Raupp recebeu R$ 500 mil do 'bolo' que a Queiroz Galvão devia ao PP, diz Youssef


Tido no PMDB como o homem de confiança do vice-presidente Michel Temer no Senado, Raupp é o 1º vice-presidente nacional do partido

Por Nivaldo Souza

Atualizada às 20h22

Brasília - O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, sustentou no pedido de abertura de inquérito contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) que ele recebeu R$ 500 mil do esquema de corrupção na Petrobras para financiar sua campanha de 2010. O montante teria sido "parte do bolo" que o PP receberia de contrato da empreiteira Queiroz Galvão com a estatal, conforme depoimento do doleiro Alberto Youssef.

Tido no PMDB como o homem de confiança do vice-presidente Michel Temer no Senado, Raupp é o 1º vice-presidente nacional do partido. O senador ocupou a presidência da legenda quando Temer se afastou do comando da sigla, posto que retomou no ano passado.

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A Queiroz Galvão fez o repasse como doação oficial ao diretório do PMDB em Rondônia, reduto eleitoral do senador, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A remessa foi delatada pelo ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa. "(...) O valor, na realidade, se tratava de pagamento indevido decorrente de comissionamento de contrato firmado com a Petrobras", registrou o procurador.

Janot relata no documento que o repasse da construtora foi confirmado pelo doleiro Youssef, que afirmou que o dinheiro foi retirado da fatia que caberia ao PP. Ele contou ainda que o valor destinado a Raupp seria inicialmente de R$ 300 mil, mas uma funcionária do senador esteve no escritório de Youssef em São Paulo para pedir mais dinheiro.

"Youssef informou ao declarante desta solicitação para que fosse contabilizado da parte do 'bolo' devida ao PP (…) melhor explicando, este valor sairia do montante de 1% que era destinado ao PP a partir dos 3% acrescentado aos contratos firmados com a Petrobras dentro da área de abastecimento", observou Janot.

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O procurador pediu a condenação de Raupp pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O inquérito foi autorizado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), e as doações da Queiroz Galvão serão investigadas pela Polícia Federal.

O senador foi procurado pelo Broadcast, mas não atendeu as ligações feitas ao seu celular. A assessoria de Raupp afirmou que o advogado do senador teve acesso aos autos do inquérito neste sábado, 7, afirmando que não há irregularidade nas doações por elas terem sido feitas de acordo com a lei eleitoral.

Em nota, a Queiroz Galvão negou veementemente qualquer pagamento ou atividade ilícita para obtenção de contratos ou vantagens. "A empresa reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação vigente. A Queiroz Galvão informa ainda que todas as doações realizadas pela empresa estão de acordo com a lei eleitoral."

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Brasília - O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, sustentou no pedido de abertura de inquérito contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) que ele recebeu R$ 500 mil do esquema de corrupção na Petrobras para financiar sua campanha de 2010. O montante teria sido "parte do bolo" que o PP receberia de contrato da empreiteira Queiroz Galvão com a estatal, conforme depoimento do doleiro Alberto Youssef.

Tido no PMDB como o homem de confiança do vice-presidente Michel Temer no Senado, Raupp é o 1º vice-presidente nacional do partido. O senador ocupou a presidência da legenda quando Temer se afastou do comando da sigla, posto que retomou no ano passado.

A Queiroz Galvão fez o repasse como doação oficial ao diretório do PMDB em Rondônia, reduto eleitoral do senador, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A remessa foi delatada pelo ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa. "(...) O valor, na realidade, se tratava de pagamento indevido decorrente de comissionamento de contrato firmado com a Petrobras", registrou o procurador.

Janot relata no documento que o repasse da construtora foi confirmado pelo doleiro Youssef, que afirmou que o dinheiro foi retirado da fatia que caberia ao PP. Ele contou ainda que o valor destinado a Raupp seria inicialmente de R$ 300 mil, mas uma funcionária do senador esteve no escritório de Youssef em São Paulo para pedir mais dinheiro.

"Youssef informou ao declarante desta solicitação para que fosse contabilizado da parte do 'bolo' devida ao PP (…) melhor explicando, este valor sairia do montante de 1% que era destinado ao PP a partir dos 3% acrescentado aos contratos firmados com a Petrobras dentro da área de abastecimento", observou Janot.

O procurador pediu a condenação de Raupp pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O inquérito foi autorizado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), e as doações da Queiroz Galvão serão investigadas pela Polícia Federal.

O senador foi procurado pelo Broadcast, mas não atendeu as ligações feitas ao seu celular. A assessoria de Raupp afirmou que o advogado do senador teve acesso aos autos do inquérito neste sábado, 7, afirmando que não há irregularidade nas doações por elas terem sido feitas de acordo com a lei eleitoral.

Em nota, a Queiroz Galvão negou veementemente qualquer pagamento ou atividade ilícita para obtenção de contratos ou vantagens. "A empresa reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação vigente. A Queiroz Galvão informa ainda que todas as doações realizadas pela empresa estão de acordo com a lei eleitoral."

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Brasília - O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, sustentou no pedido de abertura de inquérito contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) que ele recebeu R$ 500 mil do esquema de corrupção na Petrobras para financiar sua campanha de 2010. O montante teria sido "parte do bolo" que o PP receberia de contrato da empreiteira Queiroz Galvão com a estatal, conforme depoimento do doleiro Alberto Youssef.

Tido no PMDB como o homem de confiança do vice-presidente Michel Temer no Senado, Raupp é o 1º vice-presidente nacional do partido. O senador ocupou a presidência da legenda quando Temer se afastou do comando da sigla, posto que retomou no ano passado.

A Queiroz Galvão fez o repasse como doação oficial ao diretório do PMDB em Rondônia, reduto eleitoral do senador, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A remessa foi delatada pelo ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa. "(...) O valor, na realidade, se tratava de pagamento indevido decorrente de comissionamento de contrato firmado com a Petrobras", registrou o procurador.

Janot relata no documento que o repasse da construtora foi confirmado pelo doleiro Youssef, que afirmou que o dinheiro foi retirado da fatia que caberia ao PP. Ele contou ainda que o valor destinado a Raupp seria inicialmente de R$ 300 mil, mas uma funcionária do senador esteve no escritório de Youssef em São Paulo para pedir mais dinheiro.

"Youssef informou ao declarante desta solicitação para que fosse contabilizado da parte do 'bolo' devida ao PP (…) melhor explicando, este valor sairia do montante de 1% que era destinado ao PP a partir dos 3% acrescentado aos contratos firmados com a Petrobras dentro da área de abastecimento", observou Janot.

O procurador pediu a condenação de Raupp pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O inquérito foi autorizado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), e as doações da Queiroz Galvão serão investigadas pela Polícia Federal.

O senador foi procurado pelo Broadcast, mas não atendeu as ligações feitas ao seu celular. A assessoria de Raupp afirmou que o advogado do senador teve acesso aos autos do inquérito neste sábado, 7, afirmando que não há irregularidade nas doações por elas terem sido feitas de acordo com a lei eleitoral.

Em nota, a Queiroz Galvão negou veementemente qualquer pagamento ou atividade ilícita para obtenção de contratos ou vantagens. "A empresa reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação vigente. A Queiroz Galvão informa ainda que todas as doações realizadas pela empresa estão de acordo com a lei eleitoral."

Atualizada às 20h22

Brasília - O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, sustentou no pedido de abertura de inquérito contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) que ele recebeu R$ 500 mil do esquema de corrupção na Petrobras para financiar sua campanha de 2010. O montante teria sido "parte do bolo" que o PP receberia de contrato da empreiteira Queiroz Galvão com a estatal, conforme depoimento do doleiro Alberto Youssef.

Tido no PMDB como o homem de confiança do vice-presidente Michel Temer no Senado, Raupp é o 1º vice-presidente nacional do partido. O senador ocupou a presidência da legenda quando Temer se afastou do comando da sigla, posto que retomou no ano passado.

A Queiroz Galvão fez o repasse como doação oficial ao diretório do PMDB em Rondônia, reduto eleitoral do senador, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A remessa foi delatada pelo ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa. "(...) O valor, na realidade, se tratava de pagamento indevido decorrente de comissionamento de contrato firmado com a Petrobras", registrou o procurador.

Janot relata no documento que o repasse da construtora foi confirmado pelo doleiro Youssef, que afirmou que o dinheiro foi retirado da fatia que caberia ao PP. Ele contou ainda que o valor destinado a Raupp seria inicialmente de R$ 300 mil, mas uma funcionária do senador esteve no escritório de Youssef em São Paulo para pedir mais dinheiro.

"Youssef informou ao declarante desta solicitação para que fosse contabilizado da parte do 'bolo' devida ao PP (…) melhor explicando, este valor sairia do montante de 1% que era destinado ao PP a partir dos 3% acrescentado aos contratos firmados com a Petrobras dentro da área de abastecimento", observou Janot.

O procurador pediu a condenação de Raupp pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O inquérito foi autorizado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), e as doações da Queiroz Galvão serão investigadas pela Polícia Federal.

O senador foi procurado pelo Broadcast, mas não atendeu as ligações feitas ao seu celular. A assessoria de Raupp afirmou que o advogado do senador teve acesso aos autos do inquérito neste sábado, 7, afirmando que não há irregularidade nas doações por elas terem sido feitas de acordo com a lei eleitoral.

Em nota, a Queiroz Galvão negou veementemente qualquer pagamento ou atividade ilícita para obtenção de contratos ou vantagens. "A empresa reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação vigente. A Queiroz Galvão informa ainda que todas as doações realizadas pela empresa estão de acordo com a lei eleitoral."

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