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Candidato a deputado do PCdoB é acusado de usar banco de dados do ProUni para propaganda eleitoral


Rodrigo Alvares

Por Camila Tuchlinski

Atualizado às 17h22

Dezenas de estudantes bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) receberam na última terça-feira, 31, propaganda eleitoral não solicitada enviada pela equipe da campanha do candidato a deputado federal Gustavo Petta (PCdoB-SP). A acusação dos universitários é de que houve uso do banco de dados do programa.

O estudante de publicidade Ibrahim Cesar, 21, foi um dos primeiros a alertar para a irregularidade: "Percebi que meu nome estava completo e que a mensagem não era personalizada. Comecei a perguntar às pessoas pelo Twitter e na faculdade".

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 Foto: Estadão

O publicitário não foi o único bolsista do ProUni que recebeu o spam. Outros beneficiados de São Paulo contatados pelo Estadão encaminharam a mesma mensagem. Para Ibrahim, o Ministério da Educação, que gerencia o programa cedeu o endereço eletrônico dele e de outros bolsistas. "O que mais me revolta é que não são apenas dados como o meu nome e endereço, são os financeiros. Que outros usos podem fazer destes meus dados? Sinto-me como se meus direitos civis não valessem nada para essa administração", explica.

O e-mail, enviado pela campanha do ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) entre 2003 e 2007, tinha como campo de assunto "Mensagens aos ProUnistas". "Aos amigos e amigas bolsistas do ProUni, você é um dos 704 mil estudantes brasileiros que estão mudando o rumo da sua própria história e do nosso país com a oportunidade de se formar no ensino superior a partir do Programa Universidade Para Todos, o PROUNI",

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O texto também mostra uma mensagem de apoio do presidente Lula a Petta: "Foi um dos melhores presidentes da UNE, sempre lutando para dar mais acesso á (sic) educação para os nossos jovens, pensando no futuro do nosso Brasil". Contatado pela reportagem no início da tarde, Gustavo Petta ainda não respondeu ao pedido de entrevista.

MEC

A assessoria do MEC declarou, no fim da tarde de hoje, que "Gustavo Petta vai ter de se explicar sobre esse caso. Não se explica. Não demos o mailing do ProUni para ele. Nenhum mailing do MEC está disponível". Para o ministério, uma das explicações para o candidato ter acesso aos dados poderia ser através da UNE, entidade da qual foi presidente. Cerca de 40% dos bolsistas moram no Estado de São Paulo.

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"Esse acesso que a UNE tem é institucional, não poderiam ter feito isso", afirmou o assessor. Petta pode colocar a candidatura em risco e ser impugnado por causa disso". A assessoria também aproveitou para esclarecer que o MEC não tem a declaração de renda para os alunos provarem estão no perfil do programa e que a responsabilidade de inserção dos alunos é das faculdades e universidades.

Atualizado às 17h22

Dezenas de estudantes bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) receberam na última terça-feira, 31, propaganda eleitoral não solicitada enviada pela equipe da campanha do candidato a deputado federal Gustavo Petta (PCdoB-SP). A acusação dos universitários é de que houve uso do banco de dados do programa.

O estudante de publicidade Ibrahim Cesar, 21, foi um dos primeiros a alertar para a irregularidade: "Percebi que meu nome estava completo e que a mensagem não era personalizada. Comecei a perguntar às pessoas pelo Twitter e na faculdade".

 Foto: Estadão

O publicitário não foi o único bolsista do ProUni que recebeu o spam. Outros beneficiados de São Paulo contatados pelo Estadão encaminharam a mesma mensagem. Para Ibrahim, o Ministério da Educação, que gerencia o programa cedeu o endereço eletrônico dele e de outros bolsistas. "O que mais me revolta é que não são apenas dados como o meu nome e endereço, são os financeiros. Que outros usos podem fazer destes meus dados? Sinto-me como se meus direitos civis não valessem nada para essa administração", explica.

O e-mail, enviado pela campanha do ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) entre 2003 e 2007, tinha como campo de assunto "Mensagens aos ProUnistas". "Aos amigos e amigas bolsistas do ProUni, você é um dos 704 mil estudantes brasileiros que estão mudando o rumo da sua própria história e do nosso país com a oportunidade de se formar no ensino superior a partir do Programa Universidade Para Todos, o PROUNI",

O texto também mostra uma mensagem de apoio do presidente Lula a Petta: "Foi um dos melhores presidentes da UNE, sempre lutando para dar mais acesso á (sic) educação para os nossos jovens, pensando no futuro do nosso Brasil". Contatado pela reportagem no início da tarde, Gustavo Petta ainda não respondeu ao pedido de entrevista.

MEC

A assessoria do MEC declarou, no fim da tarde de hoje, que "Gustavo Petta vai ter de se explicar sobre esse caso. Não se explica. Não demos o mailing do ProUni para ele. Nenhum mailing do MEC está disponível". Para o ministério, uma das explicações para o candidato ter acesso aos dados poderia ser através da UNE, entidade da qual foi presidente. Cerca de 40% dos bolsistas moram no Estado de São Paulo.

"Esse acesso que a UNE tem é institucional, não poderiam ter feito isso", afirmou o assessor. Petta pode colocar a candidatura em risco e ser impugnado por causa disso". A assessoria também aproveitou para esclarecer que o MEC não tem a declaração de renda para os alunos provarem estão no perfil do programa e que a responsabilidade de inserção dos alunos é das faculdades e universidades.

Atualizado às 17h22

Dezenas de estudantes bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) receberam na última terça-feira, 31, propaganda eleitoral não solicitada enviada pela equipe da campanha do candidato a deputado federal Gustavo Petta (PCdoB-SP). A acusação dos universitários é de que houve uso do banco de dados do programa.

O estudante de publicidade Ibrahim Cesar, 21, foi um dos primeiros a alertar para a irregularidade: "Percebi que meu nome estava completo e que a mensagem não era personalizada. Comecei a perguntar às pessoas pelo Twitter e na faculdade".

 Foto: Estadão

O publicitário não foi o único bolsista do ProUni que recebeu o spam. Outros beneficiados de São Paulo contatados pelo Estadão encaminharam a mesma mensagem. Para Ibrahim, o Ministério da Educação, que gerencia o programa cedeu o endereço eletrônico dele e de outros bolsistas. "O que mais me revolta é que não são apenas dados como o meu nome e endereço, são os financeiros. Que outros usos podem fazer destes meus dados? Sinto-me como se meus direitos civis não valessem nada para essa administração", explica.

O e-mail, enviado pela campanha do ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) entre 2003 e 2007, tinha como campo de assunto "Mensagens aos ProUnistas". "Aos amigos e amigas bolsistas do ProUni, você é um dos 704 mil estudantes brasileiros que estão mudando o rumo da sua própria história e do nosso país com a oportunidade de se formar no ensino superior a partir do Programa Universidade Para Todos, o PROUNI",

O texto também mostra uma mensagem de apoio do presidente Lula a Petta: "Foi um dos melhores presidentes da UNE, sempre lutando para dar mais acesso á (sic) educação para os nossos jovens, pensando no futuro do nosso Brasil". Contatado pela reportagem no início da tarde, Gustavo Petta ainda não respondeu ao pedido de entrevista.

MEC

A assessoria do MEC declarou, no fim da tarde de hoje, que "Gustavo Petta vai ter de se explicar sobre esse caso. Não se explica. Não demos o mailing do ProUni para ele. Nenhum mailing do MEC está disponível". Para o ministério, uma das explicações para o candidato ter acesso aos dados poderia ser através da UNE, entidade da qual foi presidente. Cerca de 40% dos bolsistas moram no Estado de São Paulo.

"Esse acesso que a UNE tem é institucional, não poderiam ter feito isso", afirmou o assessor. Petta pode colocar a candidatura em risco e ser impugnado por causa disso". A assessoria também aproveitou para esclarecer que o MEC não tem a declaração de renda para os alunos provarem estão no perfil do programa e que a responsabilidade de inserção dos alunos é das faculdades e universidades.

Atualizado às 17h22

Dezenas de estudantes bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) receberam na última terça-feira, 31, propaganda eleitoral não solicitada enviada pela equipe da campanha do candidato a deputado federal Gustavo Petta (PCdoB-SP). A acusação dos universitários é de que houve uso do banco de dados do programa.

O estudante de publicidade Ibrahim Cesar, 21, foi um dos primeiros a alertar para a irregularidade: "Percebi que meu nome estava completo e que a mensagem não era personalizada. Comecei a perguntar às pessoas pelo Twitter e na faculdade".

 Foto: Estadão

O publicitário não foi o único bolsista do ProUni que recebeu o spam. Outros beneficiados de São Paulo contatados pelo Estadão encaminharam a mesma mensagem. Para Ibrahim, o Ministério da Educação, que gerencia o programa cedeu o endereço eletrônico dele e de outros bolsistas. "O que mais me revolta é que não são apenas dados como o meu nome e endereço, são os financeiros. Que outros usos podem fazer destes meus dados? Sinto-me como se meus direitos civis não valessem nada para essa administração", explica.

O e-mail, enviado pela campanha do ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) entre 2003 e 2007, tinha como campo de assunto "Mensagens aos ProUnistas". "Aos amigos e amigas bolsistas do ProUni, você é um dos 704 mil estudantes brasileiros que estão mudando o rumo da sua própria história e do nosso país com a oportunidade de se formar no ensino superior a partir do Programa Universidade Para Todos, o PROUNI",

O texto também mostra uma mensagem de apoio do presidente Lula a Petta: "Foi um dos melhores presidentes da UNE, sempre lutando para dar mais acesso á (sic) educação para os nossos jovens, pensando no futuro do nosso Brasil". Contatado pela reportagem no início da tarde, Gustavo Petta ainda não respondeu ao pedido de entrevista.

MEC

A assessoria do MEC declarou, no fim da tarde de hoje, que "Gustavo Petta vai ter de se explicar sobre esse caso. Não se explica. Não demos o mailing do ProUni para ele. Nenhum mailing do MEC está disponível". Para o ministério, uma das explicações para o candidato ter acesso aos dados poderia ser através da UNE, entidade da qual foi presidente. Cerca de 40% dos bolsistas moram no Estado de São Paulo.

"Esse acesso que a UNE tem é institucional, não poderiam ter feito isso", afirmou o assessor. Petta pode colocar a candidatura em risco e ser impugnado por causa disso". A assessoria também aproveitou para esclarecer que o MEC não tem a declaração de renda para os alunos provarem estão no perfil do programa e que a responsabilidade de inserção dos alunos é das faculdades e universidades.

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