Pesquisas mudam rumo de campanha eleitoral


Por Agencia Estado

Com o início do horário eleitoral, na semana que passou, candidatos e marqueteiros de todo o País passaram a concentrar suas atenções em pequenos grupos de pessoas escolhidos para avaliar seus programas para a TV. São as chamadas pesquisas qualitativas, que reúnem eleitores recrutados na rua conforme o sexo, faixa etária, estado civil e classe socioeconômica. O grupo formado é como um de nove senhoras, das classes C e D, que no último dia 12, pouco antes do início da propaganda gratuita, conseguiu mudar o programa eleitoral do prefeito de Mogi das Cruzes, Junji Abe (PSDB), candidato à reeleição. Depois de 90 minutos de conversas e comentários das mulheres sobre a administração e o programa-piloto de Junji, os marqueteiros, que assistiam a tudo em outra sala, chegaram à conclusão de que o candidato precisava assumir imperfeições no sistema de saúde e algumas realizações tinham de ser mais bem explicadas. De quebra, ficaram convencidos de que o jingle e a dose de humor do programa cairão no gosto popular. É por causa de informações como essas que as pesquisas qualitativas se transformaram em item obrigatório de qualquer campanha nas médias e grandes cidades. Pelos dados da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep), são mais de 18 mil pesquisas qualitativas por ano no País. Cada pesquisa custa entre R$ 4,5 mil e R$ 6 mil. O candidato pode gastar mais de R$ 250 mil para um pacote de 40 consultas. Neste ano, a empresa Engrácia Garcia, encarregada de fazer a pesquisa em Mogi, deve formar mais de 250 grupos nas seis eleições em que trabalha. ?Em cidades com mais de 100 mil habitantes, quase ninguém trabalha sem as qualitativas?, explica o sócio da empresa, Jorge Rodini. ?É como tatear no escuro.? Para sair da escuridão, o sócio de Rodini, Gerson Engrácia Garcia, reuniu num flat no centro de Mogi nove mulheres recrutadas por sua equipe na rua. Todas casadas, com filhos, e pertencentes às classes C e D. Seria o primeiro grupo de três a ser entrevistado naquele dia. No segundo foram reunidas mulheres mais jovens, e no último, senhoras idosas, todas da mesma classe da primeira turma. No dia seguinte seria a vez dos homens, também divididos nos mesmos três grupos. Mas o alvo principal era mesmo o primeiro grupo. ?As mães das classes C e D nos interessam mais porque conhecem melhor os problemas do município, como saúde e educação?, explica Garcia, um engenheiro de produção e administrador de empresas de Ribeirão Preto que em 1992 começou a trabalhar com pesquisas eleitorais. ?As qualitativas ajudam a explicar a quantitativa?, traduz o cientista político Rubens Figueiredo, que ajudou a organizar o grupo. ?Explica, por exemplo, por que o Lula tem avaliação melhor do que seu governo?, cita o especialista. ?Apontam as falhas do governo, mas absolvem Lula, pois acham que é bem-intencionado.? Depois de um bate-papo descontraído, durante o qual as convidadas tomam sucos e comem salgadinhos, Garcia pede atenção para um vídeo. No ar, aparece o programa-piloto do prefeito, que diz estar prestando contas. Em seguida, cenas de obras e depoimento positivo de populares. Depois, uma cena de Alckmin elogiando o candidato e a fala de uma repórter ressaltando as realizações do prefeito. Por fim, são exibidos os jingles da campanha e comerciais de 30 segundos, com esquetes bem-humorados. Entre uma atração e outra, o apresentador faz perguntas: ?O candidato parece sincero? Que tal a música? O humor ajuda? O governador é importante? E o discurso da repórter?? As respostas são positivas, com ressalvas. ?A repórter tá bem, mas tá no papel dela, porque ganha para isso?, reage uma das mulheres. No estúdio, os marqueteiros já chegaram a duas conclusões: o prefeito precisa admitir problemas na saúde e algumas seqüências com ações da prefeitura precisam ser mais bem explicadas. Cada entrevistada levou ajuda de custo de R$ 25, mas os assessores, satisfeitos com o acerto de alguns quadros e os alertas acesos pela entrevista, ficaram com a sensação de que ganharam muito mais.

Com o início do horário eleitoral, na semana que passou, candidatos e marqueteiros de todo o País passaram a concentrar suas atenções em pequenos grupos de pessoas escolhidos para avaliar seus programas para a TV. São as chamadas pesquisas qualitativas, que reúnem eleitores recrutados na rua conforme o sexo, faixa etária, estado civil e classe socioeconômica. O grupo formado é como um de nove senhoras, das classes C e D, que no último dia 12, pouco antes do início da propaganda gratuita, conseguiu mudar o programa eleitoral do prefeito de Mogi das Cruzes, Junji Abe (PSDB), candidato à reeleição. Depois de 90 minutos de conversas e comentários das mulheres sobre a administração e o programa-piloto de Junji, os marqueteiros, que assistiam a tudo em outra sala, chegaram à conclusão de que o candidato precisava assumir imperfeições no sistema de saúde e algumas realizações tinham de ser mais bem explicadas. De quebra, ficaram convencidos de que o jingle e a dose de humor do programa cairão no gosto popular. É por causa de informações como essas que as pesquisas qualitativas se transformaram em item obrigatório de qualquer campanha nas médias e grandes cidades. Pelos dados da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep), são mais de 18 mil pesquisas qualitativas por ano no País. Cada pesquisa custa entre R$ 4,5 mil e R$ 6 mil. O candidato pode gastar mais de R$ 250 mil para um pacote de 40 consultas. Neste ano, a empresa Engrácia Garcia, encarregada de fazer a pesquisa em Mogi, deve formar mais de 250 grupos nas seis eleições em que trabalha. ?Em cidades com mais de 100 mil habitantes, quase ninguém trabalha sem as qualitativas?, explica o sócio da empresa, Jorge Rodini. ?É como tatear no escuro.? Para sair da escuridão, o sócio de Rodini, Gerson Engrácia Garcia, reuniu num flat no centro de Mogi nove mulheres recrutadas por sua equipe na rua. Todas casadas, com filhos, e pertencentes às classes C e D. Seria o primeiro grupo de três a ser entrevistado naquele dia. No segundo foram reunidas mulheres mais jovens, e no último, senhoras idosas, todas da mesma classe da primeira turma. No dia seguinte seria a vez dos homens, também divididos nos mesmos três grupos. Mas o alvo principal era mesmo o primeiro grupo. ?As mães das classes C e D nos interessam mais porque conhecem melhor os problemas do município, como saúde e educação?, explica Garcia, um engenheiro de produção e administrador de empresas de Ribeirão Preto que em 1992 começou a trabalhar com pesquisas eleitorais. ?As qualitativas ajudam a explicar a quantitativa?, traduz o cientista político Rubens Figueiredo, que ajudou a organizar o grupo. ?Explica, por exemplo, por que o Lula tem avaliação melhor do que seu governo?, cita o especialista. ?Apontam as falhas do governo, mas absolvem Lula, pois acham que é bem-intencionado.? Depois de um bate-papo descontraído, durante o qual as convidadas tomam sucos e comem salgadinhos, Garcia pede atenção para um vídeo. No ar, aparece o programa-piloto do prefeito, que diz estar prestando contas. Em seguida, cenas de obras e depoimento positivo de populares. Depois, uma cena de Alckmin elogiando o candidato e a fala de uma repórter ressaltando as realizações do prefeito. Por fim, são exibidos os jingles da campanha e comerciais de 30 segundos, com esquetes bem-humorados. Entre uma atração e outra, o apresentador faz perguntas: ?O candidato parece sincero? Que tal a música? O humor ajuda? O governador é importante? E o discurso da repórter?? As respostas são positivas, com ressalvas. ?A repórter tá bem, mas tá no papel dela, porque ganha para isso?, reage uma das mulheres. No estúdio, os marqueteiros já chegaram a duas conclusões: o prefeito precisa admitir problemas na saúde e algumas seqüências com ações da prefeitura precisam ser mais bem explicadas. Cada entrevistada levou ajuda de custo de R$ 25, mas os assessores, satisfeitos com o acerto de alguns quadros e os alertas acesos pela entrevista, ficaram com a sensação de que ganharam muito mais.

Com o início do horário eleitoral, na semana que passou, candidatos e marqueteiros de todo o País passaram a concentrar suas atenções em pequenos grupos de pessoas escolhidos para avaliar seus programas para a TV. São as chamadas pesquisas qualitativas, que reúnem eleitores recrutados na rua conforme o sexo, faixa etária, estado civil e classe socioeconômica. O grupo formado é como um de nove senhoras, das classes C e D, que no último dia 12, pouco antes do início da propaganda gratuita, conseguiu mudar o programa eleitoral do prefeito de Mogi das Cruzes, Junji Abe (PSDB), candidato à reeleição. Depois de 90 minutos de conversas e comentários das mulheres sobre a administração e o programa-piloto de Junji, os marqueteiros, que assistiam a tudo em outra sala, chegaram à conclusão de que o candidato precisava assumir imperfeições no sistema de saúde e algumas realizações tinham de ser mais bem explicadas. De quebra, ficaram convencidos de que o jingle e a dose de humor do programa cairão no gosto popular. É por causa de informações como essas que as pesquisas qualitativas se transformaram em item obrigatório de qualquer campanha nas médias e grandes cidades. Pelos dados da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep), são mais de 18 mil pesquisas qualitativas por ano no País. Cada pesquisa custa entre R$ 4,5 mil e R$ 6 mil. O candidato pode gastar mais de R$ 250 mil para um pacote de 40 consultas. Neste ano, a empresa Engrácia Garcia, encarregada de fazer a pesquisa em Mogi, deve formar mais de 250 grupos nas seis eleições em que trabalha. ?Em cidades com mais de 100 mil habitantes, quase ninguém trabalha sem as qualitativas?, explica o sócio da empresa, Jorge Rodini. ?É como tatear no escuro.? Para sair da escuridão, o sócio de Rodini, Gerson Engrácia Garcia, reuniu num flat no centro de Mogi nove mulheres recrutadas por sua equipe na rua. Todas casadas, com filhos, e pertencentes às classes C e D. Seria o primeiro grupo de três a ser entrevistado naquele dia. No segundo foram reunidas mulheres mais jovens, e no último, senhoras idosas, todas da mesma classe da primeira turma. No dia seguinte seria a vez dos homens, também divididos nos mesmos três grupos. Mas o alvo principal era mesmo o primeiro grupo. ?As mães das classes C e D nos interessam mais porque conhecem melhor os problemas do município, como saúde e educação?, explica Garcia, um engenheiro de produção e administrador de empresas de Ribeirão Preto que em 1992 começou a trabalhar com pesquisas eleitorais. ?As qualitativas ajudam a explicar a quantitativa?, traduz o cientista político Rubens Figueiredo, que ajudou a organizar o grupo. ?Explica, por exemplo, por que o Lula tem avaliação melhor do que seu governo?, cita o especialista. ?Apontam as falhas do governo, mas absolvem Lula, pois acham que é bem-intencionado.? Depois de um bate-papo descontraído, durante o qual as convidadas tomam sucos e comem salgadinhos, Garcia pede atenção para um vídeo. No ar, aparece o programa-piloto do prefeito, que diz estar prestando contas. Em seguida, cenas de obras e depoimento positivo de populares. Depois, uma cena de Alckmin elogiando o candidato e a fala de uma repórter ressaltando as realizações do prefeito. Por fim, são exibidos os jingles da campanha e comerciais de 30 segundos, com esquetes bem-humorados. Entre uma atração e outra, o apresentador faz perguntas: ?O candidato parece sincero? Que tal a música? O humor ajuda? O governador é importante? E o discurso da repórter?? As respostas são positivas, com ressalvas. ?A repórter tá bem, mas tá no papel dela, porque ganha para isso?, reage uma das mulheres. No estúdio, os marqueteiros já chegaram a duas conclusões: o prefeito precisa admitir problemas na saúde e algumas seqüências com ações da prefeitura precisam ser mais bem explicadas. Cada entrevistada levou ajuda de custo de R$ 25, mas os assessores, satisfeitos com o acerto de alguns quadros e os alertas acesos pela entrevista, ficaram com a sensação de que ganharam muito mais.

Com o início do horário eleitoral, na semana que passou, candidatos e marqueteiros de todo o País passaram a concentrar suas atenções em pequenos grupos de pessoas escolhidos para avaliar seus programas para a TV. São as chamadas pesquisas qualitativas, que reúnem eleitores recrutados na rua conforme o sexo, faixa etária, estado civil e classe socioeconômica. O grupo formado é como um de nove senhoras, das classes C e D, que no último dia 12, pouco antes do início da propaganda gratuita, conseguiu mudar o programa eleitoral do prefeito de Mogi das Cruzes, Junji Abe (PSDB), candidato à reeleição. Depois de 90 minutos de conversas e comentários das mulheres sobre a administração e o programa-piloto de Junji, os marqueteiros, que assistiam a tudo em outra sala, chegaram à conclusão de que o candidato precisava assumir imperfeições no sistema de saúde e algumas realizações tinham de ser mais bem explicadas. De quebra, ficaram convencidos de que o jingle e a dose de humor do programa cairão no gosto popular. É por causa de informações como essas que as pesquisas qualitativas se transformaram em item obrigatório de qualquer campanha nas médias e grandes cidades. Pelos dados da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep), são mais de 18 mil pesquisas qualitativas por ano no País. Cada pesquisa custa entre R$ 4,5 mil e R$ 6 mil. O candidato pode gastar mais de R$ 250 mil para um pacote de 40 consultas. Neste ano, a empresa Engrácia Garcia, encarregada de fazer a pesquisa em Mogi, deve formar mais de 250 grupos nas seis eleições em que trabalha. ?Em cidades com mais de 100 mil habitantes, quase ninguém trabalha sem as qualitativas?, explica o sócio da empresa, Jorge Rodini. ?É como tatear no escuro.? Para sair da escuridão, o sócio de Rodini, Gerson Engrácia Garcia, reuniu num flat no centro de Mogi nove mulheres recrutadas por sua equipe na rua. Todas casadas, com filhos, e pertencentes às classes C e D. Seria o primeiro grupo de três a ser entrevistado naquele dia. No segundo foram reunidas mulheres mais jovens, e no último, senhoras idosas, todas da mesma classe da primeira turma. No dia seguinte seria a vez dos homens, também divididos nos mesmos três grupos. Mas o alvo principal era mesmo o primeiro grupo. ?As mães das classes C e D nos interessam mais porque conhecem melhor os problemas do município, como saúde e educação?, explica Garcia, um engenheiro de produção e administrador de empresas de Ribeirão Preto que em 1992 começou a trabalhar com pesquisas eleitorais. ?As qualitativas ajudam a explicar a quantitativa?, traduz o cientista político Rubens Figueiredo, que ajudou a organizar o grupo. ?Explica, por exemplo, por que o Lula tem avaliação melhor do que seu governo?, cita o especialista. ?Apontam as falhas do governo, mas absolvem Lula, pois acham que é bem-intencionado.? Depois de um bate-papo descontraído, durante o qual as convidadas tomam sucos e comem salgadinhos, Garcia pede atenção para um vídeo. No ar, aparece o programa-piloto do prefeito, que diz estar prestando contas. Em seguida, cenas de obras e depoimento positivo de populares. Depois, uma cena de Alckmin elogiando o candidato e a fala de uma repórter ressaltando as realizações do prefeito. Por fim, são exibidos os jingles da campanha e comerciais de 30 segundos, com esquetes bem-humorados. Entre uma atração e outra, o apresentador faz perguntas: ?O candidato parece sincero? Que tal a música? O humor ajuda? O governador é importante? E o discurso da repórter?? As respostas são positivas, com ressalvas. ?A repórter tá bem, mas tá no papel dela, porque ganha para isso?, reage uma das mulheres. No estúdio, os marqueteiros já chegaram a duas conclusões: o prefeito precisa admitir problemas na saúde e algumas seqüências com ações da prefeitura precisam ser mais bem explicadas. Cada entrevistada levou ajuda de custo de R$ 25, mas os assessores, satisfeitos com o acerto de alguns quadros e os alertas acesos pela entrevista, ficaram com a sensação de que ganharam muito mais.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.