Patrimônio histórico de Brasília amanhece depredado após dia de protesto


Parte do centro de Brasília tem fachada de exemplares quebrada e pichada, como a Catedral Metropolitana da Cidade

Por Leonencio Nossa
Pichações contra o governo Temer e a Polícia do Distrito Federal na parede externa do batistério da Catedral Metropolitana de Brasília Foto: Dida Sampaio/Estadão

BRASÍLIA - No dia seguinte ao protesto contra as políticas de ajuste fiscal e de reforma do ensino médio propostas pelo governo Michel Temer, alguns exemplares da Esplanada dos Ministérios amanheceram nesta quarta-feira, 30, com as marcas depredação. Patrimônio Histórico da Humanidade, a área central da cidade viveu cenas incomuns em tradicionais protestos políticos, com pichações e até queima de carros.

A última vez que a capital havia vivido cenas de destruição foi 30 anos atrás, quando, em novembro de 1986, sindicatos promoveram o chamado Badernaço, um ato contra o Plano Cruzado II, do governo Sarney, que resultou em ônibus e carros de polícia virados na Esplanada e na Rodoviária do Plano Piloto.

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Protesto contra PEC do Teto tem confronto em Brasília

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A estrela de aço com os pontos cardeais não foi poupada, assim como as placas de referências da catedral e dos Ministérios, postes de radares de velocidade e as luminárias cenográficas em frente aos pés de jatobás no Comando da Aeronáutica. A Biblioteca Nacional e o Museu da República receberam frases como "Fora Temer", "polícia assassina" e "governo golpista".

Nem Paulo Freire (1921-1997) resistiu às depredações durante o ato contra as medidas do governo. O painel com o retrato do educador, em frente ao Ministério da Educação, foi manchado de tinta.

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A principal construção religiosa de Brasília foi um dos prédios mais pichados. Na cúpula e no anexo da catedral, pichadores deixaram gravadas as siglas das universidades federais de Goiás, Rural do Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Viçosa (MG), Ouro Preto (MG), Paraíba e Paraná, além da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Autoria. Nesta quarta-feira, 30 de novembro, lideranças das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo avaliaram que as depredações foram praticadas por black blocs e anarquistas, estimulados por "infiltrados". Agentes de segurança lotados nos Ministérios da Educação e dos Transportes, dois locais que tiveram vidraças quebradas, observaram que militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da União Nacional dos Estudantes (UNE) - dois dos principais organizadores do protesto - não têm por tática incendiar carros destruir placas ou fazer pichações.

A Polícia Militar do Distrito Federal, por sua vez, limitou-se a divulgar uma relação dos bens públicos destruídos.

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O MST divulgou nota para repudiar a prisão do militante Bruno Maciel, coordenador da regional do movimento. Ele foi preso pela polícia legislativa do Senado quando, segundo a nota, tentava retirar pessoas de uma área atingida por bombas. Uma comissão formada por Dom Leonardo, da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) esteve nesta quarta no Departamento de Polícia Especializada para visitá-lo. 

Pichações contra o governo Temer e a Polícia do Distrito Federal na parede externa do batistério da Catedral Metropolitana de Brasília Foto: Dida Sampaio/Estadão

BRASÍLIA - No dia seguinte ao protesto contra as políticas de ajuste fiscal e de reforma do ensino médio propostas pelo governo Michel Temer, alguns exemplares da Esplanada dos Ministérios amanheceram nesta quarta-feira, 30, com as marcas depredação. Patrimônio Histórico da Humanidade, a área central da cidade viveu cenas incomuns em tradicionais protestos políticos, com pichações e até queima de carros.

A última vez que a capital havia vivido cenas de destruição foi 30 anos atrás, quando, em novembro de 1986, sindicatos promoveram o chamado Badernaço, um ato contra o Plano Cruzado II, do governo Sarney, que resultou em ônibus e carros de polícia virados na Esplanada e na Rodoviária do Plano Piloto.

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A estrela de aço com os pontos cardeais não foi poupada, assim como as placas de referências da catedral e dos Ministérios, postes de radares de velocidade e as luminárias cenográficas em frente aos pés de jatobás no Comando da Aeronáutica. A Biblioteca Nacional e o Museu da República receberam frases como "Fora Temer", "polícia assassina" e "governo golpista".

Nem Paulo Freire (1921-1997) resistiu às depredações durante o ato contra as medidas do governo. O painel com o retrato do educador, em frente ao Ministério da Educação, foi manchado de tinta.

A principal construção religiosa de Brasília foi um dos prédios mais pichados. Na cúpula e no anexo da catedral, pichadores deixaram gravadas as siglas das universidades federais de Goiás, Rural do Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Viçosa (MG), Ouro Preto (MG), Paraíba e Paraná, além da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Autoria. Nesta quarta-feira, 30 de novembro, lideranças das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo avaliaram que as depredações foram praticadas por black blocs e anarquistas, estimulados por "infiltrados". Agentes de segurança lotados nos Ministérios da Educação e dos Transportes, dois locais que tiveram vidraças quebradas, observaram que militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da União Nacional dos Estudantes (UNE) - dois dos principais organizadores do protesto - não têm por tática incendiar carros destruir placas ou fazer pichações.

A Polícia Militar do Distrito Federal, por sua vez, limitou-se a divulgar uma relação dos bens públicos destruídos.

O MST divulgou nota para repudiar a prisão do militante Bruno Maciel, coordenador da regional do movimento. Ele foi preso pela polícia legislativa do Senado quando, segundo a nota, tentava retirar pessoas de uma área atingida por bombas. Uma comissão formada por Dom Leonardo, da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) esteve nesta quarta no Departamento de Polícia Especializada para visitá-lo. 

Pichações contra o governo Temer e a Polícia do Distrito Federal na parede externa do batistério da Catedral Metropolitana de Brasília Foto: Dida Sampaio/Estadão

BRASÍLIA - No dia seguinte ao protesto contra as políticas de ajuste fiscal e de reforma do ensino médio propostas pelo governo Michel Temer, alguns exemplares da Esplanada dos Ministérios amanheceram nesta quarta-feira, 30, com as marcas depredação. Patrimônio Histórico da Humanidade, a área central da cidade viveu cenas incomuns em tradicionais protestos políticos, com pichações e até queima de carros.

A última vez que a capital havia vivido cenas de destruição foi 30 anos atrás, quando, em novembro de 1986, sindicatos promoveram o chamado Badernaço, um ato contra o Plano Cruzado II, do governo Sarney, que resultou em ônibus e carros de polícia virados na Esplanada e na Rodoviária do Plano Piloto.

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A estrela de aço com os pontos cardeais não foi poupada, assim como as placas de referências da catedral e dos Ministérios, postes de radares de velocidade e as luminárias cenográficas em frente aos pés de jatobás no Comando da Aeronáutica. A Biblioteca Nacional e o Museu da República receberam frases como "Fora Temer", "polícia assassina" e "governo golpista".

Nem Paulo Freire (1921-1997) resistiu às depredações durante o ato contra as medidas do governo. O painel com o retrato do educador, em frente ao Ministério da Educação, foi manchado de tinta.

A principal construção religiosa de Brasília foi um dos prédios mais pichados. Na cúpula e no anexo da catedral, pichadores deixaram gravadas as siglas das universidades federais de Goiás, Rural do Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Viçosa (MG), Ouro Preto (MG), Paraíba e Paraná, além da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Autoria. Nesta quarta-feira, 30 de novembro, lideranças das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo avaliaram que as depredações foram praticadas por black blocs e anarquistas, estimulados por "infiltrados". Agentes de segurança lotados nos Ministérios da Educação e dos Transportes, dois locais que tiveram vidraças quebradas, observaram que militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da União Nacional dos Estudantes (UNE) - dois dos principais organizadores do protesto - não têm por tática incendiar carros destruir placas ou fazer pichações.

A Polícia Militar do Distrito Federal, por sua vez, limitou-se a divulgar uma relação dos bens públicos destruídos.

O MST divulgou nota para repudiar a prisão do militante Bruno Maciel, coordenador da regional do movimento. Ele foi preso pela polícia legislativa do Senado quando, segundo a nota, tentava retirar pessoas de uma área atingida por bombas. Uma comissão formada por Dom Leonardo, da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) esteve nesta quarta no Departamento de Polícia Especializada para visitá-lo. 

Pichações contra o governo Temer e a Polícia do Distrito Federal na parede externa do batistério da Catedral Metropolitana de Brasília Foto: Dida Sampaio/Estadão

BRASÍLIA - No dia seguinte ao protesto contra as políticas de ajuste fiscal e de reforma do ensino médio propostas pelo governo Michel Temer, alguns exemplares da Esplanada dos Ministérios amanheceram nesta quarta-feira, 30, com as marcas depredação. Patrimônio Histórico da Humanidade, a área central da cidade viveu cenas incomuns em tradicionais protestos políticos, com pichações e até queima de carros.

A última vez que a capital havia vivido cenas de destruição foi 30 anos atrás, quando, em novembro de 1986, sindicatos promoveram o chamado Badernaço, um ato contra o Plano Cruzado II, do governo Sarney, que resultou em ônibus e carros de polícia virados na Esplanada e na Rodoviária do Plano Piloto.

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A estrela de aço com os pontos cardeais não foi poupada, assim como as placas de referências da catedral e dos Ministérios, postes de radares de velocidade e as luminárias cenográficas em frente aos pés de jatobás no Comando da Aeronáutica. A Biblioteca Nacional e o Museu da República receberam frases como "Fora Temer", "polícia assassina" e "governo golpista".

Nem Paulo Freire (1921-1997) resistiu às depredações durante o ato contra as medidas do governo. O painel com o retrato do educador, em frente ao Ministério da Educação, foi manchado de tinta.

A principal construção religiosa de Brasília foi um dos prédios mais pichados. Na cúpula e no anexo da catedral, pichadores deixaram gravadas as siglas das universidades federais de Goiás, Rural do Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Viçosa (MG), Ouro Preto (MG), Paraíba e Paraná, além da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Autoria. Nesta quarta-feira, 30 de novembro, lideranças das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo avaliaram que as depredações foram praticadas por black blocs e anarquistas, estimulados por "infiltrados". Agentes de segurança lotados nos Ministérios da Educação e dos Transportes, dois locais que tiveram vidraças quebradas, observaram que militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da União Nacional dos Estudantes (UNE) - dois dos principais organizadores do protesto - não têm por tática incendiar carros destruir placas ou fazer pichações.

A Polícia Militar do Distrito Federal, por sua vez, limitou-se a divulgar uma relação dos bens públicos destruídos.

O MST divulgou nota para repudiar a prisão do militante Bruno Maciel, coordenador da regional do movimento. Ele foi preso pela polícia legislativa do Senado quando, segundo a nota, tentava retirar pessoas de uma área atingida por bombas. Uma comissão formada por Dom Leonardo, da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) esteve nesta quarta no Departamento de Polícia Especializada para visitá-lo. 

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