PM e manifestantes entram em confronto no 4º dia de protesto contra Temer em SP


Ato começou na Avenida Paulista e se dirigia à sede do PMDB na cidade; policiais usaram bombas de gás para tentar dispersar manifestantes

Por Mateus Coutinho

Manifestantes fizeram nesta quinta-feira, 1º, mais um ato contra o impeachment e contra o presidente Michel Temer na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato, que interditou completamente a via por volta das 20 horas, registrou episódios de confusão após o grupo seguir em direção à sede do PMDB, na Rua Manoel da Nóbrega, próximo à Assembleia Legislativa.

São Paulo tem protesto contra Temer pelo 4º dia seguido

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Protesto contra Temer em SP

Foto: Alex Silva/Estadão
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A PM, que acompanhava o grupo desde a Paulista, tentou dispersar os manifestantes usando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha pouco antes das 22h na Avenida 9 de Julho. Um grupo de mascarados respondeu jogando pedras em direção aos policiais. Também foram registradas cenas de vandalismo, como a quebra de vidraças de agências bancárias. Manifestantes ainda atearam fogo em sacos de lixo.

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A Tropa de Choque da PM também usou bombas e balas de borracha para dispersar manifestantes na Praça Rooselvelt e até mesmo quem passava pelas região, mas não estava no protesto, foi alvo de abordagens. Segundo Anne Ramos, administradora do Espaço Parlapatãos, na região da praça, afirmou que, embora não tenha presenciado cenas de violência, os policiais foram mais agressivos nesta quinta-feira do que em ocasiões anteriores. "Eles não prenderam ninguém, mas jogaram bombas onde não havia praticamente mais manifestantes. A fumaça chegou aqui", afirmou ela ao Estado, relatando também provocações de policiais a clientes do estabelecimento que os acusavam de covardia.

Impeachment. Na quarta-feira, no dia em que o Senado confirmou a cassação do mandato de Dilma Rousseff, grupos favoráveis e contrários ao impeachment protestaram. Com gritos de ordem de ‘não tem arrego’ e ‘fora Temer’, eles foram cercados por um forte esquema de segurança durante o ato. Com cassetetes e armas de balas de borracha, a PM apenas acompanhava o grupo – eles chegaram a fechar a Rua da Consolação, ateando fogo em sacos de lixo. Além do ‘fora Temer’, a Polícia também passou a ser alvo de ofensas. Com palavras de ordem contra PM, o grupo espalhou lixo por vias paralelas à Rua da Consolação. 

Durante o protesto, a estudante Deborah Fabri, de 19 anos, perdeu a visão do olho esquerdo após ser atingida por estilhaços de bombas lançadas por policiais militares. 

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Manifestações contra o impeachment de Dilma Rousseff e o governo de Michel Temer foram realizadas na noite de quarta-feira em São Paulo e no Rio de Janeiro. Houve tumulto na capital paulista e a polícia precisou intervir.

Manifestantes fizeram nesta quinta-feira, 1º, mais um ato contra o impeachment e contra o presidente Michel Temer na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato, que interditou completamente a via por volta das 20 horas, registrou episódios de confusão após o grupo seguir em direção à sede do PMDB, na Rua Manoel da Nóbrega, próximo à Assembleia Legislativa.

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A PM, que acompanhava o grupo desde a Paulista, tentou dispersar os manifestantes usando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha pouco antes das 22h na Avenida 9 de Julho. Um grupo de mascarados respondeu jogando pedras em direção aos policiais. Também foram registradas cenas de vandalismo, como a quebra de vidraças de agências bancárias. Manifestantes ainda atearam fogo em sacos de lixo.

A Tropa de Choque da PM também usou bombas e balas de borracha para dispersar manifestantes na Praça Rooselvelt e até mesmo quem passava pelas região, mas não estava no protesto, foi alvo de abordagens. Segundo Anne Ramos, administradora do Espaço Parlapatãos, na região da praça, afirmou que, embora não tenha presenciado cenas de violência, os policiais foram mais agressivos nesta quinta-feira do que em ocasiões anteriores. "Eles não prenderam ninguém, mas jogaram bombas onde não havia praticamente mais manifestantes. A fumaça chegou aqui", afirmou ela ao Estado, relatando também provocações de policiais a clientes do estabelecimento que os acusavam de covardia.

Impeachment. Na quarta-feira, no dia em que o Senado confirmou a cassação do mandato de Dilma Rousseff, grupos favoráveis e contrários ao impeachment protestaram. Com gritos de ordem de ‘não tem arrego’ e ‘fora Temer’, eles foram cercados por um forte esquema de segurança durante o ato. Com cassetetes e armas de balas de borracha, a PM apenas acompanhava o grupo – eles chegaram a fechar a Rua da Consolação, ateando fogo em sacos de lixo. Além do ‘fora Temer’, a Polícia também passou a ser alvo de ofensas. Com palavras de ordem contra PM, o grupo espalhou lixo por vias paralelas à Rua da Consolação. 

Durante o protesto, a estudante Deborah Fabri, de 19 anos, perdeu a visão do olho esquerdo após ser atingida por estilhaços de bombas lançadas por policiais militares. 

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Manifestações contra o impeachment de Dilma Rousseff e o governo de Michel Temer foram realizadas na noite de quarta-feira em São Paulo e no Rio de Janeiro. Houve tumulto na capital paulista e a polícia precisou intervir.

Manifestantes fizeram nesta quinta-feira, 1º, mais um ato contra o impeachment e contra o presidente Michel Temer na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato, que interditou completamente a via por volta das 20 horas, registrou episódios de confusão após o grupo seguir em direção à sede do PMDB, na Rua Manoel da Nóbrega, próximo à Assembleia Legislativa.

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A PM, que acompanhava o grupo desde a Paulista, tentou dispersar os manifestantes usando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha pouco antes das 22h na Avenida 9 de Julho. Um grupo de mascarados respondeu jogando pedras em direção aos policiais. Também foram registradas cenas de vandalismo, como a quebra de vidraças de agências bancárias. Manifestantes ainda atearam fogo em sacos de lixo.

A Tropa de Choque da PM também usou bombas e balas de borracha para dispersar manifestantes na Praça Rooselvelt e até mesmo quem passava pelas região, mas não estava no protesto, foi alvo de abordagens. Segundo Anne Ramos, administradora do Espaço Parlapatãos, na região da praça, afirmou que, embora não tenha presenciado cenas de violência, os policiais foram mais agressivos nesta quinta-feira do que em ocasiões anteriores. "Eles não prenderam ninguém, mas jogaram bombas onde não havia praticamente mais manifestantes. A fumaça chegou aqui", afirmou ela ao Estado, relatando também provocações de policiais a clientes do estabelecimento que os acusavam de covardia.

Impeachment. Na quarta-feira, no dia em que o Senado confirmou a cassação do mandato de Dilma Rousseff, grupos favoráveis e contrários ao impeachment protestaram. Com gritos de ordem de ‘não tem arrego’ e ‘fora Temer’, eles foram cercados por um forte esquema de segurança durante o ato. Com cassetetes e armas de balas de borracha, a PM apenas acompanhava o grupo – eles chegaram a fechar a Rua da Consolação, ateando fogo em sacos de lixo. Além do ‘fora Temer’, a Polícia também passou a ser alvo de ofensas. Com palavras de ordem contra PM, o grupo espalhou lixo por vias paralelas à Rua da Consolação. 

Durante o protesto, a estudante Deborah Fabri, de 19 anos, perdeu a visão do olho esquerdo após ser atingida por estilhaços de bombas lançadas por policiais militares. 

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Manifestantes fizeram nesta quinta-feira, 1º, mais um ato contra o impeachment e contra o presidente Michel Temer na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato, que interditou completamente a via por volta das 20 horas, registrou episódios de confusão após o grupo seguir em direção à sede do PMDB, na Rua Manoel da Nóbrega, próximo à Assembleia Legislativa.

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A PM, que acompanhava o grupo desde a Paulista, tentou dispersar os manifestantes usando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha pouco antes das 22h na Avenida 9 de Julho. Um grupo de mascarados respondeu jogando pedras em direção aos policiais. Também foram registradas cenas de vandalismo, como a quebra de vidraças de agências bancárias. Manifestantes ainda atearam fogo em sacos de lixo.

A Tropa de Choque da PM também usou bombas e balas de borracha para dispersar manifestantes na Praça Rooselvelt e até mesmo quem passava pelas região, mas não estava no protesto, foi alvo de abordagens. Segundo Anne Ramos, administradora do Espaço Parlapatãos, na região da praça, afirmou que, embora não tenha presenciado cenas de violência, os policiais foram mais agressivos nesta quinta-feira do que em ocasiões anteriores. "Eles não prenderam ninguém, mas jogaram bombas onde não havia praticamente mais manifestantes. A fumaça chegou aqui", afirmou ela ao Estado, relatando também provocações de policiais a clientes do estabelecimento que os acusavam de covardia.

Impeachment. Na quarta-feira, no dia em que o Senado confirmou a cassação do mandato de Dilma Rousseff, grupos favoráveis e contrários ao impeachment protestaram. Com gritos de ordem de ‘não tem arrego’ e ‘fora Temer’, eles foram cercados por um forte esquema de segurança durante o ato. Com cassetetes e armas de balas de borracha, a PM apenas acompanhava o grupo – eles chegaram a fechar a Rua da Consolação, ateando fogo em sacos de lixo. Além do ‘fora Temer’, a Polícia também passou a ser alvo de ofensas. Com palavras de ordem contra PM, o grupo espalhou lixo por vias paralelas à Rua da Consolação. 

Durante o protesto, a estudante Deborah Fabri, de 19 anos, perdeu a visão do olho esquerdo após ser atingida por estilhaços de bombas lançadas por policiais militares. 

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