Protestos contra Sarney custam a sair da internet


Manifestações convocadas pelo Twitter levaram poucos às ruas do Rio e de SP, mas fizeram barulho

Por Felipe Werneck

Depois de atraírem milhares de seguidores na rede de microblogs Twitter, protestos convocados para pedir a saída do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tiveram dificuldade para fazer a transição da internet para o mundo real. Quem aderiu às manifestações não escondia a decepção com o número reduzido de participantes. Ainda assim, os jovens fizeram barulho. Em São Paulo, apenas cerca de 50 pessoas se dirigiram ao Masp no início da noite. "Por enquanto, está decepcionante", disse a designer Deborah Faleiros, de 24 anos, por volta das 19 horas, horário agendado para o início do ato. Cerca de meia hora depois, ela acabou tirando da mochila um cartaz com a inscrição "Brasil, o castelo da mãe Joana", numa referência ao deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), cujo pedido de cassação foi rejeitado pelo Conselho de Ética da Câmara. E embarcou no protesto. "Com pouca gente ou muita, minha indignação é real", disse Deborah, que escalou a amiga produtora de eventos Lia Rodrigues, de 24 anos, para engrossar o coro. A manifestação na capital paulista demorou para começar e terminou rápido. Após quase meia hora aguardando a chegada de mais gente, o apresentador de televisão Felipe Solari encarregou-se de puxar o grito contra o presidente do Senado. Os jovens cruzaram a Avenida Paulista quando o semáforo fechou, entoando o grito "Ei, ei, ei, cadeia para o Sarney". "Falta uma cultura de protesto no Brasil", reconheceu Solari, que em seguida amenizou: "Somos poucos, mais somos bons." Entre as causas da baixa adesão, segundo ele, certamente estava a final da Copa do Brasil, entre Corinthians e Inter. No Rio, o movimento "Fora Sarney" reuniu na Cinelândia apenas 26 "seguidores", termo usado para denominar usuários do Twitter que acompanham um determinado perfil. O vocalista do Detonautas, Tico Santa Cruz, era um deles. Nenhum vereador apareceu. "O Brasil ainda não entendeu que é pelas ruas que a gente muda as coisas. É triste ver que as pessoas se mobilizam para jogo de futebol e para ir a show, mas não para exercer a democracia", declarou o vocalista, que vestia uma camiseta preta com as palavras "Senado Federal Vergonha Nacional". O grupo fez barulho, com apitos, durante cerca de uma hora. Manifestantes gritavam frases como "Sarney, ladrão, prisão é a solução". Cartazes com arte gráfica inspirada na que foi usada na campanha presidencial de Barack Obama nos Estados Unidos mostravam o rosto de Sarney com a palavra "Fora". Durante o ato, foram distribuídos panfletos do PSOL. A estudante de nutrição Juliana Ferrigno, de 21 anos, cantou a letra de Que País é este?, da Legião Urbana. "O movimento começou na internet e não tem uma liderança. Estamos dando o primeiro passo para ver se as pessoas acordam."

Depois de atraírem milhares de seguidores na rede de microblogs Twitter, protestos convocados para pedir a saída do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tiveram dificuldade para fazer a transição da internet para o mundo real. Quem aderiu às manifestações não escondia a decepção com o número reduzido de participantes. Ainda assim, os jovens fizeram barulho. Em São Paulo, apenas cerca de 50 pessoas se dirigiram ao Masp no início da noite. "Por enquanto, está decepcionante", disse a designer Deborah Faleiros, de 24 anos, por volta das 19 horas, horário agendado para o início do ato. Cerca de meia hora depois, ela acabou tirando da mochila um cartaz com a inscrição "Brasil, o castelo da mãe Joana", numa referência ao deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), cujo pedido de cassação foi rejeitado pelo Conselho de Ética da Câmara. E embarcou no protesto. "Com pouca gente ou muita, minha indignação é real", disse Deborah, que escalou a amiga produtora de eventos Lia Rodrigues, de 24 anos, para engrossar o coro. A manifestação na capital paulista demorou para começar e terminou rápido. Após quase meia hora aguardando a chegada de mais gente, o apresentador de televisão Felipe Solari encarregou-se de puxar o grito contra o presidente do Senado. Os jovens cruzaram a Avenida Paulista quando o semáforo fechou, entoando o grito "Ei, ei, ei, cadeia para o Sarney". "Falta uma cultura de protesto no Brasil", reconheceu Solari, que em seguida amenizou: "Somos poucos, mais somos bons." Entre as causas da baixa adesão, segundo ele, certamente estava a final da Copa do Brasil, entre Corinthians e Inter. No Rio, o movimento "Fora Sarney" reuniu na Cinelândia apenas 26 "seguidores", termo usado para denominar usuários do Twitter que acompanham um determinado perfil. O vocalista do Detonautas, Tico Santa Cruz, era um deles. Nenhum vereador apareceu. "O Brasil ainda não entendeu que é pelas ruas que a gente muda as coisas. É triste ver que as pessoas se mobilizam para jogo de futebol e para ir a show, mas não para exercer a democracia", declarou o vocalista, que vestia uma camiseta preta com as palavras "Senado Federal Vergonha Nacional". O grupo fez barulho, com apitos, durante cerca de uma hora. Manifestantes gritavam frases como "Sarney, ladrão, prisão é a solução". Cartazes com arte gráfica inspirada na que foi usada na campanha presidencial de Barack Obama nos Estados Unidos mostravam o rosto de Sarney com a palavra "Fora". Durante o ato, foram distribuídos panfletos do PSOL. A estudante de nutrição Juliana Ferrigno, de 21 anos, cantou a letra de Que País é este?, da Legião Urbana. "O movimento começou na internet e não tem uma liderança. Estamos dando o primeiro passo para ver se as pessoas acordam."

Depois de atraírem milhares de seguidores na rede de microblogs Twitter, protestos convocados para pedir a saída do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tiveram dificuldade para fazer a transição da internet para o mundo real. Quem aderiu às manifestações não escondia a decepção com o número reduzido de participantes. Ainda assim, os jovens fizeram barulho. Em São Paulo, apenas cerca de 50 pessoas se dirigiram ao Masp no início da noite. "Por enquanto, está decepcionante", disse a designer Deborah Faleiros, de 24 anos, por volta das 19 horas, horário agendado para o início do ato. Cerca de meia hora depois, ela acabou tirando da mochila um cartaz com a inscrição "Brasil, o castelo da mãe Joana", numa referência ao deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), cujo pedido de cassação foi rejeitado pelo Conselho de Ética da Câmara. E embarcou no protesto. "Com pouca gente ou muita, minha indignação é real", disse Deborah, que escalou a amiga produtora de eventos Lia Rodrigues, de 24 anos, para engrossar o coro. A manifestação na capital paulista demorou para começar e terminou rápido. Após quase meia hora aguardando a chegada de mais gente, o apresentador de televisão Felipe Solari encarregou-se de puxar o grito contra o presidente do Senado. Os jovens cruzaram a Avenida Paulista quando o semáforo fechou, entoando o grito "Ei, ei, ei, cadeia para o Sarney". "Falta uma cultura de protesto no Brasil", reconheceu Solari, que em seguida amenizou: "Somos poucos, mais somos bons." Entre as causas da baixa adesão, segundo ele, certamente estava a final da Copa do Brasil, entre Corinthians e Inter. No Rio, o movimento "Fora Sarney" reuniu na Cinelândia apenas 26 "seguidores", termo usado para denominar usuários do Twitter que acompanham um determinado perfil. O vocalista do Detonautas, Tico Santa Cruz, era um deles. Nenhum vereador apareceu. "O Brasil ainda não entendeu que é pelas ruas que a gente muda as coisas. É triste ver que as pessoas se mobilizam para jogo de futebol e para ir a show, mas não para exercer a democracia", declarou o vocalista, que vestia uma camiseta preta com as palavras "Senado Federal Vergonha Nacional". O grupo fez barulho, com apitos, durante cerca de uma hora. Manifestantes gritavam frases como "Sarney, ladrão, prisão é a solução". Cartazes com arte gráfica inspirada na que foi usada na campanha presidencial de Barack Obama nos Estados Unidos mostravam o rosto de Sarney com a palavra "Fora". Durante o ato, foram distribuídos panfletos do PSOL. A estudante de nutrição Juliana Ferrigno, de 21 anos, cantou a letra de Que País é este?, da Legião Urbana. "O movimento começou na internet e não tem uma liderança. Estamos dando o primeiro passo para ver se as pessoas acordam."

Depois de atraírem milhares de seguidores na rede de microblogs Twitter, protestos convocados para pedir a saída do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tiveram dificuldade para fazer a transição da internet para o mundo real. Quem aderiu às manifestações não escondia a decepção com o número reduzido de participantes. Ainda assim, os jovens fizeram barulho. Em São Paulo, apenas cerca de 50 pessoas se dirigiram ao Masp no início da noite. "Por enquanto, está decepcionante", disse a designer Deborah Faleiros, de 24 anos, por volta das 19 horas, horário agendado para o início do ato. Cerca de meia hora depois, ela acabou tirando da mochila um cartaz com a inscrição "Brasil, o castelo da mãe Joana", numa referência ao deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), cujo pedido de cassação foi rejeitado pelo Conselho de Ética da Câmara. E embarcou no protesto. "Com pouca gente ou muita, minha indignação é real", disse Deborah, que escalou a amiga produtora de eventos Lia Rodrigues, de 24 anos, para engrossar o coro. A manifestação na capital paulista demorou para começar e terminou rápido. Após quase meia hora aguardando a chegada de mais gente, o apresentador de televisão Felipe Solari encarregou-se de puxar o grito contra o presidente do Senado. Os jovens cruzaram a Avenida Paulista quando o semáforo fechou, entoando o grito "Ei, ei, ei, cadeia para o Sarney". "Falta uma cultura de protesto no Brasil", reconheceu Solari, que em seguida amenizou: "Somos poucos, mais somos bons." Entre as causas da baixa adesão, segundo ele, certamente estava a final da Copa do Brasil, entre Corinthians e Inter. No Rio, o movimento "Fora Sarney" reuniu na Cinelândia apenas 26 "seguidores", termo usado para denominar usuários do Twitter que acompanham um determinado perfil. O vocalista do Detonautas, Tico Santa Cruz, era um deles. Nenhum vereador apareceu. "O Brasil ainda não entendeu que é pelas ruas que a gente muda as coisas. É triste ver que as pessoas se mobilizam para jogo de futebol e para ir a show, mas não para exercer a democracia", declarou o vocalista, que vestia uma camiseta preta com as palavras "Senado Federal Vergonha Nacional". O grupo fez barulho, com apitos, durante cerca de uma hora. Manifestantes gritavam frases como "Sarney, ladrão, prisão é a solução". Cartazes com arte gráfica inspirada na que foi usada na campanha presidencial de Barack Obama nos Estados Unidos mostravam o rosto de Sarney com a palavra "Fora". Durante o ato, foram distribuídos panfletos do PSOL. A estudante de nutrição Juliana Ferrigno, de 21 anos, cantou a letra de Que País é este?, da Legião Urbana. "O movimento começou na internet e não tem uma liderança. Estamos dando o primeiro passo para ver se as pessoas acordam."

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