Queiroga muda versão sobre demissão de Luana e diz que infectologista não traria 'conciliação'


Médica permaneceu 10 dias em posto no ministério da Saúde até ser avisada de que sua nomeação não seria efetivada

Por Julia Affonso e Luci Ribeiro
A médica Luana Araújo, na CPI da Covid Foto: Gabriela Biló/Estadão
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A médica é defensora da ampla vacinação e contrária ao chamado tratamento precoce contra a covid-19, com o uso de medicamentos como a cloroquina, cuja indicação é preconizada pelo presidente da República. Em depoimento prestado à CPI, na semana passada, Luana afirmou que "qualquer pessoa", independentemente de cargo ou posição social, que defende métodos sem comprovação científica para o tratamento de doenças, tem "responsabilidade sobre o que acontece depois". A médica também reforçou que a autonomia médica, apesar de fazer parte da prática, "não é licença para experimentação". 

Na ocasião, questionada sobre o motivo de seu nome não ter sido efetivado, Luana disse não saber o motivo, mas admitiu que "seu nome não passaria pela Casa Civil", órgão que avalia todas as nomeações nos primeiros escalões do governo federal e é comandado pelo general Luiz Eduardo Ramos, articulador político de Bolsonaro.

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Hoje, Queiroga declarou que Luana Araújo era uma "colaboradora eventual" do Ministério da Saúde e que ele identificou na médica "qualidades técnicas que podiam ser úteis". Segundo ele, não houve "qualquer tipo de restrição" ao nome da médica pela Casa Civil ou pela Secretaria de Governo.

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Questionado a respeito da declaração anterior sobre a falta de "validação política" ter impedido a nomeação de Luana, Queiroga destacou, então, que se referia à política médica, não partidária. "Precisamos arbitrar esse processo com pessoas que tenham uma certa isenção em relação aos temas que são ali discutidos. É óbvio que vivemos no presidencialismo, que o presidente é o chefe do Estado e o chefe da Nação, mas eu tenho a confiança do presidente da República para conduzir essa situação sanitária complexa", afirmou o ministro.

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Para o presidente da Comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), o ministro estava tentando arranjar uma justificativa para tirar Luana de sua equipe: "A verdade é o seguinte. O senhor mesmo disse: é um regime presidencialista. Chegou na Casa Civil, foram olhar lá os vídeos, 'ela não concorda com a doutora Mayra (Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde que defende tratar covid com cloroquina) e eu opto a ficar com a dra. Mayra e não com a dra. Luana'. A doutora Mayra defende o tratamento inicial e a outra doutora não defende isso. É só falar, isso aí não vai mudar muita coisa na sua história junto ao Ministério, que espero que seja vitoriosa. Mas não dá para achar também que todo mundo aqui é doido ou não prestou atenção no que o senhor falou".

A médica Luana Araújo, na CPI da Covid Foto: Gabriela Biló/Estadão

A médica é defensora da ampla vacinação e contrária ao chamado tratamento precoce contra a covid-19, com o uso de medicamentos como a cloroquina, cuja indicação é preconizada pelo presidente da República. Em depoimento prestado à CPI, na semana passada, Luana afirmou que "qualquer pessoa", independentemente de cargo ou posição social, que defende métodos sem comprovação científica para o tratamento de doenças, tem "responsabilidade sobre o que acontece depois". A médica também reforçou que a autonomia médica, apesar de fazer parte da prática, "não é licença para experimentação". 

Na ocasião, questionada sobre o motivo de seu nome não ter sido efetivado, Luana disse não saber o motivo, mas admitiu que "seu nome não passaria pela Casa Civil", órgão que avalia todas as nomeações nos primeiros escalões do governo federal e é comandado pelo general Luiz Eduardo Ramos, articulador político de Bolsonaro.

Hoje, Queiroga declarou que Luana Araújo era uma "colaboradora eventual" do Ministério da Saúde e que ele identificou na médica "qualidades técnicas que podiam ser úteis". Segundo ele, não houve "qualquer tipo de restrição" ao nome da médica pela Casa Civil ou pela Secretaria de Governo.

Questionado a respeito da declaração anterior sobre a falta de "validação política" ter impedido a nomeação de Luana, Queiroga destacou, então, que se referia à política médica, não partidária. "Precisamos arbitrar esse processo com pessoas que tenham uma certa isenção em relação aos temas que são ali discutidos. É óbvio que vivemos no presidencialismo, que o presidente é o chefe do Estado e o chefe da Nação, mas eu tenho a confiança do presidente da República para conduzir essa situação sanitária complexa", afirmou o ministro.

Para o presidente da Comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), o ministro estava tentando arranjar uma justificativa para tirar Luana de sua equipe: "A verdade é o seguinte. O senhor mesmo disse: é um regime presidencialista. Chegou na Casa Civil, foram olhar lá os vídeos, 'ela não concorda com a doutora Mayra (Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde que defende tratar covid com cloroquina) e eu opto a ficar com a dra. Mayra e não com a dra. Luana'. A doutora Mayra defende o tratamento inicial e a outra doutora não defende isso. É só falar, isso aí não vai mudar muita coisa na sua história junto ao Ministério, que espero que seja vitoriosa. Mas não dá para achar também que todo mundo aqui é doido ou não prestou atenção no que o senhor falou".

A médica Luana Araújo, na CPI da Covid Foto: Gabriela Biló/Estadão

A médica é defensora da ampla vacinação e contrária ao chamado tratamento precoce contra a covid-19, com o uso de medicamentos como a cloroquina, cuja indicação é preconizada pelo presidente da República. Em depoimento prestado à CPI, na semana passada, Luana afirmou que "qualquer pessoa", independentemente de cargo ou posição social, que defende métodos sem comprovação científica para o tratamento de doenças, tem "responsabilidade sobre o que acontece depois". A médica também reforçou que a autonomia médica, apesar de fazer parte da prática, "não é licença para experimentação". 

Na ocasião, questionada sobre o motivo de seu nome não ter sido efetivado, Luana disse não saber o motivo, mas admitiu que "seu nome não passaria pela Casa Civil", órgão que avalia todas as nomeações nos primeiros escalões do governo federal e é comandado pelo general Luiz Eduardo Ramos, articulador político de Bolsonaro.

Hoje, Queiroga declarou que Luana Araújo era uma "colaboradora eventual" do Ministério da Saúde e que ele identificou na médica "qualidades técnicas que podiam ser úteis". Segundo ele, não houve "qualquer tipo de restrição" ao nome da médica pela Casa Civil ou pela Secretaria de Governo.

Questionado a respeito da declaração anterior sobre a falta de "validação política" ter impedido a nomeação de Luana, Queiroga destacou, então, que se referia à política médica, não partidária. "Precisamos arbitrar esse processo com pessoas que tenham uma certa isenção em relação aos temas que são ali discutidos. É óbvio que vivemos no presidencialismo, que o presidente é o chefe do Estado e o chefe da Nação, mas eu tenho a confiança do presidente da República para conduzir essa situação sanitária complexa", afirmou o ministro.

Para o presidente da Comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), o ministro estava tentando arranjar uma justificativa para tirar Luana de sua equipe: "A verdade é o seguinte. O senhor mesmo disse: é um regime presidencialista. Chegou na Casa Civil, foram olhar lá os vídeos, 'ela não concorda com a doutora Mayra (Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde que defende tratar covid com cloroquina) e eu opto a ficar com a dra. Mayra e não com a dra. Luana'. A doutora Mayra defende o tratamento inicial e a outra doutora não defende isso. É só falar, isso aí não vai mudar muita coisa na sua história junto ao Ministério, que espero que seja vitoriosa. Mas não dá para achar também que todo mundo aqui é doido ou não prestou atenção no que o senhor falou".

A médica Luana Araújo, na CPI da Covid Foto: Gabriela Biló/Estadão

A médica é defensora da ampla vacinação e contrária ao chamado tratamento precoce contra a covid-19, com o uso de medicamentos como a cloroquina, cuja indicação é preconizada pelo presidente da República. Em depoimento prestado à CPI, na semana passada, Luana afirmou que "qualquer pessoa", independentemente de cargo ou posição social, que defende métodos sem comprovação científica para o tratamento de doenças, tem "responsabilidade sobre o que acontece depois". A médica também reforçou que a autonomia médica, apesar de fazer parte da prática, "não é licença para experimentação". 

Na ocasião, questionada sobre o motivo de seu nome não ter sido efetivado, Luana disse não saber o motivo, mas admitiu que "seu nome não passaria pela Casa Civil", órgão que avalia todas as nomeações nos primeiros escalões do governo federal e é comandado pelo general Luiz Eduardo Ramos, articulador político de Bolsonaro.

Hoje, Queiroga declarou que Luana Araújo era uma "colaboradora eventual" do Ministério da Saúde e que ele identificou na médica "qualidades técnicas que podiam ser úteis". Segundo ele, não houve "qualquer tipo de restrição" ao nome da médica pela Casa Civil ou pela Secretaria de Governo.

Questionado a respeito da declaração anterior sobre a falta de "validação política" ter impedido a nomeação de Luana, Queiroga destacou, então, que se referia à política médica, não partidária. "Precisamos arbitrar esse processo com pessoas que tenham uma certa isenção em relação aos temas que são ali discutidos. É óbvio que vivemos no presidencialismo, que o presidente é o chefe do Estado e o chefe da Nação, mas eu tenho a confiança do presidente da República para conduzir essa situação sanitária complexa", afirmou o ministro.

Para o presidente da Comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), o ministro estava tentando arranjar uma justificativa para tirar Luana de sua equipe: "A verdade é o seguinte. O senhor mesmo disse: é um regime presidencialista. Chegou na Casa Civil, foram olhar lá os vídeos, 'ela não concorda com a doutora Mayra (Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde que defende tratar covid com cloroquina) e eu opto a ficar com a dra. Mayra e não com a dra. Luana'. A doutora Mayra defende o tratamento inicial e a outra doutora não defende isso. É só falar, isso aí não vai mudar muita coisa na sua história junto ao Ministério, que espero que seja vitoriosa. Mas não dá para achar também que todo mundo aqui é doido ou não prestou atenção no que o senhor falou".

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