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Comissão da Verdade é um fórum para responsabilização, e não um tribunal, diz pesquisadora


Flávia D'Angelo, do estadão.com.br

Por Redação

A Comissão da Verdade não tem a tarefa de de julgar e punir. Assim como aconteceu com outros países como Argentina e Chile, o principal papel da comissão, instalada nesta quarta-feira, 16, pela presidente Dilma Rousseff em solenidade em Brasília, é abrir um espaço para dar voz às vítimas da ditadura e, a partir daí, encaminhar às autoridades competentes, como o Ministério Público e o poder Judiciário. A opinião é da a pesquisadora da Unicamp Glenda Mezarobba que, em entrevista ao estadão.com.br, falou sobre a indicação dos conselheiros.

Glenda se mostra otimista para com o grupo. De acordo com ela, é um arranjo satisfatório, mas depende de recursos administrativos e financeiros para que possa funcionar, além de um suporte de um rede estruturada, formada por ONGs e universidades, por exemplo. "É muito cedo para saber como vai funcionar, mas eu acredito que a composição vai conseguir dar conta à missão", afirma.

Glenda chama a atenção para as manifestações, os "esculachos", que aconteceram contra os envolvidos no regime militar. "Acho importante que a gente não esqueça os crimes naquele período... e embora o Judicário e o MP tenham demorado a agir, eu prefiro acreditar que esses casos deveriam ser tratados institucionalmente", diz. "É complicado porque podem ocorrer equívocos e também pode acirrar uma reação violenta aos manifestantes, o que seria um horror."

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Ouça a entrevista.

 

 
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A Comissão da Verdade não tem a tarefa de de julgar e punir. Assim como aconteceu com outros países como Argentina e Chile, o principal papel da comissão, instalada nesta quarta-feira, 16, pela presidente Dilma Rousseff em solenidade em Brasília, é abrir um espaço para dar voz às vítimas da ditadura e, a partir daí, encaminhar às autoridades competentes, como o Ministério Público e o poder Judiciário. A opinião é da a pesquisadora da Unicamp Glenda Mezarobba que, em entrevista ao estadão.com.br, falou sobre a indicação dos conselheiros.

Glenda se mostra otimista para com o grupo. De acordo com ela, é um arranjo satisfatório, mas depende de recursos administrativos e financeiros para que possa funcionar, além de um suporte de um rede estruturada, formada por ONGs e universidades, por exemplo. "É muito cedo para saber como vai funcionar, mas eu acredito que a composição vai conseguir dar conta à missão", afirma.

Glenda chama a atenção para as manifestações, os "esculachos", que aconteceram contra os envolvidos no regime militar. "Acho importante que a gente não esqueça os crimes naquele período... e embora o Judicário e o MP tenham demorado a agir, eu prefiro acreditar que esses casos deveriam ser tratados institucionalmente", diz. "É complicado porque podem ocorrer equívocos e também pode acirrar uma reação violenta aos manifestantes, o que seria um horror."

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A Comissão da Verdade não tem a tarefa de de julgar e punir. Assim como aconteceu com outros países como Argentina e Chile, o principal papel da comissão, instalada nesta quarta-feira, 16, pela presidente Dilma Rousseff em solenidade em Brasília, é abrir um espaço para dar voz às vítimas da ditadura e, a partir daí, encaminhar às autoridades competentes, como o Ministério Público e o poder Judiciário. A opinião é da a pesquisadora da Unicamp Glenda Mezarobba que, em entrevista ao estadão.com.br, falou sobre a indicação dos conselheiros.

Glenda se mostra otimista para com o grupo. De acordo com ela, é um arranjo satisfatório, mas depende de recursos administrativos e financeiros para que possa funcionar, além de um suporte de um rede estruturada, formada por ONGs e universidades, por exemplo. "É muito cedo para saber como vai funcionar, mas eu acredito que a composição vai conseguir dar conta à missão", afirma.

Glenda chama a atenção para as manifestações, os "esculachos", que aconteceram contra os envolvidos no regime militar. "Acho importante que a gente não esqueça os crimes naquele período... e embora o Judicário e o MP tenham demorado a agir, eu prefiro acreditar que esses casos deveriam ser tratados institucionalmente", diz. "É complicado porque podem ocorrer equívocos e também pode acirrar uma reação violenta aos manifestantes, o que seria um horror."

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A Comissão da Verdade não tem a tarefa de de julgar e punir. Assim como aconteceu com outros países como Argentina e Chile, o principal papel da comissão, instalada nesta quarta-feira, 16, pela presidente Dilma Rousseff em solenidade em Brasília, é abrir um espaço para dar voz às vítimas da ditadura e, a partir daí, encaminhar às autoridades competentes, como o Ministério Público e o poder Judiciário. A opinião é da a pesquisadora da Unicamp Glenda Mezarobba que, em entrevista ao estadão.com.br, falou sobre a indicação dos conselheiros.

Glenda se mostra otimista para com o grupo. De acordo com ela, é um arranjo satisfatório, mas depende de recursos administrativos e financeiros para que possa funcionar, além de um suporte de um rede estruturada, formada por ONGs e universidades, por exemplo. "É muito cedo para saber como vai funcionar, mas eu acredito que a composição vai conseguir dar conta à missão", afirma.

Glenda chama a atenção para as manifestações, os "esculachos", que aconteceram contra os envolvidos no regime militar. "Acho importante que a gente não esqueça os crimes naquele período... e embora o Judicário e o MP tenham demorado a agir, eu prefiro acreditar que esses casos deveriam ser tratados institucionalmente", diz. "É complicado porque podem ocorrer equívocos e também pode acirrar uma reação violenta aos manifestantes, o que seria um horror."

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