Pesquisa revela que 156 prefeitos podem perder o mandato


Levantamento diz que os parlamentares trocaram de partido após 27 de março, ponto de partida da fidelidade

Por Redação

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgada nesta sexta-feira, 19, aponta que dos 431 prefeitos que mudaram de partido desde as últimas eleições municipais, em 2004, 156 correm o risco de perder o mandato.   Segundo o estudo, eles trocaram de partido após 27 de março, data que foi estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como ponto de partida para a fidelidade partidária.      O TSE estendeu a regra de fidelidade partidária aos postos majoritários, entendimento já aplicado aos cargos proporcionais. A potencial perda do cargo, no entanto, não é o único efeito da decisão, indica o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski. "É uma referência importante, que vai consagrar a relevância dos partidos políticos", diz o dirigente, elogiando a exigência de fidelidade.     Com ela, como o prefeito pertence a uma legenda, as negociações conduzidas individualmente até agora passam para a esfera dos partidos, prevê Ziulkoski, alterando a lógica das tratativas políticas. Ainda precisam ser respondidas dúvidas decorrentes de sua aplicação. "O mandato pertence ao partido ou à coligação?", assinala o dirigente, sobre os casos em que prefeito e vice não pertencem à mesma agremiação e foram eleitos numa aliança. Ele observa que, no caso do Legislativo, os partidos têm uma seqüência de suplentes para substituir o parlamentar, mas no Executivo o vice é o substituto.     A data de entrada em vigor da exigência é outra questão a ser resolvida. Ziulkoski defende que a medida seja válida a partir da decisão do TSE desta semana. Ele lembra que a Corte avalia a data de 27 de março deste ano como forma de definir um corte único, válido para cargos proporcionais e majoritários. De 2004 até agora, 431 entre os 5.562 prefeitos brasileiros mudaram de partido, conforme a pesquisa feita pela CNM. Destes, 129 vices também migraram de sigla.     O PPS foi a legenda que mais perdeu nomes entre as prefeituras, com 77 saídas, seguido pelo DEM (ex-PFL), com 64, e PTB, com 46. O PMDB lidera a contagem dos que mais receberam prefeitos, com 134, seguido pelo PR, com 98, e pelo PSDB, com 54.     Para Ziulkoski, o levantamento indica um baixo índice de infidelidade entre os prefeitos (3%), menor que o da Câmara e Senado, compara ele. Além disso, demonstra que o governo federal não interfere muito nas questões municipais, já que o PT ganhou apenas sete prefeitos desde 2004. Os dados também apontam força de governadores na decisão de prefeitos, como o caso de Blairo Maggi (PR) no Mato Grosso, que deixou o PPS. No Mato Grosso, 65 prefeitos mudaram de sigla desde 2004, segundo o levantamento.

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgada nesta sexta-feira, 19, aponta que dos 431 prefeitos que mudaram de partido desde as últimas eleições municipais, em 2004, 156 correm o risco de perder o mandato.   Segundo o estudo, eles trocaram de partido após 27 de março, data que foi estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como ponto de partida para a fidelidade partidária.      O TSE estendeu a regra de fidelidade partidária aos postos majoritários, entendimento já aplicado aos cargos proporcionais. A potencial perda do cargo, no entanto, não é o único efeito da decisão, indica o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski. "É uma referência importante, que vai consagrar a relevância dos partidos políticos", diz o dirigente, elogiando a exigência de fidelidade.     Com ela, como o prefeito pertence a uma legenda, as negociações conduzidas individualmente até agora passam para a esfera dos partidos, prevê Ziulkoski, alterando a lógica das tratativas políticas. Ainda precisam ser respondidas dúvidas decorrentes de sua aplicação. "O mandato pertence ao partido ou à coligação?", assinala o dirigente, sobre os casos em que prefeito e vice não pertencem à mesma agremiação e foram eleitos numa aliança. Ele observa que, no caso do Legislativo, os partidos têm uma seqüência de suplentes para substituir o parlamentar, mas no Executivo o vice é o substituto.     A data de entrada em vigor da exigência é outra questão a ser resolvida. Ziulkoski defende que a medida seja válida a partir da decisão do TSE desta semana. Ele lembra que a Corte avalia a data de 27 de março deste ano como forma de definir um corte único, válido para cargos proporcionais e majoritários. De 2004 até agora, 431 entre os 5.562 prefeitos brasileiros mudaram de partido, conforme a pesquisa feita pela CNM. Destes, 129 vices também migraram de sigla.     O PPS foi a legenda que mais perdeu nomes entre as prefeituras, com 77 saídas, seguido pelo DEM (ex-PFL), com 64, e PTB, com 46. O PMDB lidera a contagem dos que mais receberam prefeitos, com 134, seguido pelo PR, com 98, e pelo PSDB, com 54.     Para Ziulkoski, o levantamento indica um baixo índice de infidelidade entre os prefeitos (3%), menor que o da Câmara e Senado, compara ele. Além disso, demonstra que o governo federal não interfere muito nas questões municipais, já que o PT ganhou apenas sete prefeitos desde 2004. Os dados também apontam força de governadores na decisão de prefeitos, como o caso de Blairo Maggi (PR) no Mato Grosso, que deixou o PPS. No Mato Grosso, 65 prefeitos mudaram de sigla desde 2004, segundo o levantamento.

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgada nesta sexta-feira, 19, aponta que dos 431 prefeitos que mudaram de partido desde as últimas eleições municipais, em 2004, 156 correm o risco de perder o mandato.   Segundo o estudo, eles trocaram de partido após 27 de março, data que foi estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como ponto de partida para a fidelidade partidária.      O TSE estendeu a regra de fidelidade partidária aos postos majoritários, entendimento já aplicado aos cargos proporcionais. A potencial perda do cargo, no entanto, não é o único efeito da decisão, indica o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski. "É uma referência importante, que vai consagrar a relevância dos partidos políticos", diz o dirigente, elogiando a exigência de fidelidade.     Com ela, como o prefeito pertence a uma legenda, as negociações conduzidas individualmente até agora passam para a esfera dos partidos, prevê Ziulkoski, alterando a lógica das tratativas políticas. Ainda precisam ser respondidas dúvidas decorrentes de sua aplicação. "O mandato pertence ao partido ou à coligação?", assinala o dirigente, sobre os casos em que prefeito e vice não pertencem à mesma agremiação e foram eleitos numa aliança. Ele observa que, no caso do Legislativo, os partidos têm uma seqüência de suplentes para substituir o parlamentar, mas no Executivo o vice é o substituto.     A data de entrada em vigor da exigência é outra questão a ser resolvida. Ziulkoski defende que a medida seja válida a partir da decisão do TSE desta semana. Ele lembra que a Corte avalia a data de 27 de março deste ano como forma de definir um corte único, válido para cargos proporcionais e majoritários. De 2004 até agora, 431 entre os 5.562 prefeitos brasileiros mudaram de partido, conforme a pesquisa feita pela CNM. Destes, 129 vices também migraram de sigla.     O PPS foi a legenda que mais perdeu nomes entre as prefeituras, com 77 saídas, seguido pelo DEM (ex-PFL), com 64, e PTB, com 46. O PMDB lidera a contagem dos que mais receberam prefeitos, com 134, seguido pelo PR, com 98, e pelo PSDB, com 54.     Para Ziulkoski, o levantamento indica um baixo índice de infidelidade entre os prefeitos (3%), menor que o da Câmara e Senado, compara ele. Além disso, demonstra que o governo federal não interfere muito nas questões municipais, já que o PT ganhou apenas sete prefeitos desde 2004. Os dados também apontam força de governadores na decisão de prefeitos, como o caso de Blairo Maggi (PR) no Mato Grosso, que deixou o PPS. No Mato Grosso, 65 prefeitos mudaram de sigla desde 2004, segundo o levantamento.

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgada nesta sexta-feira, 19, aponta que dos 431 prefeitos que mudaram de partido desde as últimas eleições municipais, em 2004, 156 correm o risco de perder o mandato.   Segundo o estudo, eles trocaram de partido após 27 de março, data que foi estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como ponto de partida para a fidelidade partidária.      O TSE estendeu a regra de fidelidade partidária aos postos majoritários, entendimento já aplicado aos cargos proporcionais. A potencial perda do cargo, no entanto, não é o único efeito da decisão, indica o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski. "É uma referência importante, que vai consagrar a relevância dos partidos políticos", diz o dirigente, elogiando a exigência de fidelidade.     Com ela, como o prefeito pertence a uma legenda, as negociações conduzidas individualmente até agora passam para a esfera dos partidos, prevê Ziulkoski, alterando a lógica das tratativas políticas. Ainda precisam ser respondidas dúvidas decorrentes de sua aplicação. "O mandato pertence ao partido ou à coligação?", assinala o dirigente, sobre os casos em que prefeito e vice não pertencem à mesma agremiação e foram eleitos numa aliança. Ele observa que, no caso do Legislativo, os partidos têm uma seqüência de suplentes para substituir o parlamentar, mas no Executivo o vice é o substituto.     A data de entrada em vigor da exigência é outra questão a ser resolvida. Ziulkoski defende que a medida seja válida a partir da decisão do TSE desta semana. Ele lembra que a Corte avalia a data de 27 de março deste ano como forma de definir um corte único, válido para cargos proporcionais e majoritários. De 2004 até agora, 431 entre os 5.562 prefeitos brasileiros mudaram de partido, conforme a pesquisa feita pela CNM. Destes, 129 vices também migraram de sigla.     O PPS foi a legenda que mais perdeu nomes entre as prefeituras, com 77 saídas, seguido pelo DEM (ex-PFL), com 64, e PTB, com 46. O PMDB lidera a contagem dos que mais receberam prefeitos, com 134, seguido pelo PR, com 98, e pelo PSDB, com 54.     Para Ziulkoski, o levantamento indica um baixo índice de infidelidade entre os prefeitos (3%), menor que o da Câmara e Senado, compara ele. Além disso, demonstra que o governo federal não interfere muito nas questões municipais, já que o PT ganhou apenas sete prefeitos desde 2004. Os dados também apontam força de governadores na decisão de prefeitos, como o caso de Blairo Maggi (PR) no Mato Grosso, que deixou o PPS. No Mato Grosso, 65 prefeitos mudaram de sigla desde 2004, segundo o levantamento.

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