PMDB vai intensificar costuras pró-Temer


Grupo do vice quer ter apoio de Renan Calheiros para garantir respaldo político

Por Pedro Venceslau e Alberto Bombig

Líderes do PMDB e emissários do vice-presidente da República, Michel Temer, intensificarão a partir desta quinta-feira, 3, as costuras nos bastidores para que o peemedebista possa assumir com forte respaldo político o cargo de Dilma Rousseff caso ela venha ser impedida de concluir o mandato iniciado em janeiro. Nesta manhã, o vice alterou sua agenda e deixou de ir para São Paulo para se encontrar com Dilma no Palácio do Planalto.

No roteiro traçado pelo grupo de Temer e pela ala oposicionista do PMDB, o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), é considerado fundamental para o sucesso da estratégia. Nos últimos meses, Renan atuou como um espécie de líder informal do governo Dilma Rousseff no Congresso.

  Foto: DUSEK | ESTADAO CONTEUDO
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Anteontem, no entanto, o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de dois novos inquéritos que têm como alvos Renan. A Corte atendeu a um pedido de Rodrigo Janot, procurador-geral da República.

O presidente do Senado, até então, acreditava que o Palácio do Planalto tinha poderes para influenciar a conduta de Janot e evitar o avanço da Operação Lava Jato contra ele. Por causa disso, conforme apurou o Estado, ontem mesmo petistas próximos da presidente Dilma Rousseff já acreditavam que Renan teve participação na decisão de Eduardo Cunha de abrir o processo de impeachment da petista.

Um integrante da direção do PMDB afirmou à reportagem que Cunha fez chegar a Renan o seguinte recado após o pedido de inquérito de Janot e o anúncio do PT de que não apoiaria o presidente da Câmara no Conselho de Ética: “Não podemos confiar neles”.

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O pedido do presidente da Câmara foi feitodepois que três deputados petistas decidiram votar contra o peemedebista no Conselho de Ética, que analisa parecer pela cassação do mandato de Eduardo Cunha

Desde as primeiras denúncias contra ele, Cunha tem afirmado que Janot atua conforme os interesses do Planalto e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo – eles negam.

O apoio de Renan ao projeto de PMDB de levar Temer até a Presidência é considerado fundamental para enfraquecer as defesas de Dilma no Congresso e para que o PMDB possa demonstrar alguma unidade em torno do desafio de assumir o Palácio do Planalto.

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Michel Temer se afastou da presidente Dilma após a temperatura da crise ter aumentado, em julho e agosto deste ano. O distanciamento entre eles provocou desconfianças no PT de que o vice esteja trabalhando dia e noite pelo impeachment da presidente. Temer, porém, nega as acusações de que está “conspirando” e diz que sua intenção é deixar a presidente “à vontade”.

Segundo um deputado do PMDB próximo a Temer, a decisão de Eduardo Cunha não foi compartilhada nem debatida com ninguém do partido.

O presidente da Casa fez duas ligações, poucos minutos antes da coletiva: uma para o vice-presidente e outra para Renan, que estava presidindo a Mesa do Senado. Cunha, no entanto, apenas comunicou a decisão, relata o deputado. Esse mesmo parlamentar diz que Temer não fez tentativas de demover Cunha de aceitar o pedido de impeachment.

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O assunto deverá ser discutido hoje, em uma reunião da bancada. A ala oposicionista do PMDB promete cobrar Leonardo Picciani (RJ) por uma declaração em que ele criticou a decisão de Cunha.

Matemática. Deputados do PMDB fazem as contas e, segundo um parlamentar com trânsito no Palácio Jaburu (onde mora o vice), a “dissidência” (grupo pró-impeachment) conta com 25 dos 64 deputados, mas pode deve aumentar se houver pressão das ruas.

Cunha (PMDB-RJ) tentou se esquivar de comentar ontem à noite a reação da presidente Dilma Rousseff após o anúncio do acolhimento do processo de impeachment. “Não vou comentar. Já comuniquei a decisão e está lá escrito”, afirmou Cunha ao deixar a Câmara no final da noite de ontem. Dilma disse que as razões que fundamentam o pedido de impeachment são “inconsistentes e improcedentes” e se declarou “indignada”. / COLABOROU DANIEL CARVALHO

Líderes do PMDB e emissários do vice-presidente da República, Michel Temer, intensificarão a partir desta quinta-feira, 3, as costuras nos bastidores para que o peemedebista possa assumir com forte respaldo político o cargo de Dilma Rousseff caso ela venha ser impedida de concluir o mandato iniciado em janeiro. Nesta manhã, o vice alterou sua agenda e deixou de ir para São Paulo para se encontrar com Dilma no Palácio do Planalto.

No roteiro traçado pelo grupo de Temer e pela ala oposicionista do PMDB, o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), é considerado fundamental para o sucesso da estratégia. Nos últimos meses, Renan atuou como um espécie de líder informal do governo Dilma Rousseff no Congresso.

  Foto: DUSEK | ESTADAO CONTEUDO

Anteontem, no entanto, o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de dois novos inquéritos que têm como alvos Renan. A Corte atendeu a um pedido de Rodrigo Janot, procurador-geral da República.

O presidente do Senado, até então, acreditava que o Palácio do Planalto tinha poderes para influenciar a conduta de Janot e evitar o avanço da Operação Lava Jato contra ele. Por causa disso, conforme apurou o Estado, ontem mesmo petistas próximos da presidente Dilma Rousseff já acreditavam que Renan teve participação na decisão de Eduardo Cunha de abrir o processo de impeachment da petista.

Um integrante da direção do PMDB afirmou à reportagem que Cunha fez chegar a Renan o seguinte recado após o pedido de inquérito de Janot e o anúncio do PT de que não apoiaria o presidente da Câmara no Conselho de Ética: “Não podemos confiar neles”.

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O pedido do presidente da Câmara foi feitodepois que três deputados petistas decidiram votar contra o peemedebista no Conselho de Ética, que analisa parecer pela cassação do mandato de Eduardo Cunha

Desde as primeiras denúncias contra ele, Cunha tem afirmado que Janot atua conforme os interesses do Planalto e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo – eles negam.

O apoio de Renan ao projeto de PMDB de levar Temer até a Presidência é considerado fundamental para enfraquecer as defesas de Dilma no Congresso e para que o PMDB possa demonstrar alguma unidade em torno do desafio de assumir o Palácio do Planalto.

Michel Temer se afastou da presidente Dilma após a temperatura da crise ter aumentado, em julho e agosto deste ano. O distanciamento entre eles provocou desconfianças no PT de que o vice esteja trabalhando dia e noite pelo impeachment da presidente. Temer, porém, nega as acusações de que está “conspirando” e diz que sua intenção é deixar a presidente “à vontade”.

Segundo um deputado do PMDB próximo a Temer, a decisão de Eduardo Cunha não foi compartilhada nem debatida com ninguém do partido.

O presidente da Casa fez duas ligações, poucos minutos antes da coletiva: uma para o vice-presidente e outra para Renan, que estava presidindo a Mesa do Senado. Cunha, no entanto, apenas comunicou a decisão, relata o deputado. Esse mesmo parlamentar diz que Temer não fez tentativas de demover Cunha de aceitar o pedido de impeachment.

O assunto deverá ser discutido hoje, em uma reunião da bancada. A ala oposicionista do PMDB promete cobrar Leonardo Picciani (RJ) por uma declaração em que ele criticou a decisão de Cunha.

Matemática. Deputados do PMDB fazem as contas e, segundo um parlamentar com trânsito no Palácio Jaburu (onde mora o vice), a “dissidência” (grupo pró-impeachment) conta com 25 dos 64 deputados, mas pode deve aumentar se houver pressão das ruas.

Cunha (PMDB-RJ) tentou se esquivar de comentar ontem à noite a reação da presidente Dilma Rousseff após o anúncio do acolhimento do processo de impeachment. “Não vou comentar. Já comuniquei a decisão e está lá escrito”, afirmou Cunha ao deixar a Câmara no final da noite de ontem. Dilma disse que as razões que fundamentam o pedido de impeachment são “inconsistentes e improcedentes” e se declarou “indignada”. / COLABOROU DANIEL CARVALHO

Líderes do PMDB e emissários do vice-presidente da República, Michel Temer, intensificarão a partir desta quinta-feira, 3, as costuras nos bastidores para que o peemedebista possa assumir com forte respaldo político o cargo de Dilma Rousseff caso ela venha ser impedida de concluir o mandato iniciado em janeiro. Nesta manhã, o vice alterou sua agenda e deixou de ir para São Paulo para se encontrar com Dilma no Palácio do Planalto.

No roteiro traçado pelo grupo de Temer e pela ala oposicionista do PMDB, o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), é considerado fundamental para o sucesso da estratégia. Nos últimos meses, Renan atuou como um espécie de líder informal do governo Dilma Rousseff no Congresso.

  Foto: DUSEK | ESTADAO CONTEUDO

Anteontem, no entanto, o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de dois novos inquéritos que têm como alvos Renan. A Corte atendeu a um pedido de Rodrigo Janot, procurador-geral da República.

O presidente do Senado, até então, acreditava que o Palácio do Planalto tinha poderes para influenciar a conduta de Janot e evitar o avanço da Operação Lava Jato contra ele. Por causa disso, conforme apurou o Estado, ontem mesmo petistas próximos da presidente Dilma Rousseff já acreditavam que Renan teve participação na decisão de Eduardo Cunha de abrir o processo de impeachment da petista.

Um integrante da direção do PMDB afirmou à reportagem que Cunha fez chegar a Renan o seguinte recado após o pedido de inquérito de Janot e o anúncio do PT de que não apoiaria o presidente da Câmara no Conselho de Ética: “Não podemos confiar neles”.

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O pedido do presidente da Câmara foi feitodepois que três deputados petistas decidiram votar contra o peemedebista no Conselho de Ética, que analisa parecer pela cassação do mandato de Eduardo Cunha

Desde as primeiras denúncias contra ele, Cunha tem afirmado que Janot atua conforme os interesses do Planalto e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo – eles negam.

O apoio de Renan ao projeto de PMDB de levar Temer até a Presidência é considerado fundamental para enfraquecer as defesas de Dilma no Congresso e para que o PMDB possa demonstrar alguma unidade em torno do desafio de assumir o Palácio do Planalto.

Michel Temer se afastou da presidente Dilma após a temperatura da crise ter aumentado, em julho e agosto deste ano. O distanciamento entre eles provocou desconfianças no PT de que o vice esteja trabalhando dia e noite pelo impeachment da presidente. Temer, porém, nega as acusações de que está “conspirando” e diz que sua intenção é deixar a presidente “à vontade”.

Segundo um deputado do PMDB próximo a Temer, a decisão de Eduardo Cunha não foi compartilhada nem debatida com ninguém do partido.

O presidente da Casa fez duas ligações, poucos minutos antes da coletiva: uma para o vice-presidente e outra para Renan, que estava presidindo a Mesa do Senado. Cunha, no entanto, apenas comunicou a decisão, relata o deputado. Esse mesmo parlamentar diz que Temer não fez tentativas de demover Cunha de aceitar o pedido de impeachment.

O assunto deverá ser discutido hoje, em uma reunião da bancada. A ala oposicionista do PMDB promete cobrar Leonardo Picciani (RJ) por uma declaração em que ele criticou a decisão de Cunha.

Matemática. Deputados do PMDB fazem as contas e, segundo um parlamentar com trânsito no Palácio Jaburu (onde mora o vice), a “dissidência” (grupo pró-impeachment) conta com 25 dos 64 deputados, mas pode deve aumentar se houver pressão das ruas.

Cunha (PMDB-RJ) tentou se esquivar de comentar ontem à noite a reação da presidente Dilma Rousseff após o anúncio do acolhimento do processo de impeachment. “Não vou comentar. Já comuniquei a decisão e está lá escrito”, afirmou Cunha ao deixar a Câmara no final da noite de ontem. Dilma disse que as razões que fundamentam o pedido de impeachment são “inconsistentes e improcedentes” e se declarou “indignada”. / COLABOROU DANIEL CARVALHO

Líderes do PMDB e emissários do vice-presidente da República, Michel Temer, intensificarão a partir desta quinta-feira, 3, as costuras nos bastidores para que o peemedebista possa assumir com forte respaldo político o cargo de Dilma Rousseff caso ela venha ser impedida de concluir o mandato iniciado em janeiro. Nesta manhã, o vice alterou sua agenda e deixou de ir para São Paulo para se encontrar com Dilma no Palácio do Planalto.

No roteiro traçado pelo grupo de Temer e pela ala oposicionista do PMDB, o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), é considerado fundamental para o sucesso da estratégia. Nos últimos meses, Renan atuou como um espécie de líder informal do governo Dilma Rousseff no Congresso.

  Foto: DUSEK | ESTADAO CONTEUDO

Anteontem, no entanto, o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de dois novos inquéritos que têm como alvos Renan. A Corte atendeu a um pedido de Rodrigo Janot, procurador-geral da República.

O presidente do Senado, até então, acreditava que o Palácio do Planalto tinha poderes para influenciar a conduta de Janot e evitar o avanço da Operação Lava Jato contra ele. Por causa disso, conforme apurou o Estado, ontem mesmo petistas próximos da presidente Dilma Rousseff já acreditavam que Renan teve participação na decisão de Eduardo Cunha de abrir o processo de impeachment da petista.

Um integrante da direção do PMDB afirmou à reportagem que Cunha fez chegar a Renan o seguinte recado após o pedido de inquérito de Janot e o anúncio do PT de que não apoiaria o presidente da Câmara no Conselho de Ética: “Não podemos confiar neles”.

Seu navegador não suporta esse video.

O pedido do presidente da Câmara foi feitodepois que três deputados petistas decidiram votar contra o peemedebista no Conselho de Ética, que analisa parecer pela cassação do mandato de Eduardo Cunha

Desde as primeiras denúncias contra ele, Cunha tem afirmado que Janot atua conforme os interesses do Planalto e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo – eles negam.

O apoio de Renan ao projeto de PMDB de levar Temer até a Presidência é considerado fundamental para enfraquecer as defesas de Dilma no Congresso e para que o PMDB possa demonstrar alguma unidade em torno do desafio de assumir o Palácio do Planalto.

Michel Temer se afastou da presidente Dilma após a temperatura da crise ter aumentado, em julho e agosto deste ano. O distanciamento entre eles provocou desconfianças no PT de que o vice esteja trabalhando dia e noite pelo impeachment da presidente. Temer, porém, nega as acusações de que está “conspirando” e diz que sua intenção é deixar a presidente “à vontade”.

Segundo um deputado do PMDB próximo a Temer, a decisão de Eduardo Cunha não foi compartilhada nem debatida com ninguém do partido.

O presidente da Casa fez duas ligações, poucos minutos antes da coletiva: uma para o vice-presidente e outra para Renan, que estava presidindo a Mesa do Senado. Cunha, no entanto, apenas comunicou a decisão, relata o deputado. Esse mesmo parlamentar diz que Temer não fez tentativas de demover Cunha de aceitar o pedido de impeachment.

O assunto deverá ser discutido hoje, em uma reunião da bancada. A ala oposicionista do PMDB promete cobrar Leonardo Picciani (RJ) por uma declaração em que ele criticou a decisão de Cunha.

Matemática. Deputados do PMDB fazem as contas e, segundo um parlamentar com trânsito no Palácio Jaburu (onde mora o vice), a “dissidência” (grupo pró-impeachment) conta com 25 dos 64 deputados, mas pode deve aumentar se houver pressão das ruas.

Cunha (PMDB-RJ) tentou se esquivar de comentar ontem à noite a reação da presidente Dilma Rousseff após o anúncio do acolhimento do processo de impeachment. “Não vou comentar. Já comuniquei a decisão e está lá escrito”, afirmou Cunha ao deixar a Câmara no final da noite de ontem. Dilma disse que as razões que fundamentam o pedido de impeachment são “inconsistentes e improcedentes” e se declarou “indignada”. / COLABOROU DANIEL CARVALHO

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