Racha da bancada pode tirar petista da presidência da Câmara


Sem consenso sobre o nome do indicado, partido corre o risco de perder o comando da Casa para um candidato ‘alternativo’

Por Denise Madueño e de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Em meio a uma disputa acirrada, a bancada do PT está rachada na definição do nome do partido para a presidência da Câmara. Antes considerado favorito, o líder do governo, Candido Vaccarezza, corre o risco de ser derrotado, na terça-feira, na reunião da bancada marcada para escolher o candidato do partido à sucessão de Michel Temer (PMDB).

 

Os dois outros concorrentes, Arlindo Chinaglia, ex-presidente da Câmara, e Marco Maia, vice-presidente da Casa, articularam um pacto de apoio entre os dois contra Vaccarezza.

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O partido terá o desafio de superar a divisão e manter unidade na bancada em torno do nome escolhido. Os petistas convivem com o fantasma da derrota, em 2005, para o deputado Severino Cavalcanti (PP), depois de uma atrapalhada escolha partidária e a traição de petistas que trabalharam por um nome alternativo para derrotar o indicado oficial na época, Luiz Eduardo Greenhalgh (SP). Na quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo à bancada para evitar a divisão e uma "severinada".

 

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Chinaglia e Maia vão avaliar na segunda-feira o que cada uma das candidaturas conseguiu avançar e traçar a estratégia para a reunião da bancada no dia seguinte. Uma das alternativas será levar a disputa interna para o segundo turno ou a renúncia de um dos dois em favor do que estiver melhor colocado entre eles, juntando os dois grupos.

 

A montagem do ministério da presidente eleita, Dilma Rousseff, se mistura na disputa na bancada. Petistas cobram de Vaccarezza um empenho maior para emplacar os nomes indicados pelos deputados no primeiro escalão do futuro governo. A insatisfação é transferida também para o presidente do partido, José Eduardo Dutra. Os grupos de Maia e de Chinaglia acusam Dutra de não manter a imparcialidade na escolha interna e de articular a vitória de Vaccarezza, como se fosse o desejo de Dilma.

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Limite

 

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A difícil busca por consenso na bancada provocou demora na escolha do nome e a movimentação de outros partidos da base em torno de um nome alternativo para a presidência da Casa. "O PT já devia ter fechado um nome. Encompridar o processo abre espaço para candidaturas avulsas, aglutinação de grupos, especulações e enfraquece a unidade da base de apoio do governo", constatou o deputado José Genoino (PT-SP). "Os candidatos estão esticando a corda acima do limite", completou.

 

Após a escolha do nome, o PT terá ainda de buscar apoio nos partidos da base e de oposição para evitar surpresas no dia da eleição, em 1.º de fevereiro. Insatisfeitos com a hegemonia na Câmara do PT e do PMDB, partidos historicamente aliados do PT, como PSB. PC do B e PDT, têm conversado com a oposição e não descartam lançar um nome alternativo para a presidência da Casa. As conversas giram em torno de Aldo Rebelo (PC do B).

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Rebelo tem canalizado as reclamações dos deputados insatisfeitos com a divisão do comando da Casa, dos descontentes com o governo na partilha do ministério, da oposição e ainda dos ruralistas, que querem a aprovação do novo Código Florestal. Rebelo fez o texto final do projeto e teve o apoio dos ruralistas.

BRASÍLIA - Em meio a uma disputa acirrada, a bancada do PT está rachada na definição do nome do partido para a presidência da Câmara. Antes considerado favorito, o líder do governo, Candido Vaccarezza, corre o risco de ser derrotado, na terça-feira, na reunião da bancada marcada para escolher o candidato do partido à sucessão de Michel Temer (PMDB).

 

Os dois outros concorrentes, Arlindo Chinaglia, ex-presidente da Câmara, e Marco Maia, vice-presidente da Casa, articularam um pacto de apoio entre os dois contra Vaccarezza.

 

O partido terá o desafio de superar a divisão e manter unidade na bancada em torno do nome escolhido. Os petistas convivem com o fantasma da derrota, em 2005, para o deputado Severino Cavalcanti (PP), depois de uma atrapalhada escolha partidária e a traição de petistas que trabalharam por um nome alternativo para derrotar o indicado oficial na época, Luiz Eduardo Greenhalgh (SP). Na quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo à bancada para evitar a divisão e uma "severinada".

 

Chinaglia e Maia vão avaliar na segunda-feira o que cada uma das candidaturas conseguiu avançar e traçar a estratégia para a reunião da bancada no dia seguinte. Uma das alternativas será levar a disputa interna para o segundo turno ou a renúncia de um dos dois em favor do que estiver melhor colocado entre eles, juntando os dois grupos.

 

A montagem do ministério da presidente eleita, Dilma Rousseff, se mistura na disputa na bancada. Petistas cobram de Vaccarezza um empenho maior para emplacar os nomes indicados pelos deputados no primeiro escalão do futuro governo. A insatisfação é transferida também para o presidente do partido, José Eduardo Dutra. Os grupos de Maia e de Chinaglia acusam Dutra de não manter a imparcialidade na escolha interna e de articular a vitória de Vaccarezza, como se fosse o desejo de Dilma.

 

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A difícil busca por consenso na bancada provocou demora na escolha do nome e a movimentação de outros partidos da base em torno de um nome alternativo para a presidência da Casa. "O PT já devia ter fechado um nome. Encompridar o processo abre espaço para candidaturas avulsas, aglutinação de grupos, especulações e enfraquece a unidade da base de apoio do governo", constatou o deputado José Genoino (PT-SP). "Os candidatos estão esticando a corda acima do limite", completou.

 

Após a escolha do nome, o PT terá ainda de buscar apoio nos partidos da base e de oposição para evitar surpresas no dia da eleição, em 1.º de fevereiro. Insatisfeitos com a hegemonia na Câmara do PT e do PMDB, partidos historicamente aliados do PT, como PSB. PC do B e PDT, têm conversado com a oposição e não descartam lançar um nome alternativo para a presidência da Casa. As conversas giram em torno de Aldo Rebelo (PC do B).

 

Rebelo tem canalizado as reclamações dos deputados insatisfeitos com a divisão do comando da Casa, dos descontentes com o governo na partilha do ministério, da oposição e ainda dos ruralistas, que querem a aprovação do novo Código Florestal. Rebelo fez o texto final do projeto e teve o apoio dos ruralistas.

BRASÍLIA - Em meio a uma disputa acirrada, a bancada do PT está rachada na definição do nome do partido para a presidência da Câmara. Antes considerado favorito, o líder do governo, Candido Vaccarezza, corre o risco de ser derrotado, na terça-feira, na reunião da bancada marcada para escolher o candidato do partido à sucessão de Michel Temer (PMDB).

 

Os dois outros concorrentes, Arlindo Chinaglia, ex-presidente da Câmara, e Marco Maia, vice-presidente da Casa, articularam um pacto de apoio entre os dois contra Vaccarezza.

 

O partido terá o desafio de superar a divisão e manter unidade na bancada em torno do nome escolhido. Os petistas convivem com o fantasma da derrota, em 2005, para o deputado Severino Cavalcanti (PP), depois de uma atrapalhada escolha partidária e a traição de petistas que trabalharam por um nome alternativo para derrotar o indicado oficial na época, Luiz Eduardo Greenhalgh (SP). Na quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo à bancada para evitar a divisão e uma "severinada".

 

Chinaglia e Maia vão avaliar na segunda-feira o que cada uma das candidaturas conseguiu avançar e traçar a estratégia para a reunião da bancada no dia seguinte. Uma das alternativas será levar a disputa interna para o segundo turno ou a renúncia de um dos dois em favor do que estiver melhor colocado entre eles, juntando os dois grupos.

 

A montagem do ministério da presidente eleita, Dilma Rousseff, se mistura na disputa na bancada. Petistas cobram de Vaccarezza um empenho maior para emplacar os nomes indicados pelos deputados no primeiro escalão do futuro governo. A insatisfação é transferida também para o presidente do partido, José Eduardo Dutra. Os grupos de Maia e de Chinaglia acusam Dutra de não manter a imparcialidade na escolha interna e de articular a vitória de Vaccarezza, como se fosse o desejo de Dilma.

 

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A difícil busca por consenso na bancada provocou demora na escolha do nome e a movimentação de outros partidos da base em torno de um nome alternativo para a presidência da Casa. "O PT já devia ter fechado um nome. Encompridar o processo abre espaço para candidaturas avulsas, aglutinação de grupos, especulações e enfraquece a unidade da base de apoio do governo", constatou o deputado José Genoino (PT-SP). "Os candidatos estão esticando a corda acima do limite", completou.

 

Após a escolha do nome, o PT terá ainda de buscar apoio nos partidos da base e de oposição para evitar surpresas no dia da eleição, em 1.º de fevereiro. Insatisfeitos com a hegemonia na Câmara do PT e do PMDB, partidos historicamente aliados do PT, como PSB. PC do B e PDT, têm conversado com a oposição e não descartam lançar um nome alternativo para a presidência da Casa. As conversas giram em torno de Aldo Rebelo (PC do B).

 

Rebelo tem canalizado as reclamações dos deputados insatisfeitos com a divisão do comando da Casa, dos descontentes com o governo na partilha do ministério, da oposição e ainda dos ruralistas, que querem a aprovação do novo Código Florestal. Rebelo fez o texto final do projeto e teve o apoio dos ruralistas.

BRASÍLIA - Em meio a uma disputa acirrada, a bancada do PT está rachada na definição do nome do partido para a presidência da Câmara. Antes considerado favorito, o líder do governo, Candido Vaccarezza, corre o risco de ser derrotado, na terça-feira, na reunião da bancada marcada para escolher o candidato do partido à sucessão de Michel Temer (PMDB).

 

Os dois outros concorrentes, Arlindo Chinaglia, ex-presidente da Câmara, e Marco Maia, vice-presidente da Casa, articularam um pacto de apoio entre os dois contra Vaccarezza.

 

O partido terá o desafio de superar a divisão e manter unidade na bancada em torno do nome escolhido. Os petistas convivem com o fantasma da derrota, em 2005, para o deputado Severino Cavalcanti (PP), depois de uma atrapalhada escolha partidária e a traição de petistas que trabalharam por um nome alternativo para derrotar o indicado oficial na época, Luiz Eduardo Greenhalgh (SP). Na quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo à bancada para evitar a divisão e uma "severinada".

 

Chinaglia e Maia vão avaliar na segunda-feira o que cada uma das candidaturas conseguiu avançar e traçar a estratégia para a reunião da bancada no dia seguinte. Uma das alternativas será levar a disputa interna para o segundo turno ou a renúncia de um dos dois em favor do que estiver melhor colocado entre eles, juntando os dois grupos.

 

A montagem do ministério da presidente eleita, Dilma Rousseff, se mistura na disputa na bancada. Petistas cobram de Vaccarezza um empenho maior para emplacar os nomes indicados pelos deputados no primeiro escalão do futuro governo. A insatisfação é transferida também para o presidente do partido, José Eduardo Dutra. Os grupos de Maia e de Chinaglia acusam Dutra de não manter a imparcialidade na escolha interna e de articular a vitória de Vaccarezza, como se fosse o desejo de Dilma.

 

Limite

 

A difícil busca por consenso na bancada provocou demora na escolha do nome e a movimentação de outros partidos da base em torno de um nome alternativo para a presidência da Casa. "O PT já devia ter fechado um nome. Encompridar o processo abre espaço para candidaturas avulsas, aglutinação de grupos, especulações e enfraquece a unidade da base de apoio do governo", constatou o deputado José Genoino (PT-SP). "Os candidatos estão esticando a corda acima do limite", completou.

 

Após a escolha do nome, o PT terá ainda de buscar apoio nos partidos da base e de oposição para evitar surpresas no dia da eleição, em 1.º de fevereiro. Insatisfeitos com a hegemonia na Câmara do PT e do PMDB, partidos historicamente aliados do PT, como PSB. PC do B e PDT, têm conversado com a oposição e não descartam lançar um nome alternativo para a presidência da Casa. As conversas giram em torno de Aldo Rebelo (PC do B).

 

Rebelo tem canalizado as reclamações dos deputados insatisfeitos com a divisão do comando da Casa, dos descontentes com o governo na partilha do ministério, da oposição e ainda dos ruralistas, que querem a aprovação do novo Código Florestal. Rebelo fez o texto final do projeto e teve o apoio dos ruralistas.

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