Quem é Ronnie Lessa, autor dos disparos que mataram Marielle Franco


Ex-policial militar está preso preventivamente desde março de 2019; Élcio Queiroz, condutor do carro onde Lessa estava, confirmou que o comparsa foi o autor dos disparos

Por Isabella Alonso Panho
Atualização:

Ronnie Lessa é um ex-policial militar do Rio de Janeiro que está preso preventivamente desde março de 2019 por ser o principal suspeito de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2018. Élcio Queiroz, condutor do carro onde Lessa estava, confirmou em uma delação premiada que foi revelada nesta segunda-feira, 24, que o comparsa foi o autor dos disparos.

Ronnie Lessa (esq.), apontado como autor dos disparos contra Marielle, e Élcio Queiroz (dir.), suspeito de dirigir o carro Foto: Divulgação/PCERJ

As investigações do crime já haviam levado a Polícia a suspeitar que Lessa teria feito os disparos. A confirmação coloca Lessa como o principal acusado do crime até o momento. O mandante e a motivação do crime ainda são duas incógnitas.

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A arma do crime é uma submetralhadora desviada do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), tropa especial da polícia militar do Rio de Janeiro. De acordo com a delação de Queiroz, o armamento foi desviado do acervo da corporação durante um incêndio.

As investigações mostraram que Lessa, sua esposa, um cunhado e dois amigos teriam jogado ela ao mar logo depois do assassinato de Marielle e Anderson. O gesto rendeu uma condenação do grupo pelo crime de destruição de provas processuais.

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Essa não foi a única prova do crime destruída. Pedaços da placa do carro em que Queiroz e Lessa estavam foram jogados em trilhos do trem por este último. Com a delação que veio à tona nesta segunda, a polícia já conseguiu desvendar a mecânica do crime. Marielle vinha sendo monitorada pelo grupo desde meados de 2017.

Uma operação da Polícia Federal desta segunda prendeu o ex-bombeiro militar Maxwell Simões Correa, suspeito de ajudar a planejar o assassinato e ocultar rastros do crime.

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Condenação por tráfico internacional de armas

Paralelo à investigação da morte de Marielle e Anderson, Lessa foi condenado por tráfico internacional de armas. Em fevereiro de 2017, a Receita Federal apreendeu com o ex-policial 16 “quebra-chamas” para fuzis AR-15 no Aeroporto Internacional do Galeão. O equipamento neutraliza o clarão dos disparos e é de uso restrito, dependendo de autorização do Exército para ser comprado.

Apreensão de armas

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Um ano depois do crime, a Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu na casa de Alexandre Motta Souza, um amigo pessoal de Lessa, 117 fuzis desmontados. Foi a maior apreensão de armas do estado.

Armas apreendidas na casa de amigo de Ronnie Lessa em 2019 Foto: Polícia Civil RJ

Na época, Souza disse que estava armazenando os armamentos a pedido do amigo. Cada fuzil chegava a custar R$ 30 mil.

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Condomínio do ex-presidente

Quando foi preso, Ronnie Lessa morava no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, mesmo empreendimento onde Jair Bolsonaro (PL) tem casa. Os dois foram vizinhos, mas não há provas de que tinham amizade.

O ex-presidente disse que não se lembra do vizinho e, na sessão desta segunda da CPMI do 8 de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), disse que a vinculação do pai com Lessa foi uma “tentativa de lacrar” em cima do nome de Marielle.

Ronnie Lessa é um ex-policial militar do Rio de Janeiro que está preso preventivamente desde março de 2019 por ser o principal suspeito de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2018. Élcio Queiroz, condutor do carro onde Lessa estava, confirmou em uma delação premiada que foi revelada nesta segunda-feira, 24, que o comparsa foi o autor dos disparos.

Ronnie Lessa (esq.), apontado como autor dos disparos contra Marielle, e Élcio Queiroz (dir.), suspeito de dirigir o carro Foto: Divulgação/PCERJ

As investigações do crime já haviam levado a Polícia a suspeitar que Lessa teria feito os disparos. A confirmação coloca Lessa como o principal acusado do crime até o momento. O mandante e a motivação do crime ainda são duas incógnitas.

A arma do crime é uma submetralhadora desviada do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), tropa especial da polícia militar do Rio de Janeiro. De acordo com a delação de Queiroz, o armamento foi desviado do acervo da corporação durante um incêndio.

As investigações mostraram que Lessa, sua esposa, um cunhado e dois amigos teriam jogado ela ao mar logo depois do assassinato de Marielle e Anderson. O gesto rendeu uma condenação do grupo pelo crime de destruição de provas processuais.

Essa não foi a única prova do crime destruída. Pedaços da placa do carro em que Queiroz e Lessa estavam foram jogados em trilhos do trem por este último. Com a delação que veio à tona nesta segunda, a polícia já conseguiu desvendar a mecânica do crime. Marielle vinha sendo monitorada pelo grupo desde meados de 2017.

Uma operação da Polícia Federal desta segunda prendeu o ex-bombeiro militar Maxwell Simões Correa, suspeito de ajudar a planejar o assassinato e ocultar rastros do crime.

Condenação por tráfico internacional de armas

Paralelo à investigação da morte de Marielle e Anderson, Lessa foi condenado por tráfico internacional de armas. Em fevereiro de 2017, a Receita Federal apreendeu com o ex-policial 16 “quebra-chamas” para fuzis AR-15 no Aeroporto Internacional do Galeão. O equipamento neutraliza o clarão dos disparos e é de uso restrito, dependendo de autorização do Exército para ser comprado.

Apreensão de armas

Um ano depois do crime, a Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu na casa de Alexandre Motta Souza, um amigo pessoal de Lessa, 117 fuzis desmontados. Foi a maior apreensão de armas do estado.

Armas apreendidas na casa de amigo de Ronnie Lessa em 2019 Foto: Polícia Civil RJ

Na época, Souza disse que estava armazenando os armamentos a pedido do amigo. Cada fuzil chegava a custar R$ 30 mil.

Condomínio do ex-presidente

Quando foi preso, Ronnie Lessa morava no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, mesmo empreendimento onde Jair Bolsonaro (PL) tem casa. Os dois foram vizinhos, mas não há provas de que tinham amizade.

O ex-presidente disse que não se lembra do vizinho e, na sessão desta segunda da CPMI do 8 de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), disse que a vinculação do pai com Lessa foi uma “tentativa de lacrar” em cima do nome de Marielle.

Ronnie Lessa é um ex-policial militar do Rio de Janeiro que está preso preventivamente desde março de 2019 por ser o principal suspeito de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2018. Élcio Queiroz, condutor do carro onde Lessa estava, confirmou em uma delação premiada que foi revelada nesta segunda-feira, 24, que o comparsa foi o autor dos disparos.

Ronnie Lessa (esq.), apontado como autor dos disparos contra Marielle, e Élcio Queiroz (dir.), suspeito de dirigir o carro Foto: Divulgação/PCERJ

As investigações do crime já haviam levado a Polícia a suspeitar que Lessa teria feito os disparos. A confirmação coloca Lessa como o principal acusado do crime até o momento. O mandante e a motivação do crime ainda são duas incógnitas.

A arma do crime é uma submetralhadora desviada do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), tropa especial da polícia militar do Rio de Janeiro. De acordo com a delação de Queiroz, o armamento foi desviado do acervo da corporação durante um incêndio.

As investigações mostraram que Lessa, sua esposa, um cunhado e dois amigos teriam jogado ela ao mar logo depois do assassinato de Marielle e Anderson. O gesto rendeu uma condenação do grupo pelo crime de destruição de provas processuais.

Essa não foi a única prova do crime destruída. Pedaços da placa do carro em que Queiroz e Lessa estavam foram jogados em trilhos do trem por este último. Com a delação que veio à tona nesta segunda, a polícia já conseguiu desvendar a mecânica do crime. Marielle vinha sendo monitorada pelo grupo desde meados de 2017.

Uma operação da Polícia Federal desta segunda prendeu o ex-bombeiro militar Maxwell Simões Correa, suspeito de ajudar a planejar o assassinato e ocultar rastros do crime.

Condenação por tráfico internacional de armas

Paralelo à investigação da morte de Marielle e Anderson, Lessa foi condenado por tráfico internacional de armas. Em fevereiro de 2017, a Receita Federal apreendeu com o ex-policial 16 “quebra-chamas” para fuzis AR-15 no Aeroporto Internacional do Galeão. O equipamento neutraliza o clarão dos disparos e é de uso restrito, dependendo de autorização do Exército para ser comprado.

Apreensão de armas

Um ano depois do crime, a Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu na casa de Alexandre Motta Souza, um amigo pessoal de Lessa, 117 fuzis desmontados. Foi a maior apreensão de armas do estado.

Armas apreendidas na casa de amigo de Ronnie Lessa em 2019 Foto: Polícia Civil RJ

Na época, Souza disse que estava armazenando os armamentos a pedido do amigo. Cada fuzil chegava a custar R$ 30 mil.

Condomínio do ex-presidente

Quando foi preso, Ronnie Lessa morava no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, mesmo empreendimento onde Jair Bolsonaro (PL) tem casa. Os dois foram vizinhos, mas não há provas de que tinham amizade.

O ex-presidente disse que não se lembra do vizinho e, na sessão desta segunda da CPMI do 8 de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), disse que a vinculação do pai com Lessa foi uma “tentativa de lacrar” em cima do nome de Marielle.

Ronnie Lessa é um ex-policial militar do Rio de Janeiro que está preso preventivamente desde março de 2019 por ser o principal suspeito de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2018. Élcio Queiroz, condutor do carro onde Lessa estava, confirmou em uma delação premiada que foi revelada nesta segunda-feira, 24, que o comparsa foi o autor dos disparos.

Ronnie Lessa (esq.), apontado como autor dos disparos contra Marielle, e Élcio Queiroz (dir.), suspeito de dirigir o carro Foto: Divulgação/PCERJ

As investigações do crime já haviam levado a Polícia a suspeitar que Lessa teria feito os disparos. A confirmação coloca Lessa como o principal acusado do crime até o momento. O mandante e a motivação do crime ainda são duas incógnitas.

A arma do crime é uma submetralhadora desviada do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), tropa especial da polícia militar do Rio de Janeiro. De acordo com a delação de Queiroz, o armamento foi desviado do acervo da corporação durante um incêndio.

As investigações mostraram que Lessa, sua esposa, um cunhado e dois amigos teriam jogado ela ao mar logo depois do assassinato de Marielle e Anderson. O gesto rendeu uma condenação do grupo pelo crime de destruição de provas processuais.

Essa não foi a única prova do crime destruída. Pedaços da placa do carro em que Queiroz e Lessa estavam foram jogados em trilhos do trem por este último. Com a delação que veio à tona nesta segunda, a polícia já conseguiu desvendar a mecânica do crime. Marielle vinha sendo monitorada pelo grupo desde meados de 2017.

Uma operação da Polícia Federal desta segunda prendeu o ex-bombeiro militar Maxwell Simões Correa, suspeito de ajudar a planejar o assassinato e ocultar rastros do crime.

Condenação por tráfico internacional de armas

Paralelo à investigação da morte de Marielle e Anderson, Lessa foi condenado por tráfico internacional de armas. Em fevereiro de 2017, a Receita Federal apreendeu com o ex-policial 16 “quebra-chamas” para fuzis AR-15 no Aeroporto Internacional do Galeão. O equipamento neutraliza o clarão dos disparos e é de uso restrito, dependendo de autorização do Exército para ser comprado.

Apreensão de armas

Um ano depois do crime, a Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu na casa de Alexandre Motta Souza, um amigo pessoal de Lessa, 117 fuzis desmontados. Foi a maior apreensão de armas do estado.

Armas apreendidas na casa de amigo de Ronnie Lessa em 2019 Foto: Polícia Civil RJ

Na época, Souza disse que estava armazenando os armamentos a pedido do amigo. Cada fuzil chegava a custar R$ 30 mil.

Condomínio do ex-presidente

Quando foi preso, Ronnie Lessa morava no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, mesmo empreendimento onde Jair Bolsonaro (PL) tem casa. Os dois foram vizinhos, mas não há provas de que tinham amizade.

O ex-presidente disse que não se lembra do vizinho e, na sessão desta segunda da CPMI do 8 de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), disse que a vinculação do pai com Lessa foi uma “tentativa de lacrar” em cima do nome de Marielle.

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