros estranharam que as notas fiscais da Itatiaia e da Ronda falem genericamente em segurança pessoal, sem especificar se eram usados carros blindados, seguranças e outros equipamentos de vigilância. COMPARAÇÃO O relator do processo contra Moreira no conselho, Nazareno Fonteles (PT-PI), disse que teve de apresentar o contrato com a empresa que fornece equipamentos de monitoramento de segurança de seu escritório no Piauí. "Gasto R$ 180 por mês com os sensores e tive que mostrar o contrato. Edmar Moreira gastou até R$ 15 mil em segurança e não mostrou o contrato", comparou o petista. "Há uma falha tanto do deputado, que não apresentou o contrato de segurança, quanto da Casa, que não exige o contrato."

Responsável pelo controle dos comprovantes de gastos públicos com atividades parlamentares, o funcionário da Câmara Roberlan Tavares Costa disse ontem que a Casa não tem como fiscalizar a nova regra que impede o deputado de usar verba indenizatória, equivalente a R$ 15 mil, para contratar empresa própria ou de parentes até terceiro grau. Segundo Costa, a fiscalização vai confiar na declaração do deputado de que a norma está sendo cumprida. "É impossível verificar, a cada pagamento, se a empresa é de propriedade do deputado ou de parentes. A assessoria do deputado vai ter que levantar as empresas e não contratar", disse Costa aos integrantes do Conselho de Ética que investigam o deputado mineiro Edmar Moreira (sem partido-MG), suspeito de apropriação indevida da verba indenizatória, usada em 2007 e 2008 principalmente para pagar serviços de segurança. O deputado contratou duas empresas de sua propriedade, a Itatiaia e a Ronda. Chefe do Núcleo de Fiscalização e Controle de Verba Parlamentar (Nuvep), Costa disse que os deputados precisam apresentar os contratos nos casos de aluguel de imóveis ou de carros, mas não em gastos como segurança e consultoria. Para obter o ressarcimento, bastam notas fiscais de empresas em atividade. Costa alegou que não havia motivo para pedir os contratos do gabinete de Moreira com as duas empresas e que as notas fiscais apresentadas estavam "rigorosamente regulares". O funcionário disse que também não houve um controle mais rigoroso depois que Moreira foi autorizado pela Mesa Diretora, em meados de 2006, a receber a verba indenizatória em dinheiro vivo, contrariando a norma que determina pagamento em conta exclusiva do parlamentar. Conhecido por ser dono de um castelo de R$ 25 milhões, registrado em nome dos dois filhos, Moreira, ex-corregedor da Câmara, gastou R$ 230,6 mil da verba indenizatória em serviços de segurança entre 2007 e 2008. Investigação preliminar da corregedoria informou que não houve comprovação da prestação dos serviços. Os conselheiros estranharam que as notas fiscais da Itatiaia e da Ronda falem genericamente em segurança pessoal, sem especificar se eram usados carros blindados, seguranças e outros equipamentos de vigilância. COMPARAÇÃO O relator do processo contra Moreira no conselho, Nazareno Fonteles (PT-PI), disse que teve de apresentar o contrato com a empresa que fornece equipamentos de monitoramento de segurança de seu escritório no Piauí. "Gasto R$ 180 por mês com os sensores e tive que mostrar o contrato. Edmar Moreira gastou até R$ 15 mil em segurança e não mostrou o contrato", comparou o petista. "Há uma falha tanto do deputado, que não apresentou o contrato de segurança, quanto da Casa, que não exige o contrato."

Responsável pelo controle dos comprovantes de gastos públicos com atividades parlamentares, o funcionário da Câmara Roberlan Tavares Costa disse ontem que a Casa não tem como fiscalizar a nova regra que impede o deputado de usar verba indenizatória, equivalente a R$ 15 mil, para contratar empresa própria ou de parentes até terceiro grau. Segundo Costa, a fiscalização vai confiar na declaração do deputado de que a norma está sendo cumprida. "É impossível verificar, a cada pagamento, se a empresa é de propriedade do deputado ou de parentes. A assessoria do deputado vai ter que levantar as empresas e não contratar", disse Costa aos integrantes do Conselho de Ética que investigam o deputado mineiro Edmar Moreira (sem partido-MG), suspeito de apropriação indevida da verba indenizatória, usada em 2007 e 2008 principalmente para pagar serviços de segurança. O deputado contratou duas empresas de sua propriedade, a Itatiaia e a Ronda. Chefe do Núcleo de Fiscalização e Controle de Verba Parlamentar (Nuvep), Costa disse que os deputados precisam apresentar os contratos nos casos de aluguel de imóveis ou de carros, mas não em gastos como segurança e consultoria. Para obter o ressarcimento, bastam notas fiscais de empresas em atividade. Costa alegou que não havia motivo para pedir os contratos do gabinete de Moreira com as duas empresas e que as notas fiscais apresentadas estavam "rigorosamente regulares". O funcionário disse que também não houve um controle mais rigoroso depois que Moreira foi autorizado pela Mesa Diretora, em meados de 2006, a receber a verba indenizatória em dinheiro vivo, contrariando a norma que determina pagamento em conta exclusiva do parlamentar. Conhecido por ser dono de um castelo de R$ 25 milhões, registrado em nome dos dois filhos, Moreira, ex-corregedor da Câmara, gastou R$ 230,6 mil da verba indenizatória em serviços de segurança entre 2007 e 2008. Investigação preliminar da corregedoria informou que não houve comprovação da prestação dos serviços. Os conselheiros estranharam que as notas fiscais da Itatiaia e da Ronda falem genericamente em segurança pessoal, sem especificar se eram usados carros blindados, seguranças e outros equipamentos de vigilância. COMPARAÇÃO O relator do processo contra Moreira no conselho, Nazareno Fonteles (PT-PI), disse que teve de apresentar o contrato com a empresa que fornece equipamentos de monitoramento de segurança de seu escritório no Piauí. "Gasto R$ 180 por mês com os sensores e tive que mostrar o contrato. Edmar Moreira gastou até R$ 15 mil em segurança e não mostrou o contrato", comparou o petista. "Há uma falha tanto do deputado, que não apresentou o contrato de segurança, quanto da Casa, que não exige o contrato."

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