PIB brasileiro cresce em 'ritmo chinês' com alta de 2,7% no 1º trimestre


Expansão no período equivale a crescimento anual de 11,2%, mesmo resultado da China.

Por Fabrícia Peixoto

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 2,7% nos primeiros três meses do ano na comparação com o último trimestre de 2009, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A forte expansão no período equivale a um crescimento anual de 11,2%, mesmo resultado registrado pela China no trimestre. Os economistas lembram, no entanto, que "é improvável" pensar que o PIB continuará crescendo a essa velocidade nos próximos trimestres, já que alguns indicadores, como o da produção industrial, já desaceleraram nos últimos meses. A expectativa do mercado, segundo a pesquisa Focus do Banco Central, é de que o PIB deste ano cresça 6,6%, mas algumas instituições já falam em um crescimento de 7,5% em 2010. "Precisamos lembrar que a base de comparação (último trimestre de 2009) já era alta. Ou seja, o primeiro trimestre foi realmente de uma expansão muito alta", diz o economista Cristiano Souza, do Banco Santander. Com esse crescimento, o PIB brasileiro chega a R$ 826,4 bilhões no trimestre. Consumo e investimentos O consumo das famílias, principal componente das contas brasileiras pelo lado da demanda, cresceu 1,5% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. De acordo com analistas de mercado, o brasileiro "gastou bem" no primeiro trimestre, sobretudo em função do acesso ao crédito e do aumento da renda. "O crédito, que é fundamental para o consumo interno, continua em expansão. E ainda temos queda no desemprego e maior renda", diz Mauro Schneider, economista-chefe do banco Banif. Além do consumo das famílias, outro destaque no 1º trimestre foram os investimentos, que cresceram 7,4%. Com isso, a formação bruta de capital fixo (item das contas nacionais cujo conceito é próximo ao de investimentos) subiu para 18% do PIB. Entre os setores produtivos, o destaque ficou para a indústria, com alta de 4,2% no trimestre. Trata-se da maior expansão registrada pela indústria desde o 3º trimestre de 2003, quando o setor cresceu 5,9%. Já a agropecuária apresentou uma expansão de 2,7%, e o setor de serviços, 1,9%, na comparação com o último trimestre de 2009. Ano anterior Na comparação com o 1º trimestre de 2009, o PIB brasileiro cresceu 9%. Por esse critério, o consumo das famílias apresentou uma expansão de 9,3%. Já a indústria cresceu 14,6% sobre igual período do ano passado, enquanto o setor de serviços cresceu 5,9%, e a agropecuária, 5,1%. De acordo com o IBGE, houve um acréscimo de 14,9% no montante de impostos sobre produtos, devido sobretudo à expansão da indústria e das importações. Também na comparação com o 1º trimestre de 2009, a formação bruta de capital fixo cresceu 26% - a maior taxa da série histórica, iniciada em 1995. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 2,7% nos primeiros três meses do ano na comparação com o último trimestre de 2009, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A forte expansão no período equivale a um crescimento anual de 11,2%, mesmo resultado registrado pela China no trimestre. Os economistas lembram, no entanto, que "é improvável" pensar que o PIB continuará crescendo a essa velocidade nos próximos trimestres, já que alguns indicadores, como o da produção industrial, já desaceleraram nos últimos meses. A expectativa do mercado, segundo a pesquisa Focus do Banco Central, é de que o PIB deste ano cresça 6,6%, mas algumas instituições já falam em um crescimento de 7,5% em 2010. "Precisamos lembrar que a base de comparação (último trimestre de 2009) já era alta. Ou seja, o primeiro trimestre foi realmente de uma expansão muito alta", diz o economista Cristiano Souza, do Banco Santander. Com esse crescimento, o PIB brasileiro chega a R$ 826,4 bilhões no trimestre. Consumo e investimentos O consumo das famílias, principal componente das contas brasileiras pelo lado da demanda, cresceu 1,5% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. De acordo com analistas de mercado, o brasileiro "gastou bem" no primeiro trimestre, sobretudo em função do acesso ao crédito e do aumento da renda. "O crédito, que é fundamental para o consumo interno, continua em expansão. E ainda temos queda no desemprego e maior renda", diz Mauro Schneider, economista-chefe do banco Banif. Além do consumo das famílias, outro destaque no 1º trimestre foram os investimentos, que cresceram 7,4%. Com isso, a formação bruta de capital fixo (item das contas nacionais cujo conceito é próximo ao de investimentos) subiu para 18% do PIB. Entre os setores produtivos, o destaque ficou para a indústria, com alta de 4,2% no trimestre. Trata-se da maior expansão registrada pela indústria desde o 3º trimestre de 2003, quando o setor cresceu 5,9%. Já a agropecuária apresentou uma expansão de 2,7%, e o setor de serviços, 1,9%, na comparação com o último trimestre de 2009. Ano anterior Na comparação com o 1º trimestre de 2009, o PIB brasileiro cresceu 9%. Por esse critério, o consumo das famílias apresentou uma expansão de 9,3%. Já a indústria cresceu 14,6% sobre igual período do ano passado, enquanto o setor de serviços cresceu 5,9%, e a agropecuária, 5,1%. De acordo com o IBGE, houve um acréscimo de 14,9% no montante de impostos sobre produtos, devido sobretudo à expansão da indústria e das importações. Também na comparação com o 1º trimestre de 2009, a formação bruta de capital fixo cresceu 26% - a maior taxa da série histórica, iniciada em 1995. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 2,7% nos primeiros três meses do ano na comparação com o último trimestre de 2009, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A forte expansão no período equivale a um crescimento anual de 11,2%, mesmo resultado registrado pela China no trimestre. Os economistas lembram, no entanto, que "é improvável" pensar que o PIB continuará crescendo a essa velocidade nos próximos trimestres, já que alguns indicadores, como o da produção industrial, já desaceleraram nos últimos meses. A expectativa do mercado, segundo a pesquisa Focus do Banco Central, é de que o PIB deste ano cresça 6,6%, mas algumas instituições já falam em um crescimento de 7,5% em 2010. "Precisamos lembrar que a base de comparação (último trimestre de 2009) já era alta. Ou seja, o primeiro trimestre foi realmente de uma expansão muito alta", diz o economista Cristiano Souza, do Banco Santander. Com esse crescimento, o PIB brasileiro chega a R$ 826,4 bilhões no trimestre. Consumo e investimentos O consumo das famílias, principal componente das contas brasileiras pelo lado da demanda, cresceu 1,5% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. De acordo com analistas de mercado, o brasileiro "gastou bem" no primeiro trimestre, sobretudo em função do acesso ao crédito e do aumento da renda. "O crédito, que é fundamental para o consumo interno, continua em expansão. E ainda temos queda no desemprego e maior renda", diz Mauro Schneider, economista-chefe do banco Banif. Além do consumo das famílias, outro destaque no 1º trimestre foram os investimentos, que cresceram 7,4%. Com isso, a formação bruta de capital fixo (item das contas nacionais cujo conceito é próximo ao de investimentos) subiu para 18% do PIB. Entre os setores produtivos, o destaque ficou para a indústria, com alta de 4,2% no trimestre. Trata-se da maior expansão registrada pela indústria desde o 3º trimestre de 2003, quando o setor cresceu 5,9%. Já a agropecuária apresentou uma expansão de 2,7%, e o setor de serviços, 1,9%, na comparação com o último trimestre de 2009. Ano anterior Na comparação com o 1º trimestre de 2009, o PIB brasileiro cresceu 9%. Por esse critério, o consumo das famílias apresentou uma expansão de 9,3%. Já a indústria cresceu 14,6% sobre igual período do ano passado, enquanto o setor de serviços cresceu 5,9%, e a agropecuária, 5,1%. De acordo com o IBGE, houve um acréscimo de 14,9% no montante de impostos sobre produtos, devido sobretudo à expansão da indústria e das importações. Também na comparação com o 1º trimestre de 2009, a formação bruta de capital fixo cresceu 26% - a maior taxa da série histórica, iniciada em 1995. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 2,7% nos primeiros três meses do ano na comparação com o último trimestre de 2009, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A forte expansão no período equivale a um crescimento anual de 11,2%, mesmo resultado registrado pela China no trimestre. Os economistas lembram, no entanto, que "é improvável" pensar que o PIB continuará crescendo a essa velocidade nos próximos trimestres, já que alguns indicadores, como o da produção industrial, já desaceleraram nos últimos meses. A expectativa do mercado, segundo a pesquisa Focus do Banco Central, é de que o PIB deste ano cresça 6,6%, mas algumas instituições já falam em um crescimento de 7,5% em 2010. "Precisamos lembrar que a base de comparação (último trimestre de 2009) já era alta. Ou seja, o primeiro trimestre foi realmente de uma expansão muito alta", diz o economista Cristiano Souza, do Banco Santander. Com esse crescimento, o PIB brasileiro chega a R$ 826,4 bilhões no trimestre. Consumo e investimentos O consumo das famílias, principal componente das contas brasileiras pelo lado da demanda, cresceu 1,5% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. De acordo com analistas de mercado, o brasileiro "gastou bem" no primeiro trimestre, sobretudo em função do acesso ao crédito e do aumento da renda. "O crédito, que é fundamental para o consumo interno, continua em expansão. E ainda temos queda no desemprego e maior renda", diz Mauro Schneider, economista-chefe do banco Banif. Além do consumo das famílias, outro destaque no 1º trimestre foram os investimentos, que cresceram 7,4%. Com isso, a formação bruta de capital fixo (item das contas nacionais cujo conceito é próximo ao de investimentos) subiu para 18% do PIB. Entre os setores produtivos, o destaque ficou para a indústria, com alta de 4,2% no trimestre. Trata-se da maior expansão registrada pela indústria desde o 3º trimestre de 2003, quando o setor cresceu 5,9%. Já a agropecuária apresentou uma expansão de 2,7%, e o setor de serviços, 1,9%, na comparação com o último trimestre de 2009. Ano anterior Na comparação com o 1º trimestre de 2009, o PIB brasileiro cresceu 9%. Por esse critério, o consumo das famílias apresentou uma expansão de 9,3%. Já a indústria cresceu 14,6% sobre igual período do ano passado, enquanto o setor de serviços cresceu 5,9%, e a agropecuária, 5,1%. De acordo com o IBGE, houve um acréscimo de 14,9% no montante de impostos sobre produtos, devido sobretudo à expansão da indústria e das importações. Também na comparação com o 1º trimestre de 2009, a formação bruta de capital fixo cresceu 26% - a maior taxa da série histórica, iniciada em 1995. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.