Planalto chama líderes insatisfeitos após novo fracasso em votar vetos


Governo convocou reunião de emergência com aliados para discutir reforma ministerial após falta de quórum para analisar itens da pauta-bomba no Congresso

Por Isadora Peron

BRASÍLIA - O Palácio do Planalto convocou reunião de emergência nesta quarta-feira, 7, com os líderes dos partidos insatisfeitos com a reforma ministerial. O grupo se reúne com o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo).

O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

A reunião acontece depois de o governo não conseguir, pelo segundo dia consecutivo, quórum necessário para iniciar a votação dos vetos presidenciais dos projetos da chamada pauta-bomba. Nesta quarta, a Câmara repetiu a estratégia do dia anterior e, mais uma vez, esvaziou a sessão do Congresso, adiando mais uma vez a apreciação dos vetos presidenciais. Compareceram apenas 223 dos 513 deputados. Para garantir a votação era necessário um mínimo de 257 deputados. Dos 81 senadores, 68 compareceram. Era preciso 41.

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Líderes não só da oposição como também da base governista articularam novamente com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o esvaziamento da sessão. Sete minutos depois, a sessão da Câmara foi aberta registrando presença de 428 deputados.

Após a tentativa frustrada de votar os vetos, foram chamados ao Planalto deputados de PP, PTB, PSC, PHS e PEN, que anunciaram nesta quarta o afastamento do PMDB do maior bloco da Câmara, com 149 deputados.

O descontentamento dos demais partidos do bloco aconteceu porque os partidos não se sentiram perfeitamente contemplados na reforma ministerial. A escolha da presidente Dilma Rousseff do líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), como o interlocutor da Casa, em detrimento de Eduardo Cunha também causou insatisfação. Segundo o líder do PTB, deputado Jovair Arantes, os vetos só serão votados depois que o governo "discutir a relação" com os demais partidos da base aliada.

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O governo tem preocupação especial com a manutenção de dois vetos. O que mais preocupa é o do reajuste dos servidores do Judiciário. O impacto é de R$ 36,2 bilhões até 2019, segundo o Executivo. Além disso, há o texto que atrela o reajuste do salário mínimo aos benefícios do INSS, com despesa extra de R$ 11 bilhões nos próximos quatro anos.

BRASÍLIA - O Palácio do Planalto convocou reunião de emergência nesta quarta-feira, 7, com os líderes dos partidos insatisfeitos com a reforma ministerial. O grupo se reúne com o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo).

O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

A reunião acontece depois de o governo não conseguir, pelo segundo dia consecutivo, quórum necessário para iniciar a votação dos vetos presidenciais dos projetos da chamada pauta-bomba. Nesta quarta, a Câmara repetiu a estratégia do dia anterior e, mais uma vez, esvaziou a sessão do Congresso, adiando mais uma vez a apreciação dos vetos presidenciais. Compareceram apenas 223 dos 513 deputados. Para garantir a votação era necessário um mínimo de 257 deputados. Dos 81 senadores, 68 compareceram. Era preciso 41.

Líderes não só da oposição como também da base governista articularam novamente com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o esvaziamento da sessão. Sete minutos depois, a sessão da Câmara foi aberta registrando presença de 428 deputados.

Após a tentativa frustrada de votar os vetos, foram chamados ao Planalto deputados de PP, PTB, PSC, PHS e PEN, que anunciaram nesta quarta o afastamento do PMDB do maior bloco da Câmara, com 149 deputados.

O descontentamento dos demais partidos do bloco aconteceu porque os partidos não se sentiram perfeitamente contemplados na reforma ministerial. A escolha da presidente Dilma Rousseff do líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), como o interlocutor da Casa, em detrimento de Eduardo Cunha também causou insatisfação. Segundo o líder do PTB, deputado Jovair Arantes, os vetos só serão votados depois que o governo "discutir a relação" com os demais partidos da base aliada.

O governo tem preocupação especial com a manutenção de dois vetos. O que mais preocupa é o do reajuste dos servidores do Judiciário. O impacto é de R$ 36,2 bilhões até 2019, segundo o Executivo. Além disso, há o texto que atrela o reajuste do salário mínimo aos benefícios do INSS, com despesa extra de R$ 11 bilhões nos próximos quatro anos.

BRASÍLIA - O Palácio do Planalto convocou reunião de emergência nesta quarta-feira, 7, com os líderes dos partidos insatisfeitos com a reforma ministerial. O grupo se reúne com o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo).

O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

A reunião acontece depois de o governo não conseguir, pelo segundo dia consecutivo, quórum necessário para iniciar a votação dos vetos presidenciais dos projetos da chamada pauta-bomba. Nesta quarta, a Câmara repetiu a estratégia do dia anterior e, mais uma vez, esvaziou a sessão do Congresso, adiando mais uma vez a apreciação dos vetos presidenciais. Compareceram apenas 223 dos 513 deputados. Para garantir a votação era necessário um mínimo de 257 deputados. Dos 81 senadores, 68 compareceram. Era preciso 41.

Líderes não só da oposição como também da base governista articularam novamente com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o esvaziamento da sessão. Sete minutos depois, a sessão da Câmara foi aberta registrando presença de 428 deputados.

Após a tentativa frustrada de votar os vetos, foram chamados ao Planalto deputados de PP, PTB, PSC, PHS e PEN, que anunciaram nesta quarta o afastamento do PMDB do maior bloco da Câmara, com 149 deputados.

O descontentamento dos demais partidos do bloco aconteceu porque os partidos não se sentiram perfeitamente contemplados na reforma ministerial. A escolha da presidente Dilma Rousseff do líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), como o interlocutor da Casa, em detrimento de Eduardo Cunha também causou insatisfação. Segundo o líder do PTB, deputado Jovair Arantes, os vetos só serão votados depois que o governo "discutir a relação" com os demais partidos da base aliada.

O governo tem preocupação especial com a manutenção de dois vetos. O que mais preocupa é o do reajuste dos servidores do Judiciário. O impacto é de R$ 36,2 bilhões até 2019, segundo o Executivo. Além disso, há o texto que atrela o reajuste do salário mínimo aos benefícios do INSS, com despesa extra de R$ 11 bilhões nos próximos quatro anos.

BRASÍLIA - O Palácio do Planalto convocou reunião de emergência nesta quarta-feira, 7, com os líderes dos partidos insatisfeitos com a reforma ministerial. O grupo se reúne com o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo).

O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

A reunião acontece depois de o governo não conseguir, pelo segundo dia consecutivo, quórum necessário para iniciar a votação dos vetos presidenciais dos projetos da chamada pauta-bomba. Nesta quarta, a Câmara repetiu a estratégia do dia anterior e, mais uma vez, esvaziou a sessão do Congresso, adiando mais uma vez a apreciação dos vetos presidenciais. Compareceram apenas 223 dos 513 deputados. Para garantir a votação era necessário um mínimo de 257 deputados. Dos 81 senadores, 68 compareceram. Era preciso 41.

Líderes não só da oposição como também da base governista articularam novamente com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o esvaziamento da sessão. Sete minutos depois, a sessão da Câmara foi aberta registrando presença de 428 deputados.

Após a tentativa frustrada de votar os vetos, foram chamados ao Planalto deputados de PP, PTB, PSC, PHS e PEN, que anunciaram nesta quarta o afastamento do PMDB do maior bloco da Câmara, com 149 deputados.

O descontentamento dos demais partidos do bloco aconteceu porque os partidos não se sentiram perfeitamente contemplados na reforma ministerial. A escolha da presidente Dilma Rousseff do líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), como o interlocutor da Casa, em detrimento de Eduardo Cunha também causou insatisfação. Segundo o líder do PTB, deputado Jovair Arantes, os vetos só serão votados depois que o governo "discutir a relação" com os demais partidos da base aliada.

O governo tem preocupação especial com a manutenção de dois vetos. O que mais preocupa é o do reajuste dos servidores do Judiciário. O impacto é de R$ 36,2 bilhões até 2019, segundo o Executivo. Além disso, há o texto que atrela o reajuste do salário mínimo aos benefícios do INSS, com despesa extra de R$ 11 bilhões nos próximos quatro anos.

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