Renan diz que CPI não teme 'quarteladas' e cobra apoio de Pacheco e Lira


"Nós não podemos ter medo de arreganhos, de ameaças, de intimidações", disse Renan durante discurso na CPI nesta sexta

Por Daniel Weterman e Amanda Pupo
Atualização:

BRASÍLIA - Sob ataques do presidente Jair Bolsonaro e após atrito com as Forças Armadas, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), reagiu e disse que a comissão não teme "quarteladas". Ele também cobrou publicamente apoio dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL).

A cúpula da CPI enviou nesta quinta-feira 8, uma carta a Bolsonaro, cobrando dele que se manifeste sobre as denúncias de corrupção apresentadas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF), referentes às negociações para compra da vacina indiana Covaxin. O presidente não só desafiou a CPI, dizendo estar "cagando" para a comissão, como disse que “em hipótese alguma” atenderá a esse pedido.

O senador Renan Calheiros, relator da CPI, durante sessão da comissão Foto: Adriano Machado/Reuters
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Na quarta-feira, o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, divulgaram nota em que afirmam que não aceitarão mais ataques feitos às Forças Armadas por integrantes da CPI. “As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, diz o comunicado. A nota foi uma reação a uma declaração do presidente da comissão, senador, Omar Aziz (PSDAM), que criticou o “lado podre” das Forças Armadas por envolvimento em “falcatrua” no governo Jair Bolsonaro.

Um dia depois, Braga Netto e o comandante do Exército, general Paulo Sérgio de Oliveira, telefonaram para o presidente do Senado tentando dissipar o clima de tensão entre as Forças Armadas e o Senado. 

"Nós não podemos ter medo de arreganhos, de ameaças, de intimidações, de quarteladas", disse Renan durante discurso na CPI nesta sexta. O relator ainda fez um apelo de apoio a Arthur Lira que, de acordo com com ele, "não tem perdido oportunidade de falar mal da CPI", e a Rodrigo Pacheco, que acumula insatisfações internas dos integrantes da comissão. 

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O presidente do Senado foi cobrado por colegas para ter expressado um apoio mais explícito a Omar Aziz e reagido de forma mais enfática à nota militar. 

"Nós não vamos investigar instituição militar, longe de nós. Temos responsabilidade institucional. Agora, nós vamos, sim, investigar o que aconteceu nos porões do Ministério da Saúde e, na medida em que esses fatos forem conhecidos e essas provas forem sendo apresentadas, nós vamos cobrar punição dos seus responsáveis, sejam eles civis, sejam eles militares", disse Renan.

Nesta sexta-feira, em entrevista ao jornal O Globo, o comandante da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Junior, disse que a nota foi um "alerta" a Aziz sobre os ataques às instituições. Pelo Twitter, o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, endossou as declarações."Nos momentos de festa ou de dor, os militares estarão sempre unidos, em prol do povo brasileiro. Espírito de corpo forte. Corporativismo, jamais!", postou.

BRASÍLIA - Sob ataques do presidente Jair Bolsonaro e após atrito com as Forças Armadas, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), reagiu e disse que a comissão não teme "quarteladas". Ele também cobrou publicamente apoio dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL).

A cúpula da CPI enviou nesta quinta-feira 8, uma carta a Bolsonaro, cobrando dele que se manifeste sobre as denúncias de corrupção apresentadas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF), referentes às negociações para compra da vacina indiana Covaxin. O presidente não só desafiou a CPI, dizendo estar "cagando" para a comissão, como disse que “em hipótese alguma” atenderá a esse pedido.

O senador Renan Calheiros, relator da CPI, durante sessão da comissão Foto: Adriano Machado/Reuters

Na quarta-feira, o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, divulgaram nota em que afirmam que não aceitarão mais ataques feitos às Forças Armadas por integrantes da CPI. “As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, diz o comunicado. A nota foi uma reação a uma declaração do presidente da comissão, senador, Omar Aziz (PSDAM), que criticou o “lado podre” das Forças Armadas por envolvimento em “falcatrua” no governo Jair Bolsonaro.

Um dia depois, Braga Netto e o comandante do Exército, general Paulo Sérgio de Oliveira, telefonaram para o presidente do Senado tentando dissipar o clima de tensão entre as Forças Armadas e o Senado. 

"Nós não podemos ter medo de arreganhos, de ameaças, de intimidações, de quarteladas", disse Renan durante discurso na CPI nesta sexta. O relator ainda fez um apelo de apoio a Arthur Lira que, de acordo com com ele, "não tem perdido oportunidade de falar mal da CPI", e a Rodrigo Pacheco, que acumula insatisfações internas dos integrantes da comissão. 

O presidente do Senado foi cobrado por colegas para ter expressado um apoio mais explícito a Omar Aziz e reagido de forma mais enfática à nota militar. 

"Nós não vamos investigar instituição militar, longe de nós. Temos responsabilidade institucional. Agora, nós vamos, sim, investigar o que aconteceu nos porões do Ministério da Saúde e, na medida em que esses fatos forem conhecidos e essas provas forem sendo apresentadas, nós vamos cobrar punição dos seus responsáveis, sejam eles civis, sejam eles militares", disse Renan.

Nesta sexta-feira, em entrevista ao jornal O Globo, o comandante da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Junior, disse que a nota foi um "alerta" a Aziz sobre os ataques às instituições. Pelo Twitter, o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, endossou as declarações."Nos momentos de festa ou de dor, os militares estarão sempre unidos, em prol do povo brasileiro. Espírito de corpo forte. Corporativismo, jamais!", postou.

BRASÍLIA - Sob ataques do presidente Jair Bolsonaro e após atrito com as Forças Armadas, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), reagiu e disse que a comissão não teme "quarteladas". Ele também cobrou publicamente apoio dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL).

A cúpula da CPI enviou nesta quinta-feira 8, uma carta a Bolsonaro, cobrando dele que se manifeste sobre as denúncias de corrupção apresentadas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF), referentes às negociações para compra da vacina indiana Covaxin. O presidente não só desafiou a CPI, dizendo estar "cagando" para a comissão, como disse que “em hipótese alguma” atenderá a esse pedido.

O senador Renan Calheiros, relator da CPI, durante sessão da comissão Foto: Adriano Machado/Reuters

Na quarta-feira, o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, divulgaram nota em que afirmam que não aceitarão mais ataques feitos às Forças Armadas por integrantes da CPI. “As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, diz o comunicado. A nota foi uma reação a uma declaração do presidente da comissão, senador, Omar Aziz (PSDAM), que criticou o “lado podre” das Forças Armadas por envolvimento em “falcatrua” no governo Jair Bolsonaro.

Um dia depois, Braga Netto e o comandante do Exército, general Paulo Sérgio de Oliveira, telefonaram para o presidente do Senado tentando dissipar o clima de tensão entre as Forças Armadas e o Senado. 

"Nós não podemos ter medo de arreganhos, de ameaças, de intimidações, de quarteladas", disse Renan durante discurso na CPI nesta sexta. O relator ainda fez um apelo de apoio a Arthur Lira que, de acordo com com ele, "não tem perdido oportunidade de falar mal da CPI", e a Rodrigo Pacheco, que acumula insatisfações internas dos integrantes da comissão. 

O presidente do Senado foi cobrado por colegas para ter expressado um apoio mais explícito a Omar Aziz e reagido de forma mais enfática à nota militar. 

"Nós não vamos investigar instituição militar, longe de nós. Temos responsabilidade institucional. Agora, nós vamos, sim, investigar o que aconteceu nos porões do Ministério da Saúde e, na medida em que esses fatos forem conhecidos e essas provas forem sendo apresentadas, nós vamos cobrar punição dos seus responsáveis, sejam eles civis, sejam eles militares", disse Renan.

Nesta sexta-feira, em entrevista ao jornal O Globo, o comandante da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Junior, disse que a nota foi um "alerta" a Aziz sobre os ataques às instituições. Pelo Twitter, o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, endossou as declarações."Nos momentos de festa ou de dor, os militares estarão sempre unidos, em prol do povo brasileiro. Espírito de corpo forte. Corporativismo, jamais!", postou.

BRASÍLIA - Sob ataques do presidente Jair Bolsonaro e após atrito com as Forças Armadas, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), reagiu e disse que a comissão não teme "quarteladas". Ele também cobrou publicamente apoio dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL).

A cúpula da CPI enviou nesta quinta-feira 8, uma carta a Bolsonaro, cobrando dele que se manifeste sobre as denúncias de corrupção apresentadas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF), referentes às negociações para compra da vacina indiana Covaxin. O presidente não só desafiou a CPI, dizendo estar "cagando" para a comissão, como disse que “em hipótese alguma” atenderá a esse pedido.

O senador Renan Calheiros, relator da CPI, durante sessão da comissão Foto: Adriano Machado/Reuters

Na quarta-feira, o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, divulgaram nota em que afirmam que não aceitarão mais ataques feitos às Forças Armadas por integrantes da CPI. “As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, diz o comunicado. A nota foi uma reação a uma declaração do presidente da comissão, senador, Omar Aziz (PSDAM), que criticou o “lado podre” das Forças Armadas por envolvimento em “falcatrua” no governo Jair Bolsonaro.

Um dia depois, Braga Netto e o comandante do Exército, general Paulo Sérgio de Oliveira, telefonaram para o presidente do Senado tentando dissipar o clima de tensão entre as Forças Armadas e o Senado. 

"Nós não podemos ter medo de arreganhos, de ameaças, de intimidações, de quarteladas", disse Renan durante discurso na CPI nesta sexta. O relator ainda fez um apelo de apoio a Arthur Lira que, de acordo com com ele, "não tem perdido oportunidade de falar mal da CPI", e a Rodrigo Pacheco, que acumula insatisfações internas dos integrantes da comissão. 

O presidente do Senado foi cobrado por colegas para ter expressado um apoio mais explícito a Omar Aziz e reagido de forma mais enfática à nota militar. 

"Nós não vamos investigar instituição militar, longe de nós. Temos responsabilidade institucional. Agora, nós vamos, sim, investigar o que aconteceu nos porões do Ministério da Saúde e, na medida em que esses fatos forem conhecidos e essas provas forem sendo apresentadas, nós vamos cobrar punição dos seus responsáveis, sejam eles civis, sejam eles militares", disse Renan.

Nesta sexta-feira, em entrevista ao jornal O Globo, o comandante da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Junior, disse que a nota foi um "alerta" a Aziz sobre os ataques às instituições. Pelo Twitter, o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, endossou as declarações."Nos momentos de festa ou de dor, os militares estarão sempre unidos, em prol do povo brasileiro. Espírito de corpo forte. Corporativismo, jamais!", postou.

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