Protestos contra cortes na Educação motivaram ‘resposta’ pró-Bolsonaro


Mensagens com convocação de manifestações em apoio ao governo surgem com destaque no WhatsApp logo após os atos do dia 15

Por Caio Sartori

As imagens que convocam para as manifestações favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro, no próximo domingo, começaram a se destacar entre as mais circuladas do WhatsApp no dia 16, quinta-feira, logo após os atos contrários ao governo e aos cortes na Educação.

Como forma de rebater os protestos, apoiadores de Bolsonaro se mobilizaram para ir às ruas e, desde então, o teor das mensagens tem sido direcionado para atacar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Uma análise feita pelo Estado no WhatsApp Monitor, ferramenta de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mostra que a primeira imagem sobre o próximo domingo a ficar entre as 30 mais compartilhadas de um determinado dia em grupos públicos do aplicativo foi uma com o logo do movimento NasRuas.

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Estudantes, professores e entidades protestam na Av. Paulista contra bloqueio de recursos na Educação Foto: Nilson Fukuda/Estadão

Foi no sábado passado, porém, que as imagens com convocatórias para o próximo domingo dominaram de vez os grupos públicos. Àquela altura, além de conter detalhes dos atos em cada cidade, as imagens passaram a atacar abertamente o Congresso e o Supremo. Uma delas chega a pedir o fechamento das duas instituições, enquanto outras buscam desmoralizá-las. 

A ideia de um Bolsonaro messiânico, capaz de enfrentar o “establishment” com o apoio das ruas, passou a dominar. Nessas mensagens, imprensa, reitores de universidades e classe artística se juntam ao Legislativo e ao Judiciário para formar o que os apoiadores do presidente classificam como “sistema”. 

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No dia anterior, sexta-feira, Bolsonaro havia compartilhado um texto que versava sobre as dificuldades de se governar de acordo com as regras do jogo político. A mensagem dizia que, “fora desses conchavos, o Brasil é ingovernável”. É por isso, segundo a corrente, que o País está “disfuncional”, o que isentaria o presidente de culpa. “Até agora (o presidente) não aprovou nada”, diz o texto. 

De lá para cá, o bolsonarismo mais institucional ficou dividido. Apoiadores do presidente se posicionaram contra a ideia de buscar nas ruas o aval para um governo avesso à articulação – nomes como a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL) e o presidente do partido de Bolsonaro, deputado Luciano Bivar (PSL-PE). A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), chegou a ter um embate no Twitter com a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), ex-líder do NasRuas, depois de ser acusada por ela de omissão por não postar nas redes sociais um apoio explícito às manifestações.

O monitor da UFMG acompanha 350 grupos públicos do WhatsApp — ou seja, aqueles nos quais é possível entrar apenas com um link — e enumera as imagens, áudios, mensagens e links que mais circulam dia a dia. Como o aplicativo tem criptografia de ponta a ponta, não é possível monitorar o que é compartilhado entre usuários fora desses grupos. 

As imagens que convocam para as manifestações favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro, no próximo domingo, começaram a se destacar entre as mais circuladas do WhatsApp no dia 16, quinta-feira, logo após os atos contrários ao governo e aos cortes na Educação.

Como forma de rebater os protestos, apoiadores de Bolsonaro se mobilizaram para ir às ruas e, desde então, o teor das mensagens tem sido direcionado para atacar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Uma análise feita pelo Estado no WhatsApp Monitor, ferramenta de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mostra que a primeira imagem sobre o próximo domingo a ficar entre as 30 mais compartilhadas de um determinado dia em grupos públicos do aplicativo foi uma com o logo do movimento NasRuas.

Estudantes, professores e entidades protestam na Av. Paulista contra bloqueio de recursos na Educação Foto: Nilson Fukuda/Estadão

Foi no sábado passado, porém, que as imagens com convocatórias para o próximo domingo dominaram de vez os grupos públicos. Àquela altura, além de conter detalhes dos atos em cada cidade, as imagens passaram a atacar abertamente o Congresso e o Supremo. Uma delas chega a pedir o fechamento das duas instituições, enquanto outras buscam desmoralizá-las. 

A ideia de um Bolsonaro messiânico, capaz de enfrentar o “establishment” com o apoio das ruas, passou a dominar. Nessas mensagens, imprensa, reitores de universidades e classe artística se juntam ao Legislativo e ao Judiciário para formar o que os apoiadores do presidente classificam como “sistema”. 

No dia anterior, sexta-feira, Bolsonaro havia compartilhado um texto que versava sobre as dificuldades de se governar de acordo com as regras do jogo político. A mensagem dizia que, “fora desses conchavos, o Brasil é ingovernável”. É por isso, segundo a corrente, que o País está “disfuncional”, o que isentaria o presidente de culpa. “Até agora (o presidente) não aprovou nada”, diz o texto. 

De lá para cá, o bolsonarismo mais institucional ficou dividido. Apoiadores do presidente se posicionaram contra a ideia de buscar nas ruas o aval para um governo avesso à articulação – nomes como a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL) e o presidente do partido de Bolsonaro, deputado Luciano Bivar (PSL-PE). A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), chegou a ter um embate no Twitter com a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), ex-líder do NasRuas, depois de ser acusada por ela de omissão por não postar nas redes sociais um apoio explícito às manifestações.

O monitor da UFMG acompanha 350 grupos públicos do WhatsApp — ou seja, aqueles nos quais é possível entrar apenas com um link — e enumera as imagens, áudios, mensagens e links que mais circulam dia a dia. Como o aplicativo tem criptografia de ponta a ponta, não é possível monitorar o que é compartilhado entre usuários fora desses grupos. 

As imagens que convocam para as manifestações favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro, no próximo domingo, começaram a se destacar entre as mais circuladas do WhatsApp no dia 16, quinta-feira, logo após os atos contrários ao governo e aos cortes na Educação.

Como forma de rebater os protestos, apoiadores de Bolsonaro se mobilizaram para ir às ruas e, desde então, o teor das mensagens tem sido direcionado para atacar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Uma análise feita pelo Estado no WhatsApp Monitor, ferramenta de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mostra que a primeira imagem sobre o próximo domingo a ficar entre as 30 mais compartilhadas de um determinado dia em grupos públicos do aplicativo foi uma com o logo do movimento NasRuas.

Estudantes, professores e entidades protestam na Av. Paulista contra bloqueio de recursos na Educação Foto: Nilson Fukuda/Estadão

Foi no sábado passado, porém, que as imagens com convocatórias para o próximo domingo dominaram de vez os grupos públicos. Àquela altura, além de conter detalhes dos atos em cada cidade, as imagens passaram a atacar abertamente o Congresso e o Supremo. Uma delas chega a pedir o fechamento das duas instituições, enquanto outras buscam desmoralizá-las. 

A ideia de um Bolsonaro messiânico, capaz de enfrentar o “establishment” com o apoio das ruas, passou a dominar. Nessas mensagens, imprensa, reitores de universidades e classe artística se juntam ao Legislativo e ao Judiciário para formar o que os apoiadores do presidente classificam como “sistema”. 

No dia anterior, sexta-feira, Bolsonaro havia compartilhado um texto que versava sobre as dificuldades de se governar de acordo com as regras do jogo político. A mensagem dizia que, “fora desses conchavos, o Brasil é ingovernável”. É por isso, segundo a corrente, que o País está “disfuncional”, o que isentaria o presidente de culpa. “Até agora (o presidente) não aprovou nada”, diz o texto. 

De lá para cá, o bolsonarismo mais institucional ficou dividido. Apoiadores do presidente se posicionaram contra a ideia de buscar nas ruas o aval para um governo avesso à articulação – nomes como a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL) e o presidente do partido de Bolsonaro, deputado Luciano Bivar (PSL-PE). A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), chegou a ter um embate no Twitter com a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), ex-líder do NasRuas, depois de ser acusada por ela de omissão por não postar nas redes sociais um apoio explícito às manifestações.

O monitor da UFMG acompanha 350 grupos públicos do WhatsApp — ou seja, aqueles nos quais é possível entrar apenas com um link — e enumera as imagens, áudios, mensagens e links que mais circulam dia a dia. Como o aplicativo tem criptografia de ponta a ponta, não é possível monitorar o que é compartilhado entre usuários fora desses grupos. 

As imagens que convocam para as manifestações favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro, no próximo domingo, começaram a se destacar entre as mais circuladas do WhatsApp no dia 16, quinta-feira, logo após os atos contrários ao governo e aos cortes na Educação.

Como forma de rebater os protestos, apoiadores de Bolsonaro se mobilizaram para ir às ruas e, desde então, o teor das mensagens tem sido direcionado para atacar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Uma análise feita pelo Estado no WhatsApp Monitor, ferramenta de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mostra que a primeira imagem sobre o próximo domingo a ficar entre as 30 mais compartilhadas de um determinado dia em grupos públicos do aplicativo foi uma com o logo do movimento NasRuas.

Estudantes, professores e entidades protestam na Av. Paulista contra bloqueio de recursos na Educação Foto: Nilson Fukuda/Estadão

Foi no sábado passado, porém, que as imagens com convocatórias para o próximo domingo dominaram de vez os grupos públicos. Àquela altura, além de conter detalhes dos atos em cada cidade, as imagens passaram a atacar abertamente o Congresso e o Supremo. Uma delas chega a pedir o fechamento das duas instituições, enquanto outras buscam desmoralizá-las. 

A ideia de um Bolsonaro messiânico, capaz de enfrentar o “establishment” com o apoio das ruas, passou a dominar. Nessas mensagens, imprensa, reitores de universidades e classe artística se juntam ao Legislativo e ao Judiciário para formar o que os apoiadores do presidente classificam como “sistema”. 

No dia anterior, sexta-feira, Bolsonaro havia compartilhado um texto que versava sobre as dificuldades de se governar de acordo com as regras do jogo político. A mensagem dizia que, “fora desses conchavos, o Brasil é ingovernável”. É por isso, segundo a corrente, que o País está “disfuncional”, o que isentaria o presidente de culpa. “Até agora (o presidente) não aprovou nada”, diz o texto. 

De lá para cá, o bolsonarismo mais institucional ficou dividido. Apoiadores do presidente se posicionaram contra a ideia de buscar nas ruas o aval para um governo avesso à articulação – nomes como a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL) e o presidente do partido de Bolsonaro, deputado Luciano Bivar (PSL-PE). A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), chegou a ter um embate no Twitter com a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), ex-líder do NasRuas, depois de ser acusada por ela de omissão por não postar nas redes sociais um apoio explícito às manifestações.

O monitor da UFMG acompanha 350 grupos públicos do WhatsApp — ou seja, aqueles nos quais é possível entrar apenas com um link — e enumera as imagens, áudios, mensagens e links que mais circulam dia a dia. Como o aplicativo tem criptografia de ponta a ponta, não é possível monitorar o que é compartilhado entre usuários fora desses grupos. 

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